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"Por isso adoeceis e morreis (...). Aquele que compreende minhas palavras,
que as coloque em prática. A matéria produziu uma paixão sem igual, que se
originou de algo contrário à natureza divina. A partir daí, todo o corpo se
desequilibra."
Quando Jesus ensina que "a matéria produziu uma paixão sem igual", Ele nos informa da
força que a matéria, ou seja, o nosso corpo passou a exercer sobre nós, mudando to talmente o
nosso comportamento pela chegada da inconsciência. Da mesma forma, quando Ele diz que
essa "paixão ou força da matéria se originou de algo contrário à natureza divi na", Ele está nos
dizendo que o normal, ou seja, a "natureza divina", era o Sol com sua atividade regular. Mas
o contrário tinha acontecido: ele havia explodido de forma colossal, contrariando a sua criação
original (Natureza Divina). Em seguida, Ele acrescenta: "Todo o corpo se desequilibra".
A própria narrativa bíblica nos conta do cataclismo quando fala da perdição do
homem e a sua expulsão do Paraíso. Iniciaram-se, logo em seguida, os tempos de violência,
de traição e morte, com o primeiro assassinato: Caim tira a vida de Abel. Simbolicamente a
escuridão extingue a luz. A inconsciência apaga a consciência.
No passado, o único acontecimento global que desequilibrou tudo que aqui vivia foi o
grande cataclismo que rompeu a camada protetora da Terra.' As explosões solares foram
contrárias à "natureza divina" porque foram anormais e de proporções gigantescas. O
resultado imediato foi a escuridão nas mentes humanas. A inconsciência tomou conta do
Ser Humano, transformando-o em animal irracional. O pior de tudo é que a radiação
permanece — como a ciência vem confirmando — e continua a cegar e embrutecer o homem.
E, para essa doença, não tem remédio.
Inserimos, acima, esses dados científicos, objetivando esclarecer o porquê da
inconsciência humana que impera na Terra.
Cabe, também, esclarecer que o nosso mundo sofreu um desvio em sua trajetória
natural. Esse caminho que percorremos como humanidade, não é o trajeto normal. Estamos
correndo e precisamos correr muito mais, para reconquistar o nosso estado de normalidade.
Por outro lado, não devemos cair no engano de achar que a Terra é um mundo moralmente in-
voluído ou atrasado. Apenas sofremos uma catástrofe que nos tirou do caminho natural do
conhecimento e da consciência.
Os corpos físicos, que permitiam às pessoas encarnadas estarem aqui e cumprirem seus planos
de vida, foram seriamente danificados. Toda estrutura física e energética entrou em
colapso devido ao excesso de radiação solar enviado à Terra. Essa carga, além do
suportável, causou (e ainda causa) danos irreparáveis ao sistema elétrico cerebral. Da mesma
forma, danifica o sistema energético do corpo por bloqueios e desequih'brios. Esses danos
generalizados no corpo físico, em maior parte, foram sanados, mas os bloqueios cerebrais
permanecem até hoje.'
Essa pane geral do corpo físico veio impedir a comunicação entre o sistema cerebral —
"que é um processador de dados" — e os corpos energéticos responsáveis pela guarda de nossos
registros, que constituem nossa memória permanente, ou seja, nossa história de agora e de
antes. A memória, por sinal, não está no cérebro, mas nos corpos energéticos que envolvem
nosso corpo fisico.
Aditamos, nesta oportunidade, a seguinte informação: Há alguns anos, após termos
escrito estes dados sobre a memória humana, foi divulgado o resultado de uma pesquisa recente em
que a ciência afirmava que a memória do ser humano não está no cérebro. (A ciência não conhece a
localização da memória humana, apenas sabe que não está no cérebro.)
Com essa dificuldade, o Ser Humano perdeu o acesso aos seus registros. Esquecemos,
inclusive, o registro da existência da consciência humana.
Com o passar dos tempos, muitos Seres Humanos foram enviados à Terra, com o
propósito de nos ensinar, de novo, os princípios da consciência humana. Esses enviados
foram chamados de salvadores, porque vieram trazer a consciência, ou seja, a salvação.
Muitos foram "os salvadores" enviados à Terra. Foram, ao todo, onze, incluindo Jesus
Cristo, que foi um deles. Mais um, "o décimo-segundo", ainda virá, quando então se dará o
reinado da consciência humana na Terra. Uma vez isso acontecendo, não haverá mais
necessidade de "salvadores", nem tampouco de religiões, pois todos estarão conscientes.
Naturalmente, após a sua criação, o Ser Humano busca a autoconsciência que, em
síntese, é o caminho único que conduz ao Pai. Com a perda da consciência e já transcorridos
alguns milênios, o Ser Humano passou a buscá-la de forma intuitiva, por um impulso natural
de libertação.
A figura 1 mostra a busca incessante pelo Ser Humano da consciência. A forma
indireta é a mais usada. Ele é representada, em sua maior parte, pelo caminho religioso. É por
aí que o homem mais se demora na sua procura inconsciente. Mas existem outros
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caminhos indiretos da busca da consciência, como a adoção de certas filosofias, certas
práticas de subjugação do corpo, por exemplo.
Existe ainda o caminho direto para a consciência. Por ele se vai diretamente e de forma
consciente, na causa da inconsciência: a deficiência cerebral. Ele é fisico, objetivo e prático.
A figura 2 mostra a trajetória do Ser Humano neste mundo físico desde os primeiros
tempos, vivendo mais os impulsos e vontades da matéria, até o grande momento do
autodescobrimento do "eu sou" e o conseqüente encontro com o Pai.
Com os danos cerebrais e energéticos sofridos, o homem perdeu a consciência,
mergulhou na escuridão da inconsciência, perdeu o Paraíso, foi expulso do Jardim do Éden.
Não mais falou com o Pai. Caim matou Abel e passou a reinar sobre toda a Terra, através de
suas gerações.
Ao longo desse processo de inconsciência a que ficou sujeita a humanidade, foi criado o
sistema religioso. A criação desse sistema, por alguns que entenderam ser ele viável, só foi
permitida para durar pouco tempo. Infelizmente, permanece até os dias de hoje e deve durar
enquanto houver a inconsciência humana. Mais à frente, voltaremos ao assunto religião.
"Quando há a interpretação sobre um ensinamento, sobre ele não se tem certeza", e
abre-se, nesse momento, espaço para o cometimento dos grandes enganos. Podemos ilustrar
essa assertiva com as guerras religiosas ao longo da história e que perduram até os dias de
hoje.
Este livro trata basicamente da história da conquista e da perda da consciência
humana. Para falar da consciência humana, temos necessariamente de tratar da trajetória do
Ser Humano neste mundo. Mas, para isso, ainda temos que retor nar um pouco ao tempo
anterior à criação das religiões.
Com as explosões solares toda a vida planetária foi afetada.8 Houve inclusive mutações
genéticas, causando o aparecimento de animais gigantescos que, posteriormente, tiveram que
ser eliminados. O homem, que habitava a Terra nesse tempo, tinha se tornado um animal
irracional.
Nos primeiros tempos de recuperação, houve muita ajuda externa daqueles que
iniciaram o povoamento da Terra. Eles, com muita paciência, conseguiram reunir o homem
em grupos familiares, grupos sociais, pequenas comunidades, visando iniciar, de novo, a
civilização do planeta.' Mas o prejuízo estava feito. O Ser Humano tinha caído em "perdição",
estava totalmente inconsciente. O desequilíbrio dominou a tudo e a escuridão baixou sobre a
Terra. Fome, embrutecimento, ausência de sentimentos, crueldade e morte. Tudo era perdição.
Nada mais da criação poderia ter proveito. Tudo estava perdido.
Foi assim que o responsável pelo nosso mundo, que chamamos de Deus, tomou a
decisão de extinguir toda a forma de vida aqui existente, inclusive o homem. Isso tem urna
explicação, não proveniente do raciocínio do homem, mas diretamente Dele, conforme Ele
me disse: "Eu não falho. Eu não posso falhar". Por isso, a decisão de não permitir que a
sua criação permanecesse no estado lamentável em que ficou após o cataclismo relatado.
Diante da decisão de Deus, um homem de grande coração se condoeu de toda a
humanidade. Implorou ao Pai: — Deixa-me tentar salvá-los. Começava nesse momento
o grandioso trabalho de Cristo em prol da reconquista da consciência humana e,
conseqüentemente, da salvação de todos.
Jesus insistiu: Ele viria, mas não viria só. Traria seu grupo de almas afins, que não
tinha "caído em tentação". Esclarecendo: Dessas pessoas ligadas ao Cristo, muitas não es-
tavam encarnadas por ocasião das grandes explosões solares. Por isso, não sofreram o
processo da inconsciência. Aquelas que passaram pelo cataclismo receberam um corpo em
boas condições para que pudessem colaborar, efetivamente, com