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Introdução:

O Salmo 2 fala sobre o reinado do Ungido de Deus. O estudo bíblico do Salmo 2 deixa
claro que esse é um salmo messiânico. Mas ele não trata apenas da monarquia divina,
antes, também fala do reinado davídico como que apontando para o reinado superior e
eterno do Messias.
Originalmente o Salmo 2 não possui qualquer título que indica sua autoria. Mas no Novo
Testamento o apóstolo Pedro atribui a autoria desse salmo a Davi (Atos 4:25).
Inclusive, o Salmo 2 é frequentemente lembrado no Novo Testamento (Mateus 3:17;
17:5; Atos 4:25-27; 13:33; Romanos 1:4; Hebreus 1:5; 5:5).
Um esboço do Salmo 2 pode ser separado em quatro cenas principais que de forma
poética apresentam progressivamente a rebelião da humanidade ímpia contra Deus e
suas implicações.

1. Como foi dito, esse é um salmo real que tradicionalmente tem sido interpretado de
forma messiânica. O salmista inicia questionando o motim dos ímpios. A
expressão “enfurecem os gentios” significa literalmente que as nações se aglomeram
tumultuadamente.
Na sequência, o texto bíblico expõe a loucura patética dos esforços humanos, pois “os
povos imaginam coisas vãs” (Salmo 2:1). Isso significa que em sua natureza caída, o
homem apenas planeja e imagina coisas vazias, sem valor.
O motivo último de toda imaginação e planejamento pecaminoso é revelado no verso
2. O salmista Davi diz que as autoridades se levantam e conspiram contra o SENHOR
e o seu Ungido (Salmo 2:2). Inclusive, com suas mentes cauterizadas pelo pecado, os
homens enxergam o cuidado de Deus como um julgo. Para eles, os laços de amor do
Senhor são algemas (Salmo 2:3; cf. Oseias 11:4; Jeremias 5:5).
A palavra traduzida como “Ungido” é o hebraico Messiah. Embora naquele contexto o
Ungido do Senhor fosse uma referência imediata ao rei davídico consagrado e
comissionado por Deus, em seu sentido final e absoluto era uma referência direta
a Jesus Cristo, o Ungido de Deus prenunciado pela casa de Davi. A igreja primitiva
entendeu isso e aplicou o Salmo 2 em sua oração num tempo de perseguição (Atos
4:25,26).
2. Entre os versos 4 e 6 o Salmo 2 registra a reação divina frente à rebelião humana. O
salmista diz que Deus zomba dos homens iníquos, isto é, Ele os despreza. Depois, o
Senhor derrama sobre eles sua santa Ira, levando-os à confusão.
À parte de toda conspiração humana, o Senhor constituí o Rei messiânico “no santo
Monte de Sião” (Salmo 2:6). Esse Rei messiânico que encontra seu cumprimento final
em Cristo, foi prefigurado pela monarquia davídica entronizada em Jerusalém.
O Monte Sião citado nesse verso faz referência à colina ao norte de Jerusalém que
abrigou o Templo. Às vezes nas passagens bíblicas toda a cidade de Jerusalém é
chamada de “Sião”. No simbolismo bíblico, frequentemente a Sião terrestre prefigura
a Sião celestial.
3. Esses versos refletem a aliança davídica registrada em 2 Samuel 7:8-16. Conforme o
Novo Testamento interpreta essa passagem, a fala divina relatada nesses versos foi
dirigida ao Filho de Deus e testemunhada por Davi como o rei temporal comissionado
pelo Senhor diante do seu povo. Portanto, em seu sentido pleno, essa passagem do
Salmo 2 imprime o relacionamento das pessoas divinas na Trindade.
Paulo de Tarso e o escritor de Hebreus aplicam essa declaração como uma referência
ao nascimento, obra e ressurreição de Jesus (cf. Atos 13:33,34; Hebreus 1:5,6). Isso
quer dizer que essa declaração divina não fala apenas da descendência terrena da casa
de Davi, mas do Filho de Deus, o grande Filho de Davi.
A declaração termina ilustrando a fragilidade do poder humano frente à soberania
divina. Ninguém é capaz de resistir ao poder subjugador do Rei dos reis. Com vara de
ferro ele rege e despedaça as nações como um vaso de oleiro. A palavra “vara” traduz
um termo hebraico usado para designar tanto a vara usada por um pastor para conduzir
seu rebanho, quanto o cetro usado por um rei para reger seu povo.
Também é interessante notar o contraste entre essa declaração e o comportamento
humano registrado nos versos anteriores. Esse contraste revela muito claramente que
os planos dos poderosos da terra não passam de delírios que jamais poderão frustrar o
propósito divino. Os decretos eternos de Deus são tão certos e reais que sua
proclamação anula qualquer conspiração humana.
4. A responsabilidade humana diante da soberania divina (Salmo 2:10-12)
Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao
SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o Filho para que se não
irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-
aventurados todos os que nele se refugiam.
Curiosamente o Salmo 2 não termina com o registro do derramamento imediato da ira
de Deus sobre os impenitentes. Ao invés disso, ele termina destacando a
responsabilidade humana e indicando qual deve ser a reação sensata por parte dos
homens diante da soberania do Senhor.
Nesse sentido, o salmista pontua cinco recomendações que fazem daqueles que as
obedecem bem-aventurados. São elas:
1) sede prudentes; 2) deixai-vos advertir; 3) servi ao Senhor com temor; 4) alegrai-vos
nele com tremor; 5) beijai o Filho para que se não irrite, e pereçais no caminho –
uma expressão que se refere a um ato que simboliza submissão e fidelidade (Salmo
2:10-12).

Conclusão:
Essas recomendações expressam a graça e a misericórdia do Senhor. Por isso
aqueles que se refugiam nele são bem-aventurados. Contudo, a justiça de Deus não
deixará a pecaminosidade humana impune. Na verdade, adverte o salmista no
Salmo 2, dentro de pouco tempo a ira do Senhor se ascenderá. Quando o dia do
juízo de Deus chegar, ninguém poderá escapar (cf. Apocalipse 6:16,17).

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