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Capítulo 1

O Princípio de Tudo e o Nascimento da Consciência


Humana

Na sua origem, o Ser Humano é criado com os registros básicos e fundamentais da


criatura humana. Dentre esses estão os registros da busca infinita do conhecimento e da cons-
ciência. Isso significa empreender a viagem interminável da busca do Pai, seguindo a
orientação precisa de "suas pegadas" impressas pela sua obra. É a obra que nos revela o
Autor. Deus só pode ser conhecido pela sua obra. Fora disso só podemos imaginar, nada mais.
Os Seres Humanos, desde a criação, seguem dois ca -- minhos distintos na direção do
conhecimento, da consciência, da perfeição e do encontro com o Pai. Um é o cami nho
pelo mundo material. Para essa viagem, o homem tem que fazer uso do veículo físico
(corpo material), que o fixa a essa dimensão por frações da eternidade. Nesse momento
e pela vontade do Criador, esses espíritos ficam vinculados ao mundo físico e o assume
como sua segunda pátria. A outra parcela dos seres humanos criados empreende a grande
viagem do conhecimento somente pelo caminho espiritual. Nesse caso, não se vestem da
vestimenta física para atingir seus objetivos de buscar o Pai pelo conhecimento, pela
consciência e pela perfeição.
Aqueles que viajam pelo caminho físico, vão por ele sempre, apesar de trocar o seu
veículo quando não lhes atende mais ou por acidentes da estrada.
Trataremos, agora, do processo daqueles que seguem o caminho físico, como é o nosso
caso.
Após a criação, os Seres desse caminho se deparam com o primeiro passo da
viagem; é o momento importante de deixar o mundo espiritual, a pátria de origem, e entrar no
primeiro corpo físico para iniciar sua experiência na matéria den sa. Mas, para isso, ainda terá
que haver a definição do mundo material (planeta), onde o espírito iniciará o seu aprendizado.
A partir daí, a pessoa passa a fazer parte daquele planeta e de seu mundo espiritual e dele só
se afastará mediante autorização ou outros processos pré-determinados. Iniciam-se, então, as
viagens de idas e vindas sucessivas de um plano para outro. Essas viagens daqui para lá e de lá
para cá vão proporcionando ao Ser o despertar para a grandeza da realidade que o cerca e
para a infinitude de sua busca.
No caso da Terra, ela é um mundo que oferece grandes oportunidades para todos na
aquisição do conhecimento. Se a única possibilidade de conhecermos o Pai é pelas suas obras;
aqui o retrato é farto e grandioso, exuberante e detalhado. Por isso, aqueles que vêm para
cá têm uma escola de infinitas possibilidades para aprender.
É de todo importante lembrar que o Ser Humano também aprende com desequilíbrio,
com a desarmonia, com a ausência do amor, com a presença da dor. Assim, mesmo
quando a inconsciência profunda mostra seus aspectos som brios também é momento de
extrair conhecimentos. Não só do belo e do prazeroso da vida tiramos ensinamentos precio -
sos para o nosso processo de enriquecimento da consciência. Tudo que classificamos como
ruim e mal traz uma lição a ser aprendida. Se pararmos na beira da estrada a lamentar o que
de ruim nos acontece, ficamos para trás nas lições do dia. O conhecimento e a consciência
não são prêmios, mas conquistas de muitas lutas.
A consciência é o bem mais precioso para o Ser Huma no. É por meio dela que
percebemos quem somos; quem é o nosso Pai e, ainda, qual o caminho que nos conduz a
Ele.
Primeiro, precisamos encontrar o caminho da cons ciência. Esse é o grande
problema que enfrentam todos os habitantes do nosso mundo. Tivemos no passado um
contratempo inesperado que nos fez perder o caminho natural da consciência humana.
Em um passado distante, os nossos veículos físicos que nos permitem estar aqui,
sofreram grande avaria em todos os seus sistemas, tornando-se difícil o seu uso.'
Normalmente, o início do povoamento de um plane ta é auxiliado por outros
mundos que participam de todo o processo. Enviam seus veículos tripulados e estudam
todos os aspectos necessários para instalação do Ser Humano. Feito isso, eles mesmos
iniciam a procriação de corpos humanos, para que os espíritos do mundo espiritual, que
circunda aquele mundo físico, os tomem e os usem.
No caso da Terra, uma vez observado que o mundo espiritual estava pronto e
aguardando as providências do plano físico, foi iniciada a produção dos primeiros corpos,
para as primeiras encarnações dos Seres Humanos destinados a este mundo. Desta forma, os
espíritos que aguardavam no Mun do Espiritual deram início às suas vivências na matéria
densa. Dos espíritos que vieram para a Terra, uns tomaram e levan taram um corpo físico pela
primeira vez. Outros, no entanto, deixaram seus planetas de origem e adotaram a Terra
como sua Pátria-Mãe. De acordo com observações por mim reali zadas em visitas, fora do
corpo, a outros Planetas, os mundos habitados possuem uma única raça. A Terra, portanto, é
uma exceção, por enquanto. 2
É importante assinalar que todos os povos de outros planetas quando nos visitam têm
como objetivo em suas viagens, acompanhar o nosso desenvolvimento e a nossa re -
cuperação física, energética, intelectual e, principalmente, da consciência.3
Esta é a forma comumente usada pelos viajantes do espaço para iniciar civilizações, ou
seja, "plantar" o Ser Humano nos mundos físicos. São apropriadamente chamados de "jardineiros
do espaço", pois, em verdade, são como as mãos do Criador, semeando os mundos da dimensão
física com a semente de seus corpos físicos. Essa semente, uma vez vinda de seus próprios
corpos, nos torna a todos extraterrestres de origem. Lembra mos uma vez mais que as
primeiras crianças que aqui nasceram eram filhas de pessoas de outros planetas, mas os corpos
foram assumidos por espíritos da própria Terra, que aguardavam o momento de iniciarem
seus ciclos de encarnações.
Neste momento, faço uma pausa para assinalar que a nossa ciência, há muitas décadas,
vem pesquisando e se preocupando com os vários fatores climáticos que afetam os habitantes
deste Mundo. Um fator, em especial, vem merecendo atenção: as explosões solares e, por
conseqüência, o excesso de radiação que incide diariamente sobre as pessoas do nosso Planeta
Terra.
Publicações em revistas e grandes jornais vêm dando destaques a esses assuntos. A
exemplo, cito o jornal Correio Brasiliense, em uma de suas edições de setembro de 1991, aonde
destaca o trabalho de pesquisa e a conclusão de um grupo de cientistas sobre o assunto. Este
jornal de grande circulação na Capital Federal do Brasil e Regiões vizinhas trouxe a se guinte
manchete: "Cientista alerta para a ameaça que ronda a europa". A reportagem alerta para a
descoberta de um grande buraco na camada de ozônio sobre o Pólo Sul. Chama a atenção de
todos para a redução de trinta por cento dessa camada sobre a Europa. Da mesma forma, no
Pólo Norte, essa camada de proteção estava se reduzindo a taxas de oito por cento a cada
década. A reportagem noticia, também, a formação de um grupo composto por trezentos
cientistas de dezessete nações para pesquisar o assunto.
De acordo com as pesquisas, "a camada de ozônio que envolve a Terra protege as
pessoas dos raios ultravioletas do sol que causam câncer de pele e outros danos ao corpo
físico". Segundo os cientistas, os danos sobre essa camada prote tora podem afetar o clima e a
agricultura.
Por coincidência, no mesmo dia e jornal outra repor tagem traz estampado o
seguinte título: "Explosões Solares". "Astrônomos do observatório de Pequim
anunciaram uma série de explosões solares no próximo ano". Segundo eles, "a atividade
solar chegará ao máximo no ano 2001". No auge das explosões a "radiação eletromagnética
chega a interferir nas comunicações e no fornecimento de energia elétrica na Terra".
Acresça-se a esse fato, os dados científicos mais recen tes sobre a redução e o
rompimento, ano a ano, da camada de ozônio que protege a vida no Planeta do excesso de
radiação.
No livro Em Busca da Consciência Perdida e na bibliografia nele citada, relatamos a
ocorrência dessas grandes explosões solares no passado, bem como a liberação de grande
quantidade de radiação que afetou — como hoje temem os cientistas — toda a vida na Terra,
inclusive o próprio homem. 4
De acordo com os nossos cientistas, o Sol explode constantemente com menor ou maior
intensidade. Por isso, somos bombardeados a todo instante, com grande quantidade de ra-
diação solar. Esse fato é agravado em razão da proximidade da Terra ao Sol, o que torna a
nossa exposição à radiação solar ainda mais grave.
Somente agora, nas últimas décadas, a ciência vem buscando as causas e descobrindo os efeitos
dessa atividade solar. A radiação em excesso, emitida pelo Sol, já causou e vem causan do
desequilíbrios colossais em nosso Planeta. E, como afirmam os cientistas, estamos próximos de
uma possível pane, tanto no sistema de comunicação global, como na produção e distribui ção de
energia elétrica. No entanto, isso ainda representa muito pouco em relação aos danos causados
aos nossos corpos físicos: mau funcionamento, desequilíbrio e bloqueio de nosso sistema
cerebral. É importante lembrar, neste momento, que "de acor do com a ciência, o
funcionamento cerebral do homem não vai além de dez por cento da sua capacidade total".
Esse dano causado pela radiação solar ao nosso corpo físico e, especialmente, ao nosso
cérebro vem de muitos milénios.' Nem a história registra. Perdeu-se o fato nas noites do
tempo. Mas, apesar de tudo, alguns registros ainda ficaram em documentos, só
recentemente encontrados. Um exemplo é o caso do Evangelho de Maria Madalena. Pedro
pergunta a Jesus: "Já que nos explicastes tudo, dize nos isso também: o que é o pecado do
mundo"?
Jesus disse: "Não há pecado; sois vós que o criais." Em seguida, Ele disse:

"Por isso adoeceis e morreis (...). Aquele que compreende minhas palavras,
que as coloque em prática. A matéria produziu uma paixão sem igual, que se
originou de algo contrário à natureza divina. A partir daí, todo o corpo se
desequilibra."
Quando Jesus ensina que "a matéria produziu uma paixão sem igual", Ele nos informa da
força que a matéria, ou seja, o nosso corpo passou a exercer sobre nós, mudando to talmente o
nosso comportamento pela chegada da inconsciência. Da mesma forma, quando Ele diz que
essa "paixão ou força da matéria se originou de algo contrário à natureza divi na", Ele está nos
dizendo que o normal, ou seja, a "natureza divina", era o Sol com sua atividade regular. Mas
o contrário tinha acontecido: ele havia explodido de forma colossal, contrariando a sua criação
original (Natureza Divina). Em seguida, Ele acrescenta: "Todo o corpo se desequilibra".
A própria narrativa bíblica nos conta do cataclismo quando fala da perdição do
homem e a sua expulsão do Paraíso. Iniciaram-se, logo em seguida, os tempos de violência,
de traição e morte, com o primeiro assassinato: Caim tira a vida de Abel. Simbolicamente a
escuridão extingue a luz. A inconsciência apaga a consciência.
No passado, o único acontecimento global que desequilibrou tudo que aqui vivia foi o
grande cataclismo que rompeu a camada protetora da Terra.' As explosões solares foram
contrárias à "natureza divina" porque foram anormais e de proporções gigantescas. O
resultado imediato foi a escuridão nas mentes humanas. A inconsciência tomou conta do
Ser Humano, transformando-o em animal irracional. O pior de tudo é que a radiação
permanece — como a ciência vem confirmando — e continua a cegar e embrutecer o homem.
E, para essa doença, não tem remédio.
Inserimos, acima, esses dados científicos, objetivando esclarecer o porquê da
inconsciência humana que impera na Terra.
Cabe, também, esclarecer que o nosso mundo sofreu um desvio em sua trajetória
natural. Esse caminho que percorremos como humanidade, não é o trajeto normal. Estamos
correndo e precisamos correr muito mais, para reconquistar o nosso estado de normalidade.
Por outro lado, não devemos cair no engano de achar que a Terra é um mundo moralmente in-
voluído ou atrasado. Apenas sofremos uma catástrofe que nos tirou do caminho natural do
conhecimento e da consciência.
Os corpos físicos, que permitiam às pessoas encarnadas estarem aqui e cumprirem seus planos
de vida, foram seriamente danificados. Toda estrutura física e energética entrou em
colapso devido ao excesso de radiação solar enviado à Terra. Essa carga, além do
suportável, causou (e ainda causa) danos irreparáveis ao sistema elétrico cerebral. Da mesma
forma, danifica o sistema energético do corpo por bloqueios e desequih'brios. Esses danos
generalizados no corpo físico, em maior parte, foram sanados, mas os bloqueios cerebrais
permanecem até hoje.'
Essa pane geral do corpo físico veio impedir a comunicação entre o sistema cerebral —
"que é um processador de dados" — e os corpos energéticos responsáveis pela guarda de nossos
registros, que constituem nossa memória permanente, ou seja, nossa história de agora e de
antes. A memória, por sinal, não está no cérebro, mas nos corpos energéticos que envolvem
nosso corpo fisico.
Aditamos, nesta oportunidade, a seguinte informação: Há alguns anos, após termos
escrito estes dados sobre a memória humana, foi divulgado o resultado de uma pesquisa recente em
que a ciência afirmava que a memória do ser humano não está no cérebro. (A ciência não conhece a
localização da memória humana, apenas sabe que não está no cérebro.)
Com essa dificuldade, o Ser Humano perdeu o acesso aos seus registros. Esquecemos,
inclusive, o registro da existência da consciência humana.
Com o passar dos tempos, muitos Seres Humanos foram enviados à Terra, com o
propósito de nos ensinar, de novo, os princípios da consciência humana. Esses enviados
foram chamados de salvadores, porque vieram trazer a consciência, ou seja, a salvação.
Muitos foram "os salvadores" enviados à Terra. Foram, ao todo, onze, incluindo Jesus
Cristo, que foi um deles. Mais um, "o décimo-segundo", ainda virá, quando então se dará o
reinado da consciência humana na Terra. Uma vez isso acontecendo, não haverá mais
necessidade de "salvadores", nem tampouco de religiões, pois todos estarão conscientes.
Naturalmente, após a sua criação, o Ser Humano busca a autoconsciência que, em
síntese, é o caminho único que conduz ao Pai. Com a perda da consciência e já transcorridos
alguns milênios, o Ser Humano passou a buscá-la de forma intuitiva, por um impulso natural
de libertação.
A figura 1 mostra a busca incessante pelo Ser Humano da consciência. A forma
indireta é a mais usada. Ele é representada, em sua maior parte, pelo caminho religioso. É por
aí que o homem mais se demora na sua procura inconsciente. Mas existem outros

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caminhos indiretos da busca da consciência, como a adoção de certas filosofias, certas
práticas de subjugação do corpo, por exemplo.
Existe ainda o caminho direto para a consciência. Por ele se vai diretamente e de forma
consciente, na causa da inconsciência: a deficiência cerebral. Ele é fisico, objetivo e prático.
A figura 2 mostra a trajetória do Ser Humano neste mundo físico desde os primeiros
tempos, vivendo mais os impulsos e vontades da matéria, até o grande momento do
autodescobrimento do "eu sou" e o conseqüente encontro com o Pai.
Com os danos cerebrais e energéticos sofridos, o homem perdeu a consciência,
mergulhou na escuridão da inconsciência, perdeu o Paraíso, foi expulso do Jardim do Éden.
Não mais falou com o Pai. Caim matou Abel e passou a reinar sobre toda a Terra, através de
suas gerações.
Ao longo desse processo de inconsciência a que ficou sujeita a humanidade, foi criado o
sistema religioso. A criação desse sistema, por alguns que entenderam ser ele viável, só foi
permitida para durar pouco tempo. Infelizmente, permanece até os dias de hoje e deve durar
enquanto houver a inconsciência humana. Mais à frente, voltaremos ao assunto religião.
"Quando há a interpretação sobre um ensinamento, sobre ele não se tem certeza", e
abre-se, nesse momento, espaço para o cometimento dos grandes enganos. Podemos ilustrar
essa assertiva com as guerras religiosas ao longo da história e que perduram até os dias de
hoje.
Este livro trata basicamente da história da conquista e da perda da consciência
humana. Para falar da consciência humana, temos necessariamente de tratar da trajetória do
Ser Humano neste mundo. Mas, para isso, ainda temos que retor nar um pouco ao tempo
anterior à criação das religiões.
Com as explosões solares toda a vida planetária foi afetada.8 Houve inclusive mutações
genéticas, causando o aparecimento de animais gigantescos que, posteriormente, tiveram que
ser eliminados. O homem, que habitava a Terra nesse tempo, tinha se tornado um animal
irracional.
Nos primeiros tempos de recuperação, houve muita ajuda externa daqueles que
iniciaram o povoamento da Terra. Eles, com muita paciência, conseguiram reunir o homem
em grupos familiares, grupos sociais, pequenas comunidades, visando iniciar, de novo, a
civilização do planeta.' Mas o prejuízo estava feito. O Ser Humano tinha caído em "perdição",
estava totalmente inconsciente. O desequilíbrio dominou a tudo e a escuridão baixou sobre a
Terra. Fome, embrutecimento, ausência de sentimentos, crueldade e morte. Tudo era perdição.
Nada mais da criação poderia ter proveito. Tudo estava perdido.
Foi assim que o responsável pelo nosso mundo, que chamamos de Deus, tomou a
decisão de extinguir toda a forma de vida aqui existente, inclusive o homem. Isso tem urna
explicação, não proveniente do raciocínio do homem, mas diretamente Dele, conforme Ele
me disse: "Eu não falho. Eu não posso falhar". Por isso, a decisão de não permitir que a
sua criação permanecesse no estado lamentável em que ficou após o cataclismo relatado.
Diante da decisão de Deus, um homem de grande coração se condoeu de toda a
humanidade. Implorou ao Pai: — Deixa-me tentar salvá-los. Começava nesse momento
o grandioso trabalho de Cristo em prol da reconquista da consciência humana e,
conseqüentemente, da salvação de todos.
Jesus insistiu: Ele viria, mas não viria só. Traria seu grupo de almas afins, que não
tinha "caído em tentação". Esclarecendo: Dessas pessoas ligadas ao Cristo, muitas não es-
tavam encarnadas por ocasião das grandes explosões solares. Por isso, não sofreram o
processo da inconsciência. Aquelas que passaram pelo cataclismo receberam um corpo em
boas condições para que pudessem colaborar, efetivamente, com

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