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BNI1235. Livro Composto, principalmente de cartas, portarias e Mapas versando sobre vários
assuntos, relacionados com a administração de Pernambuco e das capitanias anexas. Recife,
1760-1762. BN – I – 12,3,35.
p. 31v/32 – Carta ao missionário da Telha sobre se lhe louvar o zelo com que cuida em
adiantar a construção da igreja daquela missão, excessos de Carlos Bezerra a respeito da
índia Maria, mandar examinar a prisão dela e outros particulares. 03/05/1761. A carta
refere-se a indícios de injustos cativeiros por parte dos moradores.
p. 32v – Carta ao juiz de Igarassu sobre remeter certidão que houve para fazer presa a
índia Maria da Conceição. 03/05/1761. Índia tomada injustamente como escrava.
p. 32v- carta ao cap.mor da vila de Igarassu sobre mandar entregar ao portador uma índia
chamada Juliana a qual Joana Barr.ta tem por sua escrava. 04/05/1761.
Chega-me a notícia de que neste distrito se acha moradora Joanna Barr.ta. em um sítio
chamado da Gameleira a qual retem em sua companhia a título de escrava uma índia
por nome Juliana, filha de outra chamada Catherina já defunta de nação Quixiló e como
na conformidade das ordens régias toas as que tem esta qualidade sendo filhas de ventre
livre como era a dita Catherina/ segundo se afirma e se deve acreditar enquanto
judicialmente a chamada senhora não verifica o contrário/ deve ser restituída a dita
liberdade e sofrerem as penas que nas leis se determinam aos que fraudulentamente lha
procuram embaraçar, se faz preciso que v.m. em execução do bando que fiz publicar, na
conformidade das mesmas a mande entregar ao portador, quanto esteja nos ditos termos, visto
me segurar o missionário ser seu irmão. D.G.VM. Recife, em 04 de maio de
1761.LDLS/sr.Francisco Xavier Carneiro da Cunha.
Arquivo Histórico Ultramarino - AHU (Lisboa). Códice 256. Registros de Consultas para o
Brasil.
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Ficha 40 e 202 – 24/04/1683 – Carta do rei ao gov. de PE . sobre o que representou o padre
João Duarte do Sacramento prepósito da Congregação do Oratório de Santo Amaro desta cap.
sobre o fruto espiritual que faziam no gentio do sertão e ser conveniente que pessoa alguma
tirasse nem conduzisse índios nem tapuias sem licença dos padres missionários, os quais não
poderão dar nenhum tapuias, senão por tempo determinado, conforme as necessidades dos
moradores sendo eles obrigados a entregá-los as aldeias donde pertencerem e a lhes ensinarem
as orações e pagarem o seu trabalho e que mandando os capitães mores daquelas capitanias,
particularmente do CE fazer gente às aldeias para meu serviço mandariam a ordem aos padres
missionários para darem à execução e que nenhuma pessoa mandasse nem levasse vinho ou
aguardente às aldeias para contratar com os índios pelas grandes ofensas de Deus e ruínas que
causam proibindo-se juntamente aos soldados da cap. do CE não levassem as índias por
força para os seus quartéis para fiarem algodão para suas redes. Ordena que os
soldados da cap. do CE não levem mais as ditas índias e que entreguem o fiado para as
suas redes aos religiosos para eles mandarem fazer o serviço, cobrando por este. AHU
Cd 256 f 47v/48
Arquivo Histórico Ultramarino - AHU (Lisboa). Códice 257. Registros de Consultas para o
Brasil.
Ficha 50 – 13/01/1699 – carta do rei ao gov. de PE – sobre o mau-trato que dão os soldados e
os moradores aos padres missionários e especialmente o caso que sucedera de arrancar um
punhal um soldado para ofender ao padre Marcelino Gomes, por se não consentir tirar uma
índia de sua aldeia que se crê provavelmente para fins ilícitos. Ordena examinar essa
matéria, informada segundo bispo de PE pela junta das missões. AHU Cd 257 f 07
Ficha 51 – 13/01/1699 – Carta do rei ao gov. de PE. Sobre o que escreve o bispo de PE pela
junta das missões “sobre haverem tirado de uma aldeia junto ao Piauí uns soldados, umas
índias, em que entrara a filha de um principal, sendo postas da sua mão para usarem
mal delas.” Manda investigar o caso e punir os culpados. AHU Cd 257 f 7 e 7v.
Ficha 41 – 05/09/1699 – carta do rei ao gov. de PE. Sobre dar conta de esperardes pela muda
dos soldados que assistem no presídio do CE que cometeram o delito de tirarem umas
índias da aldeia Piagui para usarem mal delas. AHU Cd 257 f 18
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Ficha 18 – 31/01/1701 – Carta do rei ao gov. de PE. Sobre sucesso que houve na aldeia de
Ararobá de querer um curraleiro fazer força a uma índia donzela. AHU Cd 257 f 68
Ficha 90 – 19/12/1701 – Carta do rei a D. Sebastião Pinheiro Camarão. Queixa do cap. mor
da PB não consentir ao sargento-mor que mandastes aquela capitania tirasse índios das aldeias
de sua jurisdição para o que se há de situar no sertão do salitre. E pareceu-me dizer que como
a sua jurisdição não se podia estender à PB para tirar delas os 50 casais que insinuais, o
cap.mor suposta uma ordem antiga que há naquela capitania para não se poderem apartar dela
os que estão ali aldeados, obrou bem em não os mandar quando vos lho pedistes, e
especialmente quando naquela cap. são tão necessários, e se considera serem em muito menor
número dos que podem haver nas aldeias e sertões de sua cap. de PE. Ordena que dela
mandeis os 80 casais de índios para as terras do salitre que havia ordenado. AHU Cd 257
f 87v
Ficha 02 e 102– 08/05/1703 - Carta do rei para o governador dos índios de Pernambuco.
Sobre agradecer o envio de 80 casais de índios das aldeias para se aldearem e servirem
nas minas do salitre. AHU Cd. 257 f. 119v
Ficha 140 – 13/09/1709 – Carta da rainha para o desembargador Cristóvão Soares Reimão.
Sobre se acharem, na capitania do Ceará, diversos moradores com índias furtadas a seus
maridos sem as quererem largar e sobre o capitão-mor impedir os índios de trabalhar sem
licença sua. AHU Cd. Cd 257 f 260
Ficha 150 – 03/04/1712 – (ligada à ficha que se segue, de número 464) Carta do rei ao gov. de
PE – sobre a alteração em que se acham os tapuias do rancho do chamado do Caboré Assú da
nação Jandoim pelo excesso que cometeram alguns moços moradores da ribeira do Açu
contra uns poucos que se achavam no dito rancho, com a ausência dos mais, matando muita
gente que já se contavam cinqüenta e duas pessoas, entre brancos e escravos e todo o gado e
cavalos. Ordena procurar por todo o bom modo pacificar o dito gentio e se não possais reduzir
por meio de suavidade lhes dareis guerra. Obs. Carta para o cap.mor do RG sobre o mesmo na
mesma data. AHU Cd 257 f 341.
BNL – Biblioteca Nacional de Lisboa – PBA – Coleção Pombalina. Códice 115 – Brasil.
Governo de Pernambuco – 1712-1715. Livro de Assentos da Junta das Missões, Cartas
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Ficha 464 – 05/09/1712 – Assento da Junta das Missões. Nesta junta foi proposto se foi justa
a guerra que se fez ao gentio da nação Jandoim, Caboré e Capela e se estavam legitimamente
cativos todos os que foram aprisionados sem embargo das dúvidas que se propuseram em
razão de algumas vexações e injustiças que haviam feito, a um rancho do dito tapuia,
cativando-lhe o mulherio que levaram para as minas , por cuja causa se uniram os ditos
tapuias agregando-se-lhe os da Capela com o receio da mesma injúria, em vingança delas
fizeram as ditas hostilidades. Apurou-se na junta que se devia tirar devassa do caso. Votaram
também que de nenhuma maneira convinha ficarem na terra e que deveriam ser os tapuias
alimentados pela fazenda real. BNL PBA Cd 115 p. 35.
Ficha 481 – 18/12/1711 – (Liga-se à ficha 483, ao caso da tapuia Dona Catherina, que não
pode, por ser mulher, trabalhar nos serviços da fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá)
portaria para se pagar aos índios das duas aldeias do Siri e Aratagoí. Prov. da Fazenda Real de
Itamaracá ordene almoxarife dela pague índios das ditas aldeias que estão trabalhando no
entulho e terrapleno da fortaleza Santa Cruz de Itamaracá, sessenta réis por dia a cada um.
BNL PBA Cd 115 p. 22
Ficha 470 – 04/02/1714 - Termo de assento da Junta das missões – Leram-se as cartas do
Revdo padre João Guedes e D. Felipe Pinheiro Camarão sobre se tirarem as índias das
casas dos moradores do CE, pelas gravíssimas ofensas a Deus que com elas se faziam, e
por que as sujeitaram como escravas sendo libertas . Assentou-se que se tirassem todas as
índias que estivessem na casa dos homens solteiros e ainda nas casadas , em tais casas,
tudo na forma das ordens de S.M. Leu-se a carta do cap.mor do RG em que declara os
inconvenientes que há para se agregarem as aldeias da Estiva, Catú e do Cunhaú como se lhe
tinha ordenado em virtude da junta de 03/04/1713, cujos inconvenientes são: estarem há
muitos anos naquelas aldeias, andarem em campanha, e ser lhes preciso primeiro irem plantar
as suas lavouras. E assentou-se fossem logo os índios fazer a sua seara na aldeia e terras do
Cunhaú por ser agora o tempo de plantar. BNL PBA Cd 115 p. 49/49v
Ficha 475 – 29/11/1714 – (Ligada à ficha 470, ao caso das índias levadas de suas aldeias para
com elas fazerem-se “gravíssimas ofensas a Deus”) Termo de assento da junta das missões.
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Ficha 509 – 15/12/1714 – (Ligada à ficha 470 e 475) Ordem que foi ao cap.mor do CE
para fazer recolher todas as índias às suas aldeias tirando-as das casas dos que as
tiverem. BNL PBA Cd 115 f .329
Ficha 483 – 27/02/1713 – Portaria que foi ao prov. da Fazenda Real para assistir à tapuia
Dona Catherina com o seu sustento. Porquanto fazendo-se guerra ao gentio da nação
Jandoim e Caboré se cativaram muitos de uma outra nação e se ajustou não ser
conveniente o ficarem na cap. do RG os prisioneiros, nem ainda na terra por não
tornarem a maquinar contra os brancos e fazendo-se junta das missões para se saber se
foi justa ou não esta guerra ficou indeterminada a matéria em que se tirava devassa, e se
assentou que aos tapuias que tinham vindo por prisioneiros assistisse a fazenda real com
o seu sustento até ser julgada a causa e porque os ditos se remeteram para a fortaleza de
Itamaracá para com o trabalho daquela fortificação ganharem o seu sustento e se acha
na cadeia da cidade de Olinda a tapuia Dona Catherina que por ser mulher não pode
assistir no mesmo trabalho. Ordeno ao prov. da fazenda real mande assistir a dita tapuia
com o sustento necessário até ser determinado o seu cativeiro. BNL PBA Cd 115 f 127
Ficha 428 – 03/01/1774 – Carta de João Pereira Caldas ao gov. do PI. Em carta de 15/05/1773
informou o estado do estabelecimento do gentio Acoroá que fugira. Relata que em novembro
foi visitar a aldeia e achou 327 pessoas. Além do pároco mandou expedir para ela mestre
para escola de rapazes, mestra para as raparigas, e uma mulher que ensina a tecer e fiar
às índias. AHU PI d a 1774.01.03
Ficha 613 – 29/05/1758 – CCU. Sobre V. M resolver em 02/07/1756 que as presas do gentio
da nação Timbira se achavam legitimamente feitas, assim como as do Acroá e Guegue.
Ordena também que os moradores devessem concorrer com um donativo regulado para a
guerra. Ressalta que com a resolução de S.M. de 06/06/1755 declarando a liberdade de todos
os índios prejudicou a organização da guerra pois o maior incentivo era a utilidade dos cativos
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