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 introdução

A estaquia é um método de propagação muito utilizado, sendo sua viabilidade


dependente da capacidade de formação de raízes adventícias de cada
espécie, da qualidade do sistema radicular formado e do desenvolvimento
posterior da planta na área de produção (FACHINELLO et al., 1995b). Porém,
essa técnica requer atenção para determinados fatores que influenciam no
enraizamento, como disponibilidade e tipo de material vegetativo a ser
utilizado. Muitas vezes, as matrizes fornecedoras de material encontram-se em
fases fenológicas desfavoráveis na formação de raízes como, por exemplo, em
floração e/ ou frutificação (OLIVEIRA et al., 2009a).

Verger et al. (2001) agruparam esses fatores em internos e externos. Em


síntese, os fatores internos correspondem à espécie, ao clone, à idade da
planta-matriz e origem, posição da estaca na planta-matriz, dimensão e estádio
de desenvolvimento no momento da coleta. Os fatores externos correspondem
aos tratamentos efetuados sobre a matriz, como suplementação hídrica,
nutrição mineral e orgânica, condições de temperatura e luminosidade,
estiolamento forçado e técnicas de manutenção ou de restauração do Estado
juvenil, propício ao sucesso da propagação vegetativa. Ou, ainda, a utilização
de substratos específicos, receber as estacas aportes de substâncias
exógenas (auxinas,...) e estarem em ambiente com alta umidade relativa do ar
(irrigação ou nebulização intermitente). Mas o sucesso de sobrevivência
dessas estacas como mudas dependerá do acompanhamento agronômico
(principalmente fertilização e tratamentos fitossanitários) posterior ao
enraizamento.

A clonagem significa uma réplica de genes ou de células obtidas através de


algumas técnicas de duplicação. Os indivíduos que resultam da clonagem têm
as mesmas características genéticas do original e são chamados de clone
(Ambrosano et al., 2012). Quando se fala em clonar plantas na verdade
significa realizar uma reprodução sem o plantio de sementes, gerando espécies
geneticamente idênticas, isto acontece porque nas plantas, a maioria das
células funciona como uma célula tronco, sendo capaz de se reproduzir e gerar
uma nova planta com genética idêntica à original (Yamasaki, 2015)

Além disso, a estaquia é um método simples, rápido, de baixo custo, podendo-


se obter um grande número de mudas a partir de um pequeno número de
plantas matrizes (AMARAL et al., 2012).

Para Gratieri-Sossella et al. (2008) a possibilidade de utilização de espécies em


maior escala, tanto para fins ornamentais e didáticos quanto para a vegetação
de áreas desprotegidas ou degradadas, depende da disponibilidade de
sementes e do conhecimento dos métodos de produção de mudas. Torna-se
fundamental o estudo da formação de mudas pela técnica da estaquia, em
função da dificuldade de obtenção de sementes, da baixa produção e
qualidade destas, e da desuniformidade da germinação. Em virtude do exposto,
os objetivos deste trabalho foram testar, em quatro experimentos, substratos de
enraizamento e doses do fitorregulador AIB em diferentes tipos de estacas
(lenhosas, semilenhosas, herbáceas e foliares).

Para a produção deste trabalho foram utilizadas três famílias como base:
Balsaminaceae, Rosaceae e Malvaceae 

 
Balsaminaceae 

Ervas ou raramente subarbustos, geralmente suculentos. Folhas alternas,


opostas ou verticiladas, simples, sem estípulas. Inflorescência cimosa ou flor
solitária. Flores bissexuadas, zigomorfas; cálice 3-5-mero; sépala inferior
transformada em calcar; corola 5-mera, pétalas livres ou unidas; estames 5,
filetes unidos, ao menos na parte superior, anteras conatas, formando uma
caliptra sobre o pistilo; gineceu 4-5-carpelar, placentação axial; óvulos 1-
numerosos por lóculo. Fruto drupa ou cápsula loculicida com deiscência
explosiva; sementes com embrião reto, endosperma escasso (Souza, V.C.,
2002)

Rosaceae 
Árvores, arbustos, subarbustos ou ervas prostradas, eretas ou estoloníferas,
glabras ou indumento de densidade variável. Folhas alternas, simples ou
compostas, estipuladas, margem geralmente serrilhada. Inflorescência axilar ou
terminal, em fascículo, corimbo, panícula, racemo ou flores isoladas. Flores
bissexuadas, diclamídeas (exceto Acaena), calículo geralmente presente;
sépalas livres ou soldadas em hipanto; pétalas freqüentemente 5, livres,
amarelas, alvas a atropurpúreas; receptáculo plano, côncavo ou convexo;
estames numerosos, anteras basifixas (exceto Acaena), deiscência rimosa;
gineceu freqüentemente apocárpico, ovário ínfero ou súpero, carpelos
numerosos ou reduzidos; estilete lateral ou terminal. Fruto simples (diclésio,
drupa), agregado ou pseudocarpo, formado pelos carpelos, receptáculo e/ou
calículo (Kiyama, et al, 2003)
 
 
Malvaceae 
 Malvaceae é uma família constituída de ervas, subarbustos, arbustos, lianas e
árvores de pequeno e grande porte (Souza & Lorenzi 2005). A família
Malvaceae lato sensu pode ser vegetativamente reconhecida pela casca
fibrosa, folhas alternas, estipuladas, com margens recortadas, com venação
palmatinérvea ou actinódroma, com indumento estrelado ou lepidoto. As flores
geralmente possuem um cálice de pré-floração valvar e conado, com nectários
na base interna, e uma corola imbricada. Os estames são geralmente
numerosos e variadamente conados (Stevens 2001).
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
AMBROSANO, M. N.; JUSTINO, M. M.; CARDOZO, L. T.; BOCATTO, S.;
COSTA, M. F. Aspectos gerais da clonagem vegetal - com ênfase na cana-
deaçúcar. 10º Simpósio de Ensino de Graduação. UNIMEP 2012

FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J. C.; KERSTEN, E.;


FORTES, G. R. de L. Propagação de plantas frutíferas de clima temperado.
2. ed. Pelotas: UFPel, 1995b. 178 p.  acesso em 09/03/2020
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7054200900010001100005&lng=en

OLIVEIRA, A. F.; CHALFUN, N. N. J.; ALVARENGA, A. A.; VIEIRA NETO, J.;


PIO, R.; OLIVEIRA, D. L. Estaquia de oliveira em diferentes épocas,
substratos e doses de AIB diluído em NaOH e álcool. Ciência e
Agrotecnologia, Lavras, v. 33, n. 1, p. 79-85, 2009a. acesso em 09/03/2020
http://www.scielo.br/pdf/cagro/v33n1/v33n1a11.pdf

VERGER, M. et al. Bouturage horticole des ligneux. Revue Horticole


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Disponível em: < https://www.cultivando.com.br/o-que-e-clonagem-de-plantas/>
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.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. (2019).


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SOUZA, V.C. & LORENZI, H. 2005. Botânica Sistemática: guia ilustrado


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do Estado de São Paulo, vol. 2. ISBN 85-7523-052-2 (online)

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