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NOSSAS TRADICOES
Oi garotos,
Levando em conta que o aprendizado de portugues deve servir-nos
tanto para falar acerca de tópicos da cultura lusófona, como para
abordar temas da nossa própria cultura, hoje lhes proponho fazer
uma atividade relacionada com "O dia dos Mortos".
Curiosidades
Durante a festa do Dia dos Mortos, os familiares levam para os
cemitérios as comidas favoritas dos "muertitos", como eles se
referem carinhosamente aos finados. Mas existem comidas especiais
para a data, como um pão-doce, bastante apreciado pelas crianças, e
que tem a forma de um osso. Além disso são preparados doces de
chocolate ou açucarados com a forma de caveiras e esqueletos. A
produção artística mexicana sobre o tema também é bastante rica. O
gravurista José Guadalupe Posada imortalizou figuras de esqueletos
que remetem às festividades, mas que também fazem uma crítica
social.
Vamos continuar viajando pelo Brasil, mas desta vez vamos viajar
para conhecermos algumas universidades em diferentes regioes;
dessa forma vocês podem conhecer os cursos que essas
universidades oferecem e um pouco acerca do ensino superior no
Brasil.
Graduação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Graduação no Brasil
Oi pessoal,
Vamos continuar nossa viagem pelo mundo lusófono, desta vez
vamos para o Rio Grande do Sul, um dos estados brasileiros que teve
muita influência dos imigrantes europeus.
Apresentação
O Rio Grande do Sul foi o estado em que a colonização obteve maior
sucesso durante o século passado. Em diferentes épocas a
colonização esteve sob direção do governo central ou do governo
gaúcho. Estes criavam colônias nas terras devolutas da união, que
eram doadas (até a década de cinquenta do século passado) ou
vendidas. Também existiram colônias particulares, geralmente
surgidas em áreas próximas às das colônias oficiais, em que a terra
era vendida por companhias particulares. A grosso modo, a política
brasileira de colonização pode ser dividida em três fases. Na primeira,
que foi de 1808 a 1830 o governo brasileiro estimulou a colonização e
tomou iniciativas para promovê-la, dirigindo-a e organizando-a. Na
segunda, de 1830 a 1848, a colonização foi suprimida. A partir da lei
do orçamento de 15 de dezembro de 1830 foi anulado todo e
qualquer crédito para a colonização estrangeira. No Rio Grande do
Sul esse período coincide com a Revolução Farroupilha (1835-1845),
que paralisaria a vida econômica da Província. A última fase - dentro
do período do Império - vai de 1848 a 1889, e nela o governo central
procura incentivar apenas a imigração e não a colonização. O
objetivo, nessa fase, era substituir a mão-de-obra escrava pela livre.
No caso do Rio Grande do Sul, é possível traçar uma delimitação mais
exata: entre 1848 e 1874 o governo provincial se encarregou da
administração das colônias e da introdução de colonos. De 1874 a
1889 o governo provincial abandonou a colonização, que foi
parcialmente retomada pelo governo geral. Finalmente, a partir de
1890 até 1914, o governo do estado dirigiu novamente as atenções
para a colonização. Foi principalmente nessa fase que se ocupou a
região do Planalto.
Entenda o que é colonização e imigração
Quando se fala em imigração, muitas vezes se pensa em colonização
e vice-versa. No entanto, trata-se de aspectos diferentes de um
mesmo processo de transferência (voluntária, na maior parte das
vezes) de grupos humanos de um país para o outro. A imigração é a
mudança pura e simples. O imigrante sai, por exemplo, da Itália, e
vem para o Brasil. Aqui pode se fixar em uma cidade, ou no campo.
Já na colonização o imigrante vem para ocupar a terra, seja ela
doada - como aconteceu nas primeiras colônias alemãs -, seja
comprada. A colonização tem o intuito de fixação do homem ao solo,
de ocupação definitiva de uma área, e pode ser feita por particulares
ou pelo estado ou governo central. No Brasil houve as duas coisas.
Exemplo disto é a vinda dos italianos para o nosso país. Eles
começaram a chegar a partir da década de setenta do século
passado. Muitos foram para São Paulo, onde alguns ficaram nas
cidades enquanto que outros iriam trabalhar nas lavouras de café em
sistema de parceria. Isto interessava aos proprietários das lavouras,
que queriam garantir mão-de-obra que substituísse os escravos. Já a
imensa maioria dos imigrantes que vieram para o Rio Grande foram
para colônias. Isto é, compravam (ou recebiam) lotes rurais,
mediante condições previamente estipuladas, que determinavam um
tempo para a quitação da dívida e para a permanência no lote antes
que pudesse ser vendido.
A Tradição Gaúcha
A culinária gaúcha reúne a gastronomia étnica e típica. Uma opção
tradicional é o Peixe na Taquara, preparado e servido por pescadores
da Ilha da Pintada. Outro destaque são as churrascarias que
apresentam shows com músicas nativistas e danças folclóricas, como
a Vitrine Gaúcha, Zequinha e Galpão Crioulo. Os centros de Tradições
Gaúchas (CTG"s) recebem com prazer aqueles que desejam conhecer
a cultura gaúcha.Imperdível: Os shows nativistas dos CTG"s e das
Churrascarias
Itapuã, um lugar mágico
Compras na Capital
Porto Alegre possui um ótimo comércio, sendo os bairros principais
para compras o Centro e o Moinhos de Vento. Outras boas opções são
os Shoppings Bourbon Country, Ipiranga e Assis Brasil, Praia de
Belas, Total e Rua da Praia. Para levar uma lembrança de Porto
Alegre, não faltam lojas de artesanato e feiras, onde são encontrados
diversos produtos típicos.Imperdível: Feiras de artesanato na Praça
da Alfândega, no Mercado Público e no Brique da Redenção (esse
somente aos domingos).
Tecnologia em Foco
Missões
Após os primeiros anos de conquista da América do Sul, Espanha e
Portugal engendraram o projeto missioneiro, incumbindo ordens
religiosas da tarefa de proceder o desenvolvimento integrador das
comunidades indígenas. No século XVI, surgiram conflitos entre
colonizadores lusitanos e as missões jesuíticas instaladas entre os
rios Paraná e Uruguai. Muitas vezes violentos, estes confrontos
determinaram a mudança das missões para a região do Tape, à
margem esquerda do rio Uruguai, no atual estado do Rio Grande do
Sul, sendo implantadas nos anos que se seguiram ao final do século
XVII.
O "Estado Teocrático dos Jesuítas", formado por 30 povos, por
concessão do reino espanhol, regia-se por regras próprias de justiça,
administração e relações com as nações vizinhas. As reduções, hoje
sete situadas no Brasil, oito no Paraguai e 15 na Argentina,
dispunham, à época, de um sistema autônomo de organização
territorial e rígidas normas disciplinadas para os seus lineares planos
urbanísticos. As obras de arquitetura alcançaram a fase áurea de seu
desenvolvimento no período de 1735 a 1750, quando Espanha e
Portugal definiram os novos limites territoriais de suas colônias no
Tratado de Madri. A partir deste período, o projeto missioneiro entrou
em declínio.
A praça central retangular da Missão reunia a igreja, o colégio dos
padres e suas dependências, de um lado, e, do lado oposto, as
habitações das famílias indígenas. As casas, organizadas em linha,
tinham amplos avarandados. As estruturas das edificações eram
compostas principalmente de pedra e madeira, não tendo resistido
aos desgastes do tempo e de incêndios. Grande parte do patrimônio
arquitetônico missioneiro foi perdido, remanescendo, hoje,
inestimáveis sítios arqueológicos, constituídos por alicerces e maciços
de cantaria em pedra grés, bem como riquíssimo acervo de objetos e
utensílios.
Patrimônio da Humanidade, por decisão da Unesco, as ruínas da
igreja matriz de São Miguel são o principal símbolo brasileiro da
civilização missioneira. Este monumento, projetado pelo arquiteto e
irmão jesuíta João Batista Primoli, é uma expressão da arquitetura
barroca missioneira, inspirada nos cânones renascentistas,
estabelecidos por Vignola para a igreja de Gesú, em Roma. Conjunto
maior da arquitetura religiosa das reduções jesuíticas, é constituído,
hoje ainda, por remanescentes de alvenarias, muros, taipas, arcadas,
frontaria e a torre sineira. Inestimável patrimônio mundial, tem sido
preservado e restaurado pelo Ministério da Cultura. Junto ao local
situa-se o Museu das Missões, onde estão expostos objetos de arte e
de arquitetura, tendo o autor do seu projeto, o arquiteto Lucio Costa,
concebido plasticamente sua forma a partir das casas dos índios
missioneiros.
http://www.riogrande.com.br/
Vamos conhecer um pouco mais do que nos oferece a Cidade Branca - Lisboa.
Exercício.- Leia o texto a seguir e entre em qualquer item marcado em azul para
saber mais sobre economia, geografia, cultura, etcétera de Lisboa. Depois coloque
no blog um comentário breve (4 ou 5 linhas) acerca do que você leu.
Alfama
Um dos bairros históricos de Lisboa é Alfama, abrangendo as freguesias de São Miguel e Santo
Estêvão, conhecido internacionalmente pelos seus restaurantes e bares de fado. O seu nome
deriva do nome árabe al-hamma (que significa banhos ou fontes).
Este bairro foi outrora o mais agradável da cidade. Para os mouros as ruas estreitas em volta do
castelo constituíam toda a cidade. As origens do declínio surgiram na Idade Média, quando os
residentes ricos se mudaram para o oeste com receio dos terramotos, deixando o bairro para
pescadores e pobres. Os prédios resistiram ao terramoto de 1755. Apesar de já não existirem
casas mouriscas, o bairro conserva um pouco do ambiente, do casbá com as suas ruelas,
escadarias e roupa a secar nas janelas. As áreas mais arruinadas estão a ser restauradas e a vida
desenvolve-se em volta das pequenas mercearias e tabernas.
Por cima de Alfama, o imponente Castelo de São Jorge coroa a colina. Fortaleza e Palácio real
até ao século XVI, é agora um passeio público com vistas espectaculares.
A oeste de Alfama ficam as torres gémeas da Sé. Para nordeste a cúpula da Igreja de Santa
Engrácia e a fachada de São Vicente de Fora dominam o horizonte.
O Bairro Alto, outrora conhecido como Vila Nova dos Andrades, é uma zona típica de Lisboa de
ruas estreitas e empedradas adjacentes às zonas do Carmo e do Chiado, com casas seculares e
pequeno comércio tradicional. Construído mais ou menos em plano octogonal em finais do
século XVI, o Bairro Alto é um dos mais pitorescos da cidade.
Desde os anos 80 que é a zona mais conhecida da noite lisboeta, com inúmeros bares e
restaurantes a par das casas de fado, local onde se situavam também quase todos os órgãos de
imprensa de distribuição nacional. Nos últimos 20 anos adquiriu uma vida muito própria e
característica, onde se cruzam diferentes gerações na procura de divertimento nocturno.
Parte dos prédios foram ou estão a ser recuperados, mantendo-se a traça original dos mesmos, o
que veio permitir a instalação de novos e alternativos espaços comerciais, encontrando-se desde
lojas multimarca e ateliers a lojas de tatuagens e piercing.
Aos poucos verifica-se também que passou a ser procurado como um lugar para viver, estando a
sua população a ser renovada e rejuvenescida.
Durante o Século XIX e até ao terceiro quartel do Século XX, o bairro abrigava as sedes dos
principais jornais e tipografias do país. Ainda hoje é possível encontrar ecos desse tempo em
nomes de ruas como a Rua Diário de Notícias ou a Rua do Século. Este bairro, um dos mais
intelectuais da capital, frequentado e habitado por jornalistas, escritores e estudantes, a um
passo do Chiado, era também lugar de tascas de marinheiros, de lugares de má fama e de muita
prostituição. Vitorino Nemésio faz alusões a este ambiente no romance Mau tempo no canal.
Torre do Tombo é o nome do arquivo central do Estado Português desde a Idade Média. Com
mais de 600 anos, é uma das mais antigas instituições portuguesas activas.
Hoje, Belém contém vários espaços verdejantes com museus, parques e jardins, possuindo um
atraente ambiente ribeirinho com cafés e um passeio público. Belém foi concelho autónomo
entre 1852 e 1885, quando foi incorporado em Lisboa. Era constituído pelas seguintes
freguesias: Ajuda, Benfica, Carnide, Belém, Odivelas, Alcântara extra-muros, Santa Isabel extra-
muros e São Sebastião da Pedreira extra muros. Tinha 63 km² e 27 635 habitantes em 1864 e 30
747 em 1878.
Avenida da Liberdade.
Depois do Terramoto de 1755 o Marquês de Pombal criou o Passeio Público na área ocupada
pela parte inferior da Avenida da Liberdade e Praça dos Restauradores. Apesar do nome, era
rodeado por muros e portões por onde só passavam os membros da alta sociedade. Em 1821,
quando os Liberais subiram ao poder, os muros foram derrubados e o Passeio foi aberto a todos.
O Parque Eduardo VII é o maior parque do centro de Lisboa. Foi baptizado em honra de
Eduardo VII do Reino Unido que visitou Lisboa em 1902 para reafirmar a aliança entre os dois
países.
A grande vertente relvada que se estende por vinte e cinco hectares foi aberta no príncipio do
século XX como prolongamento da Avenida da Liberdade. No canto noroeste do parque
encontra-se a Estufa Fria, com uma diversidade de plantas exóticas, riachos, cascatas, palmeiras
e trilhos, fúcsias, arbustos em flor e bananeiras e a Estufa Quente com plantas luxuriantes, lagos
e cactos bem como aves tropicais.
Perto das estufas encontra-se um lago com grandes carpas e um parque para as crianças
brincarem, com a forma de um galeão. No lado leste está o Pavilhão Carlos Lopes que recebeu o
nome do vencedor da maratona olímpica de 1984. No topo norte encontra-se o Monumento ao
25 de Abril, seguido pelo Jardim Amália Rodrigues.
A ponte Vasco da Gama é uma ponte sobre o rio Tejo, na área da Grande Lisboa, ligando o
Montijo e Alcochete a Sacavém, muito próximo do Parque das Nações, onde se realizou a Expo
98. Inaugurada a 4 de Abril de 1998, a ponte é a mais longa da Europa e a quarta mais extensa
de todo o mundo, com os seus 17,2 km de comprimento, dos quais 10 estão sobre as águas do
estuário do Tejo. O vão (comprimento do tabuleiro) do viaduto central é de 420 metros. Foi
construída a fim de constituir uma alternativa à ponte 25 de Abril para o trânsito que circula
entre o norte e o sul do país na zona da capital portuguesa.
Aquando da sua construção foi necessário tomar especiais cuidados com o impacto ambiental,
visto que atravessa o Parque Natural do Estuário do Tejo, uma importante área à escala
europeia de alimentação e nidificação de aves aquáticas. Foi também necessário proceder-se ao
realojamento de 300 famílias.
O nome da ponte comemora os 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia, em 1498.
É uma das mais altas construções de Portugal, com 148 metros de altura.
A Brasileira é um café situado à Rua Garrett, junto ao Largo do Chiado, em Lisboa, e foi fundado
em 1905.
Detém uma identidade muito própria, quer pela especificidade da sua decoração, quer pela
simbologia que adquire, nomeadamente por se encontrar ligada a nomes de artistas de renome
como Fernando Pessoa e Almada Negreiros.
O Parque das Nações é a designação actual da antiga Zona de Intervenção da Expo, que inclui o
local onde foi realizada a Exposição Mundial de 1998 e ainda todas as áreas sob administração
da ParqueExpo, S.A. Esta área tornou-se, entretanto, um centro de actividades culturais e um
novo bairro da cidade, com perto de 15.000 habitantes (prevendo-se que o total de população
seja de 25.000, daqui a poucos anos), com várias instituições culturais e desportivas próprias.
Destacam-se, como exemplos da arquitectura presente no Parque das Nações, as abóbadas das
plataformas da Gare do Oriente, de Santiago Calatrava, impondo a sua linha arquitectónica; o
Pavilhão de Portugal, do arquitecto português Álvaro Siza Vieira, que tem por entrada uma
imponente pala de betão pré-esforçado, que se baseia na ideia de uma folha de papel pousada
em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta
escala acolhe.
Legalmente, o Parque das Nações divide-se pela freguesia de Santa Maria dos Olivais, no
Concelho de Lisboa, e de Moscavide e Sacavém, no Concelho de Loures. Vários sectores da
população do Parque e algumas entidades defendem a criação da Freguesia do Oriente, no
Concelho de Lisboa, que englobe as três áreas numa só administração, de forma a que o fim da
gestão urbana da ParqueExpo, S.A. não signifique o retalhar do Parque das Nações.
Existem já várias entidades e organizações com origem na comunidade residente do Parque das
Nações, como, por exemplo, o Clube Parque das Nações, a Associação de Moradores e
Comerciantes do Parque das Nações, para além de empresas e instituições variadas.
O Elevador de Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo, localiza-se na cidade
de Lisboa, em Portugal. É um dos monumentos mais interessantes da Baixa, centro histórico
lisboeta. A bilheteira localiza-se por trás da torre, nos degraus da Rua do Carmo. Os passageiros
podem subir ou descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com
acessórios de latão.
A Torre do Tombo
O seu nome vem do facto do arquivo ter estado instalado desde cerca de 1378 até 1755 numa
torre do Castelo de São Jorge, denominada Torre do Tombo (Torre do Arquivo). Nesse ano, em
resultado do grande terramoto que atingiu Lisboa e que ameaçou de ruína a referida torre do
castelo, o arquivo foi transferido para o Mosteiro de São Bento (actual Palácio de São Bento).
Nessas instalações manteve-se até à construção de um moderno edifício sede, na Cidade
Universitária de Lisboa, para onde foi transferido em 1990. Ocupando uma área de 54.900
metros quadrados e contando com cerca de cem quilómetros de prateleiras, este moderno
edifício possui três áreas principais: uma para arquivo e investigação, uma para a realização de
actividades culturais e a última para os serviços administrativos.
Entre 1997 e 2006, a Torre do Tombo, organismo dependente do Ministério da Cultura, foi
oficialmente denominado Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo (IANTT),
possuindo simultaneamente funções de arquivo nacional e de órgão de coordenação da política
arquivística nacional. O IANTT, além do arquivo da Torre do Tombo, supervisiona também a
generalidade dos arquivos distritais de Portugal.
O Coleccionador de Arte
Calouste Gulbenkian foi um amador de arte, e homem de raro e sensível gosto, além de reunir
uma extraordinária colecção de arte, principalmente europeia e asiática, de mais de seis
milhares de peças.
Na arte europeia, reuniu obras que vão desde os mestres primitivos à pintura impressionista.
Uma parte desta colecção esteve exposta por empréstimo, entre 1930 e 1950, na National
Gallery em Londres, e à Galeria Nacional de Arte em Washington,DC. Figuram na colecção
obras de Carpaccio, Rubens, Van Dyck, Rembrandt, Gainsborough, Romney, Lawrence,
Fragonard, Corot, Renoir, Boucher, Manet, Degas, Monet e muitos outros.
Foi desejo de Gulbenkian que a colecção que reuniu ao longo da vida ficasse exposta num
mesmo local. Assim é, em Lisboa, desde Junho de 1960. Em 1969 é inaugurado o espaço onde se
encontra o edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian, que inclui o Museu onde se encontra
esta colecção permanente, além de um Centro de Arte Moderna, salas de conferência, biblioteca,
dois auditórios e jardins.
O azulejo
O termo azulejo designa uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente, quadrada, em
que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de uma substância à base de esmalte que se
torna impermeável e brilhante. Esta face pode ser monocromática ou policromática, lisa ou em
relevo. O azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado à
arquitectura em revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou como elemento
decorativo isolado.
Com diferentes características entre si, este material tornou-se um elemento de construção
divulgado em diferentes países, assumindo-se em Portugal como um importante suporte para a
expressão artística nacional ao longo de mais de cinco séculos, onde o azulejo se transcende para
algo mais do que um simples elemento decorativo de pouco valor intrínseco. Este material
convencional é usado pelo seu baixo custo, pelas suas fortes possibilidades de qualificar
esteticamente um edifício de modo prático. Mas nele se reflecte, além da luz, o repertório do
imaginário português, a sua preferência pela descrição realista, a sua atracção pelo intercâmbio
cultural. De forte sentido cenográfico descritivo e monumental, o azulejo é considerado hoje
como uma das produções mais originais da cultura portuguesa, onde se dá a conhecer, como
num extenso livro ilustrado de grande riqueza cromática, não só a história, mas também a
mentalidade e o gosto de cada época.
Atualmente, a procura por azulejos tem se dado menos por seu valor decorativo e mais por suas
características impermeabilizantes, sendo muito utilizado em cozinhas, banheiros e demais
áreas hidráulicas.
Gastronomia
A gastronomia de Lisboa é influenciada pela proximidade do mar. São especialidades
tipicamente lisboetas a açorda de marisco, as pataniscas de bacalhau, os peixinhos da horta
(bolinhos fritos de feijão verde, não de peixe) e, na doçaria, os famosos pastéis de Belém que são
famosos no país inteiro e internacionalmente e conhecidos como pasteis de nata.
O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e
acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra
portuguesa.
A Fundação Calouste Gulbenkian foi criada com a herança de Calouste Gulbenkian. Após a sua
morte, em 1955, legou os seus bens ao país sob a forma de uma fundação, localizada na sua
antiga residência. Esta apoia muitas actividades culturais e possui uma orquestra, bibliotecas,
um coro, salas de espectáculos e dois museus (arte antiga e contemporânea) com cerca de seis
mil peças no seu acervo.
Cinema
Todos os anos têm lugar os seguintes festivais:
Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa.
DocLisboa - Festival internacional de cinema documental
IndieLisboa - Festival internacional de cinema independente
MOTELx - Festival Internacional de Cinema de Terror
Dança
Lisboa acolhe a Companhia Nacional de Bailado, companhia estatal e única com uma
programação que inclui repertório clássico e contemporâneo em Portugal. Após a Expo'98, a
CNB tornou-se residente do Teatro Camões, à beira Tejo, no Parque das Nações.
A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA
Por Regina Maria Prosperi Meyer
A determinação desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek
(1956-1960) produziu fatos eloqüentes no terreno da urbanização e
do urbanismo. A passagem do poder político e da iniciativa econômica
para as mãos da burguesia industrial reforçou a cultura urbana.
Enquanto a taxa de crescimento da população brasileira foi, na
década de 1950, de 3,16%, o crescimento urbano brasileiro atingiu a
cifra de 7,38%. Esta hegemonia da cidade sobre o campo refletiu-se
no conjunto da rede urbana brasileira. A distribuição espacial e
funcional deste crescimento produziu um quadro urbano no qual São
Paulo emergiu como a metrópole nacional. O "Plano de Metas",
concebido por Kubitschek e sua equipe para ser cumprido em quatro
anos, continha uma "meta síntese" de grande impacto: a construção
de Brasília, a nova capital.