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A CRISE GERAL DA ECONOMIA EUROPEIA NO SEC XVIII (E.

Hobsbawm)

Esquema do texto : 1º parte do artigo

I) Provas de uma crise geral. (p.79-84)


II) As causas da crise. (p.85-88)
III) A especialização dos “capitalistas feudais”: o caso da Itália. (p.88-89)
IV) As contradições da expansão: Europa Oriental p.(89-90)
V) As contradições da expansão: Mercados coloniais e ultramarinos. (p.90-92)
VI) As contradições do mercado interno. (p.92-95)  nota sobre a historia dos preços. (p.95-
97)
VII) As condições do desenvolvimento econômico
VIII) O século XVII, um período de concentração econômica. (p.98-107)
a. Agricultura . (p.100-103)
b. Industrias e manufaturas (p.103-105)
c. A acumulação de k
d. O aparato comercial e financeiro

2º parte do artigo
(Origem da Revolução Industrial)
I) O caso holandês. (p.107-108)
II) As condições para a Revolução Industrial. (p.109-110)
III) Os mercados não desenvolvidos. (p.110-114)
IV) Mercados coloniais e de exportação. (p.114-116)
V) Conclusão. (p.116-117)

Sobre o artigo e o autor :


E. Hobsbawm – Catedrático de História na Universidade de Londres desde 1959.
Publicou este artigo periódico “Past and Present. A journal of historical studies”, nºs 5 e 6, maio e
novembro de 1954. (Inglaterra)

Assim como a produção e comercio, a Expansão da Europa passou pó uma crise.


 Mesmo se considerando que o sistema colonial do séc. XVIII tenha suas bases estabelecidas
no séc. XVII principalmente apartir de 1650.
 O império espanhol e português se contraiu.
 Os holandeses que a nível de expansão foi notável (1600-1640), nas três décadas seguintes
decaiu . (p.82)

Absolutismo – considerado pelo autor como uma resposta do que como uma dificuldade =>foi um
êxito político, onde foi possíveis aos grandes Estados territoriais resolver três grandes problemas
fundamentais:
1. que as ordens governamentais fossem obedecidas em áreas extensas.
2. obter dinheiro para pagamentos periódicos
3. consiguir dirigir seus exércitos

Datas:
“É provável (...) que a crise tenha tido inicio por volta de 1620.” (p.83)
Sua fase mais aguda : entre 1640 e 1670.
E a recuperação total não se fez antes do fim do século.
 Não seria a “crise geral” resultado da Guerra dos 30 anos? (1618-1648) e das demais guerras do
período?
– Houve época em que os efeitos da guerra eram demasiadamente levados em consideração.

Hoje, sabe-se que os efeitos de uma guerra podem ser recuperados em 20 ou 25 anos (uma guerra
do séc. XX).Se não aconteceu assim no séc. XVII foi porque “as guerras agravaram as tendências
da crise já existente”.(p.84
– Pode-se ter como quase certeza que “a guerra desviou a incidência da crise e, no geral, a
agravou” (p.84)

– Mas para Hobsbawm,a guerra não é o ponto essencial de seu argumento.

II) Causas da Crise – (p.85-88)

Questão:

Porque a expansão dos séc. XV/XVI não levou diretamente à Revolução Industrial dos séc. XVIII
/XIV?

Quais foram os obstáculos à expansão capitalista?

Resposta : a resposta apresenta tanto geral quanto particular

II) Causas da Crise – (p.85-88)

Questão:

Porque a expansão dos séc. XV/XVI não levou diretamente à Revolução Industrial dos séc. XVIII
/XIV?

Quais foram os obstáculos à expansão capitalista?

Resposta: a resposta apresenta tanto geral quanto particular

Conceito marxista de revolução => expansão da sociedade capitalista

Raciocínio geral: para que o capitalismo se implante é necessário que a sociedade feudal ou
agrária passe por uma revolução. São necessários :
A) Divisão social do trabalho mais elaborada
B) “a força social de trabalho deve radicalmente redistribuída (...) durante o processo”
C) Aumento da produção negociada no mercado supra-local.

“a criação de um mercado amploe em expansão” + "força de trabalho livre ampla e disponível”


São dois aspectos diferentes de um mesmo processo => A.P.K.

*A observação de que: bastam que elementos de produção capitalistas e desenvolvimento de uma


“classe capitalista” dentro da sociedade feudal, para que estas condições se verifiquem
automaticamente, não é correta a curto prazo => durante esse período se verifica que a
predominância da estrutura feudal da sociedade limita a ação da expansão capitalista.

 Se não existe certas condições para a expansão capitalista, esta é limitada pela estrutura
feudal da sociedade.(p.85)
Pelo setor dominante ou pelo espírito tribal ou predominância da produção de mercadorias
menores =>  imobilizar força de trabalho potencial
 imobilizar excedentes de investimentos
 imobilizar a demanda de bens produtivos de forma capitalista

 Marx – No caso da empresa mercantilista => as atividades que se adaptam ao quadro feudal
e aceita suas limitações => de certa forma essas atividades torna-se :”parasita na
sociedade feudal” (p.86)

* ver as duas vias em Marx


– Outro dado é que: as atividades que passam a funcionar dessa forma (dentro do quadro feudal)
não são capazes de superar a crise feudal, podendo até agravá-la. (p.86)

–A fragilidades das teorias do : “espírito capitalista”como sendo causas para o desenvolvimento


capitalista.
 O desejo pelo lucro máximo e ilimitado não produz automaticamente revolução técnica e
social
 É necessário existir um produção em massa* ao invés de prodção para obter lucro por
unidade vendida.
(*produz para conseguir grandes lucros mais não por venda)

– enquanto não transformarem a população em verdadeiros vendedores da Força de Trabalho, e


compradores de bens, será dificil para a produção capitalista a curto prazo torna seu lucro atraente
pois a outra parecerá mais lucrativas e sem grandes necessidades de investir grandes capitais
– por ex.: no séc.XVI pareceria mais indicado monopolizar a primeira do que plantar açúcar na
América, toda via nos séc. seguintes provou-se que o açúcar deu mais lucro que a pimenta. (p.86)

O autor não é dogmático ao pensar nas necessidades para a implantação do capitalismo como não
verificáveis no quadro feudal => “sob certas circunstâncias” o comercio (dentro das condições
feudais) podia produzir lucros suficientes para “permitir o surgimento da produção em grande escala
“ e também : era possível “ empreender certa redivisão social sem perturbar a estrutura
fundamentalmente feudal da sociedade”. (p.86)
(p.87), no entanto: o mercado tinha suas dimensões limitadas
A “economia natural” era mais comum do que se supõem nos séc.XVI e XVII.

 A Expansão era possível e se verifica que ocorreu.


“no entanto, enquanto a estrutura ou a sociedade rural não passaram por uma renovação, a
expansão encontrava-se limitado ou, então, criava seus próprios limites.” (p.87)

– quando a expansão se depara com os limites,ou seja, quando não e mais possível continuar,
sobrevém o período de crise.
– O desenvolvimento econômico nos séc.XV e XVI criou sua própria crise: tanto dentro do mercado
local como no mercado ultramarino.
– “Os homens de negócios feudais” foram incapazes de superar a crise, e sua incapacidade de
adaptação=> intensificou-a.

Obs. I) Os obstáculos técnicos para o desenvolvimento capitalista nos séc. XVI e XVII não
eram insuperáveis => o séc. XVI “encontrava-se em condições de produzir” tantas inovações quanto
o séc. XVIII.
– mesmo que suas capacidades de criar sejam iguais, seria inadequado usar o tremo
“Revolução Industrial” para o período 1540-1640.

Obs. II) Não houve escassez paralizantes de capitais ou, de empresas capitalistas ,ou de mão
de obra (nas áreas desenvolvidas ao menos)
havia grande volume de capital para ser investido e mão de obra disponível.

O que aconteceu foi que: nem o capital nem a M.O. foram aplicadas em industrias de tipo
moderno. (p.87)

Assim, não se pode explicar a crise do séc. XVII pela insuficiência de equipamentos técnicos para a
Revolução Industrial.

Nesta parte o autor de forma geral e teórica a causa da crise , passando em seguida a examinar as
principais causas da crise, itens III, IV, V.

Pontos para a discussão :2 vias de Marx. A.P.C., capitalismo parasitário


 Sombart e Weber –Capitalismo espírito
 Inadequação Técnica
 Ver artigo de Hilt sobre capitalismo
 Ver Marx , Capital Comercial.

III) A especialização dos “capitalistas feudais’ : o caso da Itália.

Na verdade o caso da Itália não demonstra porque a crise ocorreu, mais sim,porque certos paises
sucumbiram à crise.

CRISE GERAL DO SEC. XVII (Trevor Roper)

1. Séc.XVII período de revolução na Europa


2. Qual foi a causa geral ou a natureza dessa crise?Qual foi a condição geral da
sociedade que a tornou vulnerável?
R: A guerra dos 30 anos é a resposta obvia porem não é explicação suficiente  como
Trevor Roper,(pgs.126-127) e Hobsbawm,(p.84) vêem a guerra dos 30anos como opção
tradicional pela crise
3. As guerras do séc. XVI = não comprovaram rompimento decisivo na continuidade
histórica .(p.127)
As guerras do séc. XVII = quebraram o séc. no meio, não absorveu as Revoluções. 
Nova era.
–A explicação esta na estrutura da sociedade
–Estado Renascentista  funcionários em números crescente  encargos para a população.
–Aval dos soberanos para explorar os súditos.
–O Estado Renascentista burocracia crescente burocracia parasitaria em fins do séc. XVI.

Enquanto no séc. XVI houve expansão, pode essa burocracia sobreviver do “disperdício”.

Puritanismo: vem sanear a corrupção burocrática => década de 1620 inicia um ataque as cortes
do Renascimento.

Hobsbawm – Provas da crise


–Mediterrâneo – deixa de ser centro de influencia econômica, política, cultural ...
–Potências Ibéricas - retrocesso (Itália, Turquia, Espanha e Portugal)
–potências Marítimas – desenvolvem-se (Inglaterra, Prov. Unid, Suécia, Suíça)

–População – declínio ou nivelamento


–Produção – uns paises se desindustrializaram, outros se desenvolveram rápido.
–No comercio - A crise foi geral
–Revoltas sociais => Europa Ocidental e Oriental.

Hobsbawm – De que maneira a crise do séc. XVII contribuiu para destravar as forças impediam a
pela consolidação de uma economia capitalista?E que forças eram essas?

Trevor – Quais as principais criticas que T.H. tem em relação aos autores marxista quanto a crise do
séc. XVII?
Qual a nova perspectiva que T.H. nos propõem?

2. As forças eram
– estrutura de sociedade feudal ou agrária
–Não qualificação de capital nem de mão de obra em indústria de tipo moderno.
– Debilidade do capitalismo parasitário – manufaturas medievais. (p.97)
–Estrutura econômica e social => não deixa espaço de ação suficiente.
1. Através das contradições criadas pela crise => o fator que precipitou a crise ainda deve ser
determinado => o que se tem é que a brecha pela crise => abalou a instável estrutura após a crise
econômica e a agitação social => decisivo deslocamento para a empresa capitalista.

Os entraves estão na estrutura geral da sociedade que não se renovaram, ou expandiram-se


limitadamente ou dentro de seus próprios limites.(p.82)
 Quando se deparava com esses limites, a expansão  crise.

A CRISE DO SEC. XVII

A) Sinais visíveis da crise  – queda dos preços


– declínio de boa parte do comercio interno
– diminuição da produção interna dos paises europeus

Hobsbawm – Mediterrâneo deixa de ser o centro da influencia econômica,política e cultural =>


estagnação e empobrecimento para a região.

 Potencias Ibéricas, a Itália e a Turquia: apresentam retrocesso.


Polônia báltica, Dinamarca e Hansa :declinavam.
Alemanha:declínio embora não irremediável. (p.79)
 Por outro lado: As potencias marítimas e suas dependências – desenvolvem-se
Inglaterra, Províncias Unidas, Suécia , Rússia , Suíça
A França: situação intermediaria

 População: declínio – ou nivelamento nos bons casos


Despovoamento – Espanha, sul da Itália, Alemanha, leste/França.
Decresceu a população – Hungria e Polônia.
– doenças epidêmicas e fome

 Produção: ignora,pois: Umas zonas desindustrializaram e outras desenvolveram-se rápido


– Itália, Alemanha,parte da França e Polônia – ex.: 1°
–Suíça Inglaterra e Suécia : ex.:2º
A Itália era o pais mais industrializado urbano da Europa, passou a ser uma zona camponesa e
retrograda
 Comércio : A crise foi geral.
O Mediterrâneo e o Báltico : zonas principais de comercio intern. Passaram por uma revolução
e um declínio transitório não volume de seu comércio.
 Revoluções sociais – Considerado o séc. XVII tanto na Europa Ocidental quanto Oriental
França : Frondas ;
Revoluções Catalãs, napolitanas e portuguesa =>Império Espanhol em crise
Europa Oriental: Revolução ucraniana (1648/1654), movimento dos húngaros
Revoltas Irlandesas
A agitação camponesa foi mais significativa na Europa Oriental.

B) As principais abordagens historiográficas sobre a crise

Hobsbawm – “A é o momento em que os limites estabeleciam entraves apenas à produção


capitalista são removidos “
–Para ele os fatores que teriam produzido a crise devem ser considerado nas contradições
existentes entre o avanço das forças produtivas (impulsionadas pela burguesia) e a permancia das
relações sociais de produção predominantemente feudais. (Berutti)
– Ou seja, “a crise ocorreu devido, principalmente, ao fracasso dm superar certos obstáculos
gerais que impediam o desenvolvimento do capitalismo”.(p.96 – Hobsbawm)
– O fator que precipitou a crise deve ser determinado.
– O que, o autor entende é que : a brecha provocada pela crise  abalou a instável estrutura.
– Os entraves encontrados na estrutura geral da sociedade (feudal ou agrária) que não se renovava
=> a expansão capitalista ocorresse dentro de seus próprios limites quando deparados com esses
limites =crise
– A crise seria resultado de um descompasso entre a estrutura feudal da sociedade e a
expansão do capitalismo mercantil (que sobreviveu nos limites da economia feudal)
– A crise = relações de produções em atrito.

Trevor Hoper – Tanto ele quanto Hobsbawm, (p.84) descartaram a gerrra dos 30 anos, como
explicação para a crise .(p.126/127)
– A explicação esta na estrutura da sociedade: Nas relações entre o estado Absolutista e
sociedade.
 Estado Renascentista = funcionários em número crescente=> encargos para a população.
 Aval dos soberanos para explorar os súditos.
 Estado renascentista = burocracia crescente: parasitária em fins do séc. XVI
Enquanto houve expansão no séc. XVI, pode essa burocracia sobreviver no “disperdício”e no
parasitismo – quando a propriedade terminou a crise tornou-se inevitável.
 O puritanismo – sanear a corrupção burocrática => na década de 1620, inicia um ataque as
cortes do renascimento. (p.141)

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