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- Jonas
INTRODUÇÃO
Quando se vive no pecado, estamos dispostos a ter todo tipo de perda, menos
lidar com os nossos pecados. Um alcoólatra, ou qualquer outro viciado; é capaz
de jogar no mar, o emprego, os bens, a família, mas não quer lidar com a
idolatria do vício. Uma pessoa amargurada, tenta aliviar a carga jogando no
mar, o peso do relacionamento que causou a dor, para evitar o confronto e o
perdão. Tem ouvido as pessoas dizerem tenho vontade de sumir, de acabar
com minha vida, menos a disposição de mudar de vida, de se humilhar e ser
transformada. Estamos dispostos a fazer qualquer coisa, menos tratar o pecado
escondido no porão do nosso coração.
II – QUANDO MUNDO ORA.
1. A universalidade da oração.
A natureza manifesta Deus claramente, especialmente no poder de grandes
fenômenos como furacões e tempestades violentas. Os marinheiros, a maioria
deles devia ser fenícia, entenderam instintivamente que um poder divino
pessoal estava por trás da tempestade. A razão pela qual essa natureza revela
a existência de Deus é que Deus a criou para este propósito. Paulo diz: “… o
que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou” (Rm 1.19). Além do mais, a “UNIVERSALIDADE DA ORAÇÃO” no
meio de tempestades mostra que o homem sabe que Deus é capaz de ajudar e
que, solicitado de modo apropriado, ele também está disposto a ajudar. Mas a
religião natural possui um limite fatal, demonstrado também pelos marinheiros.
Apesar de saberem que Deus existe, eles não conhecem Deus. “… clamavam
cada um ao seu deus” (Jn 1.5) é outra maneira de dizer que cada marinheiro
clamou para qualquer deus que acreditava poder ajudar. Eram como os
atenienses do tempo de Paulo que não só produziram ídolos para cada deus de
sua imaginação, mas também tentaram se garantir com um ídolo “para o deus
desconhecido” (At 17.23). Sua atitude se revela no pedido do capitão do navio a
Jonas: “Levanta-te, invoca o teu deus; talvez, assim, esse deus se lembre de
nós, para que não pereçamos” (Jn 1.6). O que ele quis dizer era, em outras
palavras: “Talvez você conheça um deus que pode nos ajudar. Então, tente!”.
Isso mostra que a multidão de deuses falsos adorados no nosso mundo existe
por causa da ignorância do único Deus verdadeiro. O núcleo da idolatria é o
problema trágico de que, apesar de saber que Deus existe, o homem não o
conhece.
2. A abordagem da oração.
Uma segunda limitação se mostra em sua abordagem à oração. Assim como
não sabem a quem devem orar, os homens naturais também não sabem sob
quais termos suas orações podem ser respondidas. “Eles não sabem se seus
gritos suscitarão qualquer resposta; eles repetem suas orações, mas não sabem
se elas se perdem no ar ou se realmente chegam a Deus”. São esses os dois
grandes problemas da humanidade que apenas o cristianismo pode resolver. A
revelação natural, por meio da manifestação de que existe um Deus, não nos
diz quem ele é. É por isso que Deus nos deu sua revelação especial por meio da
Bíblia. Deus, tendo se revelado por meio dos profetas e dos apóstolos, nos deu
sua revelação última por meio de seu Filho, Jesus Cristo (veja Hb 1.2). Quando
aprendemos sobre Jesus na Bíblia e quando o Espírito Santo imprime sua
verdade em nosso coração, recebemos um conhecimento pessoal de Deus.
Jesus disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9). Paulo escreve que Jesus “…
é a imagem do Deus invisível” (Cl 1.15). Aquele que crê em Cristo conhece,
portanto, o Deus ao qual ora, pois sua salvação envolve um relacionamento
pessoal com o Pai celestial. E mais: o cristão conhece os termos sob os quais
ele espera que suas orações sejam ouvidas. Visto que o Filho de Deus morreu
por nossos pecados, o cristão que ora em nome de Jesus sabe que,
reconciliando-se com Deus Pai, suas orações são recebidas por Deus como
orações de um filho amado. Orando em nome de Cristo, dizemos: “Pai nosso,
que estás no céu” (Mt 6.9).
(d) A igreja adormecida não está vigilante na oração. Como mostra Jonas,
uma pessoa adormecida não ora nem prega a Palavra de Deus. A falta de
oração é um sinal específico de uma igreja adormecida. A vida de oração da
igreja e sua respiração. Como Jonas no navio, esses cristãos se sentem
desconfortáveis quando alguém se aproxima e pede uma oração. É por isso que
uma tempestade enviada por Deus para nos despertar a orar é sempre uma
grande misericórdia. Foi a graça que enviou a tempestade de Jonas. Deus
poderia ter deixado Jonas dormir até Társis, para assim encerrar sua rebelião de
forma bem-sucedida, mas em sua graça Deus não o deixou
escapar. Semelhantemente, a Bíblia revela que fomes, guerras, depressões
econômicas e perseguições resultam não só do estado adormecido da igreja no
mundo. Mas servem muitas vezes também como remédio de Deus para acordar
seu povo. É por isso que, enquanto o mundo e a igreja se concentra em jogar
sua carga no mar ou em encontrar outra maneira de sobreviver, os cristãos
deveriam responder à tempestade de Deus sondando seu próprio pecado. É o
pecado que incapacita nosso testemunho e nosso trabalho. É o pecado que
provoca a mão repreendedora de Deus. Portanto, sejamos rápidos no
arrependimento e procuremos a misericórdia do nosso Deus gracioso. Apenas
assim a igreja pode ser uma fonte de salvação para o mundo.
VI – O SENHOR DA TEMPESTADE
CONCLUSÃO