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Objectivos de História

As falências das primeiras medidas mercantilistas

1. Enumera as condições do Tratado de Methuen.


- O Tratado de Methuen celebrado entre Portugal e Inglaterra abriu o
mercado internacional ao vinho português e estimulou a cultura da
vinha.
- A Inglaterra passou a poder colocar os seus produtos têxteis em
Portugal.

2. Refere qual o sector da economia mais beneficiado e o


mais prejudicado com a assinatura do Tratado de Methuen.
O sector mais beneficiado foi o sector do vinho português; e o mais
prejudicado foi as manufacturas têxteis de Portugal.

3. Relaciona o abandono da política manufactureira de D.


Pedro II com a descoberta do ouro do Brasil e com o Tratado
de Methuen.
- A abundância do ouro brasileiro contribuiu para o abandono da
política manufactureira porque como tinham mais ouro não
precisavam de lucrar com as manufacturas.
- O Tratado de Methuen também contribuiu para o abandono da
politica manufactureira porque a Inglaterra, ao poder colocar os seus
produtos têxteis em Portugal, fizeram concorrência às manufacturas
portuguesas pois os produtos ingleses tinham preços mais baixos e
eram de melhor qualidade.

Mercantilismo pombalino

1. Indica por que razão a economia portuguesa entrou em


crise nos finais do reinado de D. João V.
Nos finais do reinado de D. João V, a economia portuguesa começou a
dar sinais de crise. Os factores contribuíram para esta situação foram
os seguintes:
- Diminuição da afluência do ouro brasileiro, o qual já não chegava
para pagar as importações e, assim, cobrir o défice da balança
comercial.
- Domínio dos ingleses no comércio interno e no comércio colonial
português.

Fomento comercial e manufactureiro

1. Diz, por palavras tuas, o que era uma companhia


monopolista.
Uma companhia monopolista era uma grande companhia comercial
que detinha o monopólio do comércio colonial brasileiro e oriental.

2. Dá exemplos de companhias monopolistas criadas pelo


Marquês de Pombal.
Companhia do Grão-Pará e Maranhão, Companhia de Pernambuco e
Paraíba, Companhia da Ásia, Companhia das Pescas do Algarve e
Companhia da Agricultura e das Vinhas do Alto Douro.

3. Refere as medidas tomadas pelo Marquês de Pombal para


reduzir o défice da balança comercial do país e resolver os
problemas económicos.
Para combater o défice da balança comercial do país e resolver os
problemas económicos, Marquês de Pombal desenvolveu um intenso
programa manufactureiro, através de medidas proteccionistas que
pretendiam relançar a produção nacional:
- Reanimou as fábricas reais de lanifícios, concedendo-lhes protecção
através da publicação de Pragmáticas.
- Reorganizou a Real Fábricas das Sedas.
- Promoveu a criação das fábricas de vidros, louças, cutelarias e de
fundição, entre outras, através da concessão de subsídios.
- Fundou a primeira fábrica de refinação de açúcar.
- Contratou mão-de-obra especializada.

A cidade como imagem do poder: o urbanismo pombalino

1. Refere as principais características do plano de


reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755.
Durante o reinado de D. José I, o país sofreu um violento terramoto
em 1755, tendo sido destruída grande parte da cidade de Lisboa.
Após o terramoto, Marquês de Pombal empreendeu o projecto de
reconstrução. Os arquitectos que estabeleceram o novo plano
urbanístico da cidade foram Manuel Damaia, Carlos Mardel e Eugénio
dos Santos.
As suas características eram:
- Modelo arquitectónico quase único negando a liberdade aos
proprietários de construírem ao gosto de cada um. Esta uniformização
dos edifícios é um reflexo do poder absoluto.
- O centro de Lisboa, até então denominado Terreiro do Paço, passou
a chamar-se Praça do Comércio, sede do Governo. Aqui foi erguida a
estátua do rei, símbolo da grandeza do poder real.
- O urbanismo pombalino também se regia pela funcionalidade e
simplicidade. A Baixa Pombalina foi reconstruída quase
exclusivamente para habitação como um moderno sistema de
esgotos. As ruas obedeciam ao um traçado geométrico de ruas largas
e direitas, o que facilitava o trânsito de pessoas e veículos.
- Este projecto foi completamente revolucionário para a época, com
um traçado urbanístico moderno, rígido e uniforme.
A arte e mentalidade barrocas

1. Enumera as principais características da escultura, da


arquitectura e da pintura barrocas.
No século XVII nasceu em Itália um novo estilo artístico, o Barroco,
que veio difundir-se por toda a Europa, principalmente no Sul, ao
longo do século XVIII.
As principais características desta arte são:
- gosto pelo movimento, com a aplicação de volumes, curvas e
contracurvas, sensualidade das formas e contrastes de cor, luz e
sombra.
- expressão de sentimentos através de um dramatismo invulgar.
- decoração sumptuosa com um horror ao vazio
- ilusões de óptica utilizando a perspectiva e planos assimétricos.

Arquitectura: é caracterizada por uma grandiosidade e riqueza na


decoração através da utilização de esculturas, pinturas e talha
dourada. Em Portugal, também se aplicava o azulejo. Os principais
monumentos barrocos em Portugal são: Palácio-Convento de Mafra, a
Biblioteca joanina da Universidade de Coimbra, o Aqueduto da Águas
Livres, a Torre dos Clérigos, o Palácio do freixo, o Solar do Mateus e o
Santuário do Bom Jesus.

Escultura: neste período, é utilizada como uma arte decorativa da


arquitectura barroca. É caracterizada por um dramatismo invulgar,
exuberância das formas e expressões e pela sensação de movimento.

Pintura: assim como a escultura, foi também utilizada como uma arte
decorativa da arquitectura barroca. Aplica um riqueza de cor,
contrastes de luz, movimento e dramatismo das figuras e das cenas.

Nascimento do método científico

1. Caracteriza o método científico ou experimental defendido


por cientistas como Galileu ou Newton.
O método científico ou experimental defendido pelos cientistas neste
período defendia que o verdadeiro conhecimento da Natureza se
baseava na observação e na experiência. Este método assentava no
racionalismo renascentista: qualquer facto para ser considerado como
valido e verdadeiro teria primeiro de ser confirmado pela experiência
e pela razão. Tudo partia da observação dos factos, a que se seguia o
levantamento de um problema e formulação de uma hipótese, a qual
se testava com experiências. Depois, em caso de confirmação, nascia
uma lei científica, isto é, uma lei geral.
Os avanços da ciência moderna e o desenvolvimento da
técnica

1. Dá exemplo de áreas do conhecimento (ciências) e


instrumentos científicos desenvolvidos nos séculos XVI e
XVII.
Neste período evoluíram a Astronomia, a Física, a Química, e a
Matemática. Criaram-se novos instrumentos científicos: o
microscópio, telescópio, barómetro, termómetro, calculador,
mecânica, pára-raios e a máquina a vapor.
Os avanços científicos e técnicos da cartografia, geografia,
astronomia e construção naval permitiram o alargamento do
conhecimento do Mundo.

Resistências à inovação: a Inquisição e o ensino tradicional

1. Justifica por que razão Portugal não foi um dos países


pioneiros da na revolução científica destes séculos.
Portugal não foi um dos países pioneiros da revolução científica
devido à oposição da Igreja e à Inquisição, que consideravam que
estas ideias abalavam as suas verdades e valores. Por isso, a
Inquisição fazia a censura prévia de todas as obras a publicar, mas
também prendeu muitos cientistas, acusados de praticar bruxaria.

A crença na razão e no progresso

1. Indica o nome por que ficou conhecido o movimento


cultural que se desenvolveu na Europa no século XVIII.
Ficou conhecido por Iluminismo.

2. Diz, por palavras tuas, em que consiste o princípio da


soberania popular defendida por Rosseau.
Soberania popular: teoria politica que confere o poder à Nação, que o
delega no rei ou noutros representantes através do voto.

3. Refere outro princípio político defendido por este


pensador.
Rosseau também defendeu a igualdade de todos os cidadãos perante
a lei.

4. Identifica o princípio político defendido por Montesquieu.


Montesquieu defendia a ideia da separação dos poderes, ou seja,
defendia um regime político que separasse os poderes legislativo,
executivo e judicial.

A crítica à ordem estabelecida e difusão das novas ideias


1. Refere os principais meios da difusão das ideias
iluministas.
Os livros e a imprensa foram os principais meios escritos que
divulgaram e espalharam as ideias dos iluministas, que rapidamente
ganharam adeptos. Destacam-se a Enciclopédia de Diderot e
D’Alembert e os jornais. Também nos salões aristocráticos e
burgueses, nos cafés, nas livrarias, nas bibliotecas, nas academias e
lojas de maçonaria, todos grupos de intelectuais que discutiam as
novas ideias, o que contribuiu para a sua propagação.

Ideias iluministas em Portugal

1. Explica a importância dos estrangeirados na difusão do


Iluminismo em Portugal.
Os estrangeirados contribuíram para a difusão do Iluminismo em
Portugal porque eram portugueses que estudaram, trabalharam ou
viajaram pelos países da Europa, onde frequentara centros culturais e
tomaram conhecimento das novas ideias, as quais tentaram difundir
em Portugal.

Desenvolvimento e laicização do ensino: as formas


pombalinas do ensino

1. Refere as principais medidas tomadas pelo Marquês de


Pombal para reformar o ensino português.
O Marquês de Pombal, que também tinha vivido no estrangeiro,
pretendia modernizar o país. Influenciado pelas propostas dos
estrangeirados, procedeu a várias reformas no ensino:
- acabou com o ensino ministrado pelos Jesuítas
- fundou Escolas Menores, umas para aprender a ler, escrever e
contar, de carácter oficial e gratuito, e outras onde se leccionava
Latim, Grego, Filosofia e Retórica.
- criou Escolas Régias para o ensino de Humanidades
- instituiu a Aula de Comércio, para os filhos dos burgueses
aprenderem cálculo, contabilidade, etc., e criou o Colégio dos Nobres,
para os filhos dos nobres com vista às carreiras administrativas e
diplomáticas.
- reformou a Universidade de Coimbra de acordo com um ensino mais
pratico e experimental. Elaborou novos estatutos, criou novas
faculdades, como a de Matemática e a de Filosofia Natural, definiu
programas e investiu em equipamentos técnico-científicos (Jardim
Botânico, Gabinete de Física Experimental, Laboratório Químico,
Teatro Anatómico, Observatório Astronómico e Museu de História
Natural).
O estado passou a custear o ensino, iniciando-se a laicização do
ensino, pondo-se fim ao controlo da Igreja sobre este.
A agricultura: melhorias das técnicas agrícolas

1. Indica as principais transformações que se registaram na


Inglaterra a partir dos finais do século XVII.
Desde finais do século XVII e ao longo do século XVII registaram-se
transformações na agricultura europeia sobretudo na Inglaterra. Estas
transformações alteraram o regime de propriedade, as técnicas e o
nível de produtividade e, por isso, ficaram conhecidas por Revolução
Agrícola.
Os principais factores desta revolução foram os seguintes:
- A nobreza rural inglesa alargou as suas propriedades, anexando
terrenos baldios (florestas, pastos, terrenos incultos) e comprando a
preços baixos terras que pertenciam a pequenos proprietários
(enclosures); criação de gado, sobretudo ovino.
- Introdução de novas culturas (batata, milho mais, beterraba).
- Selecção de sementes e de animais reprodutores
- Aumento da área cultivada através da drenagem de pântanos,
arroteamentos e cultivo de terras baldias.
- Generalização do afolhamento quadrienal que suprimiu o pousio, em
substituição do afolhamento trienal.
Melhoria no aproveitamento dos solos com estrume dos animais e
utilização de mistura de argila nos terrenos arenosos.

Aumento da produtividade

1. Define fisiocratismo.
Doutrina económica que valoriza a agricultura como base da riqueza
de um país.

Recuo da morte e rejuvenescimento da população.

2. Justifica o aumento da população europeia.


A população europeia aumentou cerca de 70% até aos inícios do
século XIX, tendo este aumento sido mais significativo nos países que
desenvolveram mais cedo a Revolução Agrícola, nomeadamente a
Inglaterra.
Esta Revolução Demográfica explica-se pela acentuada diminuição da
mortalidade, sobretudo infantil, devido:
- à melhoria da alimentação (mais carne e mais cereais), que permitiu
uma maior resistência à doença.
- os progressos na higiene (uso de sabão e vestuário de algodão, os
esgotos, ruas calcetadas, água canalizada).
- a inovações na medicina (por exemplo, as vacinas).
- à diminuição das guerra, epidemias e fomes.
Enquanto a mortalidade descia, a natalidade continuava alta, o que
provocou um saldo fisiológico positivo, ou seja, o número de
nascimentos era maior do que o número de mortes. Também houve
um aumento da esperança de vida, isto é, aumento do número de
anos de vida e consequente crescimento e rejuvenescimento da
população.

3. Explica o enorme crescimento das cidades nesse


período.
O aumento da população foi responsável pelo crescimento das
cidades, que se encheram de jovens provenientes do meio rural à
procura de trabalho nas fábricas. Londres e Paris são bons exemplos
desse crescimento

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