Sei sulla pagina 1di 21

FPE Ficha de Trabalho – Preparação para Exame – 11.

º ano

Escola _____ ___ Data ________________

Nome __ N.º Turma __________

Professor __ Classificação ______________________

GRUPO I

1. Na figura encontram-se representados os gráficos posição-tempo correspondentes a dois movimentos


retilíneos ao longo do eixo dos xx.

(A) (B)

Os gráficos velocidade-tempo são:


(D)
(C)

1.1. Faça a devida associação entre os gráficos (C) e (D) e os gráficos (A) e (B).
(C) corresponde a (A) e (D) corresponde a (B).
Quando o declive da tangente à curva x (t ) é negativo, v x é negativo; quando é positivo, v x é positivo.

1.2. Esboce os gráficos aceleração-tempo para os dois movimentos.


Na situação (A):

1
Na situação (B):

1.3. Determine x1, t1, x2 e t2.

1 2
Situação (A): x(t ) = x0 + v 0 t + at
2

1
0;2 s : x(t ) = 10 − 4 t + ( +2) t 2  x(2) = 10 − 4  2 + 22  x1 = 6 m
2

1 1
2;6 s : x(t ) = x(2) + v x (2)(t − 2) + a ( t − 2 )  x(t ) = 6 + ( t − 2 ) 
2 2

2 2

1
( t1 − 2)  t1 = 2 + 8  t1 = 4,8 s
2
 10 = 6 +
2

1 2
Situação (B): x(t ) = x0 + v 0 t + at
2

1
0;2 s : x (t ) = − 2 + 4 t + (−2) t 2  x (2) = − 2 + 4  2 − 22  x2 = 2 m
2

1 1
2;6 s : x(t ) = 2 + ( −1) ( t − 2 )  0 = 2 − ( t2 − 2 )  t 2 = 4 s
2 2

2 2

2. Dois carros, A e B, deslocam-se ao longo do eixo dos xx. O carro A parte da posição x A ( 0 ) = 20 m e
desloca-se para a esquerda; no instante t = 0 s , a grandeza da sua velocidade é 20 m s−1 e o carro inicia
uma travagem com aceleração de módulo 2 m s−2 . O carro B encontra-se à esquerda do carro A e desloca-
-se para a direita; no instante t = 0 s , a grandeza da sua velocidade é 20 m s−1 e este carro inicia uma
travagem com aceleração de módulo 4 m s−2 . Quando os dois carros param, a sua distância é de 2 m .

2.1. Determine o ponto de partida do carro B.

v A (0) = −20 m s−1 aA = +2 m s−2 (num movimento retardado, v e a têm sinais opostos)

v A (t ) = v A (0) + aA t  v A (t ) = −20 + 2 t  (carro A para no instante t1 )

2
1 1
xA (t ) = xA (0) + v A (0) t + aA t 2  xA (t ) = 20 − 20 t +  2  t 2 
2 2

 xA (t1 ) = 20 − 20  10 + 102  xA (t1 ) = −80 m

vB (0) = 20 m s−1 aB = − 4 m s−2

v B (t ) = v B (0) + aB t  v B (t ) = 20 − 4 t 

 0 = 20 − 4 t 2  t 2 = 5 s (carro B para no instante t 2 , antes de A parar)

1 1
xB (t ) = xB (0) + vB (0) t + aB t 2  xB (t ) = xB (0) + 20 t +  ( −4)  t 2 
2 2

1
 xB (t2 ) = xB (0) + 20  5 +  ( −4)  52  xB (t 2 ) = xB (0) + 50
2
xB (t1 ) = xB (t 2 ) = xB (0) + 50

Sendo x A (t1 ) − xB (t1 ) = 2  −80 − ( xB (0) + 50) = 2  xB (0) = −80 − 50 − 2 

 xB (0) = −132 m .

2.2. Obtenha os gráficos x ( t ) e v x ( t ) para cada um dos carros.

3. A variação no tempo da velocidade angular de uma roda de raio R = 10 cm encontra-se representada na


figura.

3.1. Indique os intervalos de tempo em que o movimento é circular uniforme.


O movimento só é circular uniforme quando a velocidade angular é constante. Portanto, isso verifica-se
nos intervalos de tempo 0;1 s e  2;3 s .

3
3.2. Quantas voltas são realizadas nos intervalos de tempo 0;1  s e  2;3 s ?

2π 2π
Τ = No intervalo de tempo 0;1 s , é: Τ1 =  Τ1 = 0,25 s  No intervalo de 1 s, realizam-
 8π
se 4 voltas.


No intervalo de tempo  2;3 s , é: Τ 2 =  Τ 2 = 0,5 s  Neste intervalo de 1 s,

realizam-se 2 voltas.

3.3. Qual é o valor da velocidade linear de um ponto da periferia da roda no instante t = 2 s ?

v = R R = 10 cm  R = 0,10 m

(2) = 4π rad s−1  v (2) = 4π  0,10  v (2) = 1,3 m s−1

4. Um satélite, após ter sido lançado, fica a descrever uma órbita circular rasante à superfície da Terra.
RTerra = 6400 km; MTerra = 5,97  1027 kg; msatélite = 50 kg

4.1. Calcule o período da órbita descrita pelo satélite.


Apresente todas as etapas de resolução.

Se o satélite descreve uma órbita circular rasante à superfície da Terra, podemos admitir que a aceleração
a que o satélite está sujeito no seu movimento é igual a g .
v2
Sendo FR = Fg = Fc ,será : ac = .
Rórbita
v2
Cálculo da velocidade orbital do satélite: 10 =  v = 8000 m s−1
6,4  106
2π Rórbita 2  3,14  6,4  106
Cálculo do período da órbita descrita: v = Τ =  Τ = 5024 s
Τ 8000

4.2. Se a distância entre o satélite e a Terra aumentar para o dobro, o período do satélite irá…

(A) … diminuir para metade.


(B) … aumentar. X
(C) … diminuir.
(D) … permanecer constante.

Opção (B).

FR = Fc = Fg
G  ms  mT
ms  ac = 2

Rórbita
v2 Gm 22 π 2 Rórbita
2
G  mT
 = 2 T  =
Rórbita Rórbita Τ 2
Rórbita

4 π 2  Rórbita
3
Τ =
G  mT

4
4.3. Imagine que seria possível “desligar” a interação gravítica que atuava no satélite. Selecione o gráfico que,
nessas condições, melhor relacionaria o deslocamento em função do tempo.
(A) X (B) (C) (D)

Opção (A).
Nessas circunstâncias, a resultante das forças que atuaria no satélite seria nula. De acordo com a
Primeira Lei de Newton, o satélite passaria a mover-se com movimento retilíneo e uniforme, isto é, a
deslocar-se em linha reta, percorrendo distâncias iguais em intervalos de tempo iguais.

5. Uma bola de massa 5 g é abandonada de uma altura h , em relação ao solo. Ao atingi-lo, retorna
verticalmente para cima alcançando uma altura máxima, 0,70 h . Na figura seguinte está representada a
altura atingida após o primeiro ressalto. Considere que é desprezável o efeito da resistência do ar.

5.1. Calcule a percentagem de energia dissipada no seu movimento de queda e ressalto.


Apresente todas as etapas de resolução.

Cálculo da percentagem de energia dissipada:


Eminicial − Emressalto Ep − Epressalto
%Edissipada =  100  %Edissipada = inicial  100
Eminicial Epinicial

Substituindo pelos valores, tem-se:


m g h − m g  0,70 h m g  0,30 h
%Edissipada =  100  %Edissipada =  100  %Edissipada = 30%
mg h mgh

5
5.2. Em qual dos esquemas se encontra corretamente representada a aceleração da bola durante a queda, no
embate com o solo e durante o ressalto, respetivamente

(A) (B) (C) X (D)

Opção (C).
Durante a subida e a descida, a resultante das forças que atua sobre a bola é igual à força gravítica.
Então, quer durante a subida quer durante a descida, a aceleração é constante e igual à aceleração
gravítica – vertical, de sentido descendente e de módulo constante e igual a g.
Durante o embate, a resultante das forças, FR , tem direção vertical, sentido ascendente e módulo dado

pela expressão FR = N − P com N  P .

5.3. Admita que, após ressaltar no solo, a bola inicia a subida com uma velocidade de módulo 4,0 m s−1 .

5.3.1. A altura h da bola no instante em que foi largada é:

(A) 0,8 m
(B) 0,56 m
(C) 1,14 m X
(D) 0,89 m

Opção (C).
Durante o ressalto, como a resultante das forças que atua sobre a bola é igual à força gravítica, há
conservação da energia mecânica e vem:

Emafastamento = Emressalto  Ecafastamento + Epafastamento = Ecressalto + Epressalto

1
 m  v 2 = m  g  hressalto  0,5  4,02 = 10  hressalto  hressalto = 0,80 m
2

Como hressalto = 0,70 h , virá h = 1,14 m .

5.3.2. Calcule o tempo que a bola permaneceu no ar durante este ressalto.

Apresente todas as etapas de resolução.

Durante o ressalto, como a resultante das forças que atua sobre a bola é igual à força gravítica,
atendendo ao sentido do eixo dos yy , virá a = −g .
Assim, usando a equação do movimento,

6
 y 0 = 0,0 m
1 2 
y = y 0 + v 0 t + a t e com as seguintes condições iniciais: v 0 = 4,0 m s−1
2  −2
a = −g = −10 m s
Como quando a bola volta ao solo é y = 0 m , tem-se, substituindo na equação:
y = 4,0 t − 5 t 2  0 = 4,0 t − 5 t 2  t = 0,8 s

6. Quando uma folha de papel é largada no ar, na posição horizontal, fica sujeita a uma força de resistência do
ar de módulo Ra = K v 2 .

Se a folha estiver dobrada em quatro, é K = 2,5  10 −3 N m−2 s2 ; se estiver desdobrada, o valor da constante
é quatro vezes maior.

6.1. Sendo a massa da folha m = 1 g, calcule o valor da velocidade-limite, no caso em que a folha está dobrada
em quatro e no caso de ela estar desdobrada.

FR = P + Ra  FR = m g − K v 2

A velocidade-limite é atingida quando FR = 0 .

No caso da folha dobrada em quatro, é: FR = 0  10−3  10 − 2,5  10−3 vlim


2
= 0  v lim = 2 m s−1

No caso da folha desdobrada, é: FR = 0  10−3  10 − 4  2,5  10−3 (vlim


'
)2 = 0  vlim
'
= 1 m s−1

6.2. Considere que no instante em que a folha dobrada em quatro atingiu a velocidade limite, passa, à mesma
altura e com a mesma velocidade, uma pequena pedra, em queda vertical.
Sendo a resistência do ar, no caso da pedra, praticamente desprezável, compare o tempo que a folha de
papel demora a percorrer 10 m com o tempo que a pedra leva a percorrer a mesma distância.

No caso da folha de papel, o movimento é uniforme, com uma velocidade de 2 m s−1 .

Neste caso, é: y = v y t  10 = 2 t1  t1 = 5 s

No caso da pedra, trata-se de um movimento uniformemente acelerado, com v 0y = 2 m s−1 e

1 1
ay = g = 10 m s−2 . Logo, neste caso, é: y = v 0y t + ay t 2  10 = 2t1' +  10(t1' )2  t1' = 1,2 s
2 2

7. No gráfico seguinte está representada a intensidade da única força que atua sobre uma partícula, em função
da sua posição ( x ) ao longo de uma trajetória retilínea horizontal. A partícula inicia o seu movimento na
posição x = −L e desloca-se sempre no sentido positivo do referencial.

7
Nestas condições pode afirmar-se:

(A) A variação da energia cinética da partícula é maior entre as posições x = L e x = 2L do que entre as
posições x = −L e x = L .
(B) Entre as posições x = −L e x = L , a variação da energia cinética da partícula é igual a zero.
(C) A energia cinética da partícula diminui entre as posições x = −L e x = 0 .
(D) A variação da energia cinética da partícula entre as posições x = 0 e x = L é igual à variação da energia
cinética da partícula entre as posições x = −L e x = 0 . X

Opção (D).
Sendo, WF = Ec e sendo WF = F d cos , entre x = 0 e x = L , d = L , logo W = F L cos  ( cos  = 1) , e
R R

entre x = −L e x = 0 , d = L , logo W = F L cos ( cos = 1) .

Assim, a variação da energia cinética da partícula será igual nas duas situações.

8. Um pequeno bloco, de massa m = 100 g , é lançado no plano inclinado, representado na figura, com uma
velocidade de 3 m s−1 , a partir do ponto O.

8.1. Considere desprezável o atrito entre o bloco e o plano inclinado.


8.1.1. O valor da aceleração do bloco é dado pela expressão
(A) a = g cos 30

(B) a = − g sin30 X

(C) a = − g cos30

(D) a = g sin30

Opção (B).

FR = P + N  FR = Px + Py + N

Sendo Py + N = 0 , é FR = Px

Como FR = m a e Px = −m g sin30º , tem-se: m a = −m g sin30º  a = −g sin30º .

8.1.2. Calcule, usando as equações do movimento, a distância total percorrida pelo bloco desde que é lançado
até voltar a atingir de novo o ponto O.

8
O movimento do bloco é um movimento uniformemente variado, com ax = −5 m s−2 e v x  0 , na
subida e v x  0 , na descida.

Como, para um movimento uniformemente variado, é:


v x ( t ) = v 0x + ax t e

1
x(t ) = x0 + v 0x t + ax t 2
2
tem-se, neste caso:
v x (t ) = 3 − 5 t

1
x(t ) = 3 t −  5t2
2
O tempo de subida, t1 , é o tempo que decorre até v x se anular:

3 − 5 t1 = 0  t1 = 0,6 s

A distância percorrida na subida é:

x(t1 ) = 3 t1 − 2,5 t12  x(t1 ) = 3  0,6 − 2,5  0,62  x(t1 ) = 0,9 m

Desde o início até atingir de novo o ponto O, o bloco percorreu uma distância de
d = 2  0,9 m  d = 1,8 m .

8.1.3. Esboce os gráficos de v x ( t ) e x ( t ) até ao instante em que o bloco regressa ao ponto O.

8.2. Considere, agora, a situação em que existe atrito entre o bloco e o plano inclinado, sendo a grandeza da
força de atrito Fa = 0,25 N .

8.2.1. Calcule, nestas circunstâncias, o módulo da aceleração do bloco na subida e na descida.

Na subida: Fax = − 0,25 N

Sendo FR = P + N + Fa e FR = m a , tem-se:

0,25 0,25
max = −m g sin30 − 0,25  ax = −g sin30 −  ax = −10  0,5 −  ax = −7,5 m s−2
m 0,100

O módulo da aceleração na subida é 7,5 m s −2 .

Na descida: Fax = 0,25 N

9
Consequentemente, tem-se:

0,25
max = − m g sin30º + 0,25  ax = − 10 x 0,5 +  ax = − 2,5 m s−2
0,100

O módulo da aceleração na descida é 2,5 m s −2 .

8.2.2. Calcule o tempo que o bloco demora a atingir a altura máxima e a distância percorrida.

Na subida, é ax = −7,5 m s−2  v x (t ) = 3 − 7,5 t

1
x (t ) = 3 t −  7,5 t 2
2

O tempo de subida, t1' , obtém-se fazendo v x (t1' ) = 0  3 − 7,5 t1' = 0  t1' = 0,4 s

A distância percorrida na subida é:

1
x(t1' ) = 3  0,4 −  7,5  0,42  x(t1' ) = 0,6 m
2
8.2.3. O tempo de descida, até ser atingido de novo o ponto O, é igual ao tempo de subida? Justifique.

Na descida, é ax = −2,5 m s−2

O tempo, t3, que decorre desde o início da descida até ser atingido o ponto O pode calcular-se fazendo
x (t 3 ) = 0 .

1
Sendo, x(t ) = x(0) + v x (0) t −  2,5 t 2 , em que v x (0) = 0 m s−1 e x (0) = 0,6 m , tem-se:
2

1
0 = 0,6 −  2,5  t32  t3 = 0,7 s
2
O tempo que decorre desde o início da subida até o bloco atingir de novo o ponto O é, então,

t2' = t1' + t3  t2' = 0,4 + 0,7  t2' = 1,1 s

8.2.4. Esboce os gráficos de vx(t) e x(t).

Como a distância percorrida na subida é a mesma que


a percorrida na descida, as duas áreas a tracejado
devem ser iguais.
Sendo a grandeza do declive da reta maior no
intervalo de tempo 0;0,4 s (subida) do que no
intervalo de tempo 0,4;1,1 s (descida), o tempo de
descida é maior do que o tempo de subida.

10
8.3. O tempo que o bloco demora a subir o plano inclinado e a descer de novo até ao ponto O é
____________ no caso de não haver atrito e no caso de uma força de atrito de 0,25 N.
Complete a frase com um dos termos seguintes: “menor”, “maior” ou “igual”.

Maior. De facto, no caso de não haver atrito, a distância percorrida é também maior ( d = 1,8 m ) do que
no caso em que existe atrito ( d = 2  0,6 = 1,2 m ) .

9. Um bloco, de massa 2 kg, desloca-se numa superfície horizontal com uma velocidade de 20 m s−1 .

Para levar o bloco a imobilizar-se, aplica-se, durante o tempo necessário, uma força constante F , de
sentido oposto ao da sua velocidade.

9.1. Qual deverá ser a grandeza de F para que o bloco se imobilize ao fim de 10 s? Qual é a distância
percorrida até parar?

Consideremos o bloco a deslocar-se no sentido positivo do eixo dos xx.

F F
Sendo FR = m a , é ax = −  ax = −
m 2
Tratando-se de um movimento uniformemente variado, é:

F
v x (t ) = v x (0) + ax t  v x (t ) = 20 − t
2
Para o bloco se imobilizar ao fim de 10 s, deve ter-se:

F
0 = 20 −  10  F = 4 N
2

O gráfico de v x (t ) é, então:

A distância percorrida corresponde à área a sombreado:

1
x =  10  20  x = 100 m
2

11
9.2. Qual deverá ser a grandeza da força aplicada para que o bloco se imobilize ao fim de 80 m?

Neste caso, a área a sombreado corresponde a 80 m.

1
Então, 80 =  20 t2  t2 = 8 s
2
Sendo ax dado pelo declive da reta da figura, tem-se:

0 − 20
ax =  ax = −2,5 m s −2
8−0

Logo, Fx = m ax  Fx = 2  ( −2,5)  Fx = −5 N

A grandeza da força aplicada deve ser 5 N.

10. Um plano inclinado, com 5 m de comprimento, é utilizado como rampa num camião, de modo a permitir
colocar no seu interior uma caixa de 120 kg , a uma altura de 1,5 m , como se mostra na figura seguinte.

10.1. Considere que, numa situação 1, a intensidade da força de atrito entre a caixa e a rampa é 564 N .
Para o bloco ser arrastado ao longo do plano inclinado, com velocidade constante, o trabalho que a
força F aplicada tem de realizar é:

(A) 1020 J
(B) 2820 J
(C) 924 J
(D) 4620 J X

Opção (D).
FR = P + Fa + F + N e WF = WP + WF + WF + WN
R a

Se o bloco se desloca com velocidade constante, a resultante das forças aplicadas é nula e o trabalho
das forças resultantes também é nulo.
FR = 0 e WF = 0
R

Logo, WF = 0  WP + WF + WF + WN = 0 (1).
R a

Sendo: WP = −Ep , virá: WP = −m g h  WP = −120  10  1,5  WP = −1800 J .

WF = Fa  d  cos180 , virá: WF = 564  5  ( −1)  WF = −2820 J .


a a a

WN = 0 , pois N é perpendicular ao deslocamento.


Assim, substituindo em (1): −1800 − 2820 + WF + 0 = 0  WF = 4620 J .

12
10.2. Considere agora uma situação 2, em que a intensidade das forças dissipativas que atuam na caixa é
desprezável. Selecione a opção que compara corretamente o trabalho realizado pela força gravítica
aplicada na caixa, desde o início da rampa até chegar ao camião, na situação 1, W1 , e na situação 2, W 2 .

(A) W1 = W2 X
(B) W1  W2
(C) W1  W2
(D) W1  W2

Opção (A).
Se a caixa vai ser levada até à mesma altura h (1,5 m), a variação da energia potencial gravítica do
sistema é igual à da situação anterior. Ep (1) = Ep ( 2 ) .

Sendo WP = −Ep , podemos concluir que o trabalho realizado pela força gravítica aplicada no caixote
na situação 1, W1 , é igual ao trabalho realizado pela força gravítica aplicada no caixote na situação 2,
W 2 . O trabalho realizado pela força gravítica só depende da diferença de altura entre as posições final
e inicial.

GRUPO II

1. Na figura estão representadas a evolução no espaço de uma onda e a evolução temporal da elongação,
num determinado ponto do espaço.

1.1. Qual é a velocidade de propagação da onda neste meio?

 = 10 cm   = 0,10 m Τ = 1 ms  Τ = 10−3 s

 0,10
Sendo v = , é: v =  v = 100 m s−1 .
Τ 10−3

1.2. Se a mesma perturbação se propagar num meio em que a velocidade de propagação é o dobro, como se
alteram os gráficos anteriores?
A frequência e o período não se alteram; são uma característica da perturbação, não do meio. Portanto,
o gráfico de y(t) não se altera. Mas, sendo v ' = 2 v   ' = 2  . Assim, o gráfico da evolução no espaço da
onda passará a ser:

13
2. No interior de uma discoteca, o volume do som é, por vezes, demasiado alto. Isso acontece porque…
(A) a velocidade de propagação das ondas sonoras é maior do que no exterior.
(B) a frequência dos sons é mais elevada.
(C) a amplitude das ondas sonoras é mais elevada. X
(D) o comprimento de onda das ondas sonoras é menor.
Indique a opção correta.
Opção (C).
A intensidade de um som está relacionada com a amplitude das ondas sonoras, bastante maior no interior
da discoteca.

3. Uma onda sonora, de frequência f = 680 Hz , propaga-se no ar. A velocidade de propagação do som no ar
é de 340 m s−1 .

3.1. Numa distância de 5 m ao longo da direção de propagação da onda, quantas zonas de compressão
existem?

v 340
=  =   = 0,5 m
f 680

Ao longo de 5 m na direção de propagação da onda, existem 10 zonas de compressão.

3.2. Num dado instante, o ponto P encontra-se numa zona de compressão.


Quantas vezes, ao longo do minuto seguinte, o ponto P se encontra numa zona de compressão?

1 n
t = n Τ , com Τ =  t =  n = t  f  n = 60  680  n = 4,08  10 4
f f

Ao longo de um minuto, o ponto P encontra-se numa zona de compressão 4,08  10 4 vezes.

3.3. Na água, a velocidade de propagação do som é v = 1500 m s−1 .

Como se alteram as respostas às questões anteriores (3.1. e 3.2.), se a onda sonora se propagar na
água?

v' 1500
' =  ' =   ' = 2,2 m
f 680

Ao longo de 5 m, existem duas a três zonas de compressão.


A resposta à questão 3.2. não se altera, uma vez que a frequência da onda sonora é a mesma, na água
e no ar.
4. Observe a figura.

14
4.1. Qual é a frequência da onda sonora A representada na figura?

Τ = 10 ms  Τ = 10  10−3  Τ = 10−2 s

1 1
f =  f = −2  f = 100 Hz
Τ 10

4.2. Esboce um gráfico pressão/tempo para:


1 – uma onda sonora B com frequência dupla da de A e igual amplitude;
2 – uma onda sonora C com a mesma frequência de A e amplitude dupla;
3 – uma onda sonora D com frequência igual a metade da frequência de A;
4 – uma onda sonora E que é a sobreposição de A e B.

1. 2.

3. 4.

4.3. As ondas sonoras referidas são detetáveis por um ouvido humano normal? Justifique.
Estas frequências são detetáveis por um ouvido humano normal. Portanto, estes sons serão ouvidos se
forem suficientemente intensos.

4.4. Qual é a frequência da onda sonora E?


A onda sonora E resulta da sobreposição do som A, com frequência de 100 Hz , ao som B, com frequência
de 200 Hz . Trata-se de uma onda complexa em que a frequência fundamental é 100 Hz .

4.5. Como é que o ouvido humano distingue o som A dos outros sons?
O som B é mais agudo do que o som A, o som C é mais intenso, o som D é mais grave e o som E tem um
timbre diferente.

15
5. Na figura apresentam-se os gráficos pressão-tempo de ondas sonoras no ar, produzidas por um piano, um
diapasão e uma flauta, quando se toca a mesma nota musical.

(A) (B) (C)

5.1. Tendo em atenção a figura, qual dos gráficos corresponde ao som produzido pelo diapasão?
O gráfico (B).
O som produzido pelo diapasão é um som puro, descrito por uma onda sinusoidal do tipo y = A sin  t .
Este tipo de função está representado no gráfico (B).

5.2. Que tipo de som tem origem na vibração de um diapasão? Justifique.


O som emitido por um diapasão é um som puro ou simples, também designado por som harmónico; está
associado a uma onda sonora com uma frequência bem definida.

5.3. Considere as afirmações seguintes:


I. A intensidade de um som permite distinguir um som fraco de um som forte. V
II. A intensidade de um som está relacionada com a energia transferida pela onda sonora ao longo do
tempo. F; está relacionada com a energia transferida pela onda sonora por unidade de tempo e de área.
III. A altura de um som é tanto maior quanto maior for a intensidade da onda sonora. F; é tanto maior
quanto maior for a frequência da onda sonora.
IV. O som de um piano é um som complexo; resulta da sobreposição de vários sons puros. V

Selecione a opção correta.


(A) Todas as afirmações são verdadeiras.
(B) Só a afirmação I é verdadeira.
(C) As afirmações II, III e IV são verdadeiras.
(D) Só as afirmações II e III são falsas. X
Opção (D).
O timbre é uma característica sonora que permite distinguir sons que possuem a mesma altura e
intensidade, mas são produzidos por fontes sonoras diferentes.

5.4. Dois sons propagam-se no ar com a mesma altura e diferente intensidade. O som mais intenso tem, em
relação ao outro som, maior…
(A) … frequência.
(B) … amplitude. X
(C) … velocidade de propagação.
(D) … amplitude e velocidade de propagação.

Selecione a opção correta.

16
Opção (B).
(A) F; se os sons têm a mesma altura, a sua frequência é igual.
(B) V; a intensidade de um som depende apenas da amplitude de pressão da onda sonora; à onda
sonora de maior amplitude de pressão corresponde um som mais intenso.
(C) F; como os dois sons se estão a propagar no ar, a sua velocidade de propagação é igual.
(D) F; ver (B) e (C).
5.5. Selecione a opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços de forma a tornar
verdadeira a afirmação seguinte.
O _________ permite distinguir dois sons complexos com a mesma _______________________,
produzidos por fontes sonoras ___________.

(A) …timbre… altura e intensidade… diferentes X


(B) …timbre… altura… iguais
(C) …diapasão… altura e intensidade… diferentes
(D) …diapasão… intensidade… diferentes
Opção (A).

6. Um raio de luz monocromática incide numa camada de óleo vegetal (óleo de girassol), na superfície de uma
tina com água.

Meio material Índice de refração n

Ar 1,000

Água 1,332

Óleo vegetal 1,467

6.1. Determine o ângulo de refração do raio de luz na água.


Pelas Leis de Snell-Descartes, é:
n1 sin1 = n2 sin  2
Na passagem do raio de luz do ar para o óleo, tem-se:
sin45
1,000  sin45 = 1,467  sin2  sin2 =  sin2 = 0,482  2 = 28,8
1,467
Na passagem do raio de luz do óleo para a água, tem-se:
0,7067
n2 sin2 = n3 sin3  1,467  sin28,8 = 1,332  sin3  sin3 =  sin3 = 0,530  3 = 32
1,332

17
6.2. De acordo com a informação fornecida, pode afirmar-se que a velocidade de propagação da luz é…:
(A) … maior no óleo do que na água.
(B) … maior no meio com menor índice de refração. X
(C) … maior no meio com maior índice de refração.
(D) … igual nos três meios pois estes são transparentes e homogéneos.

Selecione a opção correta.


Opção (B).

c
Sendo n = , o meio que tem maior índice de refração é aquele em que a velocidade de propagação é
v
menor, e esta é menor quando os raios luminosos mudam de direção, aproximando-se da normal.
Portanto, a velocidade de propagação da luz é menor no óleo do que no ar e, por sua vez, é maior na
água do que no óleo.

6.3. O índice de refração da luz monocromática num meio e o seu comprimento de onda nesse meio
relacionam-se pela expressão:
(A) nA B = nB A
A
(B) nA = n
B B
nA A
(C) =
nB B
nA B
(D) = X
nB A

Selecione a opção correta.


Opção (D).
Sendo v =  f e a frequência, f , da luz monocromática uma característica da mesma, a velocidade de
propagação da luz monocromática, num meio, é diretamente proporcional ao seu comprimento de onda
nesse meio.
n v
Como A = B , tem-se:
nB v A
nA B f n 
=  A = B
nB A f nB A

7. Na figura estão representados dois campos elétricos uniformes, com o mesmo módulo; a distância entre as
placas A e B é igual à distância entre as placas C e D. Na região entre as placas B e C não há campo elétrico.
P2, P3 e P4 representam fendas nas placas.

18
7.1. Quando uma partícula com carga elétrica q é colocada num dado ponto de um dos campos elétricos fica
sujeita a uma força elétrica tal que o campo elétrico e a força elétrica…
(A) … têm sempre a mesma direção e sentido.
(B) … têm sempre a mesma direção e sentidos opostos.
(C) … são sempre perpendiculares entre si.
(D) … têm a mesma direção e o mesmo sentido se a carga q for positiva.

Selecione a opção correta.


Opção (D).
Sendo Fe = q E , a força elétrica tem sempre a direção do campo elétrico e o mesmo sentido se q  0 e
sentido oposto se q  0 .

7.2. Se uma partícula de carga elétrica +q for colocada em repouso no ponto P1 , sobre a superfície A, que
tipo de movimento adquire?
Despreze o peso da partícula.

( )
Sendo Fe = q E e sendo o campo elétrico uniforme E = constante a força elétrica, Fe , que atua na

partícula de carga elétrica é constante, com direção horizontal e sentido de P1 para P2 . Logo, o seu
movimento é retilíneo e uniformemente acelerado.

7.3. Considere as afirmações seguintes relativamente ao movimento da partícula de carga elétrica +q (e peso
desprezável).
I. A partícula de carga elétrica +q desloca-se entre P2 e P3 com movimento retilíneo uniforme.
V; nessa região, se o campo elétrico é nulo, a força elétrica também é nula. Logo,
Fe = 0  v = constante . O movimento é uniforme com velocidade (constante) igual à velocidade com
que atinge P2.

II. A partícula de carga elétrica +q inverte o sentido do movimento ao atingir P2 , na placa B.


F; a carga elétrica +q atinge a fenda P2, pela qual sai em linha reta.

III. A partícula de carga elétrica +q desloca-se entre P3 e P4 com movimento retilíneo uniformemente
retardado.
V; como a carga elétrica é positiva e este campo elétrico tem sentido contrário ao anterior, a força
elétrica atua em sentido contrário ao do movimento da carga. Por outro lado, como os módulos dos
campos elétricos são iguais, as forças elétricas têm também módulos iguais. Logo, o módulo da
aceleração do movimento da carga de P1 até P2 é igual ao módulo da aceleração do movimento da
partícula de carga elétrica, de P3 até P4 . Sendo a distância entre as placas, nos dois campos elétricos,
igual, a partícula de carga elétrica atinge P4 com a mesma velocidade com que foi colocada em P1 ;
velocidade nula.

IV. A partícula de carga elétrica +q desloca-se de P1 a P4 , onde para. V

Selecione a opção correta.

19
(A) Todas as afirmações são falsas.
(B) Só a afirmação III é verdadeira.
(C) Só as afirmações III e IV são verdadeiras.
(D) Só a afirmação II é falsa. X
Opção (D).

8. O gráfico representado na figura mostra a variação, em função do tempo, do fluxo magnético que atravessa
uma determinada bobina.

8.1. Indique o intervalo de tempo em que foi nula a força eletromotriz induzida nessa bobina.

Φm
0,5 ; 1,0 s . Sendo εi = , quando o fluxo magnético é constante, a variação é nula e,
t
consequentemente, é nula a força eletromotriz induzida na bobina, o que ocorre no intervalo entre 0,5 s e
1,0 s.

8.2. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes,
de modo a obter uma afirmação correta.
A indução eletromagnética consiste na produção de ________________________ por variação
____________________________ através do circuito.

(A) … um fluxo magnético induzido … da força eletromotriz…


(B) … um fluxo magnético induzido … da corrente elétrica…
(C) … uma força eletromotriz induzida … do fluxo do campo magnético… X
(D) … uma força eletromotriz induzida … da corrente elétrica…
Opção (C).
A indução eletromagnética consiste na produção de uma força eletromotriz induzida por variação do fluxo
do campo magnético, através de um circuito.

8.3. O fluxo do campo magnético que atravessa uma espira é…


(A) … máximo quando a superfície delimitada pela espira é perpendicular à direção do campo magnético. X
(B) … máximo quando a superfície delimitada pela espira é paralela à direção do campo magnético.
(C) … nulo quando o vetor unitário perpendicular à superfície da espira tem a direção do campo
magnético.
(D) … nulo quando a superfície delimitada pela espira é atravessada por linhas de campo.

Selecione a opção correta.


Opção (A).

20
Φ = B A cos  , em que  é o ângulo que o vetor unitário perpendicular à superfície da espira faz com o

campo magnético, B . Portanto, o fluxo de campo magnético é máximo quando cos = 1 , o que acontece
quando a superfície delimitada pela espira é perpendicular à direção do campo magnético, B . Será nulo
quando  = 90 ( cos90 = 0 ) , ou seja, quando a superfície delimitada pela espira não é atravessada por
linhas de campo.

8.4. Uma espira condutora, com uma área de 0,10 m2 , é colocada num campo magnético de intensidade
2,5  10−3 T . Determine:

8.4.1. o fluxo que a atravessa se for colocada perpendicularmente ao campo magnético.


Sendo Φ = B A cos  , tem-se:
Φ = 2,5  10−3  0,10  1  Φ = 2,5  10−4 Wb

8.4.2. o fluxo que a atravessa se for colocada num plano que faz 30 com a direção do campo magnético.

Se a espira fizer um ângulo de 30 com a direção do campo magnético, a sua normal faz um ângulo de
60 com a mesma direção. Então, tem-se:
1
Φ = B A cos   Φ = 2,5  10−3  0,10  cos60  Φ = 2,5  10−4   Φ = 1,25  10−4 Wb
2

9. Considere um solenoide e uma pequena espira quadrada (lado 1 cm), colocada no seu interior.
9.1. Como sabe, no interior do selenoide, percorrido por uma corrente elétrica, o campo magnético é uniforme.
Faça um esquema das linhas de força do campo magnético no interior do solenoide.

9.2. Calcule o fluxo magnético que atravessa a espira quando o plano desta é perpendicular ao campo
magnético, sabendo que B = 0,2 T .

Φ = B s cos  Φ = 0,2  (10−2 )2  1  Φ = 2  10−5 Wb

9.3. Indique em que situações, das abaixo assinaladas, ocorre uma força eletromotriz induzida na espira.
(A) A espira é deslocada ao longo do eixo do solenoide, mantendo a sua orientação.
(B) A espira, orientada perpendicularmente ao eixo dos xx, roda em torno deste eixo.
(C) A espira roda em torno de um eixo perpendicular ao eixo dos xx. X
Opção (C).
Só nesta última situação há uma variação ao longo do tempo do fluxo magnético na espira. Só neste
caso se produz nesta uma força eletromotriz induzida.

FIM

21

Potrebbero piacerti anche