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Ano: 4˚
Ficha de leitura
Referencias bibliográficas:
Resumo: No presente capítulo que tem como assunto principal a Introdução da Economia de
Moçambique, faz-se a caracterização da EM nos finais dos ano 60; Apresenta as principais
características da estrutura económica de Moçambique no princípios dos anos 70, a evolução
económica de Moçambique no período de experiencia socialista; Analise do comportamento da
EM no período de ajustamento estrutural e por fim as principais características da estrutura
económica de Moçambique nos princípios do século XXI.
• Economia baseada no capitalismo (no período colonial) - a exploração colonial era feita
por meio do roubo descarado das riquezas africanas, através da escravatura e do comércio.
• Economia baseada no modelo socialista (após a independência ate aos meados dos anos
90) - o Estado Moçambicano na época começou as nacionalizações, onde em muitos
casos, as grandes e modernas empresas industriais era total ou parcialmente do Estado.
• Economia de mercado (até actualmente) - Onde foi introduzido o programa de
ajustamento estrutural, um pacote que envolve o livre comércio, a desregulamentação e a
privatização.
Nos anos 60 contou com a intervenção do Estado colonial na EM que se caracterizou “pelo
aumento do investimento público; intensificação da política monetária expansiva; crescimento de
construção civil, habitação e infraestrutura; grande impulso na indústria de substituição de
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importação” (pág., 03), face ao crescimento acelerado da população colona. E ainda nos anos 60
foi caracterizado, por aumento dos custos de realização de grandes empreendimentos; perda da
rentabilidade dos agentes económicos e da eficiência da economia, com o seu foco nas principais
actividades, ou seja, a melhoramento das infraestruturas como exemplo infraestruturas ferroviárias
(linha férrea Beira – Moatize) para minimizar os efeitos da guerra.
E a FRELIMO aplicou nas zonas libertadas modelos de organização que consistiam no “trabalho
colectivo em cooperativas de produção; o abastecimento rural e a comercialização dos excedentes
productivos no exterior com destaque para Tanzânia.” (pg. 04),
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O ano de 1972 foi o ano que Moçambique teve a sua balança de pagamentos positiva, sendo
Moçambique teve a sua balança de pagamentos sempre negativa. As relações comercias que
Moçambique tinha somava entre 60% e 70% das exportações e importações, com parceiros como
Portugal, a Africa do Sul, Inglaterra e EUA. Com a exportação de caju, algodão, açúcar, copra e
chá. E Moçambique importava equipamentos, metais, alimentos e têxteis. Nos anos 60 á 70 a
inflação que variava em média de 14%.
No período de 1975 e 1981 Moçambique viu a economia crescer num ritmo elevado, em cerca de
5 %. Neste período, a maioria dos indicadores económicos teve comportamentos positivos tais
como:
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Neste modelo económico socialista destaca a importância do crescimento económico ser na base
do sector agrário e a indústria pesada, como forma de fazer crescer a economia e criar menos
dependência externa.
O programa de reabilitação económica tinha como objectivo de realizar reformas económicas, que
preparassem Moçambique para receber financiamento externo e a alterar as alianças internacionais
e como objectivo central relançar a economia, sustendo a crise económica e a Paz em Moçambique.
O PRE inverteu a tendência de declínio económico e no período entre 1987 e 1990 a economia
alcançou um crescimento médio de 5,5% e o período entre 1998 e 2000 a economia cresceu em
média em cerca de 5,4%.
Os mercados e lojas começam a ter mais produtos produzidos que apenas existiam no mercado
paralelo, deu-se pela evolução da comercialização agrícola com a produção de milho, hortícolas
entre outros.
Apesar da melhoria na economia Moçambique ainda lidava desigualdade social, onde cerca de
38% da população vivia abaixo de $1 por dia.
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A inflação, que se encontrava em cerca de 139,7%, foi posteriormente reduzida para cerca de
10,3% depois de aproximadamente sete anos, para níveis relativamente aceitáveis.
1987 foi o ano que Moçambique teve o maior défice durante o período de ajustamento estrutural,
onde as contas publicas eram deficitárias devido aos gastos militares que representavam de 39% a
45% do orçamento das despesas, para cobrir o défice orçamentário os donativos eram elevados e
a divida publica só crescia.
No sector externo houve diminuição na importações e exportações, nas exportações devido a falta
eficácia na resposta por parte dos principais sectores exportadores tradicionais e pouca capacidade
competitiva da economia para as exportações, e as diminuições na importação foi pela
desvalorização do metical e das políticas restritivas internas. E com melhorias na taxa de cobertura
da balança comercial, mas com níveis muito baixos.
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• A introdução de transformações estruturais para garantir o crescimento estável a longo
prazo e evitar novos desequilíbrios. (pág. 21-22)
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pagamentos é permanente, por causa da desproporção entre o tecido produtivo padrões de
consumo, e esta firmada na cultura moçambicana a importância na formação e capacidade, tradição
e a experiencia em gestão.
Considerações finais
Os três períodos que caracterizaram a EM mostram que que moçambique sempre foi um pais que
dependia do financiamento externo para a balança de pagamento e assim criando uma forte
dependência do exterior, e também que tivemos um ano sem o saldo negativo na balança de
pagamento que foi o ano de 1972 ou seja podemos considerar o melhor ano económico de
Moçambique, mas para a população que sofria pela discriminação racial e a desigualdade que era
muito elevada naquela época.