Sei sulla pagina 1di 2

PATRIMÔNIO CULTURAL E SUAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS,

CULTURAIS E RELIGIOSAS.

Propondo-se em preservar e promover o turismo e a cultura, a UNESCO,


impelida pela Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, de
1972, trabalha no reconhecimento de alguns lugares no mundo que possuem grande
valor histórico, artístico, estético, arqueológico, científico, etnológico e antropológico.

Um exemplo de patrimônio é a litorânea Paraty, no Rio de Janeiro,


conhecida por seus eventos culturais (como a feira literária), suas ruas de pedra
irregular, e, sua arquitetura colonial. Esta foi consagrada, em 2019, pela UNESCO, um
Patrimônio da Humanidade. A cidade conta com um conjunto conhecido como Centro
Histórico. Rodeada por parques e reservas ecológicas, além de 60 ilhas e 90 praias.
Tudo isso fez com que a mesma se tornasse um dos pontos turísticos mais procurados
do país. Paraty recebeu duas premiações num estudo de competitividade do Ministério
do Turismo, em parceria com o SEBRAE e a Fundação Getúlio Vargas, como a cidade
que mais evoluiu em economia local e monitoramento.

Aqui no Brasil a proteção e o direito de acesso ao patrimônio cultural são


garantias constitucionais (CF/88 art.º 215). Porém, antes mesmo da CF/88, e do
reconhecimento da UNESCO, Paraty já havia sido considerada Patrimônio Estadual em
1945, foi tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
em 1958 e finalmente categorizada a Monumento nacional pelo decreto federal nº
58.077 de 1966. Juntamente com diversos trechos do litoral fluminense, teve seu
tombamento definitivo pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1985.

Mais do que uma pequena cidade histórica, Paraty é dona de um legado sem
igual. Sua arquitetura, culinária, festas religiosas e eventos literários fizeram da cidade
um lugar muito além do caminho das Minas Gerais, mas um verdadeiro centro cultural
ímpar.

Rômulo Lima

Potrebbero piacerti anche