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Centro Saúde

Curso Psicologia

Título: Genética e comportamento

Autor(es): Saulo Marçal de Sousa

E-mail para contato: saulo_marcal@yahoo.com.br IES: FESJF

Palavra(s) Chave(s): Genética do Comportamento. Behaviorismo. Comportamento e Hereditariedade.

.RESUMO

O reconhecimento da importância da genética é uma das mudanças mais marcantes nas ciências do
comportamento durante as duas últimas décadas. Quase 80 anos atrás, o behaviorismo de Watson
afastou as ciências do comportamento do seu interesse inicial pela hereditariedade. A preocupação com
os determinantes ambientais do comportamento continuou até a década de 1970, quando então começou
uma mudança em direção a uma visão contemporânea mais equilibrada, que reconhece tanto as
influências genéticas quanto as ambientais. Esta mudança em direção à genética nas ciências do
comportamento pode ser constatada no número crescente de publicações em ciências comportamentais
que envolvem a genética nos estudos do comportamento em gêmeos e estudos moleculares recentes.
Entretanto, trabalhos levantando tais dados de forma cronológica e as metodologias utilizadas são raros
na literatura, indicando que a execução deste tipo de abordagem seria de grande valia para futuros
trabalhos em que a hereditariedade e o comportamento sejam destacados, sendo, portanto, o objetivo do
presente trabalho. Para isso, foi realizada uma revisão da literatura, utilizando-se 80 artigos publicados a
partir do ano de 1957 até os dias atuais, por meio das palavras chave: Comportamento, Behaviorismo,
Genética do Comportamento; e, Comportamento e Hereditariedade. O levantamento possibilitou a
observação de uma crescente utilização da genética molecular pelos pesquisadores atualmente,
principalmente pela utilização de dados obtidos com a publicação do genoma humano. Nota-se que muitas
alterações genéticas como deleções, translocações e inversões cromossômicas, assim como, inversões,
adições e deleções pontuais de nucleotídeos no genoma humano podem estar diretamente ligadas às
alterações comportamentais. Desta forma, a genética tem permitido aos pesquisadores entender
comportamentos específicos e até mesmo incrementar o tratamento de várias doenças que podem alterar
o comportamento do ser humano como ocorre em indivíduos com déficit de atenção, síndrome de
Angelman, Alzheimer, Parkinson e outras. Conclui-se, portanto, que a genética é uma ferramenta robusta,
e necessária, que possibilita o entendimento de vários pontos que os estudos behavioristas anteriores não
conseguiam responder, reforçando, com isso, a importância da multidisciplinaridade entre todos os ramos
das ciências.

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