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DIREITO PENAL I
Introdução:
Vingança privada:
Vingança divina:
Vingança pública:
Escola Clássica;
Escola Positiva;
Terza scuola italiana;
Escola moderna alemã;
Escola técnico-jurídica;
Escola correcionalista:
Defesa social;
1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL
Exemplos:
Ciências auxiliares:
a) Medicina legal: aplicação de conhecimentos
médicos para esclarecimento do fato criminoso
(exames de lesão corporal, necroscópicos , exame de
conjunção carnal etc);
b) Criminalística: usa várias ciências para realização
de investigação criminal (Polícia Científica);
c) Psiquiatria forense: ciência que estuda os
distúrbios mentais dos indivíduos, para fins de
aplicação da lei penal .
2 – DIREITO PENAL
ESCOLAS CRIMINOLÓGICAS
3 – CRIMINOLOGIA
4 – LEI PENAL
Fontes do Direito Penal:
Qual a fonte do Direito Penal?
Fontes:
- Formais ou de conhecimento:
- Diretas/imediatas: é a lei;
- Indiretas/mediatas: costume;
4 – LEI PENAL
- Pode ser:
Homicídio Simples
Art. 121. Matar alguém: (preceito primário)
Pena - reclusão, de seis a vinte anos (preceito
secundário)
Peculato
Será punido:
AB-ROGAÇÃO EXPRESSA: Lei 11.343/2006 (art. 75), revogou totalmente a Lei 6.368/1976 e a
Lei 10.409/2002;
AB-ROGAÇÃO GLOBAL: Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal) regulou inteiramente a matéria
disciplinada no Livro IV do Código de Processo Penal (arts. 668 a 779).
DERROGAÇÃO EXPRESSA: Lei 11.106/2009 (art. 5º) revogou vários artigos do Código Penal,
inclusive o art. 240, que previa o crime de adultério.
Art. 5o Ficam revogados os incisos VII e VIII do art. 107, os arts. 217, 219, 220, 221, 222,
o inciso III do caput do art. 226, o § 3o do art. 231 e o art. 240 do Decreto-Lei no 2.848, de
7 de dezembro de 1940 – Código Penal.
DERROGAÇÃO TÁCITA: O art. 34 do CPP foi tacitamente revogado pelo art. 5º do Código Civil.
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática
de todos os atos da vida civil (art. 5º, CC)
LEI PENAL NO TEMPO
DIREITO PENAL INTERTEMPORAL: são regras e princípios que regulam o
conflito de leis penais no tempo, advindos do art. 5º, XL, CF/88 e arts. 2º e 3º,
Código Penal.
Art. 5º (...)
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
B) LEX GRAVIOR OU NOVATIO LEGIS IN PEJUS: é a lei penal mais grave que de
qualquer modo implica tratamento mais rigoroso às condutas já criminalizadas.
Também somente terá efeito sobre pratica de crimes posteriores a sua vigência,
não poderá retroagir (art. 5º, XL, CF/88).
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória;
ATENÇÃO: se o artigo do crime foi revogado mas tratado em outro artigo, não
houve abolição do crime (princípio da continuidade normativa ou continuidade
típica normativa);
B) LEX MITIOR OU NOVATIO LEGIS IN MELLIUS: é a lei penal mais benigna que de
qualquer modo implica tratamento mais suave às condutas já criminalizadas. Terá
efeito sobre a prática de crimes anteriores e posteriores a sua vigência, pois sempre
retroagirá para beneficiar o réu (art. 5º, XL, CF/88).
ATENÇÃO
(retroatividade e ultratividade)
ATENÇÃO
(retroatividade e ultratividade)
ATENÇÃO
(retroatividade e ultratividade)
EXEMPLO:
- Art. 33, §4º, causa de diminuição de pena de 1/6 a 2/3, se primário, bons
antecedentes e não faça parte a organização ou atividade criminosa;
LEI PENAL NO TEMPO
Art. 36 Os tipos penais previstos neste Capítulo terão vigência até o dia
31 de dezembro de 2014.
Exemplo: Lei que pune com reclusão de seis meses a dois anos, tomar
banho com mais de dez minutos de duração durante o período de
racionamento de energia.
CRITÉRIOS:
Teorias
-Quadripartida: crime é composto por quatro elementos, fato típico,
ilicitude, culpabilidade e punibilidade;
• Lei 9.605/1998: cria crimes contra o meio ambiente, e o seu art. 3º,
parágrafo único, dispõe expressamente sobre a responsabilização penal
da pessoa jurídica;
Exemplo: em um crime de homicídio, ainda que a vítima direta seja a pes- soa
privada da sua vida, o Estado também foi ofendido, haja vista que a ele convém não
sejam praticados crimes;
É possível a existência de crime de sujeito passivo indeterminado? Ver art. 138, §2º,
Código Penal
Não há crime sem objeto jurídico, uma vez que todo e qualquer delito,
sem exceção, viola um interesse protegido pela lei penal, mas há crime
sem objeto material. Exemplo: ato obsceno (art. 233, CP)
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES
Fato típico é o fato humano que se enquadra com perfeição aos ele-
mentos descritos pelo tipo penal.
Crime material é aquele em que o tipo penal aloja em seu interior uma
conduta e um resultado naturalístico (modificação do mundo exterior,
provocada pelo comportamento do agente), exigindo a produção deste último
para a consumação, os quatro elementos estarão presentes quando consumado
o delito.
Nos crimes formais e de mera conduta, os componentes do fato típico também são
a conduta e a tipicidade.
Neste crimes jamais haverá resultado naturalístico para consumação, razão pela
qual se subtrai a relação de causalidade. Nos crimes formais o resultado
naturalístico pode até ocorrer, mas não é necessário para a consumação.
Exemplos:
• Crime formal: Ameaça (CP, art. 147). A vítima pode até sentir-se
amedrontada com a promessa de mal injusto e grave, mas isso não é
necessário para a consumação do crime;
Para a teoria clássica “A” teria praticado uma conduta penalmente re- levante.
Com efeito, a sua ação (dirigir o automóvel) ensejou um resultado no mundo
exterior (morte da criança). Trata-se de mera relação de causa e efeito. Daí o
nome: teoria causal ou mecanicista.
A teoria não distingue a conduta dolosa da conduta culposa, pois ambas são
analisadas objetivamente, uma vez que não se faz nenhuma indagação sobre a
relação psíquica do agente para com o resultado.
Em suas palavras:
Desse modo,
Ação e omissão.
A omissão é a conduta de não fazer aquilo que podia e devia ser feito em
termos jurídicos, e se refere às normas preceptivas.
Espécies:
Todo crime tem resultado jurídico, mas nem todos tem resultado
naturalístico.
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE/NEXO CAUSAL
(3º elemento do fato típico)
Fato típico:
a)Conduta;
b)Resultado;
c)Relação de causalidade;
d)Tipicidade;
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE/NEXO CAUSAL
(3º elemento do fato típico)
Causa é todo fato humano sem o qual o resultado não teria ocorrido,
quando ocorreu e como ocorreu.
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE/NEXO CAUSAL
(3º elemento do fato típico)
EXEMPLO:
A venda lícita de uma arma de fogo, por si só, não ingressa no nexo causal
de um homicídio com ela praticado. Entretanto, se o vendedor sabia da
intenção do comprador e, desejando a morte do ofendido, facilitou de
qualquer modo a alienação do produto, sua conduta será considerada
causa do crime.
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE/NEXO CAUSAL
(3º elemento do fato típico)
Relevância da omissão
Responderá por:
Ou responderá por:
Omissão de socorro
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE/NEXO CAUSAL
(3º elemento do fato típico)
É o poder de agir?
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE/NEXO CAUSAL
(3º elemento do fato típico)
Observe:
Histórico:
1927, Karl Larenz (civilista):
- introduz no direito o conceito de imputação de Hegel
(filósofo);
- finalidade de distinguir as consequências de atos que
podem ser atribuídos ao acaso ou a conduta do ser humano;
Teoria finalista
Fato típico= elementos objetivos e subjetivo (dolo e culpa);
Conduta dirigida a um fim.
Responda:
Lesão corporal
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de
outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO CULPOSO. MORTE POR
AFOGAMENTO NA PISCINA. COMISSÃO DE FORMATURA. (...) AUSÊNCIA DE
PREVISIBILIDADE, DE NEXO DE CAUSALIDADE E DA CRIAÇÃO DE UM RISCO NÃO
PERMITIDO. PRINCÍPIO DA CONFIANÇA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
ATIPICIDADE DA CONDUTA. ORDEM CONCEDIDA. (...) 3. (...) a vítima afogou-se
em virtude da ingestão de substâncias psicotrópicas, o que caracteriza uma
autocolocação em risco, excludente da responsabilidade criminal, ausente o
nexo causal. 4. (...) necessária é a demonstração da criação pelos agentes de
uma situação de risco não permitido, não-ocorrente, na hipótese, porquanto
é inviável exigir de uma Comissão de Formatura um rigor na fiscalização das
substâncias ingeridas por todos os participantes de uma festa.
(...) vigora o princípio da confiança, as pessoas se comportarão em
conformidade com o direito, o que não ocorreu in casu, pois a vítima veio a
afogar-se, segundo a denúncia, em virtude de ter ingerido substâncias
psicotrópicas, comportando-se, portanto, de forma contrária aos padrões
esperados, afastando, assim, a responsabilidade dos pacientes, diante da
inexistência de previsibilidade do resultado, acarretando a atipicidade da
conduta. (STJ, HC 46.525/MT, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA
TURMA, julgado em 21/03/2006, DJ 10/04/2006, p. 245)
Conclusões