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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Arquitetura e Urbanismo

FOTOGRAFIA
Trabalho – Final de Fotografia

Anderson Vinícius Andrade Cruz

Caio Augusto Cruz

Flávio de Almeida Borges e Silva

Juliana Gomes da Costa Lauar

Rafael da Silva Moreira

Thais Amelina Silva Pereira Neto

Belo Horizonte
Novembro de 2013

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Anderson Vinícius Andrade Cruz

Caio Augusto Cruz

Flávio de Almeida Borges e Silva

Juliana Gomes da Costa Lauar

Rafael da Silva Moreira

Thais Amelina Silva Pereira Neto

FOTOGRAFIA
Trabalho – Final de Fotografia

Trabalho apresentado no Curso de Relações Públicas na disciplina de


Fotografia, turno da noite da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Unidade
Coração Eucarístico

Professor: Valerio Augusto de Sousa

Belo Horizonte
Novembro de 2013

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Sumário

1. Introdução ................................................................................................. 4

2. Linha do Tempo ........................................................................................ 5

3. Cristiano Mascaro .................................................................................... 6

4. Melhores trabalhos ................................................................................... 7

5. Fotografia inspirada nos conceitos de Cristiano Mascaro .................. 14

6. Justificativa e Análise de composição ................................................... 14

Bibliografia ........................................................................................................ 17

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1. Introdução

A composição é o nobre fundamento da fotografia que trata da expressividade, e não


apenas o conhecimento da técnica e arranjo entre os elementos da imagem e sim de a
partir do domínio dos seus recursos, conseguir resultados inusitados.
O ato de fotografar é considerado por muitos uma entrega. Além disso é uma tentativa
de parar o tempo, e eternizar momentos.
Nesse contexto temos o resultado que ao final, surge a tão desejada ‘assinatura
artística pessoal’, regida por normas objetivas e subjetivas, que define o artista como dono
de uma linguagem única. É o olhar que determina a fotografia, e não o objeto fotografado,
e todos os o equipamentos utilizados ou mesmo as condições de luz, visam dar um
embasamento para que o processo fotográfico ocorra da melhor maneira possível porém
cabe ao profissional realizar essa leitura e dar o seu click final.
Dessa forma uma mesma fotografia pode ter diferentes pontos de interesse e
diferentes perspectivas A forma como o fotografo vê aquele momento, a imponência
daquilo para quem fotografa, a vontade de parar o tempo ali e o que produz a fotografia.
A fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá
ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo
espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.
Neste trabalho será abordado o trabalho de Cristiano Mascaro paulista de Catanduva
e formou-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
de São Paulo, pela qual também obteve o grau de mestre, com a tese O Uso da Fotografia
na Interpretação do Espaço Urbano, em 1986, e o de doutor, com a tese Fotografia e
Arquitetura, em 1995.
Além disso também serão abordadas diversas questões que envolvem o ato de
fotografar, como enquadramento, iluminação, perspectiva elementos fundamentais para
que uma fotografia seja entendida.
Para que esses objetivos sejam alcançados é preciso conhecer e entender o trabalho
de renomados fotógrafos, pois assim podemos desenvolver nossa percepção a partir do
conhecimento já existente.

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2. Linha do Tempo

1968-1972 - REPÓRTER FOTOGRÁFICO REVISTA VEJA


1984 - PRÊMIO INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA EUGÈNE ATGET (PARIS)
1989 - BOLSA VITAE DE ARTES
1991 - PRÊMIO ABRIL DE FOTOJORNALISMO
1989 - GANHADOR DE UMA BOLSA VITAE DE ARTES
1996 - MELHOR EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA
DE CRÍTICOS DE ARTE
2006 - PARTICIPA COMO ARQUITETO HOMENAGEADO DA 6ª BIENAL
INTERNACIONAL DE ARQUITETURA E DESIGN APRESENTANDO A
EXPOSIÇÃO O BRASIL EM X, EM Y, EM Z
2007 - RECEBE O PRÊMIO ESPECIAL PORTO SEGURO DE FOTOGRAFIA PELO
CONJUNTO DE SUA OBRA

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3. Cristiano Mascaro

Cristiano Alckmin Mascaro, natural da cidade de Catanduva, nasceu em 1944 e


formou-se no curso de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, onde
concluiu também seu mestrado (1986) e doutorado (1995) ambos com teses no campo da
fotografia, fascínio que adquiriu quando viu o livro ˜Imagens ao Acaso de Cartier-
Bresson, onde as imagens eram diferentes das que estava acostumado a ver e que
permitiam a possibilidade de fixar cenas do cotidiano do comportamento humano
expressando grandeza e emoção.

Ao longo da sua carreira didática, Mascaro dirigiu o Laboratório de Recursos


Audiovisuais da Universidade de São Paulo entre 1974 e 1988; sendo professor de
Fotojornalismo da Enfoco Escola de Fotografia, entre 1972 e 1975, e de Comunicação
Visual na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos (SP), entre 1976 e 1986.
Iniciou a carreira fotográfica na revista Veja em 1968 nela permanecendo nos quatro anos
seguintes; passando a atuar a partir desta data de forma independente. É autor dos livros:
A Cidade (1979); Cristiano Mascaro: As Melhores Fotos (1989); Luzes da Cidade (1996);
Itinerários Culturales en Brasil (publicado em Buenos Aires em 1999); São Paulo (2000);
O Patrimônio Construído (2002); Imagens do Rio Grande do Sul (2003); Cidades
Reveladas (2006). Foi agraciado com o Prêmio Internacional de Fotografia Eugène Atget
(Paris), em 1984; com a bolsa VITAE de fotografia, em 1989; com o Prêmio Abril de
Jornalismo, em 1991; e com o Prêmio de Melhor Exposição de Fotografia da Associação
Paulista de Críticos de Arte, em 1996.

Dentre os seus melhores trabalhos, Cristiano Mascaro coleciona trabalhos


fotográficos como 15 exposições individuais, além de ter participado de 15 Exposições
coletivas e textos críticos onde retrata além de tudo a sua visão sobre a cidade
contemporânea. Atualmente trabalha como fotografo independente e dedica-se a projetos
pessoais, sem restrições para exercer a sua preferência, fotografar sem limites nas ruas.

Como fotografo, Mascaro busca agregar experiências cotidianas da cidade aos


seus trabalhos, sendo esse um dos eixos fundamentais de sua obra, expondo um grau de
sensibilidade sobre a ocupação e as formas de apropriação do espaço.

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4. Melhores trabalhos
Cristiano Mascaro já fez ao longo de sua carreira de fotógrafo, 15 exposições
individuais, além de ter participado de 15 Exposições coletivas e escrito diversos textos
críticos onde retrata além de tudo a sua visão sobre a cidade contemporânea. Dentre os
trabalhos destacados do fotógrafo, selecionamos algumas das mais icônicas fotografias
para representar o seu olhar clinico sobre a cidade.

Biblioteca da Faculdade de Direito -– Cristiano Mascaro

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Chapéu Mexicano em Votorantim - Coleção São Paulo, o Estado – Cristiano
Mascaro

Palácio do Itamaraty - Mostra Brasília 50 anos - Cristiano Mascaro

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Detalhe COPAN – Cristiano Mascaro

9
Edifício São Vito Sendo Demolido - Coleção São Paulo, a Cidade – Cristiano
Mascaro

10
Muro em Carapicuiba – Cristiano Mascaro

Aleia de Palmeiras no Jardim Botânico – Coleção Brasil – Cristiano Mascaro


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Escadas Rolantes - Coleção São Paulo, a Cidade – Cristiano Mascaro

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Palácio do Planalto - Mostra Brasília 50 anos - Cristiano Mascaro

Assim Cristiano Mascaro, formado em Arquitetura e urbanismo, especializou-se


na área da fotografia, utilizando um olhar atento às morfologias urbanas, procura agregar
a experiência cotidiana da cidade em um trabalho de grande sensibilidade sobre a
ocupação e as formas de apropriação do espaço.

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5. Fotografia inspirada nos conceitos de Cristiano Mascaro

6. Justificativa e Análise de composição

Como já foi elucidado uma das características marcantes no trabalho do


fotógrafo Cristiano Mascaro é a retratação da cidade contemporânea e dos espaços
públicos através de seus elementos construídos, seja na escala da cidade ou do objeto,
ele busca trazer à suas obras a identidade e o caráter espacial através da arquitetura e
da configuração urbana.
A retratação do espaço como um negativo de suas formas de uso e apropriação,
observadas através da lente de uma câmera, trazem à tona a forma espacial retratada
em suas fotografias.
Através de sua fotografia tirada em Havana para a coleção de fotografias
intitulada "O Mundo", o grupo se inspirou para a criação da fotografia apresentada a
seguir.

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Buscou-se a composição utilizada por ele que divide a foto ao meio, de um lado
uma conformação simbolicamente fechada, definida pela disposição dos elementos
repetidos linearmente em perspectiva, conformando um espaço que embora aberto,
delimita-se espacialmente através dos elementos que configura o marco do edifício e
do outro lado a paisagem aberta, livre de delimitações espaciais.
Assim, em nossa obra, buscamos essa dualidade entre os espaços divididos na
fotografia, entre aberto e o fechado, a repetição das janelas, elementos singulares de
unidade, dispostos linearmente em perspectiva, configura a forma sólida do edifício e
cria o limiar entre o interno e o externo, que entretanto, assim como na obra análoga,
deixa transparecer a conversa entre o objeto e a paisagem através de suas aberturas.
Talvez essa seja a principal exigência para que a simbologia contida na cena,
seja passada ao receptor. Essa criatividade é a pura expressão da representação e da
assinatura no do fotografo escolhido.
Além disso percebemos nas obras de Mascaro uma grande proximidade com o
meio exterior sempre tentando inserir a paisagem urbana de forma a criar uma dualidade
Assim como na relação existente em que a paisagem invade o espaço delimitado, hora
através das brechas entre os pilares que deixam infiltrar a paisagem externa na
composição delimitada da fotografia de Cristiano Machado e hora no reflexo da
paisagem que invade o sólido enrijecido de janelas na fotografia tirada pelo grupo,
fortalecendo assim a dualidade da conversa entre o ambiente externo e o objeto.

Desfoque do último plano para


Dualidade entre a natureza e intensificar o detalhe.
arquitetura, apesar de
separados pelos planos
desfocados se unem no reflexo
da janela.

Separação de planos

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O foco seletivo também foi utilizado visando deixar nítido apenas um plano da
cena, nesse caso o plano próximo. O foco seletivo conseguiu criar profundidade e
principalmente nosso objetivo inicial ao destacar áreas de interesse e pontos de expressão
na fotografia como característica dos projetos de Cristiano Mascaro.
Assim conseguimos um destaque na região de interesse no caso a janela, e além
disso tomamos as precauções para não ofuscar o ambiente externo, para que continue
havendo interação com os outros planos para garantir a continuidade visual da imagem.
Desse modo evitamos que o receptor seja levado à permanecer em apenas um ponto de
toda a imagem, não percorrendo sua totalidade.
Dessa forma entendemos que apesar da força de atração de elementos nítidos ser
grande, há uma combinação equilibrada de recursos de atração, tentando dar às áreas
desfocadas alguma força que crie balanço com os pontos em foco.

Imagem: Planos na fotografia


Fonte: fotografia-dg.com/

Além disso foi necessário um uso cuidadoso de cores, grafismos, texturas, bem
como a aplicação de conceitos contrastes, ângulos, desfoques e posicionamentos
permitem o controle absoluto sobre cada aspecto visual da imagem.
Na imagem acima podemos ver que a mistura necessária para que a foto seja
entendida da melhor forma possível precisa ser equilibrada, pois mesmo sobrepostos
os planos se mantêm em uma mesma imagem compondo a mesma cena, havendo a
necessidade de manter uma visão e uma sensibilidade somada a um conhecimento
técnico focados em um objetivo para atingir a comunicação que se deseja.
Os pequenos detalhes fazem controle absoluto sobre cada aspecto visual da
imagem o que faz toda diferença na linguagem fotográfica.

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Bibliografia

Cristiano Mascaro – Web Site oficial


Disponível em: http://www.cristianomascaro.com.br
Acessado em 21/11/2013

Escritório de arte
Disponível em: http://www.escritoriodearte.com/artista/cristiano-mascaro
Acessado em 21/11/2013

Coleção Pirelli MASP.ART


Disponível em: http://www.colecaopirellimasp.art.br/autores/11
Acessado em 21/11/2013

BERNIER, Jules. 200 Assuntos fotográficos. 1.ed.São Paulo: Iris,1970. 168p

BUSSELE, Michael. Tudo sobre Fotografia. São Paulo: Circulo do Livro , 1988.224 p.

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