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Conto Contigo 8

4.º Teste 8.º ano


Grupo I

Oralidade

Vais observar um excerto de uma peça jornalística com o título “Quem és tu, Luís Vaz
?”, emitida pela RTP 2 (até ao minuto 3:20).

https://www.youtube.com/watch?v=5CqmXUURDP0

1. Seleciona a opção que melhor completa o sentido de cada frase, de acordo com a peça a
que assististe.

1.1. De acordo com o protocolo, as visitas de Estado a Portugal começam todas nos
Jerónimos

A. para visitar as relíquias de portugueses famosos aí depositadas.


B. porque se trata do mais notável conjunto monástico português do século XVI.
C. a fim de prestar homenagem ao poeta Luís Vaz de Camões.
D. para cumprir um ritual muito popular no nosso país.

1. 2. O contexto histórico da vida do grande Poeta remete-nos para

A. uma época gloriosa em que os navios portugueses eram conhecidos em todo o


mundo.
B. um conjunto de obras valorosas associadas a descobertas científcas
relevantes.
C. um conjunto de conquistas realizadas pelos portugueses por pirataria marítima.
D. uma hegemonia marítima contrariada pelo Infante D. Henrique.

1.3. De acordo com a peça jornalística, as origens de Luís Vaz de Camões situam-se

A. num bairro popular da cidade de Lisboa.


B. no bairro da Mouraria, entre 1543 e 1545.
C. num local da cidade já desaparecido, entre 1533 e 1534.
D. numa rua lisboeta, em 1534 ou 1535.

1. 4. Sobre os progenitores do Grande Poeta, o jornalista refere que

A. a mãe, Ana de Sá, terá nascido na Mouraria e estava ligada a uma famíla
nobre.
B. o pai, Simão Vaz, descendia do navegador Fernão Mendes Pinto.
C. o pai terá perecido no Ocidente ao serviço de Sua Majestade.
D. a mãe terá nascido em Santarém com ligações à famíla dos Macedos.

1.5. No final desta peça josrnalística, podemos ouvir um soneto de Camões em que o
sujeito poético

A. amaldiçoa o dia da sua morte.


B. faz referência à sua existência como uma “vida desgraçada”.
C. demonstra a sua ira por ter desencantado o mundo.
D. refere-se ao dia do seu nascimento como uma bênção.

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Conto Contigo 8

Leitura e Educação Literária

Grupo II – Texto A

Lê, com atenção, o texto

Poeta português, filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, Luís Vaz
de Camões terá nascido por volta de 1524/1525, não se sabe exatamente onde, e morreu a
10 de junho de 1580, em Lisboa. Pensa-se que estudou Literatura e Filosofia em Coimbra,
tendo tido como protetor o seu tio paterno, D. Bento de Camões, frade de Santa Cruz e
chanceler da Universidade. Tudo parece indicar que pertencia à pequena nobreza.
Atribuem-se-lhe vários desterros, sendo um para Ceuta, onde se bateu como soldado
e em combate perdeu o olho direito - perda referida na Canção Lembrança da Longa
Saudade - e outro para Constância, entre 1547 e 1550, obrigado, diz-se, por ofensas a uma
certa dama da corte.
Depois de regressado a Lisboa, foi preso, em 1552, em consequência de uma rixa com um
funcionário da Corte, e metido na cadeia do Tronco. Saiu logo no ano seguinte, inteiramente
perdoado pelo agredido e pelo rei, conforme se lê numa carta enviada da Índia, para onde
partiu nesse mesmo ano, quer para mais facilmente obter perdão quer para se libertar da vida
lisboeta, que o não contentava. [...]
Na Índia parece não ter sido feliz. Goa dececionou-o, como se pode ler no soneto Cá
nesta Babilónia donde mana. Tomou parte em várias expedições militares e, numa delas, no
Cabo Guardafui, escreveu uma das mais belas canções: Junto dum seco, fero e estéril monte.
Viajou de seguida para Macau, onde exerceu o cargo de provedor-mor de defuntos e
ausentes, e escreveu, na gruta hoje reconhecida pelo seu nome, mais seis Cantos do famoso
poema épico. Voltou a Goa, naufragou na viagem na foz do Rio Mecom, mas salvou-se,
nadando com um braço e erguendo com o outro, acima das vagas, o manuscrito da imortal
epopeia, facto documentado no Canto X, 128. Nesse naufrágio viu morrer a sua "Dinamene",
rapariga chinesa que se lhe tinha afeiçoado. A esta fatídica morte dedicou os famosos
sonetos do ciclo Dinamene, entre os quais se destaca Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste.
Em Goa sofreu caluniosas acusações, dolorosas perseguições e duros trabalhos, vindo Diogo
do Couto a encontrá-lo em Moçambique, em 1568, "tão pobre que comia de amigos",
trabalhando n'Os Lusíadas e no seu Parnaso, "livro de muita erudição, doutrina e filosofia",
segundo o mesmo autor.
Em 1569, após 16 anos de desterro, regressou a Lisboa, tendo os seus amigos pago
as dívidas e comprado o passaporte. Só três anos mais tarde conseguiu obter a publicação
da primeira edição de Os Lusíadas, que lhe valeu de D. Sebastião, a quem era dedicado, uma
tença anual de 15 000 réis pelo prazo de três anos e renovado pela última vez em 1582 a
favor de sua mãe, que lhe sobreviveu.
Os últimos anos de Camões foram amargurados pela doença e pela miséria. Reza a
tradição que se não morreu de fome foi devido à solicitude de um escravo Jau, trazido da
Índia, que ia de noite, sem o poeta saber, mendigar de porta em porta o pão do dia seguinte.
O certo é que morreu a 10 de junho de 1580, sendo o seu enterro feito a expensas de uma
instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos. Um fidalgo letrado seu amigo
mandou inscrever-lhe na campa rasa um epitáfio significativo: "Aqui jaz Luís de Camões,
príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu." [...]

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Conto Contigo 8

https://www.infopedia.pt/$luis-de-camoes (consultado a 18 fevereiro de 2019)

1. As afirmações apresentadas (A a G) referem-se a acontecimentos biográficos de


Luís de Camões.
Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem cronológica desses
acontecimentos, do mais antigo para o mais recente.

Começa a sequência pela letra G.

A. É preso, mas em 1553 parte para a Índia.


B. Combateu em Ceuta e esteve em Constância.
C. Regressa à pátria, passados 16 anos de exílio.
D. Durante vários anos permaneceu na Índia, estando em Goa e Macau.
E. A publicação da epopeia Os Lusíadas ocorre em 1572.
F. Faleceu no dia que hoje designamos por Dia de Camões, de Portugal e das
Comunidades Portuguesas.
G. Nasce em parte incerta e em data discutível.

2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1. a 2.5.), a única opção que permite
obter uma afirmação adequada ao sentido do texto.
Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
2.1. A presença da forma verbal “Pensa-se”
(A) confere ao texto rigor quanto aos dados biográficos do escritor.
(B) levanta questões sobre alguns dados da vida do escritor.
(C) permite-nos avaliar a vida de Camões com exatidão.
(D) revela a incerteza quanto aos estudos que o escritor realizou.

2.2. No excerto “(...) conforme se lê numa carta enviada da Índia, para onde partiu
nesse mesmo ano, quer para mais facilmente obter perdão quer para se libertar da
vida lisboeta, que o não contentava.”, a expressão “que o não contentava” significa
que
(A) lhe fazia falta.
(B) o satisfazia.
(C) não o satisfazia.
(D) o fazia pensar em voltar logo que possível.

2.3. O projeto literário que marca a vida de Camões consistia em


(A) escrever o poema épico Os Lusíadas.
(B) escrever poemas em diferentes locais por onde viajou.

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Conto Contigo 8

(C) escrever poemas dirigidos à mulher amada.


(D) obter do rei o perdão para as suas rixas.

2.4. Ao longo do 3.º parágrafo do texto


(A) descreve-se a vida difícil e penosa de Camões durante os 16 anos de desterro.
(B) são referidas as profissões que teve em Goa.
(C) alude-se às aventuras amorosas de Camões em Moçambique.
(D) indica-se o local do naufrágio no Mar Mecom.

2.5. Na frase “Só três anos mais tarde conseguiu obter a publicação da primeira
edição de Os Lusíadas, que lhe valeu de D. Sebastião, a quem era dedicado, uma
tença anual de 15 000 réis [...]” a palavra destacada tem como referente
(A) “Os Lusíadas”.
(B) “a publicação da primeira edição de Os Lusíadas”.
(C) “primeira edição de Os Lusíadas”.
(D) “edição de Os Lusíadas”.

Grupo II - Texto B
Lê o poema que se segue.

Alma minha gentil, que te partiste


tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo1, onde subiste,


memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te


algũa cousa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,

roga a Deus, que teus anos encurtou,


que tão cedo de cá me leve a ver-te,
quão cedo de meus olhos te levou.

Camões, Luís de, 2012. Lírica de Luís de Camões, Antologia. Caminho.

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Conto Contigo 8

1. celestial.
Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem.

1. Indica o interlocutor do sujeito poético, identificando o recurso expressivo presente.

2. Na primeira estrofe, há uma oposição entre dois espaços.


2.1. Identifica a classe e subclasse das palavras que estabelecem essa oposição.
2.2. Explica-a, descrevendo o estado de espírito do sujeito poético.

3. Nas estrofes seguintes, o sujeito poético realiza dois pedidos aos seu interlocutor.
3.1. Indica-os.

4. Relaciona a oposição presente na 1.ª estrofe com o assunto da última estrofe.

5. Identifica o tema e o assunto do poema.

6. Faz a análise formal da composição, tendo em conta:


a) as estrofes;
b) a rima;
c) a métrica.

Grupo III
Gramática

1. Identifica a classe a que pertence a palavra destacada em cada frase.


a) O são João é festejado na cidade do Porto.
b) Eles são excelentes ouvintes.
c) O homem está rijo e são.

2. Para cada item (2.1. a 2.3.), seleciona a opção que completa corretamente cada
uma das frases, tendo em conta a relação semântica em causa.

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Conto Contigo 8

2.1. Audição está para sentido, assim como Camões está para
A. Livro B. obra C. escritor

2.2. Planta está para caule assim como livro está para
A. Camões B. poeta C. capa

2.3. Jazz está para música, assim como cruzada está para
A. verso B. rima C. poeta

3. Completa cada frase com as formas verbais apresentadas entre parênteses.


a) Se não (tinha / tiver / tivesse tido) coragem, não conseguirá superar os seus
medos.
b) Caso não (tenha / tivesse/ tivesse tido) coragem, não conseguirá superar os seus
medos.
c) Desde que (tenha / tivesse / tenha tido) coragem, conseguiria superar os seus
medos.

4. Identifica as funções sintáticas dos constituintes destacados nas frases.


a) O poeta vivia uma dor imensa.
b) Alma minha, roga a Deus por mim.
c) O poeta roga-lhe que Deus o leve da Terra.
d) A amada revelou-se um ser celestial para o poeta.

5. Classifica as orações subordinadas.


a) Alma minha, que partiste tão cedo desta vida, pede a Deus por mim.
b) Se no Céu houver memórias, não te esqueças de mim
c) Ainda que morra, o poeta deseja a amada.

5.1. Identifica a função sintática da oração subordinada da frase a).

6. Reescreve as frases, substituindo as expressões destacadas pelo pronome pessoal


adequado.
Camões foi um escritor sublime e dedicou poemas às suas amadas. Se o poeta
quisesse, escreveria muitas outras composições.

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Conto Contigo 8

Grupo IV - Escrita

Imagina que encontras na rua uma figura pública famosa (músico, ator, escritor...) que
te interpela, fazendo-te um pedido.

Escreve um texto narrativo, com um mínimo de 150 e um máximo de 240 palavras,


em que narres o que aconteceu.

O teu texto deve integrar:


- a descrição da figura famosa;
- um momento de diálogo.

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