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Hobsbawm)
2º parte do artigo
(Origem da Revolução Industrial)
I) O caso holandês. (p.107-108)
II) As condições para a Revolução Industrial. (p.109-110)
III) Os mercados não desenvolvidos. (p.110-114)
IV) Mercados coloniais e de exportação. (p.114-116)
V) Conclusão. (p.116-117)
Absolutismo – considerado pelo autor como uma resposta do que como uma dificuldade =>foi um
êxito político, onde foi possíveis aos grandes Estados territoriais resolver três grandes problemas
fundamentais:
1. que as ordens governamentais fossem obedecidas em áreas extensas.
2. obter dinheiro para pagamentos periódicos
3. consiguir dirigir seus exércitos
Datas:
“É provável (...) que a crise tenha tido inicio por volta de 1620.” (p.83)
Sua fase mais aguda : entre 1640 e 1670.
E a recuperação total não se fez antes do fim do século.
Não seria a “crise geral” resultado da Guerra dos 30 anos? (1618-1648) e das demais guerras do
período?
– Houve época em que os efeitos da guerra eram demasiadamente levados em consideração.
Hoje, sabe-se que os efeitos de uma guerra podem ser recuperados em 20 ou 25 anos (uma guerra
do séc. XX).Se não aconteceu assim no séc. XVII foi porque “as guerras agravaram as tendências
da crise já existente”.(p.84
– Pode-se ter como quase certeza que “a guerra desviou a incidência da crise e, no geral, a
agravou” (p.84)
Questão:
Porque a expansão dos séc. XV/XVI não levou diretamente à Revolução Industrial dos séc. XVIII
/XIV?
Questão:
Porque a expansão dos séc. XV/XVI não levou diretamente à Revolução Industrial dos séc. XVIII
/XIV?
Raciocínio geral: para que o capitalismo se implante é necessário que a sociedade feudal ou
agrária passe por uma revolução. São necessários :
A) Divisão social do trabalho mais elaborada
B) “a força social de trabalho deve radicalmente redistribuída (...) durante o processo”
C) Aumento da produção negociada no mercado supra-local.
Se não existe certas condições para a expansão capitalista, esta é limitada pela estrutura
feudal da sociedade.(p.85)
Pelo setor dominante ou pelo espírito tribal ou predominância da produção de mercadorias
menores => imobilizar força de trabalho potencial
imobilizar excedentes de investimentos
imobilizar a demanda de bens produtivos de forma capitalista
Marx – No caso da empresa mercantilista => as atividades que se adaptam ao quadro feudal
e aceita suas limitações => de certa forma essas atividades torna-se :”parasita na
sociedade feudal” (p.86)
O autor não é dogmático ao pensar nas necessidades para a implantação do capitalismo como não
verificáveis no quadro feudal => “sob certas circunstâncias” o comercio (dentro das condições
feudais) podia produzir lucros suficientes para “permitir o surgimento da produção em grande escala
“ e também : era possível “ empreender certa redivisão social sem perturbar a estrutura
fundamentalmente feudal da sociedade”. (p.86)
(p.87), no entanto: o mercado tinha suas dimensões limitadas
A “economia natural” era mais comum do que se supõem nos séc.XVI e XVII.
– quando a expansão se depara com os limites,ou seja, quando não e mais possível continuar,
sobrevém o período de crise.
– O desenvolvimento econômico nos séc.XV e XVI criou sua própria crise: tanto dentro do mercado
local como no mercado ultramarino.
– “Os homens de negócios feudais” foram incapazes de superar a crise, e sua incapacidade de
adaptação=> intensificou-a.
Obs. I) Os obstáculos técnicos para o desenvolvimento capitalista nos séc. XVI e XVII não
eram insuperáveis => o séc. XVI “encontrava-se em condições de produzir” tantas inovações quanto
o séc. XVIII.
– mesmo que suas capacidades de criar sejam iguais, seria inadequado usar o tremo
“Revolução Industrial” para o período 1540-1640.
Obs. II) Não houve escassez paralizantes de capitais ou, de empresas capitalistas ,ou de mão
de obra (nas áreas desenvolvidas ao menos)
havia grande volume de capital para ser investido e mão de obra disponível.
O que aconteceu foi que: nem o capital nem a M.O. foram aplicadas em industrias de tipo
moderno. (p.87)
Assim, não se pode explicar a crise do séc. XVII pela insuficiência de equipamentos técnicos para a
Revolução Industrial.
Nesta parte o autor de forma geral e teórica a causa da crise , passando em seguida a examinar as
principais causas da crise, itens III, IV, V.
Na verdade o caso da Itália não demonstra porque a crise ocorreu, mais sim,porque certos paises
sucumbiram à crise.
Enquanto no séc. XVI houve expansão, pode essa burocracia sobreviver do “disperdício”.
Puritanismo: vem sanear a corrupção burocrática => década de 1620 inicia um ataque as cortes
do Renascimento.
Hobsbawm – De que maneira a crise do séc. XVII contribuiu para destravar as forças impediam a
pela consolidação de uma economia capitalista?E que forças eram essas?
Trevor – Quais as principais criticas que T.H. tem em relação aos autores marxista quanto a crise do
séc. XVII?
Qual a nova perspectiva que T.H. nos propõem?
2. As forças eram
– estrutura de sociedade feudal ou agrária
–Não qualificação de capital nem de mão de obra em indústria de tipo moderno.
– Debilidade do capitalismo parasitário – manufaturas medievais. (p.97)
–Estrutura econômica e social => não deixa espaço de ação suficiente.
1. Através das contradições criadas pela crise => o fator que precipitou a crise ainda deve ser
determinado => o que se tem é que a brecha pela crise => abalou a instável estrutura após a crise
econômica e a agitação social => decisivo deslocamento para a empresa capitalista.
Trevor Hoper – Tanto ele quanto Hobsbawm, (p.84) descartaram a gerrra dos 30 anos, como
explicação para a crise .(p.126/127)
– A explicação esta na estrutura da sociedade: Nas relações entre o estado Absolutista e
sociedade.
Estado Renascentista = funcionários em número crescente=> encargos para a população.
Aval dos soberanos para explorar os súditos.
Estado renascentista = burocracia crescente: parasitária em fins do séc. XVI
Enquanto houve expansão no séc. XVI, pode essa burocracia sobreviver no “disperdício”e no
parasitismo – quando a propriedade terminou a crise tornou-se inevitável.
O puritanismo – sanear a corrupção burocrática => na década de 1620, inicia um ataque as
cortes do renascimento. (p.141)