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penetrantes
Escrito por Infosolda. Posted in Ensaios não Destrutivos e Mecânicos
Características
Aplicação
vantagens
desvantagens
O nome penetrante vem da propriedade essencial que este material deve ter, isto é, a
capacidade de penetrar em aberturas finas. Um produto penetrante com boas
características deve ter facilidade para penetrar em aberturas finas; ter facilidade de
permanecer em aberturas relativamente grandes; não evaporar ou secar rapidamente; ser
facilmente eliminado da superfície onde for aplicado; quando aplicado o revelador, sair
em pouco tempo das descontinuidades onde tenha penetrado; ter facilidade de se
espalhar nas superfícies, formando camadas finas; ter um forte brilho, seja fluorescente
ou em cor; a cor ou a fluorescência devem permanecer em presença de calor, luz ou luz
negra; não reagir com a embalagem nem com o material a ser testado; não ser
facilmente inflamável; ser estável quando estocado ou em uso; não ser demasiadamente
tóxico; ter baixo custo.
Para que o penetrante tenha qualidade, é necessário que certas propriedades estejam
presentes. Dentre elas destacam-se viscosidade, tensão superficial, molhabilidade,
volatilidade, ponto de fulgor, inércia química, facilidade de dissolução, penetrabilidade,
capilaridade e sensibilidade.
viscosidade
tensão superficial
molhabilidade
Volatilidade
Pode-se dizer, como regra geral, que um penetrante não deve ser volátil; porém é
preciso considerar que no caso de derivados de petróleo, quanto maior a volatilidade,
maior a viscosidade. Como é desejável uma viscosidade média, os penetrantes são
medianamente voláteis. A desvantagem é que quanto mais volátil o penetrante, menos
tempo de penetração pode ser dado. Por outro lado, um penetrante volátil tende a se
volatilizar quando no interior do defeito.
ponto de fulgor
Um penetrante deve ser, tanto quanto possível, inerte e não corrosivo em relação ao
material a ser ensaiado ou a sua embalagem. Os produtos oleosos não apresentam
perigo. A exceção é quando existem emulsificantes alcalinos que, em contato com água,
formam uma mistura alcalina. Numa inspeção de alumínio ou magnésio, caso a limpeza
final não seja bem executada, pode haver aparecimento, após um certo período, de
corrosão na forma de "pitting". Quando se trabalha com ligas à base de níquel, exige-se
um penetrante com baixos teores de alguns elementos contaminantes como cloro,
enxofre e flúor.
facilidade de dissolução
A facilidade de dissolução diz respeito à capacidade de os penetrantes incorporarem
o produto corante ou fluorescente que deve estar o mais possível dissolvido. Portanto,
um bom penetrante deve ter a facilidade de manter os agentes dissolvidos. Não pode ser
tóxico, possuir odor exagerado nem causar irritação na pele.
penetrabilidade
capilaridade
Fazendo uma comparação entre dois líquidos contidos em dois recipientes, observa-
se que um deles consegue penetrar até uma certa altura no tubo capilar colocado no
recipiente, enquanto que o outro consegue penetrar a uma altura menor, no outro tubo
capilar. Assim, o primeiro líquido apresenta melhores características de penetrabilidade
nas descontinuidades, uma vez que as finas aberturas se comportam como um tubo
capilar.
sensibilidade
Revelador
pós-secos
Os pós secos foram os primeiros a surgir e continuam a ser usados com penetrantes
fluorescentes. Os primeiros pós usados eram talco ou giz; atualmente os melhores
reveladores consistem de uma combinação cuidadosamente selecionada de pós. Os pós
devem ser leves; devem aderir a superfícies metálicas numa camada fina, não em
excesso, pois seriam de difícil remoção. Por outro lado, não podem flutuar no ar,
formando poeira; o operador deve ser protegido contra os pós. A falta de confiabilidade
deste tipo de revelador torna o seu uso restrito.
solução aquosa
Etapas do ensaio
Pode-se descrever o ensaio em etapas que sào a preparação e limpeza da superfície,
aplicação do penetrante, tempo de penetração, remoção do excesso de penetrante,
revelação, tempo de revelação, inspeção, avaliação dos resultados e limpeza final pós-
ensaio.
preparação da superfície
A superfície deverá estar isenta de resíduos, sujeiras, óleo, graxa e qualquer outro
contaminante que possa obstruir as aberturas a serem examinadas. Caso a superfície seja
lisa, a preparação prévia será facilitada; é o caso de peças usinadas, lixadas, etc.
Para a limpeza da superfície, pode-se utilizar o solvente que faz parte dos "kits" de
ensaio ou solvente em galão, ou ainda outro produto qualificado. Neste caso, deve-se
dar suficiente tempo para que o solvente utilizado evapore das descontinuidades, pois
sua presença pode prejudicar o teste. Dependendo da temperatura ambiente e do método
utilizado, este tempo pode variar.
Quando se limpam peças com produtos a base de água, a secagem posterior é muito
importante. Cuidados também são importantes para evitar corrosão das superfícies,
principalmente no caso de aço carbono.
aplicação do penetrante
O penetrante pode ser aplicado por "spray", por pincelamento, com rolo de pintura
ou mergulhando-se as peças em tanques. Este último processo é válido para peças
pequenas, colocadas em cestos. Deve-se escolher um processo de aplicação do
penetrante que seja condizente com as dimensões das peças e com o meio ambiente em
que será feito o ensaio. Por exemplo, se o inspetor escolhe ensaiar peças grandes em
ambientes fechados e pulverizar o penetrante, certamente causará um transtorno tanto
para as pessoas que trabalham próximo ao local, como para ele próprio.
tempo de penetração
O tempo de penetração é o tempo necessário para que o penetrante entre dentro das
descontinuidades. Este tempo varia em função do tipo do penetrante, do material a ser
ensaiado, da temperatura, e deve estar de acordo com a norma aplicável de inspeção.
revelação
A camada de revelador deve ser fina e uniforme; para tanto, o melhor método para
aplicar o revelador deve ser por aerossol ou "spray". Outro método de aplicação do
revelador é o mergulhamento da peça num banho de revelador. Este banho deve ser
continuamente agitado para que haja uniformidade na suspensão revelador- solvente.
No caso de banho em base aquosa, a agitação é menor, já que o agente penetrante é
drenado mais lentamente. Todavia, há o problema de secagem, que é mais lenta.
tempo de revelação
O tempo de revelação é variável e deve estar de acordo com o tipo da peça, tipo de
descontinuidade a ser detectado e temperatura ambiente. As descontinuidades finas e
rasas demoram mais tempo para serem absorvidas, ao contrário daquelas maiores e que
rapidamente mancham o revelador. O tamanho da indicação a ser avaliada é o tamanho
da mancha observada no revelador, após o tempo máximo de avaliação permitido pelo
procedimento.
O inspetor deve evitar dirigir a luz para partes que refletem a luminosidade, como,
por exemplo, superfícies metálicas. A melhor alternativa é posicionar o eixo da lâmpada
de modo a formar um ângulo aproximado de 90° em relação à área de inspeção a ser
iluminada. O fundo branco da camada de revelador faz com que a indicação se torne
escurecida. A intensidade da luz deve ser adequada e de acordo com os requisitos
mínimos recomendados pela norma de referência.
luz branca
A luz branca utilizada é a convencional. Sua fonte pode ser a luz do sol, lâmpada de
filamento, lâmpada fluorescente ou lâmpada a vapor.
luz negra
Outra fonte de iluminação é a chamada luz negra, que tem o comprimento de onda
menor do que o menor comprimento de onda da luz visível; apresenta a propriedade de
causar em certas substâncias o fenômeno da fluorescência. Quando absorve luz negra, o
material fluorescente contido no penetrante tem a propriedade de emitir luz em
comprimento de onda maiores, na região de luz visível. Usam-se filtros para eliminar os
comprimentos de onda desfavoráveis, isto é, luz visível e luz ultravioleta, permitindo
somente aqueles de comprimento de onda de 3500 a 4000 Ângstroms.
inspeção do ensaio
Se o penetrante for do tipo visível, isto é, com uma cor contrastante com a do
revelador, a inspeção deve ser feita sob boas condições de luminosidade; caso o
penetrante seja fluorescente, deve-se inspecionar a área em local escurecido ou sob luz
negra.
Após completada a inspeção, faz-se uma avaliação dos resultados; essa avaliação
aponta algumas deficiências de técnicas de ensaio, como: preparação inicial inadequada
da peça; limpeza inicial inadequada; cobertura incompleta da peça com penetrante;
remoção inadequada de excesso, causando mascaramento dos resultados; escorrimento
do revelador; camada não uniforme do revelador; revelador não devidamente
indicações de descontinuidades
indicações falsas
Indicações falsas são os vários fatores que podem afetar a aparência das indicações e
tornar o ensaio não confiável. A fonte mais comum de indicações falsas é a remoção
inadequada do excesso de penetrante, o que causa, às vezes, até impossibilidade de
avaliação. O tamanho da mancha no revelador, que caracteriza a presença de uma
descontinuidade, tem dimensões sempre maiores do que esta. Os critérios de aceitação
se referem sempre ao tamanho da mancha e não ao tamanho real da descontinuidade que
a produziu.
indicações verdadeiras
As indicações em linha contínua podem ser causadas por trincas, dobras, riscos ou
marcas de ferramentas. Trincas geralmente aparecem como linhas sinuosas, dobras de
forjamento ou com a aparência de linha finas.
As indicações em linha intermitente podem ser causadas por trincas, dobras, riscos
ou marcas de ferramentas. Quando a peça é retrabalhada por esmerilhamento,
martelamento, forjamento, usinagem, etc., porções de descontinuidades abertas à
superfície podem ficar fechadas.
indicações de fabricação
Os principais defeitos que podem aparecer nos produtos fundidos são: trincas de
solidificação (rechupes), micro-rechupes, porosidade, gota fria, inclusão de areia na
superfície e bolhas de gás. Os defeitos típicos em forjados são: dobras ("lap"), rupturas
("tear"), fenda ("burst") e delaminação. Os laminados apresentam delaminações e
defeitos superficiais, como dobras de laminação, fenda, etc. Os roscados apresentam
trincas. Os materiais não metálicos, como por exemplo os cerâmicos, apresentam trincas
e porosidade. As soldas podem apresentar trincas superficiais, porosidade superficial,
falta de penetração e mordeduras.
registro de resultados
limpeza pós-ensaio