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FOTOGRAFIA PARA ASSESSORES

PARLAMENTARES

“(…) o dispositivo fotográfico é uma extraordinária máquina de produzir em


série imagens-objetos mais próximas dos produtos industriais do que de
realizações artesanais ou de obras artísticas. Suas propriedades fizeram com
que ela aparecesse como podendo realizar, dentro das condições novas da
Revolução Industrial, a utopia enciclopédica de Diderot: proceder a um
inventário exaustivo do mundo visível, reduzi-lo ao formato de um álbum
consultável (…) num salão burguês”. André Rouillé
Evolução histórica da fotografia
A luz: por onde tudo começou
Para compreender a fotografia é preciso conhecer algumas propriedades
físicas da luz. A luz é uma forma de energia eletromagnética, à qual nossos
olhos são sensíveis. A maneira como a vemos e como a fotografamos é
diretamente afetada por duas características da luz: ela viaja em linha reta e
a uma velocidade constante e, desta forma, a luz pode ser refletida,
absorvida e transmitida.
Ao refletir a luz sobre um objeto, esta se propaga em todas as direções. O
trabalho de uma câmera é captar esses feixes de luz que foram refletidas do
objeto, gravando-as em um papel específico. As primeiras câmeras eram
chamadas de câmara escura e projetavam a imagem em uma parede branca
por meio de um minúsculo orifício. Contudo, cada feixe de luz era projetado
de forma invertida e distorcida. Como cada ponto do objeto corresponde a um
disco luminoso, a imagem formada possui pouca nitidez e, a partir do
momento em que se substitui à parede branca pelo pergaminho de desenho,
esta falta de definição era um problema para artistas que usavam a câmara
escura na pintura.

Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1825.
Ao contrário de outros inventos, a fotografia não tem um único criador. Ela é
a junção de várias observações e criações de momentos distintos. O primeiro
grande passo da fotografia foi a câmara obscura. Sentado sob uma árvore,
Aristóteles observou a imagem do sol, durante um eclipse parcial, projetando-
se no solo em forma de meia lua quando seus raios passarem por um
pequeno orifício entre as folhas. Observou também que quanto menor fosse
o orifício, mais nítida era a imagem.
Séculos de ignorância e superstições ocuparam a Europa medieval, sendo os
conhecimentos gregos resguardados no oriente. Um erudito árabe, Alhazem,
descreveu a câmara escura em princípios do século XI. No século XIV já se
aconselhava o uso da câmara escura como auxílio ao desenho e à pintura.
Leonardo da Vinci fez uma descrição da câmara escura em seu livro de
notas, mas não foi publicado até 1797. Giovanni Baptista Della Porta,
cientista napolitano, publicou em 1558 uma descrição detalhada da câmara e
de seus usos. Esta câmara era um quarto estanque à luz, possuía um orifício
de um lado e a parede à sua frente pintada de branco. Quando um objeto era
posto diante do orifício, do lado de fora do compartimento, sua imagem era
projetada invertida sobre a parede branca.
Contudo, ao diminuir o orifício no qual se passava a luz, diminuía também a
iluminação, tornando a imagem escura, quase impossível para o artista
identificá-la. Somente em 1550, o físico milanês Girolamo Cardano sugeriu o
uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, o que permitiu aumentar e
melhorar a imagem obtendo assim melhor nitidez. Graças à capacidade de
refração do vidro, os raios luminosos refletidos pelo objeto se tornaram mais
visíveis. Dessa forma, a lente fez com que cada ponto luminoso
correspondesse a um pequeno ponto de imagem, formando assim, ponto por
ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme.
A partir dessa inovação, a câmara escura foi utilizada por alguns artistas e
intelectuais da época. Logo perceberam que, para obter uma imagem nítida,
era preciso captar objetos com lentes específicas, ou seja, ao focalizar o
objeto mais próximo, era necessário variar a distância da lente / visor (foco),
e deixar todo o mais distante desfocado. Esse ajuste tornou-se mais claro
após os estudos de Danielo Brabaro que, em 1568, mostrou em seu livro A
prática da perspectiva que variando o diâmetro do orifício, era possível
melhorar a nitidez da imagem. Outro aprimoramento na câmara escura foi a
instalação de um sistema, junto à lente, que permitia aumentar e diminuir o
orifício. Este foi o primeiro diafragma.
Quanto menor o orifício, maior a capacidade de focalizar dois objetos com
distâncias diferentes da lente. A esta altura, era possível formar uma imagem
satisfatoriamente controlável dentro da câmara escura, mas gravar essa
imagem sobre um papel (como as câmeras fotográficas) era impossível. A
câmara escura era grande o suficiente para que o artista pudesse trabalhar
dentro dela, pintando sobre a representação da luz a imagem projetada pelo
orifício.
Modelos de câmara escura

A contribuição da química para a fotografia


A partir de 1604, o cientista italiano Angelo Sala, identificou que certo
composto de prata se escurecia quando exposto luz. No princípio, acreditava-
se que era o calor que causava tal alteração. Foi em 1727, que o professor
de anatomia Johann Schulze, da universidade alemã de Altdorf, observou
que um vidro com ácido nítrico, prata e gesso se tornava escuro quando
exposto à luz de uma janela. Após separar os materiais, o professor alemão
observou que os cristais de prata halógena, ao receberem luz, e não o calor
como se supunha, se transformavam em prata metálica negra. A partir de
observações acidentais e sem utilidade prática na época, Schulze cedeu
suas descobertas à Academia Imperial de Nuremberg.
Em 1802, Sir Humphrey Davy demonstrou impressão de silhuetas de folhas e
vegetais sobre couro. Thomas Wedgewood, familiarizado com o processo de
Schulze, obteve imagens mediante a ação da luz sobre o couro branco
impregnado de nitrato de prata. Mas Wedgewood não conseguiu fixar as
imagens, isto é, eliminar o nitrato de prata que não havia sido exposto e
transformado em prata metálica, pois apesar de bem lavadas e envernizadas,
elas se escureciam quando expostas à luz.
A câmara escura também era do conhecimento da família de Wedgewood.
Josiah, pai de Thomas, a usava constantemente para desenhar casas de
campo e copiar seus desenhos nas suas famosas porcelanas. No entanto,
seu filho não chegou a obter imagens impressas com o auxílio da câmara
escura devido à sua morte prematura, aos 34 anos. Aos 40 anos, Nicéphore
Niépce se retirou do exército francês para se dedicar a inventos técnicos,
graças à fortuna que sua família havia feito com a revolução. Nesta época, a
litografia era muito popular na França e, como Niépce não tinha habilidade
para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem
permanente sobre o material litográfico de imprensa. Recobriu um papel com
cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo
uma fraca imagem parcialmente fixada com ácido nítrico. Como essas
imagens eram negativas e Niépce queria imagens positivas que pudessem
ser utilizadas como placas de impressão, determinou-se a realizar novas
tentativas. Após alguns anos, Niépce recobriu uma placa de metal com
betume branco da que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido
pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de
essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante
aproximadamente 8 horas na sua câmera escura, conseguiu uma imagem do
quintal de sua casa.
Apesar dessa imagem não ter meios tons e não servir para litografia, todas
as autoridades na matéria a consideram a primeira fotografia permanente do
mundo. Esse processo foi batizado por Niépce de HELIOGRAFIA, que
significa, do grego, gravura com a luz solar. Foi por meio dos irmãos
Chevalier, famosos óticos de Paris, que Niépce entrou em contato com outro
entusiasta que procurava obter imagens impressionadas quimicamente: Louis
Jacques Mandé Daguerre. Este, durante alguns anos, causara sensação em
Paris com o seu diorama, um espetáculo composto por enormes painéis
translúcidos pintados por intermédio da câmara escura, que produziam
efeitos visuais (fusão, tridimensionalidade) através de iluminação controlada
no verso destes painéis.
Durante algum tempo, Niépce e Daguerre mantiveram correspondência sobre
seus trabalhos. Em 1829, os dois firmaram uma sociedade com a proposta
de aperfeiçoar a heliografia, compartilhando seus conhecimentos secretos.
Daguerre, ao perceber as grandes limitações do betume da Judéia, decidiu
prosseguir sozinho nas pesquisas com a prata halógena. Suas experiências
consistiam em expor, na câmara escura, placas de cobre recobertas com
prata polida e sensibilizadas sobre o vapor de iodo, formando uma capa de
iodeto de prata sensível à luz.
Dois anos após a morte de Nièpce, Daguerre descobriu que uma imagem
quase invisível, latente, podia revelar-se com o vapor de mercúrio, reduzindo-
se assim de horas para minutos o tempo de exposição. Conta a história que
uma noite Daguerre guardou uma placa subexposta dentro de um armário
onde havia um termômetro de mercúrio que se quebrara. Ao amanhecer,
abrindo o armário, Daguerre constatou que a placa havia adquirido uma
imagem de densidade bastante satisfatória, tornara-se visível. Em todas as
áreas atingidas pela luz o mercúrio criava um amálgama de grande brilho,
formando as áreas claras da imagem. Após a revelação, agora controlada,
Daguerre submetia a placa com a imagem a um banho fixador, para dissolver
os halogenetos de prata não revelados, formando as áreas escuras da
imagem. Inicialmente foi usado o sal de cozinha, o cloreto de sódio, como
elemento fixador, sendo substituído posteriormente por Tiosulfato de sódio
(hypo) que garantia maior durabilidade à imagem. Este processo foi batizado
com o nome de Daguerreotipia.
Por meio do amigo Arago, que era então membro da câmara e deputados da
França, Daguerre, em 1839, descreveu minuciosamente seu processo ao
mundo em troca de uma pensão estatal. Mas, dias antes, por intermédio de
um agente, Daguerre requereu a patente de seu invento na Inglaterra.
Rapidamente, os grandes centros urbanos da época ficaram repletos de
daguerreótipos, a ponto de vários pintores figurativos, como Dellaroche,
exclamarem em desespero: “A pintura morreu”. Como sabemos, foi nessa
efervescência cultural que foi gerado o impressionismo. Apesar do êxito da
daguerreotipia, que se popularizou por mais de vinte anos, sua fragilidade, a
dificuldade de se ver a cena devido à reflexão do fundo polido do cobre e a
impossibilidade de se fazer várias cópias partindo-se do mesmo original,
motivaram novas tentativas com a utilização da fotografia sobre o papel.

Fotografia de Nièpce, de 1925.

Archer e as placas úmidas


Havia dificuldade em usar o vidro como base do negativo, que era a de se
encontrar algo que adequasse, numa massa uniforme, os sais de prata
sensíveis à luz, para que não se dissolvessem durante a revelação. Abel
Niépce de Saint-Victor, primo de Nicéphore Niépce, descobriu em 1847 que a
clara do ovo, ou a albumina, era uma solução adequada no caso de iodeto de
prata. Uma placa de vidro era coberta com clara de ovo, sensibilizada com
iodeto de potássio, submetida a uma solução ácida de nitrato de prata,
revelada com ácido gálico e finalmente fixada no tiossulfato de sódio.
Tal método proporcionava uma grande precisão de detalhes, mas requeria
uma exposição de 15 minutos aproximadamente. Sua preparação era
bastante complexa e as placas podiam ser guardadas durante 15 dias. O ano
de 1851 foi muito significativo para a fotografia. Na Grã-Bretanha, como fruto
da Revolução Industrial, foi organizada a Grande Exposição, apresentando
os últimos modelos fotográficos produzidos.
Um invento que em pouco tempo chegou a suplantar todos os métodos
existentes foi o processo do colódio úmido, de Frederick Scott Archer,
publicado no The Chemist em seu número de março. Esse obscuro escultor
londrino, com grande interesse pela fotografia, não estava satisfeito com a
qualidade da imagem, deteriorada pela textura fibrosa dos papéis negativos,
e sugeriu uma mistura de algodão de pólvora e éter, chamada colódio, como
um meio de unir os sais de prata nas placas de vidro. O processo consistia
em:
a) Espalhar cuidadosamente o colódio com iodeto de potássio sobre o
vidro, es- correndo até formar uma superfície uniforme;
b) No quarto escuro, com luz alaranjada, a placa era submetida a um
banho de nitrato de prata;
c) A placa era exposta na câmara escura ainda úmida, porque a
sensibilidade diminuía rapidamente à medida que o colódio secava. O
tempo médio de exposição ao sol era de 30 segundos;
d) Antes que o éter, que se evaporava rapidamente, secasse, tornando-
se impermeável, revelava-se com ácido pirogálico ou com sulfato
ferroso;
e) A fixagem era feita com tiossulfato de sódio ou com cianeto de
potássio (venenoso), e finalmente lavava-se bem o negativo;
O colódio, além de muito transparente, permitia uma concentração de sais de
prata, fazendo com que as placas fossem 10 vezes mais sensíveis que as de
albumina. Seu único inconveniente era a necessidade de sensibilizar, expor e
revelar a chapa num curto espaço de tempo. Como Archer não teve interesse
em patentear seu processo, morrendo na miséria e quase desconhecido, os
fotógrafos ingleses podiam pela primeira vez praticar a fotografia.
Talbot, acreditando que sua patente cobria o processo colódio, levou ao
tribunal um fotógrafo que utilizava a placa úmida em Oxford Street. O juiz pôs
em dúvida o direito de Talbot de reclamar da invenção do colódio e os
jurados decidiram que esta não infringia sua patente. Então a fotografia
estava livre, pois além disso a patente de Daguerre havia expirado em 1853.
A fotografia agora tinha condições de crescer em popularidade e a
quantidade de aplicações do colódio cresceu durante 30 anos. O número de
retratistas aumentou consideravelmente, pessoas de todas as classes sociais
desejavam retratos e se estendeu o uso de uma adaptação barata do
processo colódio chamada AMBROTIPO.
Adaptado de wwwbr.kodak.com retirado dia 3/01/2009

As variações do colódio: o ambrótipo e o ferrótipo


A ambrotipia, criada por Archer e que utilizava a coloração de Peter Wickens
Fry, consistia em um positivo direto obtido com a chapa de colódio. Para
branquear o negativo, escurecia-se o dorso com um tecido preto ou verniz
escuro, dando assim a impressão de um positivo. Quando um negativo é
colocado sobre um fundo escuro com o lado da emulsão para cima, aparece
uma imagem positiva devido à reflexão de luz da prata metálica. Por isto, o
negativo não podia mais ser copiado, mas sim servir como economia de
tempo e dinheiro, pois se eliminava as etapas de obtenção da cópia. O nome
ambrótipo foi sugerido por Marcos A. Root, um daguerrotipista da Filadélfia,
sendo também usado este nome na Inglaterra. Na Europa era geralmente
chamado melainotipo. Os retratos pequenos, feitos através deste processo,
foram muito difundidos nos anos 1850 até se- rem superados pela moda das
fotografias tipo carte-de-visite.
Outra variação foi o chamado ferrótipo, também conhecido como tintipo, que
produzia uma fotografia de forma mais rápida que o ambrótipo. Há
divergências entre historiadores quanto ao criador desse processo. Enquanto
alguns afirmam que Adolphe Alexandre Martin, um mestre francês, em 1853
foi o criador desse processo, outros afirmam que foi Hanníbal L. Smith, um
professor de química da universidade de Kenyon, quem introduziu o
processo. Este era constituído por um negativo de chapa úmida de colódio
com um fundo escuro para a formação do positivo. Contudo, ao invés de usar
verniz ou um pano escuro, era utilizada uma folha de metal esmaltada de
preto ou marrom escuro. O custo era reduzido devido ao valor dos materiais
empregados e a rapidez de- corria das novas soluções de processamento
químico.

Avenida do Tempo, fotografia de Louis Daguerre em 1838

Kodak e a História da fotografia


Faltava um meio de conseguir popularizar a fotografia. E isso aconteceu em
1888 graças a empresa Kodak, que começou o discurso sobre todos
poderem tirar suas próprias fotos sem a ajuda de profissionais.
George Eastman, anos antes de popularizar a fotografia, abriu em 1880 sua
companhia de criação de chapas secas: a Eastman Kodak Company.
Nos anos conseguintes, a Kodak lançou sua primeira câmera fotográfica e
ela vinha acompanhada de um rolo de 20mts que permitia a captura de até
cem imagens de 2,5 polegadas. Detalhe importante: diferentemente de hoje,
essa máquina não permitia a substituição do rolo, obrigando o consumidor a
comprar uma câmera nova assim que as cem fotos esgotassem.
Anos mais tarde a Kodak foi aprimorando seus modelos, permitindo a
substituição do rolo e o não-descartamento da máquina. Além disso, as
câmeras fotográficas da Kodak foram diminuindo de tamanho, se tornando
mais portáteis.

George Eastman com Thomas Edison


A importância da Kodak na história da fotografia é extremamente elevada,
pois foi ela a responsável por popularizar as câmeras fotográficas (que na
época os de classe baixa ainda não possuíam verba para comprar) e por
baratear o custo de todos os componentes da fotografia.

Como surgiu a fotografia colorida


Se enxergamos em diversos tons, por qual razão as fotografias precisariam
ser necessariamente em preto e branco? Por esse motivo, a fotografia
colorida foi objeto de desejo durante anos e, nesse tempo, no século XIX foi
buscada a todo o vapor.
Na verdade, antes mesmo da popularização realizada pela Kodak, o físico
escocês James Clerk Maxwell (junto com o assistente Thomas Sutton) tirou
a primeira fotografia colorida permanente. Isso aconteceu em 1861, quando
Clerk estava como o olho humano percebe as cores e, baseado nas técnicas
de fotografia já existentes, tirou três fotos idênticas de um mesmo objeto
através de três filtros diferentes: um vermelho, um verde e outro azul.
Após fazer isso, utilizou lâmpadas com filtros das mesmas cores e projetou
todos os resultados em uma única tela. E daí nasceu a primeira fotografia
colorida e deste momento que surgiu a tecnologia RGB.
Mas apenas mais de 40 anos depois que foi descoberto um meio de tirar uma
fotografia colorida em apenas um clique.

A primeira fotografia colorida permanente, foi tirada em 1861 pelo físico James Cleark
Maxwell
Famosos pelo pioneirismo no cinema, os irmãos Lumière inventaram os
autocromoscoloridos. A criação deles, apesar de eficiente, era complexa. Por
exemplo, o processo de captura era difícil e envolvia nada menos do que
rígidas placas de vidro com uma substância de batata, assim como a
presença de diversos componentes químicos. Além disso, o alto custo
impossibilitava a utilização deles de modo comercial.
Apenas em 1935 que foi encontrado um jeito de comercializar e, de novo, a
responsável foi a Kodak. Com o lançamento da Kodachromes, era possível
tirar fotografias coloridas em qualquer lugar a preço mais justo.
O problema agora era a revelação, visto que menos de 25 laboratórios em
todo o globo terrestre possuíam a tecnologia necessária.
Só no ano seguinte, quando a companhia alemã Agna lançou o Agfacolor
Neu, um filme colorido que pode ser revelado em qualquer laboratório, que o
problema foi resolvido.
A popularização da fotografia colorida aconteceu por completo a partir da
década de 70, quando os custos se equipararam as das fotografias em preto
e branco. Com isso, as câmeras fotográficas não eram mais um objeto da
elite, estando disponível em diversos lares do mundo todo.
Apesar de tamanho avanço tecnológico, as fotografias coloridas não
possuem a mesma definição, em escala de tons, do que as fotografias em
preto e branco.
História da fotografia digital: o surgimento da foto digital
Após a invenção da fotografia colorida, há apenas mais um momento na
história da fotografia que marcou época: o desenvolvimento da fotografia
digital. 
Desenvolvida em 1975 pelo engenheiro elétrico da Kodak, Steve Sasson, a
primeira câmera digital utilizava dispositivos analógicos, captava imagens em
preto e branco e levava quase 30 segundos para completar o procedimento.
Tais dificuldades descritas acima adiaram a comercialização da primeira
câmera digital em 15 anos, quando, em 1990, foi lançada a Kodak DCS 100.

Primeira câmera fotofráfica digital: Kodak DCS 100


Foram quase dez anos para a fotografia digital ganhar espaço no mercado e
isso se deu graças à facilidade de armazenamento e ao baixo custo (ou custo
zero) para visualizar as fotografias.
Teoricamente, a fotografia digital funciona a partir da sensibilização de um
sensor eletrônico (conhecido como CCD ou CMOS) que transforma a luz
captada em um código eletrônico digital. As imagens, então armazenadas em
um cartão de memória, podem ser vistas imediatamente. Com o passar dos
anos a fotografia digital migrou das câmeras para os mais diversos
dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets, webcams, entre outros.
Outro fator que encantou até os mais conservadores e amantes da fotografia
analógica é que, para imprimir uma fotografia digital, menos dinheiro é
necessário.
Com o surgimento da fotografia digital, duas situações podem ser
observadas: a primeira é a alta quantidade de fotos tiradas por uma pessoa
em um único dia; já a segunda é a sua forma de divulgação.
Se antes eram necessárias oito horas de exposição a luz solar e era
extremamente complicado revelar e copiar, hoje em menos de um minuto a
fotografia é tirada e divulgada para o mundo todo.
O lado negativo é a falsificação. Antes era mais complicado manipular uma
imagem, tentando passar uma outra ideia. Mas acontecia.
Por exemplo: estudiosos dizem que a lenda do monstro do Lago Ness e os
registros de OVNI’s são manipulações, são objetos postos em um ponto
estratégico para que aparentasse existir algo que de fato ali não estava.
Com o desenvolvimento do photoshop, por vezes é difícil acreditar se aquela
fotografia conta a verdade ou apenas é mais uma história inventada.
A História da Fotografia no Brasil
Desde seu nascimento, no século XIX, a fotografia - e os debates que a
acompanham - revela uma tensão entre fotodocumentação e foto artística, e,
mais claramente, a partir dos anos 1950, entre fotografia figurativa e abstrata.
A história da fotografia no Brasil remonta à chegada do daguerreótipo ao Rio
de Janeiro, em 1839, e ao francês Hercule Florence (1804-1879). Entre 1840
e 1860, o recurso fotográfico difunde-se pelo país. Os nomes de  Victor Frond
(1821-1881), Marc Ferrez (1843-1923), Augusto Malta (1864-1957), Militão
Augusto de Azevedo (1837-1905) e José Christiano Júnior (1832-1902) se
destacam como pioneiros da fotografia entre nós. O valor expressivo e
também documental de suas obras, dedicadas ao registro de aspectos
variados da sociedade brasileira da época - por exemplo, os escravos de
Christiano Júnior, ou a paisagem urbana captada por Militão no Álbum
Comparativo da Cidade de São Paulo, 1862-1887 -, vêm atraindo a atenção
de pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento. À fotografia
como documento, opõe-se a ideia de fotografia como ramo das belas-artes,
uma ideia já em discussão em fins do século XIX. As intervenções no registro
fotográfico por meio de técnicas pictóricas foram amplamente realizadas
numa tentativa de adaptar o meio às concepções clássicas de arte, no que
ficou conhecido como fotopictorialismo. Os anos 1940 são considerados um
momento de virada no que diz respeito à construção de uma estética
moderna na fotografia brasileira. Trata-se de pensar novas formas de
aproximação entre fotografia e artes, longe da trilha aberta
pelo pictorialismo. Em São Paulo, no interior do Foto Cine Club Bandeirantes,
observa-se a experimentação de uma nova linguagem fotográfica, em
trabalhos como os de Thomaz Farkas (1924) e Geraldo de Barros (1923 -
1998). Os trabalhos de Farkas desse período permitem flagrar a preocupação
com pesquisas formais, exploração de planos e texturas, além da escolha de
ângulos inusitados, como em Escada ao Sol (1946). Geraldo de Barros, por
sua vez, notabiliza-se pelas cenas montadas, pelos recortes e desenhos que
realiza sobre os negativos. Afinado com o movimento concreto dos anos
1950 e com o Grupo Ruptura, inaugura uma vertente abstrata na fotografia
brasileira, como indica sua mostra Fotoformas, no Museu de Arte de São
Paulo Assis Chateaubriand (Masp), em 1950. As sugestões de seu trabalho
serão retomadas por novas gerações de fotógrafos no interior da chamada
Escola Paulista de fotografia, como nos trabalhos de Anna Mariani (1935) e
João Bizarro Nave Filho. O que não quer dizer que o filão figurativo tenha
sido abandonado, como atestam as produções de Claudio Puggliese e
Eduardo Ayrosa. No Rio de Janeiro, o nome de José Oiticica Filho (1906 -
1964) aparece como outra alternativa à característica documental do meio.
O Túnel (1951) representa um exemplo das montagens e da valorização do
trabalho em laboratório que tanto atraíram o fotógrafo.

Yanomami , 1974 , Claudia Andujar

Ainda nas décadas de 1940 e 1950, em que se observa a aproximação da


fotografia com as artes plásticas, sob a égide do concretismo e
do neoconcretismo, nota-se a franca expansão do fotojornalismo no país, nas
revistas O Cruzeiro e Manchete. Jean Manzon (1915 - 1990), José Medeiros
(1921 - 1990), Luís C. Barreto, Flávio Damm (1928) e outros, fizeram da
fotografia elemento ativo da reportagem. Além dos profissionais contratados,
os órgãos de imprensa se valiam de colaboradores, como Pierre Verger
(1902 - 1996) e Marcel Gautherot (1910 - 1996), assíduos em suas páginas.
Quanto aos jornais, o Última Hora parece ter sido o primeiro a dar destaque à
fotografia, recrutando profissionais como Orlando Brito (1950), Walter Firmo
(1937) e Pedro Martinelli (1950). Os anos 1950 marcam ainda o anúncio de
um mercado editorial ligado à fotografia, seguido pela criação de revistas
especializadas; entre as mais importantes estão a Iris, fundada em 1947, e
a Novidades Fotóptica, depois fotóptica, criada em 1973 por Thomas Farkas.
Ao lado da expansão de um mercado para o profissional da fotografia, nos
anos 1950 e 1960, observa-se a entrada cada vez mais evidente dos
trabalhos fotográficos nos museus e galerias de arte. As décadas de 1960 e
1970, por sua vez, conhecem uma produção crescente que continua a oscilar
entre trabalhos de cunho mais documental e outros de caráter experimental.
A trilha etnográfica acentuada por Gautherot, Verger e H. Shultz é seguida
por Maureen Bisilliat (1931) e Claudia Andujar (1931), em 1960 e 1970, e
posteriormente por Milton Guran (1948), Marcos Santilli (1951), Rosa
Gauditano (1955). O nome de Sebastião Salgado (1944) deve ser
acrescentado à lista. Repórter fotográfico desde a década de 1970, Salgado
realiza ensaios temáticos dedicados às questões sociais e políticas
candentes, como os da década de 1990: Trabalhadores, Serra
Pelada, Terra e Êxodos. A realidade social, as cenas urbanas e os pobres
conhecem novo tratamento nos trabalhos de Miguel Rio Branco (1946),
desde os anos 1980, quando fotografa o cotidiano de Salvador. A explosão
de cores, a granulação da imagem e os ângulos inéditos recolocam o
problema da relação entre a fotografia e a pintura  As contribuições recentes
de Rochelle Costi (1961), Vik Muniz (1961), Arthur Omar (1948), Rosângela
Rennó (1962) e Cassio Vasconcellos (1965) e muitos outros apontam para as
possibilidades abertas no campo das experimentações fotográficas.

Linguagem e técnica fotográfica


Muito além de um clique. Sabemos que o assunto fotografia é vasto e quando
começamos a fatiá-lo por temas e áreas nos deliciamos e queremos sempre
aprender e entender mais. Neste artigo vou abordar uma questão na qual
percebi que gera um pouco de conflito enquanto forma de entendimento:
a linguagem.
No estudo da semiótica, que podemos definir como a ciência geral dos signos
ou a ótica dos sinais, temos algumas maneiras de nos comunicar. Ou seja,
existe a linguagem verbal, a linguagem corporal (sim, o corpo fala!), a
linguagem universal dos gestos e assim por diante.
O conflito citado acontece justamente se o assunto for linguagem fotográfica.
Sim, sabemos que a foto também é uma maneira de comunicar, simples
assim. Mas do ponto de vista de um fotógrafo, iniciante na área ou apenas
aos amantes de fotografia e que possuem um certo entendimento, o termo
linguagem se amplia.
Afinal, ao analisar uma fotografia nos baseamos em dois aspectos. O
primeiro seria a técnica: luz e sombra, foco, ângulo, profundidade de campo.
Enquanto o segundo seria a linguagem em si. O que o autor da fotografia
pretendia passar e “falar” com ela? Resumindo, por intermédio da técnica ele
consegue comunicar algo pela imagem.
Diferenças entre a fotografia analógica e digital
Designa-se por fotografia digital a fotografia feita com uma câmera digital ou
telefone celular, resultando num arquivo de computador que pode ser
editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em websites ou CD-
ROMs. Dispensa, assim, o processo de revelação. A visualização da imagem
pode ser feita no ato, através dos recursos da câmera digital, e a
manipulação da imagem pode ser feita em um computador, usando-se
software como o Photoshop por exemplo. A diferença está no modo como a
imagem é capturada e gravada.
Classificação de Câmeras
Câmeras fotográficas podem ser divididas de muitas formas. Veja abaixo algumas de
suas classificações de acordo com determinados temas.
De acordo com As câmeras podem ser classificadas em

Tamanho do sensor/filme Compactas, formato médio, 35mm, full frame…

Uso Amadoras, “modelo de entrada”, semiprofissionais ou profissionais

Possibilidade de se trocarem as lentes Câmera de lente fixa ou lente intercambiável

Presença ou não do espelho Com espelho (SLR ou reflex) ou mirrorless (sem espelho)
Fabricante ou local de fabricação Nikon, Canon, Olympus, Sony… EUA, China, Japão…

Camêra Digital
A câmera digital utiliza um sensor fotossensível (sensível à luz) para capturar
a imagem. Não interessa o tipo e tecnologia do sensor, se é CCD, CMOS ou
qualquer outro. O tamanho da câmera ou marca pouco importam também. A
partir do momento em que a câmera utiliza um sensor para a captura da
imagem ela é classificada como uma câmera fotográfica digital.

O grande benefício da câmera digital é que ela tem a capacidade de


processar o arquivo digital e em instantes pode mostrar ao fotógrafo como a
imagem capturada ficou. O fotógrafo não precisa esperar a revelação do filme
para ver a fotografia.
A câmera analógica utiliza filme fotográfico na captura da imagem. A
fotografia permanece armazenada no filme, em negativo, e para a fotografia
ser vista é necessário que se revele o filme.
Equipamentos Fotográficos
Escolher uma câmera digital pode não ser uma tarefa tão simples. Entenda
as diferenças entre os principais tipos de câmera e escolha a melhor opção
para suas ideias e para seu bolso.
Tipos de Câmeras
Existe vários tipos de câmeras, vamos nos ater em quatro tipos:
Smartphones, câmeras compactas, SRL e DSRL
Smartphones
Os smartphones com câmeras com alta resolução são uma boa opção para
fotografias casuais. Câmeras com 5 megapixels ou mais, realmente captam
imagens com ótima qualidade para visualização em tela, e registram vídeos
Full HD 30p. A impressão de imagens de 5 megapixels no tamanho
tradicional de fotos (15 x 10 cm) é satisfatório, mas não é suficiente para
impressões "ampliadas", como em tamanho "A4 sulfite".
Câmera Compacta

DSRL e SRL
DSLR é a sigla em inglês para digital single-lens reflex, que em uma tradução
livre seria "câmera digital de reflexo por uma lente". Isso quer dizer que a
DSLR é a versão digital para as antigas câmeras de filme SLR, em que a luz
passa apenas pela lente antes de chegar no sensor — ou no filme, no caso
das câmeras tradicionais.
Isso tudo fica muito complicado em linguagem técnica, mas em tese a única
diferença de uma câmera DSLR para uma câmera digital compacta (as
câmeras digitais comuns) é o seu funcionamento. Ao invés da imagem ser
capturada por um sensor e assim ser reproduzida numa tela de LCD atrás da
câmera, a imagem é refletida por um espelho direto para um visor. Na hora
de tirar a foto, esse espelho se recolhe e o sensor captura a imagem.
Ainda ficou complicado? É só olhar no diagrama acima. A luz entra pela lente
e é refletida em um espelho em 45º e depois em um pentaprisma, que nada
mais faz que direcionar a luz para o visor, onde se coloca o olho. Ao apertar o
disparador, esse espelho gira para cima, e a luz vai direto para o sensor,
capturando a foto.
A melhor câmera é a que está com você no momento que deseja, ou seja,
explore o equipamento que você tem. Procure por equipamentos que tenham
a função manual, para assim aprender os conceitos. Agora se o intuito é
aprender com fins de profissionalização, busque por qualquer câmera DSRL
de entrada com lente do kit.
Objetivas ou Lentes e Flash
A lente ou objetiva é uma das partes mais importantes da câmera fotográfica,
é ela a responsável pelo enquadramento, pela angulação, pelo alcance e
pela qualidade ótica da imagem. A objetiva é formada por um conjunto de
lentes, que garante a focalização da cena a ser fotografada.
As câmeras reflex e profissionais possuem objetivas cambiáveis, possíveis
de trocar. As lentes das câmeras fotográficas podem ser divididas em
categorias que são caracterizadas essencialmente pela distância focal de que
são capazes. A distância focal é a medida em milímetros entre o sensor (ou
filme) e o ponto onde a imagem é invertida depois de entrar na câmera
escura.
A distância focal, geralmente representada em milímetros (mm), é uma
descrição básica de uma lente fotográfica. Não é a medida do real
comprimento da lente, mas um cálculo de uma distância ótica do ponto onde
os raios de luz convergem para formar uma imagem nítida de um objeto no
sensor digital ou filme de 35mm, no plano focal da câmera.
A distância focal nos diz o ângulo de visão (quanto da cena será capturado) e
a ampliação (quão grandes os elementos individuais serão). Quanto maior for
à distância focal, mais estreito o ângulo de visão e maior a ampliação.
Quanto menor a distância focal, maior será o ângulo de visão e menor a
ampliação.
Quanto maior for a distância focal, menor será o ângulo de visão da imagem
e maior será a “aproximação” dos objetos focalizados, devido ao corte
realizado. Cada tipo de objetiva recebe um tipo de classificação
determinando qual é a sua distancia focal:
Lente Normal são objetivas na grande maioria das vezes, formada por cinco
ou seis elementos (lentes), e suas aberturas máximas do diafragma,
geralmente são maiores a distancia focal de uma lente normal é a 50mm.
Com um campo de visão da ordem de 50°. São chamadas de “normais a
porque a imagem projetada tem distorção perspectiva muito próxima da
distorção perspectiva do olho humano. Teoricamente reproduz o
mesmo ângulo de visão do olho humano, mas somente um dos olhos,
esquerdo ou direito.

Lente Grande Angular


São objetivas que apresentam distâncias focais menores que, quando
radicais, levam o nome de Lente olho-de-peixe (fish eye). Com um grande
campo de visão que pode ser desde a ordem de 180°, como em objetivas
“olho de peixe”, como 60°. Uma característica marcante é a tendência de
causar distorções dos planos, sensação de prolongamento, onde objetos ou
pessoas que estejam mais próximos a elas apareçam maiores do que aquilo
que estiver mais distante. E outra característica é que a focalização é muito
mais fácil, pois possui um grande ângulo de visão. Também possui
naturalmente uma profundidade de campo muito maior.

Lente Grande angular Olho de Peixe (Fish Eye)


A Lente Teleobjetiva distancias focais maiores do que as objetivas normais. A
característica mais marcante no uso destas objetivas é a produção de
imagens ampliadas e um aparente “achatamento” nos planos da imagem. Isto
porque elas são produzidas para observar ou fotografar objetos numa
distância mais elevada, e assim as distâncias relativas entre os objetos se
tornam menores. Justamente por buscar imagens de objetos mais distantes,
a focalização é mais crítica e difícil de ser feita, exigindo muita atenção de
quem a utiliza. E também tem menor profundidade de campo.

Lente Zoom
As objetivas normalmente possuem distância focal fixa, porém, em algumas
delas, é possível  movimentar  internamente as lentes que a compõem de
forma que a sua distância focal  varie, permitem a mudança da distancia
focal num instante, sem precisar a troca constante das lentes, fazendo assim
o papel de vários tipos de objetivas. Por exemplo:

 Grande Angular-normal / Normal-Teleobjetiva / Grande Angular-


Teleobjetiva

Lente Macro ou Micro (Close-Up)

As lentes macro são objetivas projetadas para focalizar a distâncias curtas e


fixas, em escala natural, algumas provocando o aumento de 10 vezes do
tamanho natural. Apenas as lentes macro, possibilitam uma aproximação rica
em detalhes. As lentes macro normalmente vêm em três distancias focais
50mm, 90mm. e a teleobjetiva de 180mm. Mas as lentes macros também são
produzidas em várias distancias focais e inclusive alguns modelos de
objetivas zoom possuem macro.
Na imagem abaixo você vai poder ter uma noção geral da lente para
Câmeras com suas distancias focais:
Foco na fotografia: como tirar fotos mais nítidas e focadas
O famoso efeito de “borrado” na imagem é o que chamamos de foco na
fotografia, é ele quem determina o grande destaque do clique.
O foco é um dos conceitos mais básicos na fotografia e extremamente
essencial para produzir uma foto de qualidade. Chamamos de área em foco o
recorte da imagem que está nítido, assim como a área que está focada
determina o que está em destaque, a parte fora de foco também fala muito
sobre sua imagem.
Ele é ajustado na lente da câmera, tanto no modo automático quando no
manual.
Em conjunto à sensibilidade ISO, à abertura do diafragma e a velocidade do
obturador, o foco é considerado um dos pilares básicos da fotografia.

Imagens dos visores Canon e Nikon

Os pontos descritos nos visores das duas marcas de câmeras nos mostram pontos de foco,
esses pontos de foco fazem a leitura através do contraste. Ao estarem acessos indicam
planos de foco. O foco trava quando se mantém o botão de disparo semi-pressionado (modo
one shot ou AF-S).
Quando um ponto de foco é determinado, não há como estendê-lo
horizontalmente, porém existe uma distância que o foco pode alcançar. Essa
é a profundidade de campo.
A profundidade de campo varia de acordo com a abertura do diafragma que
está sendo utilizada no momento.
Quanto maior o valor de abertura, menor é a profundidade de campo. Isso
significa que o foco alcança apenas itens que estão mais próximos à lente.
Por exemplo, este tipo de combinação é ideal para fotografar detalhes e
retratos, em que o item fica nítido e todo o resto é desfocado.
Por outro lado, quanto menor o valor de abertura, maior a profundidade de
campo. Sendo assim, itens que estão mais distantes entram em foco.
Dessa forma, este ajuste é perfeito para fotos de paisagens! Já que a ampla
profundidade de campo é capaz de dar nitidez à todos elementos.
Foco na Fotografia e a Distância Focal
Semelhantemente à profundidade de campo, a distância focal mede o espaço
entre o centro ótico da lente e o sensor da câmera.
Traduzindo, é a distância entre o ponto da lente que captura da luz e o
mecanismo da câmera que processa e captura a imagem.
A distância focal varia de acordo com a lente utilizada. Objetivas fixas
possuem valores de distância focal fixos, enquanto as lentes zoom variam.
O valor de distância focal determina a amplitude que a lente é capaz de
capturar, assim como a proporção de tamanho dos itens da imagem.
Quanto maior a distância focal, mais limitada é a área de enquadramento,
porém o item principal parece maior e mais próximo.
Por outro lado, quanto menor a distância, mais ampla é a visão e mais
distantes parecem os elementos da imagem.
Tipos de Foco na Câmera Fotográfica

A maioria das câmeras fotográficas possui dois modos de foco: o automático


e o manual.
É importante conhecer os dois tipos de foco na fotografia, já que cada um
deles funciona melhor sob diferentes circunstâncias, o que pode facilitar sua
vida de fotógrafo!
Já parou para pensar qual deles é melhor para fotos em movimento? Ou qual
é mais indicado para retratos, ou fotos de paisagens?
Primeiramente, o modo automático pode parecer a escolha mais prática.
Porém, não é difícil tomar controle sobre a técnica manual.
Conheça os dois modos e descubra qual é o melhor para cada
evento fotográfico!
Modo Manual
O modo manual é ajustado por meio de um anel presente na extremidade da
objetiva conectada à sua câmera. Conforme o anel é girado, ele busca pelo
foco no item desejado.
Entretanto, não é sempre que o foco manual consegue identificar o ponto
principal. Especialmente quando há iluminação baixa ou excessiva.
Ainda assim, o modo manual é capaz de identificar elementos que nem
sempre são detectados pelo modo automático.
Sendo assim, é preciso saber quando aplicar um dos dois módulos para não
perder um clique por causa do foco.
O modo manual exige um pouco de prática, por isso não é recomendado
para fotos que exigem velocidade e imediatismo.
Por outro lado, é ideal para imagens de paisagens e animais, em que é
possível tomar seu tempo para avaliar os detalhes de uma vasta área.
Lembre-se sempre de consultar o manual de instruções da sua câmera para
obter mais detalhes de como aproveitar o melhor da sua máquina!
Modo Automático (autofoco)
Também conhecido como a abreviação “AF” (“automatic focus” em inglês), o
modo automático é o mais simples e objetivo, principalmente para iniciantes.
Ao contrário do modo manual, não exige um ajuste constante do fotógrafo,
ele já identifica o ponto de foco por conta própria.
Quando o modo automático é acionado, o anel de foco fica travado na
objetiva, já que não haverá necessidade de usá-lo.
Quando apertamos o botão de disparo pela metade, é possível ouvir um sinal
e visualizar um ponto vermelho na tela. Isto representa o ponto de foco
identificado pelo modo automático.
É possível determinar qual área da imagem você quer que seja focalizada por
meio dos “Modos de AF”.
O quadro é marcado por pontos que representam partes da imagem que
podem ter o foco.
Ao selecionar a área que você deseja, o sensor fará a busca naquela fração
do quadro.
Entretanto, problemas com a iluminação e excesso de cores
similares prejudicam a varredura do modo automático da câmera.
O uso do modo automático é indicado para fazer fotografias que envolvem
movimento e velocidade por conta de sua praticidade.
Dentro do autofoco existem três módulos que exercem diferentes funções
sobre sua foto. Entenda!
Autofoco de Disparo Único (AF-S ou One-Shot AF)
O ajuste determina que a imagem seja focalizada quando o botão de disparo
é acionado até a metade.
Se o foco não é determinado no local desejado, é só soltar o botão de
disparo e acioná-lo até a metade novamente, buscando um novo item
principal.
Uma luz de aviso na tela mostra a área que foi focalizada e depois o clique é
finalizado quando o botão é acionado até o final.
É um ajuste perfeito para paisagens e objetos que estão imóveis ou fazem
movimentos de baixa velocidade.
Autofoco Contínuo (AF-C ou AI Servo AF)
Ao contrário do One Shot, o foco contínuo permanece buscando o ponto de
foco enquanto o botão de disparo está pressionado até a metade.
Ele acompanha a variação de distância do objeto enquanto o disparo está
semi-acionado, o que o torna ideal para cliques em movimento!
Mesmo que a foto seja em movimento, é indicado que você determine seu
ponto principal antes da ação começar, assim é possível registrar as
mudanças.
Autofoco Automático (AF-A ou AI Focus AF)
É o modo que mistura um pouco dos dois anteriores! Este é o ajuste
mais comum do foco automático na sua câmera.
Com o propósito de ser a configuração inicial da câmera, o autofoco
automático varia de acordo com o movimento.
Ele se prepara automaticamente, tanto se o item principal no momento inicial
que se o mesmo está imóvel ou em ação no instante seguinte.
Como Tirar Fotos mais Nítidas e Focadas

Agora que você já entendeu o que é o foco na fotografia e como ele funciona
na sua câmera, chegou a hora de aprender a aplicá-lo nas suas fotos!
O papel do foco na fotografia é dar destaque ao que mais importa na
imagem, de acordo com a visão do fotógrafo.
Por outro lado, a nitidez é obtida com o conjunto de técnicas aplicadas na sua
imagem, principalmente o foco!
Por mais que a nitidez pareça depender apenas do foco, ela está ligada a
todos outros fundamentos básicos da fotografia que você já conhece.
Confira 5 dicas essenciais para criar imagens de qualidade e com foco
perfeito.
Tripé
Em diversos artigos já te explicamos a importância de um bom tripé no seu kit
de equipamentos fotográficos!
Para garantir a estabilidade da sua câmera e capturar a imagem mais nítida
possível, é interessante apostar em um tripé simples. Se a ocasião permite,
não pense duas vezes antes de levá-lo. Existem modelos compactos que
podem sempre estar na sua bolsa de trabalho.
Compensação da Exposição (EV +/-)
Todos nós já verificamos que, em certas situações, a câmera não escolhe a
exposição que nós pensamos ser a correta e presenteia-nos com imagens
demasiado escuras (sub-expostas) ou demasiado claras (sobre-expostas).
Se formos fotografar no modo manual, podemos corrigir a exposição
alterando a velocidade do obturador, a abertura ou o ISSO manualmente de
forma a compensar o erro de medição. Já usando o modo automático, como
o Programa, Prioridade de Velocidade (A) ou Prioridade à Abertura (S),
temos de recorrer à função de Compensação de Exposição (Exposure
Compensation). Como funciona?
O conceito é muito simples. Tiramos uma foto e verificamos no LCD da
câmera se ficou com a exposição correta.
 Caso tenha ficado sub-exposta compensamos positivamente (+EV);
 Caso tenha ficado sobre-exposta compensamos negativamente (-EV).

Sub-exposto Bem-exposto Super-exposto

Exposição segundo a câmera Compensação da exposição de +1EV


Exposição da câmera Compensação de -2EV

Exposição da câmera Motivos pretos compensar com –EV, motivos


brancos com +EV, nesse caso -2EV

Com a prática, vamos aprendendo a identificar estas situações e fazer a


devida compensação antes mesmo de tirar a foto.

ISO
Também conhecida como velocidade ISO ou simplesmente ISO (sigla de
International Standards Organization), é a medida que indica a sensibilidade
do sensor da câmera à luz do ambiente, ou seja, quanto maior o número ISO,
maior a sensibilidade do sensor à luz, e quanto menor o número ISO, menos
luz será percebida pelo sensor da câmera.
Antigamente, nas câmeras analógicas, era chamado de ASA, e para ser
alterado era necessário trocar o rolo do filme. Hoje em dia com as câmeras
digitais é possível fazer fotografias com diferentes valores de ISO (em
inglês ISO speed) utilizando o mesmo cartão de memória.
A cada vez que o ISO é aumentado, a sensibilidade do sensor à luz dobra,
fazendo a seguinte escala: 100, 200, 400, 800, 1600, 3200....Isso significa
que cada valor torna o sensor duas vezes mais sensível à luz, e a foto
ficará mais clara. A escala mais comum vai de 100 a 3200, mas algumas
câmeras possuem o valor do ISO até 102400.
É importante saber que o aumento do ISO compromete a qualidade da foto,
causando o chamado “efeito granulado” ou ruído, por isso, em boas
condições de iluminação, o melhor é não aumentar o ISO para se obter uma
foto mais “limpa”. O ruído deixa a foto menos nítida, apresentando pontinhos
de cores especialmente nas partes escuras.
Contudo, em ambientes com pouca luz, recomenda-se aumentar o valor do
ISO para que a foto não fique escura demais. Contudo, há outros recursos
para melhorar a iluminação da foto, como o flash, a diminuição da velocidade
e o aumento da abertura. Estes recursos podem ser utilizados, mas o
fotógrafo deve perceber qual deles convém para o momento da foto.
Se você não tem a possibilidade de chegar à captação de luz desejada
alterando a velocidade, a abertura ou utilizando o flash, então o ISO deve ser
aumentado para que mais luz seja captada pelo sensor. Se for possível
conseguir aumentar a luz de outra forma, priorize deixar o valor
da sensibilidade ISO mais baixo possível.
Em casos de ausência de flash ou de outra fonte de luz, o aumento do ISO
pode ajudar também a diminuir o efeito de fotos borradas ou tremidas, já que
vai captar mais luz em uma menor quantidade de tempo.
Exemplos de ISOS máximos:
 Nikon 5300: 25.600
 Canon T6i: 25.600
 Nikon D810: 51.200
 Canon 5d mark III: 102.400
 Nikon D4s: 409.600
 Canon 1D-x: 204.800
 Sony alpha 7s: 102.400
 iPhone 6: 2.500
 Samsung Galaxy S9: 800
ISO 100 ISO 400 ISO 1600

ISO 6400 ISO 12800 ISO 25600


Obturator

Velocidade de captura da imagem

Obturador é o nome dado a uma pequena “janela” dentro da câmera, que


funciona basicamente abrindo no momento do disparo para capturar a luz
que passa pela lente. O tempo que o obturador passa aberto é chamado de
tempo de exposição ou velocidade de obturação, ou seja, o tempo de
exposição do filme (câmeras analógicas) ou do sensor (câmeras digitais), e a
variação deste tempo determina a quantidade de luz que será capturada para
a fotografia, quanto mais tempo aberto, mais luz é capturada, quanto menos
tempo aberto, menos luz é capturada. A medida da velocidade do obturador é
dada em frações de segundos: 1 1/2 1/4 1/250, etc, porém são
costumeiramente tratadas como velocidade 60 (referente a 1/60) ou
velocidade 100 (referente a 1/100) e assim sucessivamente.
O obturador é uma cortina que protege o sensor da câmera, abrindo somente
no momento em que o disparador é acionado, para captar a luz. Ele fica atrás
do diafragma, só que não na lente e sim no corpo da câmera. A velocidade
do obturador (“Shutter”) é uma das variantes mais utilizadas para alterar o
resultado final da foto.
O tempo de abertura do obturador deve ser combinado com a abertura do
Diafragma e com o valor do ISO para que a foto não venha a “estourar”
(superexposta), ou para não ficar escura demais (sub-exposta).
A velocidade o obturador é considerada baixa quando vai de 1 até 30, média
de 60 até 250 e alta de 500 até 8.000.

Efeitos do Obturador

O obturador tem grande responsabilidade em dois aspectos da sua foto: a


quantidade de luz capturada e quanto movimento é registrado.
Primeiramente, a luminosidade pode ser alterada pela velocidade, já que
quanto mais tempo a “cortina” permanece aberta, mais luz ela captura. Por
outro lado, se ela se fecha mais rápido, menos luz chega ao sensor.
Esse aspecto funciona em conjunto à abertura do diafragma e a sensibilidade
do ISO. Os 3 elementos dependem um do outro e precisam estar em
harmonia.
Da mesma forma, a velocidade também influencia no quão congelado ou não
o movimento da imagem ficará no clique final. Quanto mais rápida a
velocidade, menos luz você captura para o sensor, mas é possível capturar
movimentos rápidos com muita precisão.
Por outro lado, velocidade lentas captam mais luminosidade, assim como
movimento, o que pode até resultar em uma imagem trêmula caso você não
utilize um tripé.
Conhecida como um dos principais ajustes manuais da câmera, a velocidade
representa quanto tempo o obturador fica aberto, captando a luz e os
movimentos da imagem.
A velocidade do obturador é representada por uma fração, sempre com o
número 1 em divisão. Ele representa um segundo completo, e os números
embaixo são aqueles que dividem o segundo.
Quanto maior o número de divisão maior será a velocidade, a captura,
garantindo a captura de menos luz e o congelamento dos movimentos da
imagem.
Por outro lado, quanto menor o número de divisão, mais lenta é a velocidade,
o que resulta em uma imagem com mais luminosidade e movimento.
Vamos imaginar um cenário para entender melhor essas diferenças na
prática!
Imagine que você está fotografando um jogo de futebol e resolve clicar um
lance em que a bola está voando de um lado do campo para o outro.
Se você utiliza uma velocidade baixa, o sensor registra um certo trecho do
percurso da bola, o que pode resultar em um traço mostrando o movimento
da bola. Ao contrário, uma velocidade alta “congelaria a posição da bola no
momento em que você apertou o botão do obturador, resultando em uma
imagem mais precisa.

Bill Deviln

Clark Little
Elliott Erwitt

Céline Ramoni
ManonWethly

Francisco Negroni
Modo de Prioridade de Obturador

Quando a câmera se encontra configurada no modo de Prioridade de


Obturador, para regular a entrada de luz, ela altera a abertura do diafragma
(f/stop) enquanto o tempo de exposição (velocidade do obturador) se mantém
constante, pois foi configurado por você.
Ao girar o disco de controle: você muda o tempo de exposição enquanto a
câmera automaticamente compensa o f/stop.
Modo ideal para: momentos em que você quer priorizar o tempo de
exposição, controlando assim a sensação de movimento da fotografia, e
deixando a câmera decidir a melhor abertura.

Exercícios sobre Obturador


Esse exercício tem por objetivo registrar movimentos na cena
1. Procure um local público bem iluminado com movimentos de pessoas,
carros aves, animais ou objetos, ajuste o foco em um desses temas
que esteja em movimento. Nesse exercício vamos congelar o
movimento.

Nas fotografias utilizar as seguintes velocidades de obturador:


 1/250s
 1/800s

OBS.: Lembre-se que o diafragma será medido por você, faça o foco e
verifique a régua do fotômetro coloque a velocidade de obturador sugerida
e faça a mudança do diafragma até zerar a régua.
2. No mesmo local vamos novamente buscar por pessoas, carros, aves,
animais ou objetos em movimento. Nesse exercício vamos borrar o
movimento utilizando de uma técnica fotográfica chamada panning.

Panning é uma técnica utilizada na fotografia para criar a ilusão de óptica


que na imagem o elemento fotografado está em movimento.
Conseguimos esse efeito através da baixa velocidade do obturador e do
movimento da câmera.
Como é feito: com a câmera fixa, ou sobre um tripé, ou ainda sobre
qualquer objeto fixo vamos fazer o foco no chão mais ou menos no local
em que o elemento passara e utilizaremos a velocidade proposta pelo
exercício e o diafragma vai depender da medida de luz conforme a régua
do fotômetro indicar, assim que o elemento passar você vai segui-lo com
a câmera e pressionar o botão de disparo do obturador no final do
percurso.
Nas fotografias utilizar as seguintes velocidades de obturador:
 1/60s
 1/30s
 1/15s

3. Agora vamos congelar a água. Vá até uma fonte, bica de agua, ou


uma torneira o importante que esteja a céu aberto para se ter uma
melhor condição de luz, e faça o foco no fluxo de água correndo.

Nas fotografias utilizar as seguintes velocidades de obturador:


 1/250s
 1/800s

4. Agora vamos borrar a água, fazer o efeito véu de noiva. Utilizando o


mesmo enquadramento anterior, utilize qualquer apoio para a câmera
para evitar que a imagem saia tremida, e faça o foco no fluxo de água
correndo.

Nas fotografias utilizar as seguintes velocidades de obturador:


 1/8s
 1/4s
 1s

5. Colocar a velocidade do obturador no Bulb apoie sua câmera em um


objeto fixo ou tripé, com o fundo escuro tenha em mãos uma lanterna.
Nesse exercício vamos praticar uma técnica chamada Light Paint.
Como é feito: pressione levemente o botão de disparo do obturador e faça o
foco, posicione a lanterna acesa em direção ao fundo, aperte o botão de
disparo do obturador totalmente e mantenha-o pressionado em seguida com
a outra mão comece a desenhar com a lanterna sobre o fundo preto,
mantendo o dedo no botão de disparo do obturador, terminou de desenhar
solte o botão e a fotografia será concluída.

6. Ainda com a velocidade no Bulb e com a câmera apoiada, posicione


na frente da câmera um modelo. Novamente pressione levemente o
botão de disparo do obturador e faça o foco e em seguida pressione
totalmente o botão e permaneça com ele pressionado, agora peça ao
modelo que faça movimentos em frente à câmera e pare aí você pode
tirar o dedo do botão do disparo pois a fotografia estará concluída.

OBS.: Em todos os exercícios fazer fotografias interessantes com


composição. E nunca se esqueça de alterar o ISO, em que lugares claros
baixa numeração e lugares escuros alta numeração.

Diafragma

O diafragma na fotografia é o diâmetro da abertura das lentes. Esse diâmetro


é um dos fatores que define a quantidade de luz que entrará na câmera, até o
sensor. Quanto maior for a abertura, mais luminosa é a objetiva (mais apta
para locais com pouca luz).
Quando pensamos na lente de uma câmera, imaginamos um olho humano,
certo? O papel do diafragma na fotografia é determinar o quão aberto o “olho
da câmera” está para capturar a foto.
Como resultado, o diâmetro de abertura da lente para capturar luz é o que
podemos chamar de diafragma da câmera.
O diafragma pode se abrir ou fechar, determinando quanta luz entra até o
sensor. A abertura também define a amplitude da profundidade de campo na
imagem.
Diafragma mais aberto = mais luz = menor o número.
Diafragma mais fechado = menos luz = maior o número.
A determinação da abertura do diafragma é feita por meio de uma
nomenclatura própria, denominada ESCALA DE NÚMEROS F/STOP.
Quanto maior for o número, menor será a quantidade de luz a ser transmitida
pela objetiva, e menos luminosa a imagem se formará. Esta escala se
apresenta da seguinte forma: f/1, f/1.4, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22,
f/32, f/64.

abertura pequena f/ 16 = menos luz

 f/ 5.6 = mais luz que a anterior


abertura grande f/ 1.4 = mais luz
Nessa escala, reduz-se sempre à metade a luz do número anterior, ou seja, a
abertura f/2 é a metade em relação à f/1.4, mas representa o dobro
em relação à f/2.8. À medida que se fecha o diafragma, a sua área é reduzida
pela metade, e à medida que se abre, esta área é dobrada.
O diâmetro do diafragma também determina a profundidade de campo, que é
a quantidade de planos focados em uma fotografia.
O Que Significa o Número f/x?
De primeira, a sigla “f/x” não lembra em nada a palavra abertura ou
diafragma, então pode parecer um pouco confuso, mas nós vamos te guiar!
Na verdade, o “f” refere-se à distância focal, o que é o espaço entre a lente e
o objeto da imagem.
Junto ao diafragma, a distância focal é uma das principais características das
objetivas. Ambos podem ser ajustáveis em lentes zoom ou possuem
configuração determinada em objetivas fixas.
O valor “f” é seguido da “/” que sinaliza uma equação em que este valor é
dividido por um número, resultando na abertura do diafragma da câmera.
Quanto maior o valor, como o f/16, mais fechado estará o diafragma, o que
resulta em uma imagem mais escura e com a área ao redor do item principal
mais desfocada.
Aberturas mais amplas, como o valor f/2, capturam imagens mais
iluminadas e com a área de foco mais ampla.
Diferença do Diagrama Câmera x Obturador
Lembra quando comparamos o diafragma câmera ao olho humano?
Podemos usar o mesmo exemplo para explicar como funciona o obturador e
assim entender a diferença entre ambos.
Enquanto o diafragma refere-se ao tamanho do olho, o obturador representa
a rapidez com que piscamos.
Quanto mais tempo nossos olhos ficam abertos, mais luz e movimentos eles
são capazes de registrar. Se piscamos rapidamente, conseguimos ver um
plano mais escuro e objetivo.
O mesmo acontece no sensor da sua câmera! Enquanto o papel do
diafragma na fotografia diz respeito à amplitude da captura da luz, o
obturador determina a velocidade em que este registro é feito.
A velocidade do obturador é um dos 3 pilares da fotografia ao lado da
abertura e é uma técnica que complementa os ajustes do diafragma da
câmera.
Abertura do Diafragma e Profundidade de Campo
O que as pessoas mais buscam quando fazem um retrato com um fotógrafo
profissional é aquele “fundo borradinho” que dá um toque especial à imagem.
Este desfoque tem tudo a ver com a profundidade de campo. Quanto mais
ampla ela é, menos evidente fica o desfoque, ou seja, é maior a área de
cobertura do foco da sua câmera.
Se a profundidade de campo é baixa, é possível colocar poucos objetos em
foco na imagem e todo o resto se torna evidentemente desfocado no clique
final.
Quando o valor da abertura do diafragma da câmera é baixo, ou seja, ele
está aberto, a profundidade de campo é ampla e a maior parte da imagem
estará em foco.
Se o valor é baixo, tornando a abertura estreita, a profundidade é mais
restrita e pode gerenciar um campo menor da imagem, “borrando” todo o
resto.
Abertura do Diafragma e Velocidade do Obturador
A velocidade do obturador e o diafragma andam lado a lado na fotografia,
podemos dizer até que um completa o outro.
Quando o diafragma câmera está aberto demais, capturando muita luz, mas
ampliando a profundidade de campo como você deseja, é na velocidade que
você pode apostar para obter uma imagem equilibrada.
Se a velocidade do obturador é alta, menos luz o sensor consegue capturar e
garante uma imagem estável e precisa.
Já velocidades baixas permitem uma maior entrada de luminosidade e
também capturam movimentos, elevando a hipótese de um clique final
tremido se o número for baixo demais.
A medida da velocidade do obturador também é representada por uma
equação. O primeiro número a aparecer sempre é o 1, que representa o
segundo.
Seguido da barra, há o número que divide este segundo e garante uma
velocidade mais alta conforme cresce.
Objetivos do Diafragma Câmera Fotográfica
Qual é a grande missão do diafragma na fotografia? Simplesmente trazer
mais luz ao sensor da câmera? Ou controlar quanto foco o cenário geral
merece receber?
Para usar a abertura do diafragma da melhor maneira, é preciso
compreender qual é a responsabilidade dela dentro do sistema do seu
aparelho.
Entenda os 3 grandes objetivos desta técnica para tornar sua imagem única e
profissional!
Pontos de Luz (Starburst)
Você provavelmente já notou uma pequena régua que aparece no visor da
sua câmera quando você está fotografando. Ela é responsável por medir a
exposição da sua foto.
A exposição informa quanta luz o sensor está registrando de acordo com a
configuração do seu equipamento. Essa informação é representada pelos
pontos de luz.
Se a exposição aponta que você está com 1 ponto de luz positivo, isso
significa que você está capturando mais luz do que o sistema julga correto.
Neste caso, você pode optar por fechar um pouco a abertura do diafragma
câmera e restringir a captura de luz, equilibrando a exposição da sua
imagem.
Por outro lado, se o fotômetro aponta 2 pontos de luz negativos, a sua
imagem está com uma luminosidade extremamente baixa.
Sendo assim, uma boa solução seria abrir mais o diafragma da câmera para
permitir a entrada de uma maior quantidade de luz.
Profundidade de Campo
Como você já aprendeu, a profundidade de campo representa quanto da
imagem está em foco ou não.
A determinação desta cobertura tem tudo a ver com o papel do diafragma na
fotografia! Quanto maior a abertura, maior a amplitude da profundidade de
campo e maior a cobertura do foco.
Porém, se a abertura do diafragma é mais fechada, a profundidade diminui e
uma menor parte da imagem pode ser colocada em foco. Este tipo de ajuste
também torna o desfoque do resto da imagem ainda mais intenso.
Nitidez
É essencial que você não confunda profundidade de campo com nitidez! A
primeira diz respeito a quais planos da imagem estão em foco ou não, mas
estar em foco nem sempre significa estar nítido.
Em contraste, a nitidez depende muito mais do conjunto dos seus ajustes e
da qualidade do seu equipamento.
Por mais que pareça que aberturas mais fechadas oferecerão um foco mais
específico e certeiro à sua foto, a verdade é que as aberturas médias
do diafragma na fotografia resultam em cliques mais nítidos.
A nitidez é conquistada ao utilizar os valores médios nas configurações, já
que eles não levam a máquina a nenhum extremo e a deixam funcionar
confortavelmente.
Lei da Reciprocidade: Diafragma, Obturador e ISO
Diafragma, Obturador e ISSO são os 3 pilares da fotografia e se
complementam. Primeiramente, quando fazemos a fotometria do que vamos
fotografar, descobrimos se precisamos de pontos de luz positivos ou
negativos.
Portanto, a técnica que você vai usar para conquistar ou perder tais pontos
dependem do seu objetivo final.
Se você busca uma profundidade de campo ampla, manterá o diafragma da
câmera aberto e optará por aumentar um pouco a velocidade ou diminuir
a sensibilidade ISO.
Se o seu intuito é fotografar um item em movimento, sua velocidade precisa
estar alta, o que exige uma abertura ampla ou um valor ISO um pouco mais
elevado.
Regras: Diafragma Câmera x Obturador x ISO
Basicamente, ao alterar um dos 3 valores, você precisará reconsiderar todos
os outros para manter a exposição equilibrada:
 velocidade baixa exige uma abertura mais fechada ou um valor ISO
mais baixo;
 abertura fechada: pede uma velocidade mais baixa ou um valor ISO
mais alto;
 sensibilidade ISO baixa: também diminui a velocidade do obturador ou
abre o diafragma da câmera;
 velocidade alta: demanda uma sensibilidade ISO alta ou um diafragma
mais aberto; abertura ampla: requer velocidades altas ou sensibilidade
ISO baixa; sensibilidade ISO alta: propõe uma velocidade maior ou
uma abertura de diafragma menor.
Tenha estas pequenas regras em mente quando precisar adaptar a
exposição da sua câmera da melhor forma!
Modo de Prioridade de Abertura

No modo de Prioridade de Abertura, para regular a luz que incidirá no sensor


durante a exposição, a câmera altera automaticamente a duração da
exposição e deixa o f/stop constante (configurado por você).
Ao girar o disco de controle: você muda o f/stop enquanto a câmera
automaticamente compensa o tempo de exposição.
Modo ideal para: momentos em que você quer priorizar a abertura,
controlando assim a profundidade de campo ou a distância hiperfocal da
fotografia, e deixando a câmera decidir o melhor tempo de exposição.

Exercícios sobre Diafragma


Esse exercício tem por objetivo o aprendizado para a utilização do diafragma
da câmera.
7. Fotografe três pessoas distantes umas das outras, em local externo bem
iluminado. Seguindo as regras para fazer um retrato (enquadramento na
altura do peito e uma boa composição).

Distâncias:
 1ª pessoa - 1,50 m da câmera;
 2ª pessoa - 3 m da câmera;
 3ª pessoa - 5m da câmera.

Foco:
 Focar a primeira pessoa e desfocar as demais;
 Focar a segunda pessoa e desfocar a primeira e a última;
 Focar a terceira pessoa e desfocar a primeira e a segunda.
Nas fotografias utilizar os seguintes diafragmas:
 f:5.6 se sua lente proporcionar 4.5 ou 4
 f:11
 f:22

OBS.: Lembre-se que a velocidade do obturador será medida por você, faça o foco e
verifique a régua do fotômetro coloque o diafragma sugerido e faça a mudança da
velocidade até zerar a régua. E nunca se esqueça de alterar o ISO, em que lugares
claros baixa numeração e lugares escuros alta numeração.

8. Escolha uma paisagem e nessa paisagem escolha um elemento que esteja


em primeiro plano a mais ou menos 1m de distância da câmera.

Foco:
 Focar o primeiro elemento e desfocar o fundo;
 Focar o fundo e desfocar o primeiro elemento.

Nas fotografias utilizar os seguintes diafragmas:


 f:5.6 se sua lente proporcionar 4.5 ou 4
 f:11
 f:22

Fotometria
Em poucas palavras, a fotometria é a medição da luz. Por mais moderna que
pareça, a técnica é usada desde o período das câmeras analógicas.
Como a luz é o grande material de construção para uma fotografia, é
importante que a luz capturada não seja fraca ou forte demais, ela precisa
estar em perfeita harmonia com todo o cenário.
Por mais que a fotografia artística permita que cada um se expresse,
a fotometria serve como base para capturar a imagem da forma mais nítida
possível.
Para ter total autonomia e controle sobre a sua imagem, é preciso
compreender os fatores que constroem a análise da fotometria e como eles
podem direcionar a luz para a sua visão ideal.
Abertura X ISO X Velocidade

Conhecidos como os 3 pilares da fotografia, a abertura do diafragma, a


sensibilidade ISO e a velocidade do obturador são as ferramentas utilizadas
para alcançar a fotometria ideal na sua foto.
Eles formam uma equipe perfeita em que cada elemento complementa o
outro para funcionar da melhor forma. Entenda melhor o papel de cada um na
fotografia:
Abertura do diafragma
Nas câmeras, ela é mais conhecida como “valor f/x”. O número da abertura
define o quão aberta a lente está para captar luz ao sensor do aparelho.
Quanto maior a abertura, mais luz é captada pelo mecanismo da
câmera. Entretanto, os diâmetros maiores correspondem aos números
menores na configuração. Exemplos de grandes aberturas são os
números f/2, f/4 e f/5.6.
Além da luminosidade, a ferramenta também determina a profundidade de
campo, que corresponde ao alcance do foco. Quanto maior a abertura, menor
é a profundidade de campo, ou seja, mais desfocados ficarão os objetos à
frente ou atrás do seu item principal.
Sensibilidade ISO
O valor ISO corresponde à sensibilidade do sensor à luz do
ambiente. Quanto maior o ISO, mais luz ele captura, o que é ideal para
ambientes com pouca luminosidade.
Entretanto, um ISO muito alto gera ruídos na foto, que são pixels em
diferentes tons que tornam a imagem granulada.
Geralmente, essa característica é tida como um defeito, mas há quem use do
recurso como um efeito artístico e original para o clique final.
Velocidade do obturador
Também conhecido como tempo de exposição, este elemento regula o tempo
em que o sensor abre, captura a luz e depois fecha.
Quanto maior o valor da velocidade, mais rápido o obturador se fecha e
menos luz ele captura. A velocidade alta é recomendada para fotos em
movimento, já que diminui muito a probabilidade de tremores na imagem.
Longos períodos de exposição capturam mais luz, mas requerem mãos
firmes ou até mesmo tripés para uma imagem nítida e limpa.

A combinação entre diafragma, obturador e ISO controla a exposição.

Fotômetro
O grande mecanismo responsável por medir a quantidade de luz que sua
câmera está captando é o fotômetro.
O FOTÔMETRO tem uma escala de (-1-2-3… 0 +1+2+3…) para a leitura
correta da luz o ponteiro ou “tracinho” precisa ficar no meio ou no 0 (zero).
Observe na Figura é o que chamamos de “zerar o FOTÔMETRO”, o
FOTÔMETRO zerado, será a quantidade correta de luz que atingirá o sensor
da câmera, resultando assim em fotos tecnicamente corretas
em FOTOMETRIA. Quando trabalhamos com valores positivos, como o +1,
podemos dizer que está acontecendo uma superexposição, em que o sensor
está capturando o dobro de luz do que o valor ideal (0).
Já quando usamos um número negativo, como o -1, estamos criando
uma subexposição, onde apenas metade da luz está sendo capturada em
comparação ao valor ideal de 0.
Para fazer a FOTOMETRIA, a maneira que me trará o resultado esperando
na minha fotografia, será no MODO MANUAL. Você precisa usar na sua
câmera o trio ABERTURA DO DIAFRAGMA, ISO e VELOCIDADE DO
OBTURADOR,  a primeira delas é a ABERTURA DO DIAFRAGMA, logo em
seguida eu determino o ISO que será usado, por último e fundamental será a
VELOCIDADE DO OBTURADOR que rolando o “DION” principal da câmera
para a direita ou esquerda, o “tracinho” que fica abaixo da parte graduada do
FOTÔMETRO (geralmente piscando) moverá para esquerda ou para direita
também, assim que ele tiver em baixo do 0 (zero) será a exposição correta.

Fotômetro da Câmera
Na função automática da câmera, o fotômetro embutido imediatamente faz
todos os ajustes para que a fotometria fique ideal.
Entretanto, a função manual te dá mais controle e conhecimento sobre a
foto. Talvez você perceba que seja melhor alterar o valor da abertura do que
da velocidade para clicar, o que não seria possível perceber no modo
automático.
É preciso ter cuidado ao medir a fotometria de paisagens ou objetos claros
demais, estes tipos de tons de branco costumam confundir o fotômetro
automático, resultando em uma imagem escura demais.
Fotômetro Externo
O fotômetro externo é muito parecido com um controle remoto. Diferente do
fotômetro embutido, ele captura a luminosidade sobre o item principal da foto.
Para realizar a fotometria com este aparelho, é preciso se aproximar do
objeto que será fotografado e medir a quantidade de luz sobre ele.
Este tipo de análise resulta em imagens mais precisas, mas é indicado para
ensaios realizados em estúdio com uma iluminação fixa. Ao ar livre, a luz
está constantemente em movimento, o que exige diversas medições
da fotometria.

Modos de Medição de Luz


Cada um dos modos de medição de luz faz uma leitura diferenciada do
cenário ou objeto que você quer fotografar.
As câmeras digitais costumam possuir 3 modos diferentes integrados no
sistema. Aprenda a utilizar cada um da melhor forma possível para fazer
a fotometria perfeita!
Medição Matricial
Considerada como o modo padrão de todas as câmeras, a medição matricial
faz uma leitura geral do cenário, captando a luz de todo o ambiente.
Este tipo de medição também é selecionado quando o fotômetro está no
modo automático.
Quando usar?
A medição matricial é ideal para imagens que não possuem muitas
diferenças de contrastes e que serão clicadas em ambientes bem iluminados.
Por ler a cena como um todo e não em áreas separadas, sombras ou luzes
muito fortes podem confundir o sensor e desequilibrar a fotometria neste
modo de medição.
Medição Ponderada ao centro
Esta função mede precisamente a exposição do centro da imagem. A
medição central dá pouca importância à iluminação ao redor do objeto.
Quando usar?
Para medir a fotometria de retratos e objetos em destaque, a medição
ponderada ao centro é ideal.
Por mais que o cenário mais distante do ponto central não seja tão
considerado nesta medição, é possível criar a harmonia perfeita entre o ponto
de foco da imagem e todo o cenário.
Medição Pontual
Ainda mais precisa do que a medição central, essa função lê precisamente
um ponto restrito da imagem. Como ela considera um campo curto de
exposição, cria fortes sobrexposições e subexposições de luz nas áreas do
ambiente que não foram medidas.
Também pode ser utilizada pelo fotógrafo como uma forma de analisar os
diferentes tipos de iluminação em um cenário. É só apontar a lente para
diferentes pontos e medir a diferença de fotometria entre cada um deles.
Quando usar?
Ela é ideal para medir objetos que estão rodeados por muita escuridão ou
luz, como a Lua no céu noturno.
Eventos como shows e espetáculos, em que a iluminação sobre os modelos
é bem forte, a medição pontual também faz toda a diferença!
Medição Parcial
Um pouco mais ampla que a medição pontual, esta técnica considera um
espaço um pouco maior do centro da imagem, desconsiderando o resto do
cenário.
Quando usar?
A função é perfeita para fotos em grupo, em que os elementos principais da
imagem estão um pouco além do centro, mas não necessariamente
ocupando o enquadramento inteiro.
É preciso tomar cuidado para não deixar ninguém fora do campo de leitura da
medição parcial, já que a pessoa pode sair em uma outra iluminação no
clique final.

Como fazer uma fotografia no modo manual, sem flash?


1. Ajuste a câmera para exposição manual (M);
2. Agora vamos escolher o ISO que é a sensibilidade da câmera a luz
(valores menores além de garantir uma melhor resolução são ideais
para ambientes iluminados, já os valores maiores produzem imagens
com baixas resoluções (granuladas), são ideais para ambientes com
pouca iluminação, ou quase nenhuma);
3. Escolha o valor do diafragma conforme seus objetivos, se preferir
priorizar a profundidade de campo aumente o número do diafragma
(lembrando que o diafragma é inversamente proporcional, quanto
maior o número maior a profundidade de campo menor iluminação e
quanto menor o número menor a profundidade de campo maior a
iluminação) se não quiser uma profundidade de campo diminua o
número do diafragma;
4. Escolha a velocidade do obturador (lembrando que baixas velocidades
borram qualquer movimento na cena e altas velocidade congelam os
movimentos);
5. Ajuste o balanço de branco para o automático;
6. Faça o enquadramento da composição;
7. Ajuste o foco;
8. Verifique se a régua do fotômetro está zerada. Nesse momento você
estará fazendo a fotometria, ao apertar levemente o botão de disparo
do obturador, o exposimêtro ficará acesso no visor óptico indicando se
existe mais ou menos luz.
9. Dispare a foto.
Fotografia digital: megapixel, formato de arquivos e WB
Para compreender o significado de Megapixels primeiramente precisamos
definir o que é Pixel. Pixel é o menor elemento que constitui uma imagem
eletrônica, digital, ou seja, é o pixel que contém a cor. Em uma linguagem
mais simples, pixels são minúsculos pontinhos de cor que juntos formam uma
imagem, como no exemplo abaixo:

Na imagem acima, à esquerda observamos a cena completa, e à direita, o


recorte aumentado várias vezes, mostrando apenas a ponta da orelha do
animal. Estes quadradinhos que formam a imagem são os pixels, e quando
esta está em seu tamanho natural é impossível para nós vermos os pixels
individualmente a olho nu.
Quando dizemos que a resolução da imagem é 1080px x 700px, por
exemplo, queremos dizer que a mesma é composta por 1080 pixels
horizontais e 700 pixels verticais. Multiplicando estes números teremos a
quantidade exata de pixels que compõem aquela imagem.
Pois bem, um megapixel é exatamente igual a 1 milhão de pixels. Uma
imagem de 5 megapixels, por exemplo, tem cinco milhões de pixels. Sendo
assim, quanto mais megapixels um sensor tiver, maiores detalhes da imagem
serão captados por ele, e imagens de melhor qualidade serão geradas.
Melhor qualidade, maiores quantidades de pixels é o mesmo que melhor
resolução da imagem? Resolução é a quantidade de pixels que forma
determinada imagem, sendo marcada na horizontal x vertical. Mas resolução
é mais que isso. A resolução depende da capacidade de captação que o
sensor da câmera possui.
Cada câmera possui um sensor que faz a captação da luz que incide sobre o
objeto que está sendo fotografado, e em seguida transforma esta informação
em pixels, gerando assim uma imagem digital. Sendo assim, mesmo que a
quantidade de pixels captada seja alta, se o sensor não tem capacidade para
captar tantos pixels com boa qualidade, então o resultado final da foto ficará
prejudicado, mesmo com uma alta resolução. Neste ponto, as câmeras
profissionais e semi-profissionais tem uma vantagem enorme em relação às
demais, pois no caso destes tipos de câmeras, os sensores são melhores e
mais complexos, fazendo assim com que, automaticamente, as imagens
produzidas sejam de melhor qualidade, com cores mais vibrantes, mais
nítidas, etc.
Você pode estar se perguntando qual a melhor resolução para as suas fotos,
bem, vai depender do seu objetivo com elas. Se pretende fazer ampliações,
banners, cartazes, etc, então o melhor é aumentar a qualidade da imagem,
tirando fotos de 11 megapixels, para garantir. Mas se o seu intuito é só
compartilhar estas fotos pela internet, então um ou dois megapixels já resolve
a situação, pois maior que isso o arquivo ficará pesado e dificultará que você
o envie aos amigos pela internet.
Formato de Arquivo
RAW vs JPEG: Entenda a diferença entre eles e saiba quando
usar cada formato
RAW
Vamos começar com a definição de cada um dos formatos. Na tradução
literal do inglês para o português, RAW significa cru. O arquivo RAW nada
mais é do que uma cena capturada crua. Ou seja, não há nenhum
processamento da imagem dentro da câmera.
Você tem o objeto a ser fotografado e o sensor. Assim que a câmera faz a
captação da imagem, é gerado o arquivo RAW. Nesse formato de
captura, não existe compressão e nem aplicação de presets na imagem.
Pode ser que no visor da câmera a foto apareça mais contrastada por causa
de algum efeito de visualização aplicado por você. Mas quando essa foto for
descarregada no computador, essas informações de visualização serão
descartadas.
Por exemplo, se você fotografar uma imagem em P&B usando o RAW, todas
as imagens vão aparecer em preto e branco no visor da câmera. No entanto,
quando elas forem descarregadas no computador, essa visualização P&B é
descartada e as fotos aparecerão coloridas.
É por isso que muitas pessoas questionam o fato das fotos RAW no
Lightroom aparecerem diferentes da visualizada na câmera.
JPEG
Já as fotos tiradas em JPEG passam por um processamento interno na
câmera. Seguindo o mesmo princípio, você tem o objeto a ser fotografado e o
sensor. A diferença se encontra exatamente aqui, entre o sensor e a geração
do arquivo JPEG. Quando as fotos são tiradas no formato JPEG, a câmera
aplica as predefinições na imagem.
Ou seja, depois do sensor, a câmera irá verificar a predefinição escolhida por
você para a foto. Vamos supor que você tenha escolhido o preset ‘vivo’, no
qual você tem mais contrastes, saturação e nitidez. A câmera irá aplicar
essas configurações no arquivo.
Depois de aplicar as predefinições, o JPEG ainda irá comprimir a fotografia e
gerar o arquivo JPEG.
Voltando ao exemplo do P&B, no caso das fotos tiradas em P&B no formato
JPEG, os arquivos gerados serão todos em preto e branco. Você não terá a
opção colorida quando descarregar as fotos no computador.
Resumindo: enquanto nas fotos tiradas com JPEG as predefinições são
aplicadas na imagem final, em RAW, elas são utilizadas apenas para
visualização no visor, mantendo o arquivo cru.
Vantagens do RAW
A primeira vantagem dos arquivos em RAW é a utilização de toda a
potencialidade e qualidade da câmera, visto que não há nenhum tipo de
compressão.
Com uma qualidade melhor, caso você precise realizar um pós-
processamento, os arquivos em RAW te darão um resultado muito superior.
Outro ponto é a possibilidade de trabalhar coloração avançada perfeitamente
nos arquivos RAW. É possível, por exemplo, aumentar ou diminuir a
temperatura sem que haja nenhuma distorção da imagem.
Outra vantagem é que os arquivos em RAW lhe dão mais segurança, já que
se você errar será possível arrumar a foto posteriormente. Por exemplo, você
clicou um momento fantástico, mas a luz não estava perfeita no local. No
formato RAW, você poderá editar, trocando o balanço do branco, por
exemplo.
Esse formato te permite ter mais alcance dinâmico no arquivo para poder
mexer nas áreas de baixa e alta luz.
Desvantagens do RAW
Uma das desvantagens do RAW é o tamanho dos arquivos que ocupam de
três a quatro vezes mais espaço do que as imagens em JPEG.
Para fotografar em RAW, você irá precisar de muitos cartões e HD maiores
para trabalhar. Também é necessário um computador melhor para processar
as imagens nesse formato, principalmente para exportar que é uma ação
mais demorada.
Outra desvantagem é para aqueles que fotografam imagens em ação, como
esporte e fotojornalismo. Nessa modalidade de fotografia é necessária
agilidade máxima da câmera. Dependendo da câmera que está sendo
utilizada, você pode não conseguir o resultado que precisa, já que o RAW é
processado mais lentamente.
Se uma câmera tem uma sequência de cinco fotos por segundo, por
exemplo, vai chegar um momento que ela não te dará mais essa quantidade
de fotos por segundo em ROW.
Outra desvantagem é que o RAW não é um arquivo universal. Assim, não é
possível utilizar o tablet para visualizar as fotos ou conectar um pen drive
com as imagens em uma televisão.
Vantagens do JPEG
A primeira vantagem do JPEG é o fato de ocupar menos espaço em disco, já
que ele tem um tamanho de três a quatro vezes menor que o RAW.
Um segundo benefício é a possibilidade de trabalhar nesse formato em
câmeras medianas sem que a agilidade do equipamento seja afetada.
Usando o exemplo anterior, uma câmera que faz cinco cliques por segundo
conseguirá manter essa agilidade durante todo o tempo tirando fotos no
formato JPEG.
Outra vantagem é já ter o arquivo final praticamente editado, com nitidez,
contraste e saturação adequada, podendo enviá-lo quase que na mesma
hora para o cliente.
Outro ponto importante do JPEG é o fato de ser um formato universal. Assim,
é possível plugar um pen drive e visualizar as fotos em qualquer dispositivo.
Desvantagens do JPEG
Uma desvantagem relevante do formato JPEG é na hora de imprimir. Se for
preciso de uma impressão em grande formato, a qualidade não será tão boa.
Outra desvantagem é que com o JPEG há menos possibilidades de
processamentos avançados, como uma coloração, por exemplo.
No vídeo abaixo, você consegue se aprofundar mais na diferença entre os
dois formatos.
WB
Os olhos humanos são bons a distinguir o branco entre as distintas cores,
mas uma câmera digital na maioria das vezes tem uma grande dificuldade
em reconhecer o branco, especialmente se for usada a opção automática do
balanço do branco (AWB).
A função do balanço do branco permite eliminar cores que não refletem a
realidade fotografada. Um balanço do branco correto deve ter em
consideração a “temperatura da cor” da fonte de luz, o que significa se a cor
da luz é quente ou fria.
Na fotografia analógica, o balanço do branco implica usar filtros de cor que
compensam as distintas condições de iluminação. Porém, na fotografia
digital, os filtros de cor basicamente deixam de ser necessários. Ao
compreender o balanço do branco, pode conseguir obter fotografias com as
cores corretas de acordo com o tipo de iluminação.
Ajustar o balanço do branco basicamente significa que uma parte da
fotografia que supostamente deva ser uma cor neutra, contenha montantes
iguais de vermelho, verde e azul.

A temperatura da cor
A temperatura da cor é uma característica da luz visível. O raciocínio implícito
é que quanto mais aquecemos um objeto, mais cores ele irradia. Assim, de
forma mais específica, a temperatura da cor descreve o espectro de luz
irradiada de um corpo negro (um objeto que absorve toda a luz incidente sem
permitir qualquer reflexo ou passagem de luz) de acordo com a temperatura
desse mesmo corpo.
Um corpo negro a diferentes temperaturas irradia variadas temperaturas de
luz branca. Apesar de se chamar luz, e poder parecer branca, nem sempre a
luz branca o é verdadeiramente, pois nem sempre contém uma distribuição
equilibrada de cores através do espectro visível.
À medida que a temperatura da cor aumenta, a distribuição da cor torna-se
mais fria. A lógica é que cumprimentos de onda mais curtos contêm luz de
maior energia.

A temperatura da cor é importante para a fotografia porque a luz do dia e a


luz homogênea têm uma distribuição semelhante à de um corpo negro -
embora iluminações como a fluorescente e luzes mais comerciais sejam
muito distintas de corpos negros.
Assim sendo, fica aqui uma correlação de uma escala Kelvin que pode usar
como guia relativamente a distintas fontes de luz.
Temperatura da cor Fonte de luz
1000-2000 K Luz de velas
2500-3500 K Luz halogénea
3000-4000 K Pôr-do-sol ou aurora com céu limpo
4000-5000 K Lâmpadas fluorescentes
5000-5500 K Flash
5000-6500 K Meio-dia com céu limpo
6500-8000 K Céu nublado moderadamente
Mais de 8000 K  Sombra ou céu muito nublado

O K é símbolo da unidade Kelvin - medida da escala que mede a temperatura


da cor. A escala Kelvin não tem valores negativos.
Assim sendo, na prática, como muitas fontes de luz não se assemelham à
radiação de corpos negros, o balanço do branco adiciona à temperatura da
cor um desvio verde-magenta. Adicionar verde magenta é muitas vezes
necessário quando se fotografa à luz do dia comum, podendo, quando se
trata da luz fluorescente ou de outra luz artificial, requerer grandes ajustes de
verde-magenta ao balanço do branco.
Muitas câmeras fotográficas dispõem de uma variedade de balanços de
branco pré-programados para que consiga adaptar o balanço do branco ao
tipo de iluminação existente. Usualmente os símbolos deste tipo de balanço
do branco são:
A função de balanço do branco automático (AWB) existe em qualquer câmera
fotográfica digital e usa um algoritmo que tenta “adivinhar” e adequar o
balanço do branco às condições de iluminação, usualmente entre os 4000 K
e os 7000 K.
O balanço do branco customizável permite tirar uma fotografia a uma
referência neutra (usualmente um cartão cinza, branco e preto - como visto
na primeira imagem) e assim determinar o balanço do branco certo para as
restantes fotografias. Se não tiver um cartão destes, tente sempre ver se
existe uma referência branca no enquadramento para que a câmara use
como referência para o branco. Convém ter em conta que se mudarem as
condições de iluminação deverá definir uma nova referência para balanço do
branco.
Os restantes modos são usualmente os pré-definidos nas câmeras
fotográficas digitais, podendo mudar rapidamente de acordo com a variação
da iluminação. Estes modos podem ser usados criativamente, pois, por
exemplo, o modo sombra pode ser usado dentro de casa, dependendo da
iluminação ou do grau de nebulosidade existente. Se a fotografia tiver muito
azulado no monitor da câmara deverá aumentar a temperatura da cor
selecionando um modo que permita obter mais temperatura de cor. Algumas
câmaras fotográficas também permitem definir o valor Kelvin, se assim for,
poderá também ajustar manualmente o valor de forma a obter mais ou menos
temperatura de cor.
Sensores em Câmeras Digitais
Antigamente, nas câmeras analógicas, tínhamos o filme fotográfico, e era
através dele que a imagem era captada. Atualmente, com as câmeras
digitais, não se utiliza mais o filme, e sim o sensor. Existem dois tipos de
sensor, o Fullframe que tem tamanho equivalente ao de um frame de filme,
ou seja, 35mm x 24mm ou simplesmente 35mm, e existem os sensores de
corte ou cropped, ou seja, aqueles que produzem imagens menores do que
35mm, como se fossem cortadas, por isso possuem o chamado “fator de
corte” que serve para medir o tamanho da imagem que será captada por
aquele sensor.
Uma outra diferença entre estes dois tipos é que os sensores fullframe têm
melhores resultados em ambientes com pouca iluminação e apresentam
muitas mudanças na profundidade de campo. Isso acontece pois quanto
maior o sensor é, mais pixels terá a imagem que ele produz, diminuindo
assim o ruído em caso de altos valores ISO. No final, a qualidade da imagem
produzida pelos sensores fullframe é bem maior do que a das imagens
produzidas por sensores menores.
Para entender melhor como o sensor capta a imagem, podemos compará-lo
à retina dos olhos, que capta a luminosidade das imagens que são projetadas
sobre ela. É assim que o sensor age, como um chip, que é capaz de
armazenar milhões de “photosites” ou transdutores fotossensíveis, que são
capazes de converter a energia luminosa em carga elétrica, que será gravada
em seguida em forma de imagem digitalizada, ou seja, em valores numéricos.
Esta parte pode ficar para os desenvolvedores destes equipamentos, mas
para os que gostam de compreender o funcionamento dos mesmos, vale a
pena se dedicar nos estudos sobre o assunto.
Existem, basicamente, dois tipos de sensores no mercado, o CMOS
(Complementary Metal-Oxide Semi-conductor) e o CCD (Charge Coupled
Device).
O Sensor tipo CCD é mais sensível em situações de pouca luz, cria imagens
mais nítidas, porém gasta muito mais bateria e não possue tão bons
resultados em situações de muita luz.
Já o Sensor tipo CMOS consome muito menos bateria e pode ser muito mais
barato, mas não produz imagens tão nítidas e não trabalham bem em
situações de pouca luz, trazendo mais ruído para as fotografias.
Acessorios de iluminação

O flash na fotografia é uma das opções de fontes de luz para o fotógrafo.


Trata-se de um acessório, embora grande parte das câmeras digitais conte
com um flash integrado.
Assim, ao clicar a fotografia, o flash é acionado. A quantidade de luz
oferecida é grande e direta, criando sombras duras.
O flash é frequentemente utilizado em situações de pouca luz ou penumbra.
Ele também pode ser um grande aliado na hora de preencher sombras muito
fortes, evitando a saturação exagerada
A História do Flash na Fotografia
No começo da história da fotografia, os fotógrafos dependiam da luz natural
para a exposição de suas imagens. Como você pode imaginar, no entanto,
isso limitava muito as cenas que podiam ser registradas.
Desde 1860, fotógrafos já contavam com estratégias para iluminar cenas
escuras através da combustão de barras de magnésio, que permitiam o
registro fotográfico de minas e cavernas, por exemplo.
A mudança de verdade chegou em 1887, com o desenvolvimento do primeiro
flash fotográfico por Adolf Miethe e Johannes Gaedicke. Os inventores
realizaram o feito através da mistura de pó de magnésio a um agente
oxidante.
A ignição da mistura, que era realizada pelo próprio fotógrafo, gerava
estouros e fumaça além da luminosidade. Nos meados da década de 30, no
entanto, o flash passou a ser um acessório mais seguro.
Passaram a ser utilizados bulbos de vidro com filamentos de
magnésio. Dessa forma, a reação química era contida e não apresentava
riscos. Essas “lâmpadas eram descartáveis, já que queimavam no momento
em que eram acionadas.
O primeiro flash fotográfico eletrônico foi inventado em 1931. Apenas em
1970, porém, é que eles se tornaram amplamente disponíveis no mercado.
Hoje, é difícil encontrar uma câmera que não disponha de flash acoplado.
Atualmente, os flashes utilizam lâmpadas de xenônio: em um tubo
preenchido com este gás, uma descarga elétrica de alta voltagem produz luz
intensa.
Esses modelos, além de potentes e compactos, possibilitam um controle
enorme sobre os resultados obtidos.
Tipos de Flash na Fotografia

É verdade que até mesmo os smartphones já contam com flashes para a


captação de fotos. Mas os incorporados não são sua única opção.
Confira a seguir os tipos de flash na fotografia:
Flash Embutido ou Incorporado
Esse modelo de flash para fotografia já vem acoplado ao corpo da câmera. A
grande maioria dos modelos digitais conta com esta opção, sejam eles
compactos ou profissionais.
Da mesma forma, é possível desligar este flash nas configurações das
câmeras que o disponibilizam.
A lâmpada, no caso do flash embutido, está normalmente alinhada com a
lente. Ele ativa automaticamente e joga luz apenas em uma direção –
diretamente no assunto.
Como você pode imaginar, isso é problemático em algumas situações. A luz
no eixo cria contrastes fortes e sombras duras, além de escurecer o fundo da
imagem.
Mas temos uma dica para você: realizando a fotometria sem o flash, é
possível usar o acessório reduzindo esses efeitos indesejados. Esse método
é bastante útil se você não conta com outro tipo de flash e precisa fotografar
uma cena escura ou noturna.
Flash Externo ou “Cabeça de Martelo”
O flash cabeça de martelo – ou externo – tem esse nome devido ao seu
formato e ao fato de não ficar na sapata (parte superior do corpo da câmera,
onde há uma fenda). Ao invés disso, a unidade é parafusada no tripé.
Graças ao posicionamento diferenciado, a luz fica fora do eixo – o suficiente
para evitar o efeito de olhos vermelhos, por exemplo.
Por ter uma saída de luz alta e apresentar um melhor ângulo para a
iluminação, esse modelo é o favorito entre fotojornalistas e fotógrafos de
eventos e casamentos.
Flash Dedicado
O flash dedicado se encaixa na sapata da câmera. Esses modelos
conseguem se comunicar com o aparelho, possibilitando a leitura
de informações sobre o ISO, abertura e velocidade do obturador. Desta
forma, é possível determinar a luz ideal que deve ser emitida.
Muitos modelos também contam com o pré-flash, que fazem com que as
pupilas do assunto se contraiam antes do momento da foto. Essa
estratégia minimiza a ocorrência de olhos vermelhos.
Esse tipo de flash é considerado também mais versátil que o embutido, já
que pode ser dobrado em diferentes ângulos.
Flash Anelar para Macro
O flash anelar é um acessório redondo que se encaixa nas roscas de
fixação da lente. Emitindo uma luz suave e difusa, ele é perfeito para
a fotografia macro.
O resultado deste tipo de flash na fotografia é uma iluminação macia e
uniforme, que ressalta os detalhes do assunto. Outra vantagem é que ele
permite que você aproxime bastante a câmera.
Difusor de Flash Fotografia
Como mencionamos anteriormente, um dos maiores problemas que muitos
fotógrafos têm com o flash é a iluminação dura e direcionada que ele cria. No
entanto, existem formas de contornar esse efeito indesejado.
O difusor de flash é uma dessas estratégias. O acessório pode ser encaixado
no flash e funciona “espalhando” a luz, como uma softbox faria no caso de
uma lâmpada.
O difusor não precisa ser usado em todas as situações, no entanto. Em
alguns ambientes, é possível utilizar o teto, paredes ou sombrinhas para
conseguir o mesmo efeito. Basta direcionar o flash para a superfície refletora.
Esse acessório pode ser extremamente útil em momentos nos quais você
não consegue o efeito difuso das maneiras tradicionais.
Como tem um baixo custo, pode ser uma boa ideia manter um difusor de
flash na sua bolsa por via das dúvidas. Mas lembre-se: o acessório fará com
que a bateria do flash acabe mais rápido.
Quando Devo Tirar uma Foto com Flash?

É comum encontrar fotógrafos que não gostam de utilizar o flash.


Não é segredo que esse tipo de iluminação ganhou má fama devido aos
problemas que mencionamos anteriormente. No entanto, existem situações
nas quais o acessório realmente pode ajudar.
A seguir, confira como e quando utilizar o flash:
Flash como a Principal Fonte de Luz
Em ambientes fechados, o flash de estúdio ou o flash dedicado podem ser
utilizados para obter resultados impressionantes.
Com a disponibilidade de diversas potências e alguns rebatedores, é possível
criar as imagens mais incríveis.
No entanto, para trabalhar dessa forma, é essencial que a sua câmera esteja
no modo manual e que você utilize um flash meter.
Flash para Clarear as Sombras
Pode parecer estranho, mas um dos melhores usos do flash é nos dias
bastante ensolarados. A luz do sol cria sombras duras no assunto, que
podem ser suavizadas com o uso do flash.
Conhecida como flash de preenchimento, essa técnica é utilizada também
quando o plano de fundo é muito mais brilhante do que o assunto.
Flash para Congelar os Assuntos em Movimento
O flash na fotografia, quando utilizado de maneira correta, pode “congelar”
assuntos em movimento. O efeito obtido vai depender muito de como o flash
está sincronizado. Entenda melhor:
Quando o fotógrafo aciona o disparador da câmera, a primeira cortina
do obturador abre e permite a entrada de luz. Depois de passado o intervalo
de exposição, a segunda cortina se fecha.
É possível configurar o flash para disparar na primeira ou na segunda cortina.
Experimente e veja os resultados.
Principais Erros do Flash na Fotografia

Apesar de ser um acessório extremamente comum e um recurso presente na


vasta maioria das câmeras digitais hoje, o flash ainda gera muitas dúvidas. O
uso inadequado desse recurso na fotografia pode arruinar uma linda foto.
Por isso, confira a seguir os erros mais comuns ao usar o flash na fotografia e
aprenda a evitá-los:
Flash na fotografia com assuntos distantes
O flash é uma fonte de iluminação direta e que não possui um longo alcance.
Esse é um erro que acontece principalmente com fotógrafos que deixam suas
câmeras no modo automático.
A cada f/stop aumentado, um ponto de exposição é perdido, certo? Acontece
o mesmo com a distância para o flash. Isso porque a potência das lâmpadas
respeita a mesma regra de propagação.
Olhos vermelhos
O efeito dos olhos vermelhos acontece porque a pupila não tem tempo de se
fechar. Então, a luz do flash reflete o sangue no fundo do globo ocular.
Algumas câmeras contam com o modo pré-flash, que emite também uma luz
antes que o obturador seja acionado. Isso dá tempo suficiente para a pupila
do assunto reagir às condições de iluminação, reduzindo o problema.
No entanto, esse truque nem sempre funciona. O ideal é que o fotógrafo
modifique o ângulo do flash para que a luz esteja mais acima do assunto.
Quando ela não está no mesmo eixo da lente, o reflexo não aparece.
Estragar a ambientação
Muitas vezes, o que torna um momento digno de ser fotografado é
justamente uma configuração específica da luz. O flash na fotografia
pode inundar a cena com iluminação e estragar a atmosfera.
No final deste artigo, falaremos um pouco sobre como evitar o uso do flash
nesses casos. Então, leia até o fim para descobrir!
Sombra do parassol da lente
Usar o para-sol na lente, via de regra, é uma boa prática. No entanto,
dependendo do tamanho do acessório ou da lente, isso pode causar
problemas em combinação com o flash.
A solução é subir o flash quando possível ou retirar o acessório.
Luz dura
O flash na fotografia, por oferecer muita luz, pode acabar criando pontos
brancos e reflexos em algumas superfícies. Alguns exemplos são vidros,
plásticos brilhantes, superfícies metalizadas e até mesmo na pele.
Para solucionar esse problema, você pode utilizar um difusor, uma softbox ou
até mesmo um pedaço de papel. Outra solução é modificar o ângulo do flash,
rebatendo a luz em uma superfície maior, como paredes ou o teto.
Como Evitar o Uso do Flash na Fotografia
Existem algumas situações onde, mesmo precisando de mais luz, utilizar o
flash na fotografia irá arruinar a cena. Por isso, tente essas dicas de
configuração antes de apelar para o acessório:
 Aumente o ISO. Cuidado para não o aumentar a ponto de criar ruídos
na foto eventualmente. Um ISO mais alto possibilita fotografar com
menos luz, além de ajudar nas fotos em movimento também!
 Para fotografar assuntos em movimento, configure a velocidade do
obturador para o mais rápido que você puder. Já situações de pouca
luz, exigem maior tempo de exposição.
 Utilize lentes com aberturas maiores. Quanto maior a abertura, maior a
quantidade de luz que chega ao sensor.
 Utilize uma câmera full-frame. Os sensores maiores são capazes de
captar mais luz e lidar com ISOs maiores.
 Estabilize a câmara o máximo possível. Dessa forma, você pode
utilizar maiores tempos de exposição sem acabar com uma imagem
tremida.

Composição fotográfica
A composição fotográfica é a ordem dos elementos, do primeiro plano e dos
motivos secundários, é também a qualidade estética que inclui textura,
equilíbrio de cores e formas entre outras variáveis que combinadas formam
uma imagem comunicativa e agradável de se ver.
A composição de imagem tem como objetivo alcançar um efeito emocional,
passar um clima e quebrar a monotonia.
Compor não é só mostrar imagens bonitas, mas sim fazer com que o
espectador fixe a sua atenção nos pontos de interesse do assunto, esse
interesse pode estar no primeiro plano, no meio ou atrás.

Principais regras de composição fotográfica


 Regra dos Terços
 Enquadramentos
 Composição simétrica
 Composição radial
 Sobreposição
 Composição horizontal
 Composição vertical
 Composição diagonal
 Composição em círculo
 Sombras
 Reflexos
 Plano de fundo

Regra dos Terços (ou espiral de ouro)

Um dos mais importantes e mais conhecidos princípios da composição


fotográfica, a regra dos terços tem como principal objetivo contribuir para a
captação de uma imagem visualmente equilibrada e interessante. Se ainda
não aprendeu esta regra básica da fotografia, está na altura.
O que é?
A regra dos terços é um exercício visual onde o fotógrafo olha pelo visor ou
ecrã para o cenário que quer fotografar e divide-o, mentalmente, em três
terços verticais e horizontais para obter um total de nove quadrados. Graças
a esta grelha virtual, as quatro esquinas do quadrado central revelam quatro
pontos de interesse da imagem, ou seja, serão nestas zonas que deve
posicionar os elementos mais atraentes a fotografar. Em adição, as quatro
linhas que formam esta grelha (2 horizontais, 2 verticais) são uma espécie de
local de repouso para aquilo que quer focar e é sobre as próprias linhas ou
então nos pontos onde cruzam que deve compor e enquadrar a fotografia.
Como funciona?
Muitos estudos fotográficos chegaram à conclusão que quem observa uma
imagem olha mais depressa para um dos pontos de cruzamento do que para
o centro da fotografia. A aplicação da regra dos terços não é mais do que
evitar simplesmente centrar o elemento a fotografar, e posicioná-lo 1/3 acima
do fundo e 1/3 à esquerda ou então 1/3 abaixo do topo e 1/3 à direita e assim
sucessivamente. No caso de pessoas e objetos procure posicioná-los numa
das quatro intersecções da grelha; no caso de paisagens, posicione-as no
topo ou no fundo da grelha. O resultado é uma imagem mais natural,
contrabalançada e atrativas ao olhar.
Praticar para alcançar
Não há nada como praticar para alcançar e, no caso da regra dos terços,
importa analisar, em primeiro lugar, muitas fotografias que foram tiradas
segundo este princípio, para depois passar à prática. Tão fundamental como
a visualização da grelha em si, é saber, em primeiro lugar, quais os pontos de
interesse do cenário que pretende fotografar; e, em segundo lugar, conseguir
posicioná-los sobre a grelha de forma intencional. A velha máxima “as regras
foram feitas para serem quebradas” também se aplica aqui: uma vez que a
fotografia é uma forma de arte e de expressão criativa, depois de
aperfeiçoada a técnica, faça questão de fugir à regra… dos terços e
experimentar outras composições.
Enquadramentos
Enquadramento é o posicionamento dos elementos que você faz na cena a
ser fotografada. "Uso a câmera na orientação Paisagem (horizontal) ou
Retrato (vertical)? Me posiciono mais pra direita ou mais pra esquerda?
Posiciono a câmera em um ângulo mais alto, igual, ou mais baixo em relação
ao assunto principal? Fecho mais o ângulo (distâncias focais maiores) ou
abro mais (distâncias focais menores)?" Ao fazer estas e outras escolhas do
gênero, você está enquadrando a foto.
Você conhece os Enquadramentos Básicos, e como a simples mudança
deles pode passar outra mensagem, contar outra história ?Um plano mais
fechado, por exemplo, pode dar mais destaque a expressão facial de uma
pessoa, enquanto um plano mais aberto e amplo, pode mostrar melhor a
ação que ela está fazendo ou onde ela está.
Por isso é importante sabermos os Planos de Enquadramento Básicos da
Fotografia: Plano Geral, Plano Inteiro, Plano Americano, Plano Médio,
Primeiro Plano, Primeiríssimo Plano e Plano Detalhe.
Plano Geral

O Plano Geral é o mais aberto dessa lista de enquadramentos pegando muito


do cenário, e por isso nossa atenção não fica tão fixa no assunto principal,
mas também bastante no ambiente. No cinema esse Plano Fotográfico é
muito usado justamente para situar onde o personagem principal está, quem
mais compõem a cena, etc.
Na foto acima podemos ver claramente o cenário onde o homem está, e a
ação que ele executa, além de identificar outros elementos que fazem parte
da imagem, mas não conseguimos identificar muito que expressão ele tem no
rosto.
Então tudo depende do que você quer mostrar, se é essa sensação que você
quer na foto um destaque maior no ambiente, o Plano Geral é interessante.
Plano Inteiro

O Plano Inteiro enquadra o assunto principal da foto, assim como o nome diz,


de corpo inteiro deixando um pequeno espaço acima da cabeça e abaixo dos
pés.
Aqui a pessoa fotografada já tem mais ênfase apesar de o cenário ainda
aparecer consideravelmente, e isso se repete a cada vez que fechamos mais
o enquadramento, como ela parece maior e mais próxima nossos olhos são
atraídos para ela (isso se repete com qualquer assunto fotografado, é o
princípio da Proporção).
Já é mais fácil ver a expressão, mas ainda é um plano de enquadramento
focado mais na ação.
Plano Americano
O Plano Americano é um pouco mais fechado, enquadrando do joelho para
cima, mais ou menos no meio das coxas a pessoa fotografada. É um
enquadramento que dizem ser inspirado no teatro, e apesar de já ser bem
mais expressivo que os anteriores, mostrando bem o rosto, ainda tem seu
papel em mostrar as ações do retratado.
Plano Médio

O Plano Médio enquadra a pessoa da metade do corpo pra cima, mais ou


menos na altura da cintura, como o nome sugere mostrando metade
do corpo. Esse plano fotográfico é considerado o misto de expressão e ação,
e é muito utilizado por exemplo em jornais e televisão em geral.
Daqui para frente os enquadramentos ficam mais focados em mostras as
expressões da pessoa fotografada, o cenário passa a quase não aparecer e
as ações também.
Primeiro Plano

O Primeiro Plano é muito focado nas expressões, em transmitir as emoções


do retratado, etc. Ele é caracterizado por enquadrar a pessoa na foto do peito
para cima, trazendo uma sensação de proximidade com ela. 
Primeiríssimo Plano

Esse plano fecha a foto quase que exclusivamente no rosto da pessoa, a


enquadrando dos ombros pra cima. O Primeiríssimo Plano é totalmente
focado em dar destaque a expressão facial de quem é retratado, sendo
quase que o oposto do Plano Geral, podemos ver muitos detalhes e quase
nada do ambiente.
E falando de detalhes, existe um plano próprio pra isso.
Plano Detalhe

Usado como o nome já diz para mostrar os detalhes de algo, como objetos
ou partes do corpo do retratado como boca, olhos, mãos e etc. Assim já dá
pra entender que o Plano Detalhe é um enquadramento muito fechado.
Cuidados ao Enquadrar nas suas Fotografias
Sim, ainda tem mais algumas dicas na hora de usar esses conceitos nas
suas fotos, e elas são importantes para sua composição.
Tem partes do corpo que causam uma sensação estranha quando “cortadas”
por seu enquadramento, fazendo parecer que a pessoa não tem a parte do
corpo que não aparece na foto.

As linhas vermelhas são essas partes onde devemos evitar cortar em cima,


ou seja, articulações no geral, e algumas outras regiões. Também causa
estranheza deixar o enquadramento “cortar” em cima do meio dos olhos, na
metade da boca e das orelhas.
Já as linhas verdes mostram onde não há problemas em cortar no
enquadramento.
Composição Simétrica
Simetria é uma relação de paridade, tanto em respeito à altura, largura e
comprimento, das partes necessárias para compor um todo. Segundo Marcos
Vitrúvio Polião, arquiteto romano que viveu no século I A.C, a simetria
consiste na união e conformidade das partes de um trabalho, em relação à
sua totalidade, e na beleza de cada uma das partes que compõem o trabalho.
A simetria deriva do conceito grego de analogia, que é a relação entre todas
as partes de uma estrutura com a estrutura inteira. É impossível pensar
em fotografia sem pensar em simetria.
Além da simetria, precisamos considerar também os elementos geométricos
de uma foto, tais como os objetos, as luzes, a arquitetura, as sombras, e
explorar através da criatividade as linhas e formas que eles criam, gerando o
que conhecemos como o conceito de perspectiva. Um dos aspectos mais
fascinantes da fotografia é a infinita gama de possibilidades que uma mesma
cena oferece. Um fotógrafo de atitude domina a dinâmica de uma foto que se
difere a partir da posição que ele assume diante do seu alvo ao definir aquilo
que deseja transferir com as informações disponibilizadas na imagem. Unir
simetria e geometria consiste em disponibilizar elementos de forma lógica e
equilibrada para que sua composição fotográfica não se transforme em uma
poluição visual.

Veja nos exemplos que as duas imagens tem um ponto de partida diferente.
A (Imagem 1) foi feita diagonalmente ao tema proposto, trazendo uma
dinâmica mais interessante. A (Imagem 2) foi feita de frente para o tema e,
mesmo que alguns dos elementos se repitam, o objetivo parece empobrecido
pelo ângulo proposto.
De onde para onde?
Uma das principais características da fotografia é a de produzir uma imagem
bidimensional de objetos tridimensionais. Todos nós possivelmente já
observamos os trilhos de uma linha férrea por uma distância relativamente
grande. À medida que se afastam do olhar, a distância entre os trilhos parece
se tornar cada vez menor, até que parecem se unir. Contudo, sabemos que a
distância real entre os trilhos permanece a mesma. Essa aparente mudança
nas dimensões é comum. Um mesmo objeto pode ter tamanhos diferentes se
observado de diferentes distâncias. Os dois elementos principais da
perspectiva são a linha de horizonte e os pontos de fuga. No exemplo da
linha férrea, o ponto para o qual os trilhos parecem convergir é chamado de
ponto de fuga (Imagem 3). A cena retratada não precisa necessariamente
possuir um único ponto de fuga. Seja qual for o número deles, todos eles se
distribuem sobre uma mesma linha horizontal – a linha do horizonte (Imagem
4).
A Altura do Horizonte

A mudança na altura do horizonte altera a nossa percepção dos objetos, ou


seja, o ponto de vista (Imagens 5 e 6). A mudança de perspectiva provocada
pela alteração do ponto de vista é um recurso comumente aplicado em
fotografia. Porém, só é possível ao fotógrafo controlar a perspectiva na
prática cotidiana. Um bom meio de adquirir esta prática é analisar suas
próprias fotos e testar diferentes pontos de vista, avaliando se os resultados
obtidos satisfazem ao que se pretende definir na imagem e quais os efeitos
estéticos visuais aparecem na imagem final.
Composições radiais
Composições radiais transmitem uma sensação de vida, mesmo que o
motivo seja estático, isto é, são aquelas em que os elementos principais se
espalham a partir do meio da imagem.

As composições radiais buscam um movimento de imagem de onde os


objetos partem do centro da imagem e se espalham por ela.
Automaticamente, isto traz vida para a foto, mesmo que os objetos estejam
parados.

Sobreposição
Porque na fotografia/desenho/pintura nos só conseguimos ver 2 dimensões
da imagem, é essencial achar uma maneira de dar a sensação de
profundidade na imagem original ou criada.
A sobreposição de elementos serve para definir que elementos estão em
primeiro plano e quais ficam no plano de fundo.
A sobreposição de elementos no motivo tem como objetivo mostrar o
aumento da profundidade e da perspectiva, como também convidar à
observação dos contrastes no motivo.

Quando objetos se sobrepõe numa imagem, a primeira coisa que salta aos
olhos é a profundidade de campo existente na fotografia. Certamente não
passará desapercebido ao leitor o facto de que, nesta imagem, existem
objetos distribuídos de forma tridimensional. Além disto, é interessante
convidar o observador a verificar os contrastes e a dinâmica entre os objetos,
que parecem próximos e não estão.

Com a sobreposição de objetos/assuntos conseguimos passar uma noção de


distância, ainda que sendo a fotografia uma imagem em 2D (a fotografia é um
meio bidimensional).
O objetivo da sobreposição é fazer com que nossa composição transmita a
sensação de profundidade que estava presente na cena real.
Podemos criar profundidade numa foto através da inclusão de objetos em
primeiro plano, solo e meio fundo. Outra técnica útil é a sobreposição de
composição, onde você deliberadamente obscurece parcialmente um objeto
com outro. O olho humano naturalmente reconhece essas camadas e
mentalmente as separa, criando uma imagem com mais profundidade.

A perspectiva
A perspectiva é um importante procedimento para se criar sensação de
tridimensionalidade fotográfica. Mediante perspectiva linear, pode-se conduzir
o interesse até o elemento principal guiando a atenção do observador. Para
tal, devemos considerarmos seguintes tipos de linhas:
 As diagonais, que criam sensação de movimento e podem ser usadas
como linhas de condução, conduzindo o olhar para o assunto;
 As curvas, que conferem beleza, graça e elegância, contribuindo ao
movimento e à composição. As curvas em S são outra forma de
composição harmónica, onde a vista segue suavemente até atingir um
foco principal, que devemos nos assegurar que exista.
 As linhas horizontais e verticais, por sua vez, são estáticas. As
horizontais e costumam expressar paz, tranquilidade e harmonia, e as
verticais limitam a profundidade e atuam como barreiras entre a
fotografia e a vista.
Composição horizontal
A composição horizontal numa imagem, é um enquadramento largo e estreito
que se adequa a certos motivos e conduz o olhar através das linhas em
direção ao assunto. Normalmente a composição horizontal é utilizada para
transmitir estabilidade e/ou descanso.
Se quer transmitir calma e tranquilidade nas suas fotografias faça
composições na horizontal e mantenha sempre o assunto na parte direita da
imagem fazendo com que os olhos corram da esquerda para a direita.

Linhas horizontais, normalmente, passam uma mensagem de “estabilidade


ou descanso”. Horizontes, árvores caídas, oceanos, pessoas dormindo.
Todos estes assuntos têm alguma coisa sobre eles que comunica essa ideia
de tranquilidade e descanso.
Em fotos de paisagem as linhas imaginárias que dividem os terços
horizontais servem como guias para situar o horizonte e podem ser usadas
como linhas de ênfase. Conforme posicionamos o horizonte na linha do terço
inferior ou superior, colocamos a ênfase no céu ou na terra.
Composição vertical
Ao contrário de uma composição na horizontal, a composição na vertical é
uma composição alta e estreita que realça um panorama vertical.
Linhas verticais têm o poder de transmitir uma enorme variedade de
informações numa fotografia que vão desde altivez (no sentido de ter muita
altura / ser majestoso) e força (pense num arranha-céus), até crescimento
desenvolvimento(pense nas árvores).

Fotografando com a câmara horizontal acentuamos as linhas horizontais e


com a câmara na vertical podemos criar um efeito mais visível nas linhas
verticais. Quando queremos enfatizar tamanho ou profundidade linhas
verticais são uma óptima alternativa.
Lembre-se da regra do terço quando for fotografar linhas verticais. Entretanto,
caso você queira dar uma ideia de contraste ou divisão coloque-as no meio
da foto para dar mais impacto e gerar um tipo de segmentação nas
fotografias.
Fiquem atentos às linhas verticais que criam um tipo de padrão na imagem e
utilize-as para gerar um grande impacto nas suas fotos – especialmente se
forem combinadas com outras formas, cores e linhas com direções
diferentes.

Outra opção é quebrar a regra anterior e utilizar o enquadramento horizontal


para enquadrar assuntos verticais e enfatizar o conteúdo da foto. No entanto,
é importante ressaltar que você deve deixar as linhas verticais o mais
paralelas possíveis com os lados da foto. Tome cuidado também quando
estiver compondo as suas fotos para não direcionar toda atenção para a
parte superior da imagem, principalmente quando o assunto não estiver lá. E
ainda temos outra alternativa, que é colocar o assunto no centro das linhas,
pois isso diminuirá a probabilidade das pessoas perderem o foco no assunto.
Composição diagonal

As linhas na diagonal conduzem o olhar de uma parte da imagem para outra


e transmitem uma maior energia, dinamismo e movimento, e criam um
caminho que conduz o nosso olhar de um canto ao outro da imagem. O
primeiro ponto para o enquadramento é a questão se a imagem deve ser feita
na vertical ou horizontal. A maioria das pessoas tem a tendência de tirar
sempre fotografias com a câmara na mesma posição. Da mesma maneira
que um motivo parado ao centro da imagem torna a fotografia vulgar e sem
interesse, também uma imagem com linhas paralelas aos lados do
enquadramento constitui uma fotografia sem vida ou vulgar, mas existem
ocasiões em que a composição assim o exige.

As linhas diagonais geralmente trabalham a visão da pessoa que está


visualizando a imagem. Elas criam pontos de interesse quando fazem
intersecções com outras linhas e também podem transmitir uma ideia de
perspectiva nas fotos. Mas quando se trata em adicionar um senso de ação e
dinâmica na foto elas são perfeitas.

Foi comprovado em estudos que a forma que as pessoas normalmente


observam as imagens (forma natural) é da esquerda para a direita e na
diagonal iniciando na esquerda em baixo e movem os olhos para parte
superior direita. Claro, isso não quer dizer que você precisa dividir a sua
imagem em dois com uma linha de canto a canto, tente compor a foto com
outros objetos e padrões para deixar as suas fotos o mais natural possível.
Se quiser adicionar um ar dramático à sua foto, procure uma forma de incluir
uma linha diagonal. Trace mentalmente uma linha de um canto ao outro da
cena, e procure algum elemento que siga essa linha. A linha deverá
interceptar, em algum ponto, o assunto da sua foto. Isto deixará sua foto mais
dinâmica e adicionará energia à cena, como se estivesse “puxando” o
observador para dentro dela. A diagonal pode atravessar a imagem inteira,
mas isso não é necessário.

Composição em círculo
Os motivos fotografados podem ter todas as formas e tamanhos, mas muitas
vezes são as formas mais simples que se encontram numa composição
fotográfica e as que têm maior interesse visual. Os círculos produzem
harmonia numa imagem, e se incluirmos numa composição uma forma
redonda dominante, podemos verificar que ela não só atrai de imediato a
atenção como também a nossa vista dificilmente se abstrai dela. A perfeita
simetria de círculos não pode entrar em conflito com outros ângulos do
próprio enquadramento, por isso, pode ser incluído praticamente em qualquer
enquadramento sem prejudicar a imagem.
Na composição em circulo encontramos um assunto ao centro, envolvido
outro, tal como se vê nesta foto. O centro está estático, mas o movimento
circular das barracudas tornam a imagem dinâmica. Compor esta foto fora do
centro não resultaria tão bem, pois o círculo pede um centro. Reparem na luz
–as margens ficaram escuras deixando apenas o círculo transparente,
concentrando ainda mais a atenção no acontecimento.
Sombras
As sombras podem por vezes esconder detalhes importantes, tornando
necessário que o fotógrafo diminua estas áreas escuras na fotografia.
Existem alturas em que as próprias sombras se podem tornar num motivo,
com efeito, estas são uma parte importante de muitas fotografias. Uma
sombra permite-nos ver uma imagem de outra maneira, o tamanho e a
visibilidade da sombra do motivo dependem do ângulo da luz existente.
Ao fotografar sombras, o método mais frequente, é enquadrar a imagem de
modo a que o motivo e a sombra criem uma composição simétrica, mas, um
passo mais usado é enquadrar a imagem para que a própria sombra seja o
centro da atenção.
É nas sombras projetadas pelos corpos iluminados e é no equilíbrio entre as
partes luminosas e as zonas escuras, que reside muitas vezes o êxito de
uma fotografia. Às sombras e às respectivas gradações dentro do claro-
escuro, está reservado um papel importantíssimo na composição fotográfica.

Uma sombra forte pode adicionar um grande efeito e carga emocional uma
fotografia. Como um elemento de composição pode ser usada para chamar a
atenção e realçar assuntos.
As sombras são também um elemento óptimo na composição que pode ser
usado para adicionar contraste com cores brilhantes. Pode mesmo ajudar
destacar elementos uns dos outros através do uso do preto. As Sombras
também podem acrescentar profundidade às paredes planas ou espaços e
trazer melhorias aos pequenos detalhes.
Faça uso das sobras para realçar assuntos. Utilize as linhas que elas criam
bem como o contraste. Sobras mais carregadas, contrastadas e com ângulos
mais acentuados aumentam a carga emocional da fotografia enquanto sobras
menos carregadas, mais arredondadas e menos contrastadas transportam-
nos para um ambiente mais calmo.

Plano de Fundo
O plano de fundo é tão importante quanto o assunto principal. Um plano de
fundo sujo e carregado pode acabar com uma fotografia. Procure um plano
de fundo que realce o assunto a ser fotografado. Uma boa dica é chegar mais
perto do assunto e controlar a abertura da lente para possibilitar um maior
desfoque no fundo, isso vai destacar o tema principal da foto.
Direitos autorais e de imagem: conhecendo os
aspectos legais da fotografia
Na fotografia, como em qualquer outro segmento, existem regras para gerir o
seu funcionamento. E se você parar para pensar que na maioria das vezes,
está lidando com imagens de terceiros esses regulamentos são totalmente
justificáveis.
Ao mesmo tempo, o fotógrafo precisa conhecer as leis de direitos autorais,
que regem o direito profissional sobre suas fotos, bem como direitos de
imagem e retrato das pessoas que pretende fotografar e demais
regulamentações da região onde pretende capturar as suas fotos.
Este tema pode parecer um pouco técnico e complexo demais, mas não
conhecê-lo pode acarretar em problemas sérios para
sua fotografia profissional. Com o crescimento da internet fica muito fácil
cometer algum deslize jurídico, o que pode custar muito caro para sua
carreira e bolso.
Um princípio básico da Carta Magna brasileira é que todos os cidadãos
devem conhecer de seus direitos e deveres. Além disso, você não pode
cometer um erro e quando estiver em frente ao júri dizer que não conhecia
esta ou aquela legislação, é seu dever como cidadão e profissional conhecer
seus direitos e deveres. Os direitos autorais é uma das coisas mais
conhecidas no cenário de fotografia profissional, no entanto, a maioria das
pessoas confunde este, com o direito de imagem que, diga-se de passagem,
são totalmente distintos entre si.
Direitos autorais surgem com a criação de algo, uma pintura, imagem,
música, etc. Qualquer criação artística e intelectual pode se enquadrar nos
princípios de direitos autorais garantidos pela Constituição Nacional.
Na Lei 9610/98 são garantidos e expostos os direitos do autor, ou seja, a
pessoa que criou efetivamente qualquer objeto de arte. No artigo 7 e inciso IV
desta mesma Lei, a fotografia é garantida como obra intelectual e, por isso,
defendida pelos aspectos de direitos autorais.
Em suma, qualquer imagem capturada por algum método condizente com a
fotografia, analógica ou digital, deve manter os direitos autorais do fotógrafo
ou criador da imagem. Até mesmo as fotos tiradas com o seu celular e
publicadas no Instagram ou site similar, são consideradas criações do
espírito e você possui direitos autorais sobre ela.
Como autor verdadeiro e comprovado de uma obra você possui todos os
direitos autorais garantidos, entre eles:
 Ser reconhecido ou reivindicar a autoria da imagem a qualquer
momento;
 Receber os créditos na imagem quando utilizada por terceiros com, ou
sem, seu consentimento;
 Manter a foto exatamente da forma como fora criada,
inclusive, evitando quaisquer alterações ou ajustes que possam
comprometê-la;
 Retirar de circulação sua foto, mesmo com sua aprovação de uso
prévia, quando está ferir os princípios da imagem ou afrontá-lo
pessoalmente;
 Reter exemplar em poder de terceiros se este for único e raro;
 Ter seus direitos autorais garantidos e intactos de qualquer maneira,
não sendo possível renunciá-los ou aliená-los de nenhuma maneira.
Vale ressaltar ainda que os direitos autorais citados acima são considerados
de ordem moral, ou seja, garantidos de forma pessoal e irreversível ao autor
da fotografia e livres de qualquer alteração ou segunda interpretação.
Os direitos transferidos aos compradores de suas fotos, ou qualquer trabalho
como fotógrafo profissional, são conhecidos como direitos patrimoniais.
Garantidos no artigo 29 da Lei 9610/98 sobre direitos autorais, permitem a
concessão de liberdade para reproduzir, editar, distribuir ou comercializar por
qualquer método conhecido até hoje, ou que venha a ser inventado.
Entretanto, o fotógrafo deve conceder tais permissões por escrito na forma
de contrato, garantindo que seu cliente possa utilizar da imagem para os
seus devidos fins sem ferir os direitos autorais de seu criador.
Além disso, conforme descrito no item anterior é facultado ao autor da foto,
ou seja, o fotógrafo, conceder um ou todos os direitos patrimoniais referentes
a imagem adquirida pelo cliente, sendo os direitos autorais superiores ao
patrimonial e incontestáveis, ou seja, pelo simples fato de sua foto existir já
lhe garante direitos como autor.
Direitos de imagem
Se por um lado os direitos autorais são garantidos para o fotógrafo em lei,
direitos de imagem pretendem assegurar a privacidade e controle de
imagem para os indivíduos fotografados. Quando você pretende capturar a
imagem de qualquer pessoa, ela precisa consentir que o faça, especialmente,
se a foto for destinada a fins comerciais, publicitários ou monetários de
qualquer gênero.
No caso de seus clientes, o consentimento para tal parte da fixação de
contrato para prestação de serviços fotográficos. Para outros fotógrafos que
utilizam de estilos diferenciados, como a fotografia de rua ou artística, por
exemplo, necessitam da permissão dos envolvidos para distribuir, expor e
comercializar as suas fotografias livremente.
Sempre que violados os direitos de imagem de alguma pessoa, ela poderá
reivindicá-los com embasamento jurídico e, algumas vezes, receber parte dos
valores financeiros adquiridos com base em sua imagem. Uma foto tirada de
uma pessoa sem permissão, por exemplo, poderia render direitos de uso e
contratos publicitários, ambos seriam reivindicados por quem aparece na foto
posteriormente, acrescido de valores de danos morais ou materiais, se
houver.
Por outro lado, a Lei 47344 de 25-11-1966, que rege os direitos de imagem
no Brasil, menciona em seu Artigo 79 e Inciso II que para os casos de
imagens capturadas em locais públicos, para finalidades de interesse geral
ou fatos ocorridos de forma pública, não há necessidade de permissão de
uso da imagem do indivíduo. Desde que observado o Inciso seguinte que
proíbe qualquer exibição, reprodução ou comercialização que gere prejuízos
à reputação de quem aprece na fotografia.
Entre direitos e deveres do fotógrafo e indivíduo capturado nas imagens, vale
ressaltar a importância da leitura e interpretação de todas as Leis, artigos e
decretos citados neste artigo a fim de evitar quaisquer represálias ou dores
de cabeça no futuro.
A melhor escolha é expor os aspectos jurídicos da fotografia para o seu
cliente, ou pessoa a ser fotografada, solicitando a sua permissão para
utilização da imagem e esclarecendo as formas e locais de exposição,
distribuição ou comercialização do material.

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