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Resumo Aula 7
RESERVA LEGAL
Só a União pode legislar em matéria de direito penal.
Só lei Federal pode dispor sobre Direito Penal.
Art. 22, I, da CF – União.
Art. 59 da CF – espécies normativas.
Somente lei ordinária e lei complementar.
Lei delegada – vedação do art. 68, § 1º, 3ª figura, CF – direitos individuais.
Medida provisória sobre matéria penal – vedação - art. 62, § 1º, I, “b”, CF.
Medida provisória não pode dispor sobre direito penal.
EXCEPCIONALIDADE Med. Prov. Benéficas em matéria penal: STF - RE 254818/PR – DJ 19.12.2002 –
RTJ 184/301.
Bons estudos!!
PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO
TURMA 01 - (QUA) 29.05.2019
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- Princípio da fragmentariedade
Do princípio da intervenção mínima deriva o princípio da fragmentariedade, segundo o qual deve o Direito
Penal proteger apenas os bens jurídicos de maior relevância para a sociedade, não devendo ele servir para
a tutela de todos os bens jurídicos.
Acolhido o princípio da insignificância, está excluída a própria tipicidade, desde que satisfeitos quatro
requisitos:
a) mínima ofensividade da conduta do agente;
b) ausência de total periculosidade social da ação;
c) ínfimo grau de reprovabilidade do comportamento;
d) inexpressividade da lesão jurídica ocasionada.
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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO
TURMA 01 - (QUA) 29.05.2019
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- Princípio da humanidade
O princípio da humanidade é decorrência lógica dos princípios da proporcionalidade e da individualização
da pena. Segundo ele, a pena e seu cumprimento devem se revestir de caráter humanitário, em respeito
e proteção à pessoa do preso.
Este princípio vem consagrado na Constituição Federal (art. 5.º, III), que veda a tortura e o tratamento
desumano ou degradante a qualquer pessoa, e também na vedação de determinadas penas, como a de
morte, de prisão perpétua, de trabalhos forçados, de banimento e outras penas cruéis (art. 5.º, XLVII).
- Princípio da irretroatividade da lei mais severa: a lei penal mais severa nunca retroage para prejudicar o
réu;
- Princípio da retroatividade da lei mais benigna: a lei penal mais benigna sempre retroage para beneficiar
o réu.
a) abolitio criminis, que ocorre quando a nova lei suprime normas incriminadoras anteriormente
existentes, ou seja, o fato deixa de ser considerado crime;
b) novatio legis incriminadora, que ocorre quando a nova lei incrimina fatos antes considerados lícitos, ou
seja, o fato passa a ser considerado crime;
c) novatio legis in pejus, que ocorre quando a lei nova modifica o regime penal anterior, agravando a
situação do sujeito;
d) novatio legis in mellius, que ocorre quando a lei nova modifica o regime anterior, beneficiando o sujeito.
Ultra-atividade
É a aplicação de uma lei mais benéfica que tem eficácia mesmo depois de cessada a sua vigência. Ocorre
quando a lei nova, que revoga a anterior, passa a reger o fato de forma mais severa.
A ultra-atividade e a retroatividade são qualidades que a lei mais benigna possui, qualidades estas que
são denominadas extra-atividade.
Leis penais temporárias são aquelas que possuem vigência previamente fixada pelo legislador. Este
determina que a lei terá vigência até certa data.
Leis penais excepcionais são aquelas promulgadas em casos de calamidade pública, guerras, revoluções,
cataclismos, epidemias etc. Vigem enquanto durar a situação de anormalidade.
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TURMA 01 - (QUA) 29.05.2019
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O TEMPO DO CRIME
A prática do crime é o momento da ação ou da omissão.
O nosso Código Penal adotou a teoria da atividade no art. 4.º, que diz:
Atenção: Não se deve confundir eficácia da lei penal no espaço com competência territorial. Esta última,
considerando o crime praticado no território nacional, tem seu regramento estabelecido por normas
processuais, nos termos dos arts. 69 e seguintes do CPP.
O Brasil adotou o princípio da territorialidade como regra e os demais princípios como exceção. Vide art.
7º do CP – Extraterritorialidade
Assim sendo, o princípio adotado pelo Brasil denomina-se princípio da territorialidade temperada, uma
vez que a regra da territorialidade prevista no art. 5.º do Código Penal não é absoluta, comportando
exceções nos casos previstos em lei e em convenções, tratados e regras de direito internacional.
TERRITORIALIDADE E CONTRAVENÇÃO
PENAL: Art. 2º da LCP: “A lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional.”
Lugar do crime
O Brasil adotou a teoria mista ou da ubiquidade, conforme o disposto no art. 6.º do Código Penal:
BONS ESTUDOS!!!
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