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CEMat/Fenômenos de Transporte/2006.1 Notas de Aula: Problema 2.

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Problema 2.11. Análise térmico de um two-roll mill.

O two-roll mill (TRM) é um dos mais simples e antigos processadores para “amassar”, misturar, e
resfriar borracha. Consiste em dois cilindros paralelos do mesmo diâmetro, com uma pequena
separação (ajustável) entre os mesmos, que rotam em direções opostas a velocidade constante
(ajustável). Um dos cilindros, chamado “ativo”, é refrigerado internamente e rota a velocidade
levemete maior da que a velocidade do outro. Uma massa de composto de boracha é depositada no
topo do TRM. A rotação dos cilindros amassa e mistura a massa. Uma parte da mesma é
transportada continuamente pelo cilindro ativo em torno dele e, apos uma volta, misturada novamente
com a massa rolante no topo. Durante essa volta o filme de borracha, em contato com a superfície
fria, é resfriado pelo cilindro. O processo continua por um tempo até que a massa de borracha tinha
sido sufientemente amassada e resfriada, momento em que massa é retirada manualmente.

m0 T(t)


D

TS

Para este problema vamos supor que 100 kg (m0) de um elastómero (densidade ρ = 1 g/cm3, calor
específic ĉ = 2 kJ/kgK, e condutividade térmica k = 0,1 W/mK, constantes), inicialmente a 150°C
(T0) é processada em um TRM formado por dois cilindros de de 0,8 m de diâmetro (D) e 2 m de

comprimento efetivo (L); o cilindro ativo rota a 30 rpm (Ω = 0,5 s 1) e sua superfície é mantida a
50°C (TS). A separacão entre os cilindros resulta no deposito de um filme uniforme de borracha de 3
mm de espessura (d) na superfície do cilindro ativo.
Deseja-se avaliar o tempo necessário (tP) para resfriar va borracha até 75°C (T1) e quantidade total de
calor transferida para o sistema de refrigeração do cilindro (QT).

Vamos idealizar o sistema dividindo-o em duas partes: (1) a massa no topo do TRM e (2) o filme ao
redor do cilindro ativo, com as seguites caraterísticas:
 A massa é perfeitamente misturada a temperatura uniforme (que depende do tempo mas não da
posição dentro da massa). A transferência de calor da massa para o ambiente é desprezível.
• O filme é formado continuamente no topo com material fornecido pela massa à temperatura
uniforme (igual à temperatura da massa), tranfere calor à parede do cilindro (mantida a
temperatura constante) durante uma volta, e retorna à massa onde é perfeitamente misturado com a
mesma. A transferência de calor do filme para o ambiente é desprezível.
A resfriamento do elastómero é devido só à transferência de calor entre o filme e o cilindro ativo.
O sistema pode-se modelar, por tanto, como:

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CEMat/Fenômenos de Transporte/2006.1 Notas de Aula: Problema 2.11

massa

πD
d U0 = πDΩ
filme
Tf Ti
TS

Sendo d << D o pode-se considera o filme plano de comprimento π D e largura L. Um elemento


material percorre o trajeto à velocidade uniforme U0 = π DΩ ; o percurso de uma volta leva um
tempo:
t0 = Ω −1 = 2 s (1)

Se desconsideramos a transferência de calor “tangencial” (a logo do filme) e consideramos só a


transferência de calor “radial” (através do filme) podemos considerar o elemento material, no inicio,
como uma mini-parede semi-infinita com uma temperatura uniforme Ti (a temperatura da massa) cuja
supeficie, em contato com o cilindro, muda subitamente para TS (a temperatura da superficie do
cilíndro). A espesura de penetração térmica no final, depois de um tempo t0 de contato [Problema 2.8,
Eq.(31)] é:

δ 0 ≈ 3, 6 α t0 (2)

onde α é a difusividade térmica do elastómero:

α=
k
=
( 0,1 J/s ⋅ mK ) = 0, 05 ⋅10−6 m 2 /s = 0, 05 mm2 /s
ρ cˆ ( 10 kg/m ) ⋅ ( 2 ⋅10 J/kgK )
3 3 3 (3)

Por tanto:

δ 0 ≈ 3, 6 α t0 = 3, 6 ⋅ ( 0, 05 mm /s ) ⋅ ( 2 s ) = 1,14 mm
2
(4)

Sendo δ 0 < d = 5 mm, o elemento de material comporta-se como uma parede sem-infinita durante
todo o percurso. A perturbacão térmica (temperatura diferente da temperatura inicial Ti) no filme
(causada pela superfície do cilíndro à temperatura TS) limita-se a uma pequena camada vizinha ao
cilindro.

Ti Ti

t0
d
πD
δ0
TS TS

O fluxo de calor na superficie do cilíndro [Problema 2.8, Eq.(32)] é:

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k
q= ( TS − Ti ) (5)
πα t0

onde t0 é o tempo de exposisão do elemento. A taxa de transferência de calor entre o elastómero e o


cilindro, desconsiderando os “efeitos de bordas” nos extremos do cilindro, é:

π kDL
Q&= ( TS − Ti ) (6)
πα t0

em função de Ti, a temperatura (por enquanto desconhecida) inicial do filme, que é a temperatura do
elastómero no topo do TRM ao tempo que o filme sai da massa

Ti ≡ T (t ) (7)

A variação de temperatura do material é devido ao calor tirado pelo filme. Um balanço global de
calor resulta em:
dT & π kDL
mcˆ =Q= ( TS − Ti ) (8)
dt πα t0

Integrando entre o início (t = 0, T = T0) e o fim (t = tP, T = T1) do processo:

T0 − TS  π kDL 
ln =  t P (9)
T1 − TS  mcˆ πα t0 
ou
T0 −T S
t P = τ 0 ln (10)
T1 −T S

onde
mcˆ παt 0 m t0
τ0 = = (11)
π kDL ρ DLπα

é o tempo caraterístico do sistema. Para o caso presente:

τ0 =
m t0
=
( 100 kg ) ( 2 s) = 297 s (12)
ρ DL πα ( 1000 kg/m3 ) ⋅ ( 0,8 m ) ⋅ ( 1,5 m ) 3,1416 ⋅ ( 0, 05 ⋅10−6 m2 /s )

Por tanto:
T0 − TS  150°C − 50°C 
t P = τ 0 ln = ( 297 s ) ⋅ ln   = 412 s  (13)
T1 − TS  75°C − 50°C 

(pouco menos que 7 min). O calor total tranferido ao cilindroé:

QT = mcˆ ( T0 − T1 ) = ( 100 kg ) ⋅ ( 2 kJ/kg°C ) ⋅ ( 75°C ) = 15 ⋅103 kJ  (14)

distribuidos (em forma não uniforme) sobre os 412 s (potencia média: 37 kW).

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