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advém é de que estamos despertando para algo novo, mas na realidade estamos nos
religando às antigas raízes pagãs, à verdadeira religião da natureza e da unidade, pois
o nosso caminho é baseado na crença de Deuses e Deusas, conforme suas tradições.
Algumas pessoas, inicialmente, sentem uma certa dificuldade em relação à conexão
com as Deusas. Isto acontece, principalmente, por conta de toda a influência da
sociedade patriarcal dominante durante milênios, assim como pela manipulação da
igreja, para controlar o indíviduo através do medo e do "pecado". Tudo isso é tão forte
que, às vezes, chega a causar crises de consciência e muito desconforto, tamanhos
são os dogmas impregnados no ser.
As Deusas representam a essência feminina reprimida durante a cristianização,
principalmente para controlar o poder sobre a criação, ou seja, sobre a criatividade e,
assim, restringir a nossa liberdade. Não estamos nos referindo a Jesus que, no nosso
modo de ver, foi um grande Mestre e, tampouco, ao feminismo, mas às divindades. O
culto aos Deuses não se caracteriza como uma simples filosofia de vida ou uma
correlação simbólica aos arquétipos. É, acima de tudo, uma dedicação a um caminho
de autoconhecimento, compartilhado em grupos ou clãs, que respeita à natureza,
ancestrais e principalmente a si mesmo.
Devido ao preconceito e a falta de informação, muitas
pessoas ainda confundem paganismo com feitiçaria e
magia "negra" ou qualquer outra cor que queiram
denominá-la. Isso não é correto! E que fique bem claro:
paganismo não é sinônimo de satanismo.
As lendas e os mitos celtas nos revelam a existência do
Outro Mundo, oculto entre colinas, lagos, rios, névoas e
bosques sagrados. Avalon é uma lenda, que nos leva
direto aos mitos arthurianos e a mitologia galesa, através
dos contos de Mabinogion, além dos contos irlandeses do
Ciclo Mitológico Irlandês e todos os demais ciclos,
preservando assim, parte do conhecimento ancestral
deste povo.
A espiritualidade celta permanece viva ao resgatarmos a
história e os fatos arqueológicos que, neste caso, servem
para reforçar ainda mais, como as religiões antigas buscavam honrar os Deuses e
equilibrar as energias da natureza dentro de nós.
Sendo que, do ponto de vista da história das religiões,
existem apenas três religiões monoteístas: o islamismo, o
judaísmo e o cristianismo. Sendo assim, todas as demais
religiões da pré-história, até a atualidade, são conhecidas
como politeístas, panteístas e/ou animistas.
As crenças pagãs começaram a tomar forma na era
paleolítica, aproximadamente há vinte e cinco mil anos
atrás. Neste período, o ser humano era nômade, suas
fontes de subsistência, basicamente, vinham da caça e
da colheita. Além do mais, tudo era muito misterioso e
assustador para eles, naquela época, como: o trovão, o
sol, a lua e a escuridão.
O mundo era um lugar cheio de grandes perigos e forças
estranhas, que deveriam ser temidas, respeitadas e
reverenciadas. Com o tempo, o conceito dessas forças foi
evoluindo para a idealização dos Deuses. Um dos
primeiros e, considerado o mais importante Deus primitivo, foi possivelmente,
Cernunnos, o Deus de Chifres, formando na mente do homem antigo, a idéia de um
Deus da Caça com chifres, que simbolizava força, fertilidade e poder, erroneamente
comparado ao "diabo" na visão judaíco-cristã.
Contudo, não era apenas de caçadas que a tribo sobrevivia, havia o grande mistério
da fertilidade. As tribos precisavam perpetuar a espécie e de tempos em tempos, a
barriga das mulheres crescia e, no final de algumas luas, surgia mais um novo
membro para a tribo. No inicio frágil e pequeno, mas com o passar dos meses crescia,
tornando-se um ser grande e forte, dando garantia e continuidade às futuras gerações.
A mulher era a chave de todo esse mistério, um ser enigmático,
que além de sangrar todo mês, sem que viesse a falecer, era a
responsável pela continuação do clã e pela alimentação dos
seus recém-nascidos, com o leite do seu próprio corpo.
A partir dessa observação, surge então as Deusas da
Fertilidade, dando origem às várias esculturas de figuras pré-
históricas, como a famosa escultura de Vênus de Willendorf,
destacando-se pelos seios enormes, o ventre volumoso e a
vulva protuberante. Podemos fazer uma analogia à Dana, a
Deusa soberana da terra, considerada a mãe dos Deuses
irlandeses, a Mãe Terra nos dias de hoje.
"Mesmo na guerra as Deusas são proeminentes na Irlanda.
Deuses celtas e os heróis são freqüentemente chamados depois
do nome de suas mães e não de seus pais, e as mulheres em grande parte dos contos
irlandeses, desempenham um papel muito importante. As Deusas dão seu nome aos
grupos dos Deuses, suas ações são livres e sua personalidade é claramente definida."
J.A. Macculloch - A Religião dos Antigos Celtas.
Enfim, como uma religião politeísta que honra diversos Deuses e Deusas, não existe o
conceito de apenas uma única deidade, ou seja, de uma deusa e um deus. No
Paganismo Celta, temos a visão da multiplicidade dos Deuses na natureza e a
soberania da terra, por exemplo, que para nós, é a fonte criadora de toda a vida, de
onde tudo veio e para onde tudo retornará, inclusive, os Deuses. Que assim seja!
Principais Deuses e Deusas Celtas
Os celtas não misturavam panteões de outras culturas e nem cultuavam Deuses celtas
de outras tribos, apesar das semelhanças, cada ramo celebrava seus Deuses locais
seguindo apenas as referências das tradições pertencentes a sua terra natal, com
exceção de algumas divindades pan-célticas.
As Deusas e os Deuses celtas possuíam características próprias e distintas, conforme
seus atributos. Relatos vindos de antigos ancestrais nos esclarecem que as tradições
eram passadas de boca a ouvido, centrados nas esferas do Céu, da Terra e do Mar!
A seguir, alguns dos principais Deuses Celtas e suas tradições.
Mitologia Irlandesa
- Áine: Deusa do amor, da fertilidade e do verão. Rainha dos reinos feéricos dos
Tuatha de Danann, conhecida como "Cnoc Áine" (Monte de Áine) é a soberana da
terra e do sol, associada ao solstício de verão, às flores e as fontes de água. Áine
(pronuncia-se Enya) - filha de Manannán Mac Lir - representa a luz brilhante do verão.
Como uma Deusa solar, podia assumir a forma de uma égua vermelha.
- Angus Mac Og / Oengus: Deus da juventude, do amor, da beleza e da inspiração
poética, um Tuatha de Danann. Era filho de Dagda e Boann e, assim como o pai,
possuía uma harpa mágica, que produzia um som doce e irresistível. Foi associado à
"Brugh na Bóinne" (Newgrange - Irlanda). Angus se apaixonou por uma linda jovem do
Sídhe, mas somente a via em sonhos. Essa é uma lenda que faz parte do Ciclo
Mitológico Irlandês, conhecida como: o Sonho de Oengus.
- Badb: Deusa da guerra, dos campos de batalha e das profecias. Era conhecida
como: o Corvo de Batalha ou a Gralha Escaldada. Com suas irmãs, Macha e
Morrighan, formava um trio de Deusas guerreiras, as filhas da Deusa-mãe Ernmas,
que morreu em "A Primeira Batalha de Magh Turedh", conto que descreve como os
Tuatha Dé Danann tomaram a Irlanda dos Fir Bolg. Badb rege a morte, a sabedoria e
a transformação.
- Bilé: Considerado o pai dos Deuses e dos homens. Companheiro de Dana e pai de
Dagda, o principal líder dos Tuatha Dé Danann. Alguns mitos dizem que ele era o
antepassado dos Milesianos, último grupo de soldados liderados por Mil Espáine, que
invadiram a Irlanda na época de Beltane e derrotaram os Tuatha de Danann. Bilé é o
Deus do Outro Mundo, considerado o "primeiro ancestral", associado às fogueiras da
purificação. Na tradição irlandesa "Bilé" significa "Árvore Sagrada", que pode
representar uma árvore real ou um ponto de referência central a um local religioso ou
altar.
- Brigit / Brigid / Brighid / Brig: Deusa reverenciada pelos Bardos, tanto na Irlanda
como na antiga Bretanha, cujo nome significa "Luminosa, Poderosa e Brilhante".
Brighid, a Senhora da Inspiração, era filha de Dagda, associada à Imbolc e as águas
doces de poços ou fontes, que ficam próximos às colinas. É a Deusa do fogo, da cura,
do lar, da fertilidade, da poesia e da arte, especialmente a dos metais. Brighid também
é uma Deusa guerreira, conhecida como "Bríg Ambue", a protetora soberana dos
Fianna. Brighid era consorte de Bres e mãe de Ruadan, que foi morto ao espionar os
Fomorianos. Ela sentiu profundamente a morte do filho, dando origem ao primeiro
lamento poético de luto irlandês, conhecido como keening.
- Boann / Boand / Boyne: Deusa que deu nome ao rio Boyne, na Irlanda, descrito nos
poemas "Dindshenchas" - lendas relacionadas à origem dos nomes dos lugares
sagrados da Irlanda - do Ciclo Mitológico Irlandês e na lenda do "Salmão da
Sabedoria". Ela era esposa de Nechtan, o Deus do rio. Também é mãe de Angus Mac
Og com o grande Dagda. Para esconder o adultério de Boann, Dagda usou o seu
poder para esconder a gravidez de Boann, fazendo uma viagem de nove meses
parecer ser de apenas em um dia e uma noite. É a deusa da fertilidade, da abundância
e da prosperidade.
- Cailleach: É a Deusa da terra e das rochas, diz a lenda que ela criou os morros e as
montanhas a sua volta, ao atirar pedras em um inimigo. Na mitologia irlandesa e
escocesa é conhecida também como a "Cailleach Bheur", que significa mulher velha,
às vezes, descrita de capuz com o rosto azul-cinzento. Geralmente é vista como a
Deusa da última colheita (Samhain), dos ventos frios e das mudanças, aquela que
controla as estações do ano, Senhora das pedras e do inverno, mais antiga que o
próprio tempo.
- Dagda: Deus da magia, da poesia, da música, da abundância e da fertilidade. No
folclore irlandês, Dagda era chamado de "O Bom Deus", possuía todas as habilidades
sendo bom em tudo, "Eochaid Ollathair" (Pai de todos) e "Ruad Rofhessa" (Senhor de
Grande Sabedoria), considerado mestre de todos os ofícios e senhor de todos os
conhecimentos. Consorte de Boann, teve vários filhos, entre eles Brighid, Angus, Midir,
Finnbarr e Bodb, o Vermelho. Dagda tinha um caldeirão mágico, o Caldeirão da
Abundância, que nunca se esvaziava e uma harpa de carvalho chamada "Uaithne",
que fazia com que as estações mudassem, quando assim o ordenasse. Além disso,
tinha um casal de porcos mágicos que podiam ser comidos várias vezes e que sempre
reviviam, bem como, um pomar que, independente da estação, dava frutos o ano todo.
- Dana / Danu / Danann: Considerada a principal Deusa Mãe da Irlanda e do maior
grupo de Deuses, os Tuatha Dé Danann, o Povo de Dana ou o Povo Mágico (Daoine
Sidhe), a tribo dos seres feéricos. Às vezes, identificada como Anu ou Ana, seu nome
significa conhecimento. Era consorte de Bilé e mãe de Dagda. Em Munster, na Irlanda,
Dana foi associada a dois morros de cume arredondados, chamados de "Dá Chich
Anann" ou "Seios de Ana", por se parecem com dois seios. É a Deusa da fertilidade,
da terra e da abundância.
- Dian Cecht / Diancecht: Deus da cura foi o grande médico e curador dos Tuatha Dé
Danann, responsável pela restauração do braço de Nuada por um outro braço de
prata. Diancecht era irmão de Dagda e teve vários filhos, entre eles Airmid, Etan, Cian,
Cethé, Cu e Miach. Seu nome significa "Rápido no poder".
- Erin / Eriu: Filha de Fiachna e Ernmas, descrito no Lebor Gabála Érenn (Livro das
Invasões). Junto com suas irmãs Banba e Fotla, Erin era uma das três rainhas dos
Tuatha Dé Danann, que deu seu nome à Irlanda, através de uma promessa feita
por Amergin, após a invasão dos Milesianos.
- Flidais: Deusa da floresta, dos bosques, da caça e das criaturas selvagens,
representa a força da fertilidade e da abundância. Viajava numa carruagem puxada
por cervos e tinha uma vaca mágica que dava muito leite. Seu nome significa "Doar",
elucidado no conto de "Táin Bó Flidais" - O Roubo do Gado de Flidais, da saga do
"Táin Bó Cuailnge". Tinha o poder de se metamorfosear na forma de qualquer animal.
- Goibniu / Goibhniu: Era o grande ferreiro, construtor e mestre da magia. Goibniu,
junto com Credne e Luchta, formavam os três artesãos divinos, conhecidos como os
"Trí Dé Dána". Foi quem forjou todas as armas dos Tuatha Dé Danann e criou o novo
braço para o rei Nuada. Suas armas sempre atingiam o alvo e a ferida provocada por
elas, era fatal. Deus dos ferreiros, das habilidades culinárias e do trabalho com metais
em geral.
- Lir / Lear: No folclore irlandês, Lir era o Deus do mar, considerado também, o Senhor
do submundo (o mundo dos ancestrais), da magia e da cura. Lir era pai de Manannán
Mac Lir e das crianças Fiachra, Conn, Fingula e Aod, que foram transformadas em
cisnes por causa do ciúme da sua madrasta Oifa, nos contos do Ciclo Mitológico
Irlandês, conhecido como: O Destino dos Filhos de Lir.
- Lugh / Lug / Lugus: Um dos grandes heróis da mitologia irlandesa, Lugh era filho de
Cian (neto por parte dos Dananns de Dian Cecht) e de Ethniu, filha de Balor, rei dos
Fomorianos. Uma profecia dizia que Balor seria morto por seu neto. Para evitar esse
destino, mandou dar fim nos netos, mas Lugh sobreviveu e foi criado por Tailtiu, sua
mãe adotiva. Sua festividade é Lughnasadh, a festa da primeira colheita. Ficou
conhecido como "Lugh Lámfada" - Lugh dos braços longos e "Lugh Samildanach" -
Lugh, o artesão múltiplo. Lugh é o Deus dos ferreiros, cujo domínio incluía a magia, as
artes e todos os ofícios em geral, seu nome significa "Luz" - brilhante como o Sol.
Guardião da espada mágica e da lança invencível, vinda da cidade de Gorias, um dos
quatro tesouros dos Tuatha Dé Danann.
- Macha: Deusa da fertilidade e da guerra, filha de Ernmas, junto com as irmãs Badb e
Morrighan, podia lançar feitiços sobre os campos de guerra. Após uma batalha os
guerreiros cortavam as cabeças dos inimigos e ofereciam a Macha, sendo este
costume chamado de a "Colheita de Macha". É a Deusa dos equinos, que durante a
gravidez foi forçada a uma corrida de cavalos. Quando chegou ao final, entrou em
trabalho de parto e deu à luz a gêmeos. Antes de morrer, Macha colocou uma
maldição sobre os homens da província para que em tempos de opressão e maior
necessidade, eles sofreriam dores como as de um parto.
- Manannán Mac Lir: Filho de Lir, associado ao mar e ao Outro Mundo, homenageado
como uma das principais divindades ctônicas e marítimas, além de reverenciado como
protetor dos marinheiros. Viaja pelo mar muito mais rápido que o vento em um barco
mágico puxado por um cavalo branco chamado Enbharr, que significa "Espuma de
água". Mestre na mudança de forma e da magia. Ele reside em Emhain Abhlach, a
planície das maçãs e governa as ilhas bem-aventuradas. Quando os Dananns foram
derrotados pelos Milesianos, foi Manannán quem os levou à Tir na nÓg, através de
colinas subterrâneas, o Sídhe. Manannán é o Psicopompo, o condutor que possui a
armadura impenetrável, a capa mágica do esquecimento e da invisibilidade, o ramo de
prata e a taça da verdade.
- Morrigu / Morrigan / Morrighan: É a Grande Rainha "Mor Rioghain", na mitologia
irlandesa, da tribo dos Tuatha Dé Danann. Senhora da Guerra, possuía uma forma
mutável e o poder mágico de predizer o futuro. Reinava sobre os campos de batalha e
junto com suas irmãs Badb e Macha eram conhecidas pelo nome de "Três Morrígans",
relacionadas à triplicidade que, para os celtas, significava a intensificação do poder.
Associada aos corvos, o lobo, ao mar e as fadas, além da associação à Maeve, rainha
de Connacht, casada com o rei Ailill e a Morgana, das lendas arthurianas. Podia
mudar sua aparência à vontade, como em um lobo cinza avermelhado. Nos mitos
relacionou-se com Dagda e apaixonou-se pelo grande herói celta, CuChulainn, que
despertou toda sua fúria, ao rejeitá-la. Deusa da morte e do renascimento, da
fertilidade, do amor físico e da justiça.
- Nuada: No folclore irlandês, era reverenciado como rei e grande líder dos Tuatha Dé
Danann. Possuía uma espada invencível, vindo da cidade de Findias e que fazia parte
dos Tesouros de Dananns. Na primeira Batalha de Magh Turedh perdeu o braço ou a
mão, órgão que foi restituído, mas fez com que ele perdesse o trono da tribo. Ficou
conhecido como "Nuada, Braço de Prata" ou "Nuada, Mão de Prata". Nuada era o
Deus da justiça, cura e renascimento; irmão de Dagda e Dian Cecht.
- Ogma / Oghma: Deus da eloqüência, da vidência e mestre da poesia que, na
tradição irlandesa, segundo o "Livro de Ballymote", foi quem inventou o alfabeto
oracular "Ogham", utilizado pelos antigos Druidas, baseado em árvores sagradas.
Ogma, meio-irmão de Dagda, Bres e Lugh, era um guerreiro, retratado como um
ancião com sorriso no rosto, vestindo casaco de pele e carregando um arco e bastão.
- Scathach / Scatha / Scath: Seu nome significa a "Sombra", aquela que combate o
medo. Deusa guerreira e profetisa que viveu na Ilha de Skye, na Escócia. Ensinava
artes marciais para guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela,
pois era dura e impiedosa. Considerada a maior guerreira de todos os tempos foi a
responsável por treinar CuChulainn.
Mitologia Galesa
Para um melhor entendimento, devemos observar que o termo Galês se refere aos
povos que habitavam o País de Gales.
- Arawn: É o rei de Annwn ou Annwfn (Outro Mundo), o submundo na tradição galesa,
que é visto como um castelo sobre o mar, "Caer Siddi" - Fortaleza de Fadas ou "Caer
Wydyr" - Palácio de Vidro. Como Tir na nÓg, Annwn era um lugar de doçura e
encanto. Arawn possuía um caldeirão mágico, descrito no poema do Bardo Taliesin,
em "Os Espólios de Annwn", em que descreve a viagem de Arthur e seus
companheiros, ao Outro Mundo, para resgatarem o Caldeirão da Abundância.
- Arianrhod: Era filha de Dôn e Belenos, irmã de Gwydion, seu nome significa "A Roda
de Prata", a virgem que dá à luz os filhos Lleu e Dylan, depois de passar num teste de
magia feito pelo seu tio, Math. Arianrhod é a Deusa das iniciações, da terra e da
fertilidade, na tradição galesa. Senhora do renascimento, vivia num castelo estelar
chamado "Caer Arianrhod", associada à constelação Corona Borealis, retratada nos
contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".
- Arddhu / Atho: O "Escuro" no folclore galês, que representa Green Man, o Deus da
natureza - o Grande Corvo Divino - uma divindade que habitava as matas e as
florestas. Deus dos bosques e animais, da fertilidade e da renovação. É representado
por um homem com o rosto todo coberto por folhas verdes, descrito no romance
Arthuriano em "Sir Gawain e o Cavaleiro Verde".
- Blodeuwedd / Blodeuedd: Foi feita a partir de nove tipos de flores silvestres, por Math
e Gwydion, para ser a esposa de Lleu (filho de Arianrhod), que depois foi transformada
em coruja por causa da sua traição contra o marido. Seu nome significa "Rosto de
Flor", representada muitas vezes, como um lírio branco. Deusa do amanhecer nos
mitos galeses, é retratada nos contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".
- Bran: O "Abençoado", Bran era um dos grandes heróis do ciclo galês. Filho de Llyr,
irmão de Manawydan e Branwen. Bran era um gigante, muito mais alto que uma
árvore. Ao ser mortalmente ferido na coxa em um combate e, por ser muito grande,
pediu que cortassem sua cabeça, que se manteve viva por algum tempo. Bran possuía
o Caldeirão do Renascimento, com propriedades de restaurar a vida dos mortos.
Associado aos corvos, Bran é o Deus da guerra, da caça e da música.
- Branwen: Era esposa do rei da Irlanda Matholwch, que foi punida pelo marido ao
insultar o povo irlandês, mutilando seus cavalos. Branwen foi obrigada a trabalhar
como copeira e da sua cozinha-prisão, treinou um estorninho para levar mensagens
de volta ao País de Gales, descrevendo sua situação e pedindo ajuda. Bran liderou
uma expedição para resgatá-la, mas foi ferido mortalmente e Branwen morreu de
tristeza ao saber. Branwen é a Deusa galesa do amor, da soberania e da justiça,
descrita nos contos do Mabinogion em "Branwen, a Filha de Llyr".
-Beli: É consorte de Dôn, conhecido também como Beli Mawr. Beli é um antigo Deus
galês, considerado como um grande líder e o maior ancestral dos galeses.
Corresponde a Belenus para os gauleses e Bilé para os irlandeses.
- Cerridwen / Ceridwen / Kerridwen: Esposa de Tegid Voel, o Calvo, mãe da linda
donzela, Creirwy, Morvran e do feio rapaz, Afagddu. As lendas nos contam que Merlin
pode ter sido o sucessor do Bardo Taliesin que, na forma de Gwyon, nascera de
Cerridwen e se tornara um grande mago, após tomar, acidentalmente, algumas gotas
da poção do conhecimento que Cerridwen preparava para o filho Afagddu, no
Caldeirão da Inspiração ao despertar a Awen, descrito em "Taliesin". Por isso, os
Bardos galeses chamavam a si mesmos de "Cerddorion", os filhos de Cerridwen. O
caldeirão é um dos principais símbolos de Cerridwen, associado à fertilidade, a
regeneração, a mudança de forma e ao renascimento.
- Dôn: A Deusa-mãe galesa é consorte de Beli, filha de Mathonwy e irmã de Math, nos
contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy". Dôn era mãe de Amathon,
Arianrhod, Gilvaethwy, Govannon, Gwydion e Nudd. É considerada Deusa da terra, da
fertilidade e da abundância.
- Dylan: Filho das ondas do mar, o menino dos cabelos de ouro é o Deus do mar para
os antigos galeses. Filho de Arianrhod, irmão gêmeo de Lleu e sobrinho de Gwydion.
Seu símbolo é um peixe prateado, dos contos do Mabinogion em "Math, filho de
Mathonwy".
- Gwydion: Filho de Dôn foi o grande Druida dos Deuses, mestre da magia e das
ilusões. Regia as mudanças de forma, a poesia e a música. Gwydion era irmão de
Arianrhod e provavelmente, pai dos seus filhos, Lleu e Dylan. Foi ele quem ajudou
Lleu a superar as maldições da sua mãe, além de ajudar a criar uma esposa
(Blodeuwedd) para o sobrinho, do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".
- Modron: Deusa-mãe galesa, seu nome significa "Mãe". Modron era a mãe de Mabon,
mencionado no conto de "Culhwch e Olwen". É a Deusa da terra e da fertilidade.
- Lleu: Era irmão gêmeo de Dylan, filho de Arianrhod, sobrinho de Gwydion e consorte
de Blodeuwedd. Deus da terra, seu nome significa "Luz" e foi associado ao Sol, nos
contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".
- Llyr: Antigo Deus galês do mar, equivalente a Lir, o Deus irlandês do mar. Consorte
de Penardun, filha de Dôn, é o pai de Manawydan, - descrito nos contos do
Mabinogion em "Manawyddan, o Filho de Llyr" - Bran e Branwen.
- Mabon: Deus da juventude, do amor e das nascentes dos rios. Mabon era filho da
Deusa Modron e de acordo com os mitos galeses, foi sequestrado de sua mãe,
quando tinha apenas três noites de vida, conforme os contos do Mabinogion em
"Culhwch e Olwen". É ele quem ajuda Arthur na caça ao javali com sua magia, após
ser libertado de "Caer Loyw", o Castelo Brilhante.
- Rhiannon: A grande rainha dos galeses, a Rigantona. Rhiannon era a protetora dos
cavalos e das aves. É a Deusa dos encantamentos e da fertilidade, equivalente a
Macha, na mitologia irlandesa e Epona, na mitologia gaulesa. Rhiannon teve seu filho
roubado logo que ele nasceu e foi acusada, injustamente, por sua morte. O bebê foi
achado, anos depois e restituído a sua mãe, que passou a chamá-lo de Pryderi,
descrito nos contos do Mabinogion em "Pwyll, Príncipe de Dyfed".
Mitologia Gaulesa
O termo Gaulês se designa a um conjunto de povos celtas que vieram de Gales e
povoaram a Gália, que atualmente, corresponde aos territórios que vão da França, à
Bélgica e à Itália setentrional.
- Bel / Belenus / Belenos: Seu nome significa "Brilhante", é considerado o Deus do
fogo e da luz, nos mitos gauleses. Belenos dá seu nome ao festival de Beltane e está
relacionado às fogueiras que são acesas em colinas para promover a purificação. Foi
associado à Beli na tradição galesa e a Bilé na tradição irlandesa.
- Cernunnos: Um dos mais antigos Deuses celtas, encontrado tanto entre os celtas
continentais como os insulares. Deus da fertilidade, dos animais, do amor físico, da
natureza, dos bosques e da abundância. Seu nome é pronunciado como se tivesse
um "k" - Kernunnos. É representado por um homem sentado na posição de lótus,
cabelo comprido, de barba, nu e usando apenas um torque (colar celta) no pescoço ou
ainda por um homem de chifres, como no Caldeirão de Gundestrup, que tem os
seguintes símbolos: um torque em sua mão direita e a serpente na mão esquerda,
rodeado por um veado à sua direita e um javali à sua esquerda. Cernunnos é o
Guardião do Mundo Verde, conhecido como Green Man.
- Epona: Deusa gaulesa protetora dos cavalos, seu nome significa "Cavalo". Foi
representada montada num cavalo ou numa égua, rodeada por potros e cavalos.
Epona é a Deusa da fertilidade, da maternidade, da abundância e dos animais,
associada a proteção, prestígio e poder. Podemos identificá-la com Rhiannon, na
tradição galesa, e Macha, na tradição irlandesa.
- Sucellus: Deus gaulês da fertilidade, da cura e das florestas. Considerado como o rei
dos Deuses na mitologia gaulesa, seu nome significa "Atacante". Usava uma coroa de
folhas na cabeça, acompanhado por um cão de caça e carregava um grande martelo,
usado para bater na terra e acordar as plantas, anunciando o início da primavera.
- Taranis / Taranos: É do Deus do trovão e dos relâmpagos, na mitologia gaulesa.
Dizem as lendas que Taranis cruzava os céus numa carruagem de fogo, produzindo
raios através das fagulhas que saíam dos cascos dos cavalos e o ruído do trovão
através das rodas da carruagem. Mestre da guerra, seu símbolo é a roda, e que junto
com Teutates e Esus formavam uma tríade das principais divindades guerreiras da
Gália.
Na tradição celta, essa Deusa se apresentava de dupla forma, como Virgem e Mãe,
Padroeira da Lua, da Noite, da Sexualidade, da Justiça, da Magia e do Destino. Mais
tarde, é apresentada como uma Deusa-Mãe, girando a Roda de Prata e
transformando-a em uma barca lunar.
Como sua Deusa regente é um tipo de Deusa do Lar, que deseja que sua casa seja
aconchegante e cheia de amor.
É importante lembrar que cada aspecto da Deusa representa um aspecto que você
pode reconhecer dentro de si mesma. A conexão com a Deusa Arianrhod poderá lhe
ajudar a compreender a tarefa histórica da iniciação feminina.
Arianrhod chega na vida da taurina para revelar-lhe a visão do Jardim do Éden
Universal, a sua ilha Avalônica Celestial. É uma visão de harmonia e de totalidade. É
também, uma visão de justiça entre raças e espécies, onde os dons da vida são
incrivelmente bons, embora mortais e efêmeros e, onde você poderá libertar sua
afinidade emocional com a natureza.
Jóias: ouro e cobre.
Cor da roupa: rosa, verde, marrom ou bege.
Óleos: cidró, poção do amor, óleo de Cerridwen, rosa, nérole, gardênia.
Ervas: flor de maçã, bétula, amora-preta, erva-dos-gatos, margaridas, urze.
Pedras: Água marinha, coral, esmeralda, kunzita, lápis-lazuli, quartzo rosa, amazonita,
quartzo branco, ametista.
Ritual de proteção: Vista um peça do vestuário na cor verde-claro nas sextas-feiras.
GÊMEOS – MAEVE (Deusa da Caça e da Guerra)
Das figuras femininas da Irlanda, Maeve é a mais espetacular. Ela era a Deusa
soberana da Terra com seu centro místico em Tara. Com o passar do tempo à cultura
irlandesa mudou sob a influência cristã e então, Maeve foi reduzida a uma mera rainha
mortal. Mas nenhuma mortal poderia ter sido como ela, “intoxicante”, uma mulher
“embriagante”, sedutora, que corria com os cavalos conversava com os pássaros e
levava os homens ao ardor de desejo com um mero olhar.
Ela é a Rainha de Connacht, simboliza o poder feminino e é a personificação da
própria Terra e sua prosperidade. Maeve ajuda a ativar o gêmeo-selvagem que vive
dentro de você, permitindo que ele lhe traga grandes surpresas no amor e no trabalho.
Essa Deusa reforçará seu espírito inovador, ágil e audaz.
Pedras: Ágata, coral, crisoprásio, topázio, citrino, olho de tigre, quartzo branco,
ametista.
Jóias: prata, estanho ou platina.
Cor da roupa: cinza, azul ou cor de alfazema.
Óleos: sândalo, jasmim, olíbano.
Ervas: dulcamara, cariz, cedro, madressilva, alfazema, valeriana.
Pedras: Ágata, coral, crisoprásio, topázio, citrino, olho de tigre, quartzo branco,
ametista.
Ritual de Proteção: abuse das bijuterias de prata e acenda uma vela cinza todos os
sábados para limpar seu campo astral.
CÂNCER – DANA (Deusa Tríplice do Lar e da Família)
Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu
nome “Dan”significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a
Deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à Deusa Anu. Na Ibéria, a
divindade suprema do panteão celta é considerada à senhora da luz e do fogo. Era ela
que garantia a segurança material, a proteção e a justiça.
Dana é uma Deusa Tríplice Estelar que governava muitas tribos. Invoque-a a uma
estrela e ela procurará em todos os lugares um amor para você. Deixe a energia do
céu agir dentro de você e se entregue às suas mais simples sensações e às suas mais
complexas abstrações.
Jóias : prata, ouro, platina.
Cor da roupa: preta, roxa, azul-claro, prata ou cinza.
Óleos: sândalo, jasmim, óleo de Cerridwen, olíbano, mirra.
Ervas: rosa silvestre, coentro, anis-estrelado, nenúfar, língua de víbora, rizoma de lírio.
Pedras: Turmalina verde, crisoprásio, aventurina, pedra da lua, turmalina rosa, opala,
rodocrozita, quartzo branco, esmeralda, ametista.
Ritual de proteção: Acenda três velas brancas para a Deusa Donzela, três velas rosas
para a Deusa Mãe e três velas amarelas para a Deusa Anciã, rezando sempre:”Deusa
das três faces, traga-me o Dom da Lua! No crescente, dê-me coragem; no cheio me
preencha de amor; no minguante, sabedoria, virtude e magia!.
LEÃO – MACHA (Deusa da Soberania)
A Deusa Macha foi adorada na Irlanda mesmo antes da chegada dos celtas. Ela é
uma Deusa Tríplice associada com Morrigan a Deusa da guerra e da morte. É ligada
também a Dana no aspecto de fertilidade da mulher. Seu pai era o “Aed, o vermelho” e
sua mãe era Ernmas (druida feminina).
Macha é a Deusa-Cavalo que encarna essencialmente o espírito solar, por isso, o
meio-dia, hora na qual o Sol está no zênite, é a melhor hora para invocá-la É ela que a
ajudará a dar um maior realce no seu astral, atraindo riqueza, sucesso e mais
dinamismo para a vida das leoninas.
Jóias: ouro
Cor da roupa: amarela, laranja, vermelha ou ouro.
Óleos: olíbano, ligústica, heliotrópio, pimenta-da-jamaica, amêndoa.
Pedras: Citrino, ágata, turmalina rosa, granada, topázio, quartzo dourado, quartzo
branco, ametista.
Ritual de proteção: Use uma peça do vestuário amarela em uma Quarta-feira.
VIRGEM – BRIGID (Deusa da Sabedoria e das Artes)
Brigid é a donzela eternamente jovem, que cura as enfermidades, purifica nosso lar,
nos defende dos perigos e coloca palavras na boca dos poetas.
Brigid ajuda as nativas de virgem a realizarem suas loucuras mais secretas. Está mais
do que na hora de você ter uma vida mais interessante, com as energias e a
criatividade dessa Deusa. Ponha em prática todos seus sonhos.
Jóias: platina e ouro
Cor da roupa: azul, preta, prata ou rosa.
Óleos: cravo, poção do amor, alfazema.
Ervas: avenca, calicanto, ginseng, mandrádora, verbena.
Pedras: Ágata, citrino, amazonita, hematita, quartzo azul, quartzo fumê, aventurina,
quartzo branco, ametista.
Ritual de Proteção: Acenda um incenso de verbena em uma quarta-feira.
24 DE DEZEMBRO A 20 DE JANEIRO
LUGH - INVENTOR DE TODAS AS ARTES E ARTIFÍCIOS
ANIMAL-FÉTICHE: O veado branco, que simboliza os altos ideais e aspirações
PLANETA REGENTE: Sol
ÁRVORE SIMBÓLICA: Vidoeiro
Existem dois tipos distintos de nativos de Lugh: aqueles que nasceram sob influência
da Lua Nova (nas primeiras duas semanas do signo) são impulsivos, emocionais, e
por vezes tornam-se introvertidos com o passar dos anos. Como traço positivo de
carácter pode apontar-se a facilidade que têm em ultrapassar todo o género de
obstáculos; são tenazes e perseguem com muita fé os seus objectivos de vida.Os que
nasceram nas últimas duas semanas (influenciados pela Lua Cheia) têm uma natureza
visionária, tornando-se mais objectivos e extrovertidos com a idade. O seu principal
defeito é fazerem julgamentos sob influência de opiniões alheias. Segundo as crenças
dos Druidas, o vidoeiro representa o potencial de crescimento, a semente que dá
origem à vida.
21 DE JANEIRO A 17 DE FEVEREIRO
BRIGID - DEUSA DA FERTILIDADE E DA POESIA
ANIMAL-FÉTICHE: O dragão, que simboliza a inspiração e a imaginação
PLANETA REGENTE: Urano
ÁRVORE SIMBÓLICA: Sorveira-Brava
18 DE FEVEREIRO A 17 DE MARÇO
GWYDION - O MÁGICO CONTADOR DE HISTÓRIAS
Aqueles que nasceram sob influencia de. Gwydion têm carácter instável e dupla
personalidade, o que torna difícil à compreensão da sua verdadeira natureza e
motivações. Possuem uma grande imaginação e chegam a misturar os sonhos com a
realidade. Têm a virtude da compaixão e são pessoas altamente sensíveis aos
problemas dos outros. Os que viram a luz do dia nas primeiras duas semanas são
mais impulsivos e espontâneos. Os que têm maior influência da Lua Cheia (segunda
quinzena) são normalmente pessoas exibicionistas, infantis, mas com grande
generosidade - espírito. A sua fraqueza de espírito é aparente, porque no fundo
conseguem influenciar o mundo com as suas ideias.
18 DE MARÇO A 14 DE ABRIL
BRAN - ENTIDADE QUE GOVERNA 0 MUNDO ESPIRITUAL
Os nativos de Bran são poderosos e encaram o mundo de uma forma muito especial.
A coragem é um dos principais atributos deste signo, bem como o espírito de iniciativa.
O seu destino é incerto, mas normalmente nascem para comandar ou para criar ideias
que muitos outros seguem. Têm um espírito inquieto, principalmente os que nasceram
sob influência da Lua Nova, na primeira quinzena. A sua sinceridade não deixa lugar a
dúvidas, mas têm dificuldade em assentar ideias de modo a expressá-las da melhor
maneira. São pessoas confiantes, possuidoras de uma energia vibrante e podem ter
muito sucesso quando colocadas estrategicamente em lugares de chefia e liderança.
15 DE ABRIL A 12 DE MAIO
CERIDWEN - A DEUSA DA LUA E DAS PALAVRAS SECRETAS
13 DE MAIO A 9 DE JUNHO
OLWEN - FLOR BRILHANTE QUE ILUMINA OS CAMPOS
E rilhando em volta das igrejas, das casas e dos campos, Olwen constitui o prenúncio
da inovação, da criação e da confiança. Os estímulos e os grandes desafios estão
sempre presentes na vida destes nativos. São eloquentes, belos e têm talentos
artísticos, deixando transparecer um encanto natural. Adaptam-se facilmente às
mudanças que surgem nas suas vidas e exercem a sua influência nas mais variadas
esferas da sociedade. Conhecem todas as fraquezas dos seus adversários, têm uma
natureza sensual, e a sua aproximação ao sexo oposto é distinta e irresistível. Os seus
traços positivos estão ligados a uma visão moderna da vida que abre as portas da sua
mente, mas que pode chocar os mais conservadores.
10 DE JUNHO A 7 DE JULHO
DAGDA - O PAI DE TODOS OS DEUSES
As pessoas nascidas sob esta influência não gostam de correr riscos. Possuem
imensas qualidades, entre elas a pureza de carácter. São práticas e facilmente
conseguem resolver os problemas através da simplicidade e da lógica. Aqueles que
nasceram sob influência da Lua Nova, nas duas primeiras semanas, são mais
inclinados a envolver-se nos sonhos e ambições dos que os rodeiam. Os nativos de
Danu têm por vezes um optimismo cego que se torna perigoso. Os que nasceram em
Lua Cheia, especialmente já em Agosto, tornar-se-ão elementos efectivos em grandes
negócios. São hipersensíveis, críticos e têm um sentido apurado dos valores da
História e da tradição.
5 DE AGOSTO A 1 DE SETEMBRO
COLL - O ARCO ÍRIS QUE DISSIPA A TRISTEZA
2 DE SETEMBRO A 29 DE SETEMBRO
DANAN - SÍMBOLO DO CONHECIMENTO SAGRADO
ANIMAL-FÉTICHE: Cisne, a distinção e o orgulho
PLANETA REGENTE: Vénus
ÁRVORE SIMBÓLICA: Videira
30 DE SETEMBRO A 27 DE OUTUBRO
GORT - A LEVEZA DO SER
Os nativos nascidos sob influência de Gort possuem talentos múltiplos, são desligados
dos valores materiais e conseguem facilmente obter reconhecimento público. Têm um
estilo único de vestir, adoram as modas coloridas e os adereços exóticos,
especialmente as pessoas que nasceram entre 5 e 10 de Outubro. O seu grande
problema são as indecisões: ao mesmo tempo que irradiam sucesso e que a sorte
vem ao seu encontro, têm dificuldade em escolher o melhor caminho. Devem confiar
na sua própria intuição e nas vozes que lhes chegam de outros mundos. Em certas
situações, principalmente no amor, gostam de manipular os outros. Por isso se
envolvem em divórcios litigiosos, mais ou menos a meio da vida, disputando a posse
dos filhos, mas quase sempre sem exigir quaisquer bens materiais.
DE 28 DE OUTUBRO A 24 DE NOVEMBRO
SAMAIN - SÍMBOLO DE CORAGEM E INDEPENDÊNCIA
ANIMAL-FÉTICHE: Cão, representando a fidelidade e a amizade incondicional
PLANETA REGENTE: Plutão
ÁRVORE SIMBÓLICA: Colmo
O colmo era considerado entre os Druidas como sagrado e tinha o poder de proteger
as casas, pessoas e animais do assédio de espíritos diabólicos. As pessoas nascidas
sob influência de Samain são auto-suficientes, corajosas, vigorosas e alegres. No dia-
a-dia, recusam-se a ser pressionadas e precisam constantemente de desafios mentais
e psíquicos. A sua vida pode ser um drama a que imprimem paixão e romance.
Dedicam-se verdadeiramente aos seus amigos e não hesitam em combater inimigos,
assumindo riscos e perigos físicos. Os que nasceram entre 2 e 10 de Novembro
atingem geralmente reconhecimento público por actos de coragem, ou pelo facto de
salvarem vidas. Todos os nativos de Samain possuem um forte instinto de
sobrevivência e vivem em plena harmonia com a natureza.
25 DE NOVEMBRO A 22 DE DEZEMBRO
RUIZ - SÍMBOLO DA EVOLUÇÃO E DA ETERNIDADE