Sei sulla pagina 1di 3

Gerald Brosseau Gardner

Gerald Brosseau Gardner, nasceu em Blundellands, perto de Liverpool, na


Inglaterra a 13 de Junho de 1884. O seu pai serviu como Juiz de Paz, pertencendo a
uma família de comerciantes de madeira. A família de Gardner tem origem Escocesa,
remontando as suas raízes a uma mulher de nome Grissel Gardner a qual foi
queimada como sendo Feiticeira em 1610 em Newburgh. O avô de Gardner casou
com uma senhora que supostamente teria sido Feiticeira e muitos dos seus
antepassados  teriam assumidamente capacidades psíquicas extraordinárias. Na sua
família  inclui-se também Alan Gardner, um comandante naval e mais tarde vice-
almirante e membro da Câmara dos Lordes, o qual ganhou distinções como
comandante do Channel Fleet que preveniu a invasão de Napoleão Bonaparte em
1807.
 
Gerald Gardner foi o segundo de três filhos, e sofreu tremendamente
com asma quando pequeno. Para poder aliviar o seu estado clínico, a sua enfermeira
Josephine "Com" McCombie convenceu os seus pais a autorizar que Gerald viajasse
com ela através da Europa no Inverno. Durante este tempo o jovem Gardner
encontrou bastante tempo para a leitura, uma vez que se encontrava muitas das vezes
sozinho enquanto Com viajava. Esta possivelmente casou com um homem de Ceilão e
levou Gerald com ela, onde Gardner conseguiu seu primeiro emprego em uma
plantação de chá. Mais tarde Gardner veio a trabalhar em Bornéu e na Malásia.
 
Enquanto esteve no Extremo Oriente, Gardner ficou a conhecer os nativos e as suas
crenças espirituais, os quais o influenciaram, muito mais que doutrinas e credos de
origem cristã.
 
Entre 1923 e 1936, Gerald Gardner foi contratado pelo governo Britânico no Extremo
Oriente como inspetor de plantações de borracha, oficial de alfândega e inspetor de
estabelecimentos de ópio. Com a borracha, Gardner ganhou bastante dinheiro
podendo assim investir no seu passatempo - a arqueologia.
 
Em 1927, Gardner casa com Donna, inglesa,  com a qual regressa a Inglaterra depois
de se ter reformado dos serviços prestados ao governo britânico em 1936. Depois disto
Gardner passa a maior parte do seu tempo em viagens arqueológicas através da
Europa e Ásia Menor.
 
Foram estas informações que serviram de pano de fundo para o seu  livro, A Goddess
Arrives. O romance tem como cenário a ilha de Chipre e fala-nos do culto à Deusa
Afrodite no ano de 1450 d.C.
 
Na Inglaterra, antes da Segunda Guerra Mundial, Gardner conhece algumas pessoas
que o introduziram a Feitiçaria. Gerald Gardner e a sua esposa viveram na região de
New Forest, onde Gardner se envolveu com a Sociedade de Crotona, um grupo oculto
de co-maçons, uma Ordem Maçônica instituída por Mrs. Besant Scott, filha da
Teosofista Annie Besant. Este grupo estabeleceu o "Primeiro Teatro Rosa-crusiano na
Inglaterra", o qual apresentava peças cujos temas se baseavam no oculto. Neste grupo,
Gardner conhece um membro o qual proclamava ter existido e vivido com Gardner
numa vida passada no Chipre, e descreveu um local que Gardner teria já sonhado.
 
Dentro da Sociedade de Crotona, de New Forest, existia outro grupo secreto que tomou
Gardner como membro de confiança. Os seus membros diziam-se feiticeiros e
feiticeiras hereditários,  pois as respectivas famílias continuaram a praticar a Velha
Religião sem interrupção, resistindo a Caça às Bruxas.   Dias antes de a Segunda
Guerra Mundial começar, em 1939, Gardner foi Iniciado no Coven pela sua Sumo
Sacerdotisa Old Dorothy Clutterbuck.
 
Através de Arold Crowther, Gardner conhece Aleister Crowley em 1946. Crowley
tornou Gardner membro honorário da Ordo Templi Orientis   (O.T.O.), uma ordem
mágica a qual Crowley teve, a dada altura, a liderança.
 
Gardner desejava escrever sobre a sobrevivência da Arte da Feitiçaria,
mas a sua intenção foi mantida longe do domínio público, pois nessa altura a
Feitiçaria era ainda uma prática ilegal em Inglaterra. Gardner publicou então em
1949, uma novela sobre a Feitiçaria com o pseudônimo de Scire; High Magic's Aid.
Este trabalho incluía Rituais, os quais ele aprendeu no seu Coven, e o culto ao Deus
Cornudo, mas não fazia referência à Deusa.
 
Quando a lei contra a Feitiçaria foi revogada em Inglaterra em 1951,
Gardner abandonou o Coven de New Forest, fundando um outro. Nesse mesmo ano,
Gardner viaja para a Isle of Men, onde existia o Museu da Magia e Feitiçaria o qual
foi fundado por Cecil Williamson. Williamson teria originalmente chamado ao
Museu, Folklore Center e tencionava torná-lo um centro para prática de Feitiçaria.
Gardner tornou-se o "Feiticeiro residente" do Museu, e juntou a este a sua coleção
de objetos rituais e artefatos. Mais tarde Gardner compra o Museu a Williamson.
 
Foi em 1953 que Gardner iniciou Doreen Valiente no seu Coven. Os Rituais do
Coven eram praticamente idênticos àqueles descritos no seu livro High Magic's Aid.
Contudo, Gardner teve de trabalhar este material, visto que,  o que  herdou do seu
antigo Coven era basicamente fragmentado. Gardner vivificou  os seus rituais incluindo
trabalhos seus e adicionando algumas referências e extratos do trabalho de Crowley.
Valiente, por outro lado, desencorajou isto, advertindo Gardner para o fato de que o
material de Crowley seria inapropriado e demasiado "moderno" pelo que a maior parte
deste, foi retirado durante a reconstrução dos rituais. Gardner e Valiente
colaboraram entre 1954 e 1957 na escrita de rituais e outro material. Assim o seu
trabalho   (Livro das Sombras) tornou-se uma obra de referência obrigatória na
atualmente conhecida Tradição Gardneriana.
 
Em 1954, Gardner publica o seu primeiro ensaio sobre Feitiçaria,
chamado WitchCraft Today. O livro apóia a teoria da antropóloga Inglesa Margaret A.
Murray, a qual nos diz que a Feitiçaria moderna não é mais que fragmentos que
sobreviveram da organização religiosa pagã, à Caça ás Bruxas.
 
O sucesso imediato deste livro promoveu um crescente movimento de formação de
Covens por toda a Inglaterra. Gardner vê-se subitamente como sendo o centro das
atenções.
Em 1959, Gardner publica o seu ultimo livro: The Meaning of Witchcraft.
 
Gerald Brosseau Gardner morreu na manhã de 12 de Fevereiro de
1964.
 
Penso que deveremos dizer adeus aos Feiticeiros.
O Culto está condenado, tenho medo, parte por causa das contingências modernas; a
conseqüente escassez de casas, e a diminuição do número de familiares, mas
principalmente por causa da educação.
A criança moderna não está interessada.
Ela ‘sabe’ que os Feiticeiros são apenas fantasia...
 
Trecho de WitchCraft Today – Gerald Gardner

Potrebbero piacerti anche