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Propriedades Físicas
A Mecânica dos Fluidos foi desenvolvida a partir do entendimento das propriedades
objetos.
Fluido é uma substância que deforma continuamente sob a aplicação de uma tensão
estado sólido baseia-se que o sólido não deforma continuamente quando aplicamos uma
tensão de cisalhamento.
massa e o seu volume. Usualmente utilizamos a letra grega rô (ρ ) para sua representação.
massa m
Densidade = ou ρ=
volume V
cm 3 10 3 g m
Uma unidade conveniente de volume é o litro (l):
um corpo é maior que a da água, o corpo afunda na água; quando a densidade é menor, o
corpo flutua na água. Na verdade mostraremos numa seção adiante que os corpos flutuantes
têm uma fração do seu volume imerso em qualquer líquido que é igual a razão entre a
A maior parte dos sólidos e dos líquidos se expande ligeiramente quando aquecidos,
variações de volume são relativamente pequenas, assim podemos dizer que as densidades
da maior parte dos sólidos e dos líquidos são, numa aproximação grosseira, quase
Devido a este motivo a pressão e temperatura devem ser especificadas quando se exprimem
as densidades dos gases. È bom termos em mente que as densidades dos gases são
Usa-se também a densidade ponderal (ou peso específico), definida como a razão
mg
γ = ρg =
V
viscosidade. Considere uma substância fluida entre duas placas planas e paralelas (Figura
1). A tensão F/A é aplicada em qualquer substância entre as duas placas paralelas.
Au Au F u
F α ⇒ F =µ ⇒ = τ =µ ⇒
t t A t
du
Na forma diferencial temos: τ =µ dy , chamada Lei de Newton da viscosidade,
du
onde: τ - tensão de cisalhamento; dy ou γ - taxa de deformação; µ - viscosidade.
inicial; materiais como tinta de caneta tem a viscosidade dependente da taxa de deformação
e tendência a solidificar.
Tensão de Cisalhamento τ (N/m )
Newtoniano
2
14
não-Newtoniano (Dilatante)
12 não-Newtonian (Pseudoplastico)
Plástico de Binghan
10
0
0 2 4 6 8 10 -1 12
Taxa de Deformação, du/dy γ(s )
coesão);
C T 3/ 2
equações empíricas: Equação de Sutherland (gases): µ= ; onde C e S são
T +S
absoluta.
N
τ m2 kg
A unidade da viscosidade no S.I. é: µ [ =] d u [ =] m 1 [ =] Pa .s [ =] m.s ,
.
dy s m
uma película hipotética). A formação desta camada pode ser entendida com base na energia
superfície.
A tensão superficial é a força requerida para formar o filme fino (forças de tensão
A tensão superficial da água varia entre 0,074 N/m (20 oC) a 0,059 N/m (100 oC).
A pressão dentro de uma gota de fluido esférica pode ser calculada usando o
da tensão superficial, e vale: 2π R.σ . Esta força deve se equilibrar com a força devido a
Sendo assim:
2σ
2π R σ =∆pπ R 2 ou ∆p = pi − pe = .
R
tubos. Se um pequeno tubo é inserido num recipiente com água, o nível de água no tubo
fluido, que é forte o suficiente para elevar o nível do fluido. A altura "h" é governada pelo
ângulo de contato (θ ) entre o fluido e o tubo. A partir da Figura 4.b podemos verificar o
equilíbrio entre a força vertical devido a tensão superficial, 2π R σ cos θ , e a força peso do
fluido, teremos:
2 σcos θ
h = , onde o ângulo "θ " depende da do fluido e da superfície de
γR
coesão entre moléculas, verificamos um efeito de superfície inversos da água (Figura 4.c).
O mercúrio é um exemplo desses fluidos, cujo ângulo de contato é maior que 90o . Para o
mercúrio em vidro liso, temos θ ≈ 130º. Os efeitos de tensão superficial estão associados
com muitos problemas práticos, como o movimento de fluidos em meios porosos; formação
torna-se desprezível.
Figura 4. Efeito de capilaridade em tubos.
imersa no fluido. O fluido, numa face da moeda, exerce uma força F sobre ele que é
equilibrada por uma força igual, porém oposta, exercida pelo fluido na outra parte da
moeda. Quando o moeda é muito pequena, de modo que podemos desprezar a diferença de
moeda. A pressão P se define como a razão entre o módulo da força e a área da moeda:
F
P=
A
pascal(Pa):
1 Pa = 1 N/m2
Consideremos uma coluna de líquido, água por exemplo, com área de seção reta A e
baixo sobre a coluna, pelo fluido que lhe está por cima, é P1A. A força exercida para cima,
sobre a coluna, pelo fluido que lhe fica abaixo, P2A. Esta força para cima tem que ser maior
que a força para baixo, para equilibrar o peso da coluna. O volume da coluna é A ∆ h, e seu
P2 A − P1 A = mg = ρA ∆h g ou ∆P = ρg ∆h
dividirmos por ∆ h e tomarmos o limite quando ∆ h tende a zero, a razão ∆ P/∆ h torna-se
dP
= ρg
dh
Esta equação vale para qualquer fluido. Para resolvermos esta equação em termos
pressão, ou seja, os líquidos são quase incompressíveis. Então, de acordo com esta equação,
P = P0 + ρgh
uma grandeza ρ gh. Independendo da forma do vaso e vale para todos os pontos que estão
a uma mesma profundidade. Se aumentarmos P0, através de um pistão por exemplo que
O topo do tubo está aberto para a atmosfera, na pressão P0. A outra extremidade do tubo
está na pressão P a ser medida. A diferença P-P0 é igual a ρ gh, onde ρ é a densidade do
pressão manométrica.
P = Pman + P0
atmosférica. O topo do tubo foi fechado e evacuado, de modo que a pressão atmosférica ali
reinante é nula. A outra extremidade está aberta para a atmosfera, na pressão P0. A pressão
menor que a leitura do corpo pesado no ar. A água exerce sobre o corpo uma força que
corpo. O módulo da força é igual ao peso do volume deslocado pelo corpo. Arquimedes
enunciou o seguinte princípio: Um corpo, total ou parcialmente imerso num fluido, sofre
A Figura 8.a e 8.b mostra as forças verticais que atuam sobre o corpo que está sendo
pesado imerso, ou seja, a forma da gravidade W para baixo, a força da balança de mola F
para cima, uma força F1 que atua para baixo em virtude de o fluido estar pressionado a
superfície do topo do corpo e uma outra força F2 para cima, conseqüência de o fluido estar
lê uma força menor que o peso, a força F2 deve ter módulo maior que o da força F1. A
diferença no módulo dessas duas forças é o empuxo E = F2 – F1. O empuxo aparece porque
Figura 8. (a) Pesagem de um corpo de massa m imerso num fluido; (b) Diagrama de
eliminamos a mola. A força do empuxo E = F2 – F1, atuando sobre este volume de fluido, é
a mesma que atuava sobre o corpo original estando este volume de fluido em equilíbrio, a
força resultante que atua sobre ele deve ser nula. O empuxo é igual ao peso do fluido:
E =w
Figura 9. Situação idêntica à da Figura 8.a, exceto em que o corpo foi substituído por um
densidade do fluido. Um volume V do fluido tem então a massa ρ fV e o peso ρ fgV. O peso
for maior que a do fluido, o peso será maior que a do empuxo e o corpo afundará no fluido,
a menos que seja suportado. Se ρ c for menor que ρ f , o empuxo será maior que o peso e o
corpo será acelerado até a superfície livre do fluido, a menos que seja forçado a manter-se
imerso. O corpo flutuará em equilíbrio com uma fração do seu volume imersa, de modo que
Equação de Bernoulli
Vamos considerar apenas o escoamento permanente, incompressível e não-
de ponto para outro, vamos observar um ponto fixo no espaço. Seja ρ a densidade do
fluido num certo ponto e V a velocidade num certo instante t, no mesmo ponto. À medida
que o tempo passa, as partículas do fluido deslocam-se para jusante do ponto, e novas
velocidade e a densidade num ponto são constante no tempo. Então, a massa do fluido, no
A Figura 11, na parte sombreada indica a massa do fluido que escoa no tubo num
certo tempo ∆ t. O volume desta região é v1∆ tA1, onde v1 é a velocidade no ponto P1. Se a
densidade neste ponto for ρ , a massa do fluido que escoa no tubo é dada por:
∆m = ρ1v1∆t1
Figura 11. No estado permanente, a massa do fluido que passa pelo ponto P1 deve ser
igual à massa que passa pelo ponto P2. A vazão em quilogramas por segundo é Avρ
∆m
Im = = ρ1v1 A1
∆t
Num escoamento em estado permanente, uma massa igual de fluido deve escoar
para fora do tubo, no ponto P2. Se a densidade nesse ponto for ρ 2,, a velocidade v2 e a área
∆m = ρ2 v2 A2 ∆t
Igualando esta à massa que entra no tubo, no mesmo intervalo de tempo, temos:
ρ1v1 A1 = ρ2v2 A2
As vazões nos pontos P1 e P2 devem ser iguais. Por isso, temos o seguinte resultado
importante:
forças de atrito interno que dissipam energia mecânica. Vamos aplicar o teorema da energia
cinética à massa do fluido num tubo de corrente, e limitar nossas considerações a fluidos
A Figura 12 mostra um fluido que escoa através de um tubo que sofre alterações de
altura e da área da seção. Aplicamos o teorema da energia cinética ao fluido que está
contido, no estado inicial em ∆ x1. Depois de um curto intervalo de tempo ∆ t, este fluido
Figura 12. Fluido em movimento num tubo, para a dedução da equação de Bernoulli.
fluido que a sucede exerce sobre ela uma força de módulo F1 =P1A1, onde P1 é a pressão no
ponto 1. Esta força efetua trabalho W1 = F1∆ x1 = P1A1∆ x1 = P1∆ V, onde ∆ V é o volume.
Ao mesmo tempo, o fluido que precede a massa que estamos considerando exerce sobre ela
uma força F2 =P2A2 para a esquerda. Esta força efetua um trabalho negativo, W2 = -F2∆ x2
W = P1 ∆V − P2 ∆V = ( P1 − P2 )∆V
∆U = ∆m gy 2 − ∆m gy 1
∆ Ec = 12 (∆ m)v22 − 12 (∆ m)v12
Então, o teorema da energia cinética nos conduz a seguinte equação:
( P1 − P2 )∆ V = ∆ m g y2 − ∆ m g y1 + 12 (∆ m)v22 − 12 (∆ m)v12
Se dividirmos cada termo por ∆ V e escrevermos a densidade como ρ = ∆ m/∆ V,
obteremos:
P1 − P2 = 12 ρ v22 − 12 ρ v12 + ρ g y2 − ρ g y1
Reunindo num membro as grandezas com índice 2 e no outro as que têm o índice 1,
a equação fica:
P1 + ρ g y1 + 12 ρ v12 = P2 + ρ g y2 + 12 ρ v22
Este resultado pode ser escrito como:
qualquer ponto no tubo, tem o mesmo valor que em qualquer outro ponto, válida para o
P1 − P2 = ρg ( y 2 − y1 ) = ρgh
que tem uma seção estrangulada, conforme mostra a Figura 13. Demonstre que a
Figura 13. Estrangulamento num tubo com um fluido em movimento. A pressão é menor na
P1 + 12 ρ v12 = P2 + 12 ρ v22
Porém com a densidade constante:
A12v12
P1 + 12 ρv12 = P2 + 12 ρ
A22
ou
A12 2
P1 – P2 = 2 − 1 v1
1
2
A2
Desde que A1 é maior que A2, a grandeza no segundo membro é positiva e P2 tem
que ser menor que P1. Observe que a única circunstância na qual P2 e P1 podem ser iguais,
de acordo com a última equação, ocorre quando V1 = 0; isto é, quando o fluido está em
repouso no tubo.
Exemplo 2: Uma reservatório de água (Figura 14) é esgotado por um tubo de seção reta A,
que tem uma válvula a uma distância h abaixo da superfície da água no reservatório.
Po + ρ g h = P2 + 12 ρ v22
ou
P2 = Po + ρ gh - 2 ρ v2
1 2
equação P2 = Po + ρ gh -
1
2
ρ v22 , a pressão no tubo, na entrada da válvula, é P 2 = Po +
ρ gh. Quando a válvula for aberta, a água se desloca e v2 não será nula. Então, de acordo
com a equação P2 = Po + ρ gh -
1
2
ρ v22 , a pressão no tubo diminuirá de um valor igual a
ρ v22/2.
P2 = 248 kPa
1
2
ρ v22 = 12 (1 03 kg/m )(16 m/s)
3 2
1
2
ρ v22 = 1,2 8 × 105 kg.m/s2.m2 = 128kPa
Portanto a pressão com a válvula aberta é P2 = 101 kPa + 147 kPa – 128kPa = 120
kPa.
Escoamento Viscoso
O escoamento em regime permanente através de um tubo horizontal, longo e
estreito, com a seção reta e constante, a pressão será constante ao longo do tubo. Porém na
prática, observamos que há uma queda de pressão quando nos movemos ao longo do tubo,
exerce uma resistência de arraste sobre o fluido que está em suas vizinhanças, e as camadas
de fluido exercem uma força de arraste viscoso sobre as camadas adjacentes. A velocidade
centro e menor nas vizinhanças das bordas, onde o fluido está em contato com as paredes.
onde
I V = VA ⇒ é a vazão.
viscosidade do fluido.
fluido está confinado entre duas chapas paralelas, cada qual com a área A, separadas por
distância z0. A chapa superior é puxada, com velocidade constante V, por uma força F,
necessário uma força, pois o fluido vizinho à chapa exerce uma força de arrasto viscoso que
vizinhanças da chapa superior e zero nas vizinhanças da inferior e varia linearmente com a
VA
F =µ
z0
Figura 15. Duas chapas de mesma área A, com um fluido viscoso entre ambas. Quando a
chapa superior se desloca em relação à inferior, cada camada do fluido exerce uma força
8µL
R=
πr4
8µL
As equações ∆P = P1 − P2 = I V R e R = π r 4 podem ser combinadas para dar a
π r4
IV= ΔP
8μL
com o inverso de r4, da resistência ao escoamento do fluido. Se o raio do tubo for dividido
por dois, a queda de pressão, para cada vazão, aumenta por um fator de 16.
Exercícios
1) Converta a densidade de 1,0 g/cm3 para kg/m3 .
ar” para que sua densidade fique igual à da água. Suponha que, com as bolsas de ar vazias, um
peixe tenha a densidade de 1,08 g/cm3. Se ele quiser reduzir sua densidade à da água, que fração do
volume do seu corpo deverá ser ocupada por ar dentro dos sacos? (esses sacos são chamados de
bexigas natatórias).
5) Encontre a pressão, em pascal e atm, 150 m abaixo da superfície do oceano. A densidade da água
do mar é 1,03 g/cm3 e a pressão atmosférica ao nível do mar é 1,01 x 105 Pa.
6) Por causa das variações principalmente na temperatura e a salinidade, a massa específica da água
massa específica na superfície; “b” é uma constante positiva e “h” a profundidade. (A) Encontre a
7) Uma lata tem volume de 1.200 cm3 e massa de 130 g. Quantas gramas de balas de chumbo ela
poderia carregar, sem que afundasse na água? A densidade do chumbo é 11,4 g/cm3.
8) A água se move com uma velocidade de 5,0 m/s através de um cano com uma área de seção
transversal de 4,0 cm2. A água desce 10 m gradualmente, enquanto a área do cano aumenta para 8,0
cm2. (a) Qual é a velocidade do escoamento no nível mais baixo? (b) Se a pressão no nível mais alto
for 1,5 x 105 Pa, qual será a pressão no nível mais baixo?
9) Se uma pessoa soprar ar com uma velocidade de 15 m/s, passando pela parte de cima de um dos
ramos de um tubo em U que contenha água, qual será a diferença de nível entre os dois lados deste
tubo?
10) Um medidor de Venturi possui um tubo de diâmetro igual a 10 pol e um gargalo de diâmetro
5,0 pol. Se a pressão da água no tubo for 800 Pa e no gargalo 600 Pa, determine a vazão de água
11) A água escoa por um cano horizontal para a atmosfera a uma velocidade de 15 m/s, como
mostrado na Figura abaixo. Os diâmetros das seções direita e esquerda do tubo são 3,0 cm e 5,0
cm, respectivamente. (a) Que volume de água escoa para a atmosfera durante um período de 10
minutos? (b) Qual é a velocidade de escoamento da água no lado esquerdo do tubo? (c) Qual é a
12) Um tanque é cheio de água a uma altura H. Um buraco é aberto em uma das paredes, a uma
profundidade h abaixo da superfície da água. (a) encontre a distância “x” entre a parte de baixo da
parede e o ponto onde o jato atinge o chão em função de “h” e “H” (b) A que profundidade deve
13) Considere o escoamento de sangue num capilar, D=1 mm. Encontre a queda de pressão ( ∆P )
∆P L v2 ρvD
=f , onde f = 64 / Re e Re = µ , e os seguintes dados: ρ=900 kg / m 3
ρ D 2
; µ=4.10 −06 Pa .s ; Q=300 ml/min. Calcule também o número de Reynolds para classificar o