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FUNDAMENTOS DA SAÚDE

Prof.ª Enfª Adriana Soares dos Santos Brito


Bacharel em Enfermagem- UFS 2017.2
Pós Graduanda em Saúde da Família- FAVENI 2019
AULA 01

HISTÓRIA DO CONCEITO DE SAÚDE


HISTÓRIA DO CONCEITO DE SAÚDE

O QUE É SAÚDE?
HISTÓRIA DO CONCEITO DE SAÚDE

 Antiguidade: Saúde como dádiva de Deus, Doenças


e mortes provinham de forças sobrenaturais;

 Hipócrates: Saúde do Homem como uma unidade


organizada e doença como uma desorganização
desse estado;

 Estado de completo bem-estar físico, mental e


social, e não somente a ausência de enfermidade ou
invalidez (OMS, 1948);

 Dia Mundial da Saúde: 07 de Abril;


(MOACYR SCLIAR, 2007)
HISTÓRIA DO CONCEITO DE SAÚDE
 O conceito de saúde reflete a conjuntura social,
econômica, política e cultural (MOACYR SCLIAR,
2007).

 8ª Conferência (1986): Conceito Ampliado de Saúde:


Em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante
das condições de alimentação, habitação, educação,
renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego,
lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a
serviços de saúde.

 Lei 8.080/90 “Art. 196. A saúde é direito de todos e


dever do Estado” (BRASIL, 1990)
(MOACYR SCLIAR, 2007)
TEORIAS SOBRE SAÚDE E DOENÇA
TEORIAS SOBRE SAÚDE E DOENÇA

 Por muito tempo, a busca das explicações ou dos


motivos que levam as pessoas a adoecer tem sido
um dos maiores desafios enfrentados pelo homem
ao longo da história.

 Concepção Mágico-Religiosa;
 Teoria dos Miasmas;
 Mecanicismo.

BARROS, 2002
TEORIAS SOBRE SAÚDE E DOENÇA

 Concepção Mágico-Religiosa

Princípio de que a doença resulta da ação de forças


alheias ao organismo que neste se introduzem por
causa do pecado ou de maldição e para reatar o enlace
com as divindades, o exercício de rituais que assumiam
as mais diversas feições, conforme a cultura local eram
liderados pelos feiticeiros, sacerdotes ou xamãs

BARROS, 2002
TEORIAS SOBRE SAÚDE E DOENÇA

 Teoria dos Miasmas

Ou Teoria Ambiental, acreditava-se que os miasmas


eram emanações nocivas invisíveis que corrompiam o
ar e atacavam o corpo humano.
Os miasmas seriam gerados pela sujeira encontrada
nas cidades insalubres, e também por gazes formados
pela putrefação de cadáveres humanos e de animais.

MASTROMAURO 2011
TEORIAS SOBRE SAÚDE E DOENÇA

 Mecanicismo

Idealizado por René Descartes (séc. XVII), esta linha de


pensamento sugeria que o corpo humano, tal o
mecanismo de um relógio, seria composto de peças –
sistemas, órgãos, tecidos, células – que operavam para
manter em ordem uma engrenagem.
Uma doença ocorreria simplesmente devido ao mau
funcionamento de partes dessa máquina.
Já a morte seria a total impossibilidade de concerto da
máquina humana.

BARROS, 2002
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

 A história natural da doença é o curso da doença


desde o início até sua resolução, na ausência de
intervenção;

 É o modo próprio de evoluir que tem toda doença ou


processo, quando se deixa seguir seu próprio curso

 O processo se inicia com a exposição de um


hospedeiro suscetível a um agente causal e termina
com a recuperação, deficiência ou óbito

BRASIL, 2010
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
NÍVEIS DE PREVENÇÃO

 Na década de 70, foram estabelecidos, por Leavell &


Clark (1976), três níveis de prevenção que inter-
relacionam atividade médica e saúde pública.

Prevenção Primária, Secundária e Terciária e Quartenária

BRASIL, 2013
NÍVEIS DE PREVENÇÃO

 Prevenção primária:

É a ação tomada para remover causas e fatores de


risco de um problema de saúde individual ou
populacional antes do desenvolvimento de uma
condição clínica.
Inclui promoção da saúde e proteção específica (ex.:
imunização, orientação de atividade física para diminuir
chance de desenvolvimento de obesidade)

BRASIL, 2013
NÍVEIS DE PREVENÇÃO

 Prevenção secundária:

É a ação realizada para detectar um problema de saúde


em estágio inicial, muitas vezes em estágio subclínico,
no indivíduo ou na população, facilitando o diagnóstico
definitivo, o tratamento e reduzindo ou prevenindo sua
disseminação e os efeitos de longo prazo.
Exemplo é o rastreamento, que é a realização de testes
ou exames diagnósticos em populações ou pessoas
assintomáticas, com a finalidade de diagnóstico precoce
diagnóstico precoce).
BRASIL, 2013
NÍVEIS DE PREVENÇÃO

 Prevenção terciária:

É a ação implementada para reduzir em um indivíduo ou


população os prejuízos funcionais consequentes de um
problema agudo ou crônico, incluindo reabilitação (ex.:
prevenir complicações do diabetes, reabilitar paciente
pós-infarto – IAM ou acidente vascular cerebral).
NÍVEIS DE PREVENÇÃO

 Prevenção QUATERNÁRIA:

Trata-se da detecção de indivíduos em risco de


intervenções, diagnósticas e/ou terapêuticas,
excessivas para protegê-los de novas intervenções
médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas
eticamente aceitáveis.
Por exemplo: uso de medicalizações desnecessárias de
eventos vitais ou adoecimentos benignos autolimitados
(contusões, partos, resfriados, lutos etc.)
AULA 02

EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA

Para a Associação Internacional de Epidemiologia, criada em


1954, a Epidemiologia tem como objeto:

“O estudo de fatores que determinam a frequência e a


distribuição das doenças nas coletividades humanas”

Termo de origem grega que significa:


EPI= SOBRE DEMO= POPULAÇÃO LOGIA= ESTUDO

(ALMEIDA FILHO e ROUQUAYROL, 1992)


PRINCIPAIS OBJETIVOS DA
EPIDEMIOLOGIA

Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de


saúde das populações humanas;

Proporcionar dados essenciais para o planejamento,


execução e avaliação das ações de prevenção, controle e
tratamento das doenças, bem como para estabelecer
prioridades;

Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades


(Associação Internacional de Epidemiologia, 1973);

Rouquayrol e Goldbaum (2003)


VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um


conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com
a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças ou agravos.

BRASIL, 1990
DETERMINANTES E CONDICIONANTES
SOCIAIS DE SAÚDE
DETERMINANTES E CONDICIONANTES
SOCIAIS DE SAÚDE
 Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e
serviços essenciais; os níveis de saúde da população
expressam a organização social e econômica do País.

 Conforme o Art. 5º da Lei 8080/90 faz parte dos objetivos do


SUS a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde;

 Em resumo são as condições de vida e de trabalho dos


indivíduos e de grupos da população estão relacionadas com
sua situação de saúde.
BRASIL, 1990
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE (DSS)
ASSOCIADOS À SAÚDE BUCAL.

No Brasil, uma revisão sistemática da literatura


incluindo estudos que foram publicados entre 1975 e
2016, evidencia que os DSS mais frequentes
associados a doenças bucais foram:
 Escolaridade;
 Renda;
 E status socioeconômico.

USP,2019
SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Antes da existência do SUS:

 A Saúde Pública no Brasil era desenvolvida de


forma filantrópica e religiosa;

 A Saúde Privada acontecia por meio de espécies


de convênios particulares firmados por
trabalhadores registrados.

 As ações do Governo eram voltadas para controle


das epidemias, a partir de campanhas de
vacinação;
USP,2019
SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

 As Campanhas de vacinação eram de caráter obrigatório


e eram realizadas sem nenhum esclarecimento sobre o
objetivo da campanha para a população;
 Em 1930 inconformada pela falta de informação a
população se revoltou contra a vacina da Varíola e este
período da história do Brasil passou a ser chamado de
“Revolta da Vacina”
 Em 1986, vários movimentos sociais preocupados com a
saúde no Brasil e inconformados com a falta de atenção
para os mais necessitados se organizaram e participaram
da 8ª Conferência Nacional de Saúde clamando por úma
saúde mais justa.
USP,2019
SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

 Considerando o resumo da 8ª Conferência Nacional de


Saúde em 1988 foi promulgada a nossa atual Constituição
Federal e nela a saúde no Brasil foi regulamentada do
artigo 196 ao artigo 200;

 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado;

 A Lei 8080/90 é a lei de criação do SUS que determina a


organização dos serviços de saúde no Brasil, também
chamada de Lei Orgânica da Saúde;

 Lei 8.142 é a lei que determina a participação da


comunidade nas tomadas de decisões do
BRASIL, 1990
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

 O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma politica de saúde


no Brasil que tem como princípios:

 UNIVERSALIDADE: ou seja atender a todos sem nenhuma


distinção de classe social, cor, sexo etc

 INTEGRALIDADE: o cuidado precisa ser integral, por


exemplo: do planejamento familiar ao parto, do nascimento
ao óbito etc

 EQUIDADE: ou seja, promover atenção à saúde das


pessoas desiguais de forma desigual pra promover
igualdade. O objetivo desse princípio é diminuir
desigualdades BRASIL, 1990
VAMOS PENSAR UM POUCO

 Qual Principio do SUS esta figura melhor


representa?
VAMOS PENSAR UM POUCO

 Qual Principio do SUS esta figura melhor


representa?
VAMOS PENSAR UM POUCO

 Qual Principio do
SUS esta figura
melhor representa?
VAMOS PENSAR UM POUCO

Será que toda igualdade é justa?


NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE

 Para garantir de um atendimento mais efetivo às


pessoas e organizar o fluxo de atendimento é
preciso sistematizar a assistência à saúde de
acordo com o grau de necessidade de assistência
de cada pessoa;

 A Organização Mundial de Saúde (OMS), sugere o


agrupamento de pessoas de acordo com a
complexidade necessitada da assistência para
promover, restaurar ou manter a saúde da
população.

BRASIL, 1990
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE

 NÍVEL PRIMÁRIO (PREVENÇÃO)

Ou básico é onde concentra as ações relacionadas à


diminuição do risco de doenças e à proteção da saúde.
São espaços de atenção primária à saúde: Unidades
Básicas de Saúde (UBS) e Clínicas de Consultas e exames.
Geralmente são atendimentos onde prevalece a ordem de
chegada para os atendimentos respeitando a legislação
brasileira de atendimentos preferências para idosos,
gestantes, deficientes etc
Atuam nas UBS: Enfermeiro, Médico, Téc. Enfermagem,
ACS, podendo ter Cirurgião Dentista e Aux e/ou Téc. Saúde
Bucal
BRASIL, 1990
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE

 NÍVEL SECUNDÁRIO: (TRATAMENTO ESPECIALIZADO)

Estão reunidos os serviços de alta complexidade,


representados pelos grandes hospitais e pelas clínicas
de alta complexidade.

Profissionais são altamente capacitados para executar


intervenções que interrompam situações que colocam a
vida dos pacientes em risco.

Trata-se de cirurgias e de exames mais invasivos, que


exigem a mais avançada tecnologia em saúde.
BRASIL, 1990
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE

 NÍVEL TERCIÁRIO (A CIRURGIA E A REABILITAÇÃO)

São realizados procedimentos de intervenção bem como


tratamentos a casos crônicos e agudos de doenças.

Nestes espaços os serviços são ofertados de acordo a o


risco de morte do paciente, respeitando a Classificação
de Risco utilizada pela instituição.

BRASIL, 1990
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE

 NÍVEL QUARTENÁRIO (TRANSPLANTES)

É considerada o mais alto nível de assistência, quando


toda a conduta terapêutica já não é eficaz e o transplante
de tecidos, como Pulmão, Coração, Fígado, Rins, dentre
outros é a solução para a manutenção da vida do
paciente.

Este nível de assistência pode está inserido nos hospitais


de grande porte com equipe multiprofissional
especializada. Esta oferta de serviço não ocorre por
demanda espontânea e sim por encaminhamento médico.

BRASIL, 1990
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL
BRASIL SORRIDENTE
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL
BRASIL SORRIDENTE
 Criado em 2004 é a maior política pública de saúde
bucal do Mundo;

 A partir da criação do Brasil Sorridente o Governo


Federal assumiu um importante papel de indução
do crescimento da oferta de serviços de saúde
bucal nos municípios e estados;

 De 2004 a 2014 Foi investido mais de 5 milhões no


Programa Brasil Sorridente e neste período cresceu
em 50% o número de cirurgiões-dentistas no SUS.

USP,2019
ÉTICA PROFISSIONAL
ÉTICA

MINHA CARA
 A ética é daquelas
coisas que todo mundo
sabe o que são, mas
que não são fáceis de
explicar, quando
alguém pergunta.
VALLS,1994

QUANDO ME PERGUNTAM
ALGO QUE EU SEI, MAS NÃO
SEI COMO EXPLICAR
Google Imagem
ÉTICA PROFISSIONAL

 A Ética é um ramo da filosofia que lida com o que é


moralmente bom ou mau, certo ou errado;

 O código de ética de uma profissão é o instrumento


que determina como deve ser a conduta do
profissional diante do exercício da profissão;.

 O Código de Ética da Odontologia em vigência foi


validado em 1º de janeiro de 2013.

NEME E SANTOS
ÉTICA PROFISSIONAL

 Art. 1º. O Código de Ética Odontológica regula os


direitos e deveres do cirurgião-dentista,
profissionais técnicos e auxiliares, e pessoas
jurídicas que exerçam atividades na área da
Odontologia, em âmbito público e/ou privado, com
a obrigação de inscrição nos Conselhos de
Odontologia, segundo suas atribuições
específicas.

CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA 2013


ÉTICA PROFISSIONAL

 Um bom exercício profissional significa não apenas


uma boa formação e competência teórico-técnica, mas
também uma boa formação pessoal que promova o
desenvolvimento da capacidade de respeitar e ajudar
a construir

A ética profissional implica em assumir


responsabilidades sociais perante aqueles com quem
trabalhamos e que dependem de nosso conhecimento
e prática profissional. Começa com a reflexão e deve
ser iniciada antes da prática profissional.

NEME E SANTOS
SINAIS VITAIS (SSVV)
SINAIS VITAIS (SSVV)

São modos eficientes e rápidos de:

 Monitorar a condição do cliente;

 De identificar problemas e avaliar a resposta do


cliente a uma intervenção;

 Como indicadores do estado de saúde, essas


medidas indicam a eficiência das funções
circulatória, respiratória, neural e endócrina do
corpo.

(POTTER; PERRY, 2010):


SINAIS VITAIS (SSVV)

São 5 os Sinais Vitais mensuráveis:

 Temperatura;
 Pulso;
 Respiração;
 Pressão Arterial;
 Dor.

São indicadores das condições de saúde de uma


pessoa e fornecem dados que podem ser utilizados
para determinar intervenções.

(POTTER; PERRY, 2010)


TEMPERATURA

TEMPERATURA CORPORAL:

 É quanto de temperatura que meu corpo está


produzindo e liberando no meio externo;

 O órgão responsável pela regulação da


temperatura fica situado no cérebro e chama-se
hipotálamo;

 A faixa normal de temperatura é considerada de


36 a 38 ºC também chamado de Normotermia.
 Abaixo de 36º C chama-se Hipotermia
 Acima de 38º C chama-se Hipertermia
(POTTER; PERRY, 2010) Google Imagens
PULSO

 É a delimitação palpável da
circulação sanguínea percebida em
vários pontos do corpo,
constituindo um indicador do
estado circulatório

 A força ou amplitude de um pulso


reflete o volume de sangue ejetado
contra a parede arterial a cada
contração cardíaca e a condição do
sistema vascular arterial levando ao
local de pulsação. Pode ser fraca,
forte, imperceptível ou limitada
(POTTER; PERRY, 2010) Google Imagens
PULSO

Valores de referência para o número de pulsações por


minuto (batimentos por minuto –bpm):

 Normal - 60 a 100 bpm.

 Bradicardia - < 60 bpm.

 Taquicardia -> 100 bpm

(POTTER; PERRY, 2010)

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RESPIRAÇÃO

 É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre


a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células

 As mensurações objetivas do estado respiratório incluem a


frequência e a profundidade da respiração e o ritmo dos
movimentos ventilatórios

 Em média uma pessoa adulta faz de 12 a 20 respirações


por minuto. (POTTER; PERRY, 2010)

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PRESSÃO ARTERIAL

 É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo


sangue pulsante sob a pressão do coração.
(POTTER; PERRY, 2010)

CORAÇÃO SANGUE ENTÃO SAI QUE FAZ PRESSÃO


PRESSIONA O PULSANTE DO DENTRO DE UMA
SANGUE CORAÇÃO EM ARTÉRIA O QUE
SENTIDO A ARTÉRIA CHAMAMOS DE
PRESSÃO ARTERIAL
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PRESSÃO ARTERIAL

 Geralmente uma pessoa na


idade adulta em condições
normais de saúde apresenta
pressão arterial de 120x80
milímetros de mercúrio (mmHg)

 Sendo 120 a pressão sistólica


que representa a contração
cardíaca;

 E 80 a pressão diastólica que


representa o relaxamento
cardíaco;
(POTTER; PERRY, 2010)
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DOR

 A dor é considerada um sinal vital;

 A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional


desagradável, associada a um dano real ou potencial dos
tecidos, ou descrita em termos de tais danos
 A dor é uma percepção subjetiva, e muitos pacientes têm
dificuldade em perceber a própria melhora no tratamento.

 Pode se mensurar a dor através da ESCALA VISUAL


ANALÓGICA
(POTTER; PERRY, 2010)

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AULA 03

EDUCAÇÃO EM SAÚDE
EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Ensinar não é transferir


conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua
própria produção ou a sua
construção.

Paulo Freire
Pedagogia da Autonomia.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE

 O SUS apresenta como um de seus


compromissos e desafios a necessidade
permanente de fomento às Políticas de
Desenvolvimento para os trabalhadores que
integram seu cenário, propondo para tal um
processo permanente de aprendizado pelo
trabalho, projetando possibilidades de
desconstrução/construção de novos valores,
ideais e lutas para produzir mudanças de
práticas, de gestão e de participação social

(MONTENEGRO, 2010).
BASES TEÓRICAS DOS PROCESSOS
EDUCATIVOS
CONCEPÇÕES OU ABORDAGENS PEDAGÓGICAS
TRADICIONAIS

O processo educativo está centrado em alguém que sabe e ensina a


alguém que não sabe;

Tem ênfase na repetição e, geralmente, não há preocupação com a


realidade social com as crenças e valores daquele que “deve”
aprender;

A abordagem não coincide com as aspirações de um


desenvolvimento baseado na transformação das estruturas;

o crescimento pleno das pessoas e sua participação ativa no processo


de mudança, evolução
Machado; Wanderley, 2012
BASES TEÓRICAS DOS PROCESSOS EDUCATIVOS

Concepções ou abordagens pedagógicas que têm


O APRENDIZ COMO FOCO
1. A abordagem Humanista privilegia os aspectos da personalidade
do sujeito que aprende;
2. Corresponde ao “ensino centrado no aluno”;
3. A aprendizagem se constrói por meio da ressignificação das
experiências pessoais;
4. O aluno é o autor de seu processo de aprendizagem e deve
realizar suas potencialidades.
5. A educação assume um caráter mais amplo e organiza-se no
sentido da formação total do homem, e não apenas do estudante;
6. Valoriza a democracia nas relações, de tal forma que o professor
atue como um facilitador da aprendizagem e das
7. relações interpessoais, e deve ser compreensivo com os
sentimentos e características de personalidade de seus alunos,
8. criando um clima favorável à aprendizagem
Machado; Wanderley, 2012
VAMOS PENSAR UM POUCO?
A QUAL ABORDAGEM PEDAGÓGICA SE ENCAIXA O EXEMPLO
ABAIXO?
Em reunião de equipe, trazemos um tema para discussão e
solicitamos aos demais membros que pesquisem e elaborem uma
apresentação sobre o assunto em um próximo momento.
O facilitador desse processo não interfere na construção e na busca do
grupo, e mesmo na apresentação ele procura se abster ao máximo,
deixando que o grupo construa seu próprio conhecimento. Essa ação
deve ser cuidadosa, pois embora pareça democrática, não
consideramos os limites, as dificuldades que cada um do grupo tem e
se o trabalho realizado foi mesmo em equipe. É como o
empoderamento social: avaliar a maturidade de cada um para
vivenciar esse processo e considerar se há possibilidades de
aprendizado, e não apenas de cumprimento de tarefa, sem
significado.
TRADICIONAIS O APRENDIZ COMO FOCO
VAMOS PENSAR UM POUCO?
A QUAL ABORDAGEM PEDAGÓGICA SE ENCAIXA O
EXEMPLO ABAIXO?
Ao assumir seu cargo na Estratégia Saúde da Família (ESF), um
enfermeiro ficou sabendo que existiam muitos usuários com pressão
arterial descontrolada na área de abrangência da equipe.
Imaginando que os agentes comunitários de saúde (ACS) não
estavam sabendo orientá-los, organizou uma capacitação para
melhorar o desempenho destes junto aos usuários com hipertensão
arterial sistêmica (HAS). Fez uma revisão bibliográfica sobre o tema,
estabeleceu os conteúdos, organizou a agenda e, para que as aulas
fossem em espaço adequado, emprestou uma sala do grupo escolar.
Durante três sábados consecutivos, o enfermeiro explicou para os
ACS tudo o que ele considerou ser importante saber sobre HAS, bem
como as orientações que os hipertensos deveriam receber para
ajudar no controle da doença.
TRADICIONAIS O APRENDIZ COMO FOCO
SEMINÁRIO

Trabalhar na área da saúde requer ser um agente


transformador na vida das pessoas.
Pensando nos diferentes meios de abordagens em Educação
em Saúde para Crianças, Adultos e Idosos e considerando suas
respectivas características quanto a saúde bucal prepare em grupo
uma apresentação voltada para a Educação em Saúde, com o
Aprendiz como Foco.

DIVISÃO DOS GRUPOS:


GRUPO 01:Educação em Saúde bucal da Criança;
GRUPO 02:Educação em Saúde Bucal do Adulto
GRUPO 03:Educação em Saúde bucal do Idoso
FATORES INDISPENSÁVEIS
A SAÚDE
FATORES INDISPENSÁVEIS A SAÚDE

Não se pode compreender ou transformar a situação de


saúde de um indivíduo ou de uma coletividade sem levar em
conta que ela é produzida nas relações com o meio físico,
social e cultural.

Entre os inúmeros fatores determinantes da condição de


saúde, incluem-se os condicionantes biológicos, o meio
físico, assim como o meio socioeconômico e cultural, que
expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à
educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e
formas de relacionamento interpessoal, a possibilidade de
acesso aos serviços voltados para a promoção e
recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles
prestada.
BRASIL, 1997
FATORES INDISPENSÁVEIS A SAÚDE

A higiene corporal é tratada como condição para a vida


saudável. A aquisição de hábitos de higiene corporal tem
início na infância, destacando-se a importância de sua prática
sistemática;

O grande desafio na abordagem da higiene corporal é levar


em conta a realidade da comunidade o conhecimento dessa
realidade é condição fundamental;

A alimentação adequada é outro fator essencial no


crescimento e desenvolvimento, no desempenho de
atividades cotidianas, na promoção e na recuperação da
saúde.
BRASIL, 1997
FATORES INDISPENSÁVEIS A SAÚDE

A desnutrição e as anemias são ainda importantes problemas


de saúde pública no Brasil e fatores primordiais para a baixa
capacidade de reação às doenças.

Considera-se, por exemplo, que raramente uma criança


morre por sarampo mas, inúmeras vezes, por complicações
decorrentes de sua baixa resistência por desnutrição;

BRASIL, 1997
FATORES INDISPENSÁVEIS A SAÚDE

O conceito de saúde proposto pela OMS é visto coo


orientador das ações de saúde em todo o mundo, sendo
assim, as condições ambientais constituem um
importante fator determinante na saúde e portanto é
indispensável para a saúde a utilização de saneamento
como instrumento de promoção de saúde;

Desta forma é imprescindível para a saúde da população


um ambiente saudável com acesso a água de qualidade
para o consumo humano;

BRASIL, 1997
FATORES INDISPENSÁVEIS A SAÚDE

A detecção precoce de doenças também constitui um


fator indispensável a saúde e pode ser realizada tanto nos
encontros clínicos (em que o paciente procura o serviço
por algum motivo) quanto nos encontros em que não há
demanda por cuidado, como: atestados e relatórios,
acompanhamento de familiares, vacinação, coleta de
Papanicolau etc.

Em ambos os casos, os profissionais de saúde precisam


estar receptivos e atentos para, além das atividades em
foco (o motivo principal do encontro), observar possíveis
sinais de doenças e, se necessário, tomar as providências
para detectá-los precocemente.
BRASIL, 1997
FATORES INDISPENSÁVEIS A SAÚDE

É fundamental que a habilidade e o respeito dos


profissionais, bem como o diálogo com os usuários,
norteiem e limitem essa missão, evitando qualquer
tendência à intromissão imprópria e a intervenções
inadequadas e possivelmente iatrogênicas.

BRASIL, 1997
CLASSIFICAÇÃO DAS
DOENÇAS
O QUE É DOENÇA?

O Ministério da Saúde traz um simplificado conceito de


doença, colocando-a como uma alteração ou desvio do
estado de equilíbrio de um indivíduo com o meio
ambiente (MS, 1987).

Doença ou enfermidade é considerada como a falta ou


perturbação da Saúde, moléstia, mal,
enfermidade(PEREIRA, 2004)

PEREIRA, 2004
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS

As doenças podem ser classificadas de diversas


formas, entre elas estão:

Quanto ao tempo de duração = Crônica ou Aguda;

Quanto a transmissibilidade= Transmissível ou Não


Transmissível;

Quanto ao agente Causador= Viral, Bacteriano,


Parasitária.

MENDES, 2012
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO

DOENÇA AGUDA
 São as doenças de curso curto que se manifestam de
forma pouco previsível e repentinamente;

 Geralmente apresentam uma causa simples e respondem


bem a tratamentos específicos como medicamentos e
cirurgias.

 Possuem geralmente curso inferior a 3 meses de duração.

 Geralmente são doenças transmissíveis como gripe,


dengue etc. ou doenças infecciosas de curto curso como
apendicite, causas externas ou traumas, etc..
MENDES, 2012
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO

 DOENÇAS CRÔNICAS
 São as doenças de curso mais ou menos longo, superior a
03 meses e em alguns casos podem se tornar permanente;

 Geralmente iniciam e evoluem lentamente;

 São multicausal incluindo hereditariedade, estilo de vida,


exposição a fatores ambientais e fisiológicos

 Geralmente apresentam mais sintomas que podem culminar


com a perda da capacidade funcional

 Exemplos: Diabetes, Doenças cardiovasculares, Cancêr,


Doenças Respiratórias etc.
MENDES, 2012
VAMOS PENSAR UM POUCO

Vamos praticar nosso conhecimento na diferenciação de Doença


Aguda para Crônica relacionando de acordo com o caso clínico se
o quadro é de uma doença Crônica ou Aguda

MEU MÉDICO DISSE


QUE EU ESTOU COM
DIABETES

DOENÇA DOENÇA
AGUDA CRÔNICA
VAMOS PENSAR UM POUCO

Vamos praticar nosso conhecimento na diferenciação de Doença


Aguda para Crônica relacionando de acordo com o caso clínico se
o quadro é de uma doença Crônica ou Aguda

EU TIVE UMA DOR DE


BARRIGA QUE FIQUEI
RUIM POR 3 DIAS

DOENÇA DOENÇA
AGUDA CRÔNICA
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A TRANSMISSIBILIDADE

 DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

 É qualquer doença cujo o agente etiológico é vivo e


transmissível;
 As doenças transmissíveis eram a principal causa de
morte nas capitais brasileiras na década de 1930,
respondendo por mais de um terço dos óbitos registrados
nesses locais, percentual provavelmente muito inferior ao
da área rural, da qual não se tem registros adequados.

BRASIL, 2004
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A TRANSMISSIBILIDADE

 DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

 É qualquer doença cujo o agente etiológico NÃO É vivo e


NÃO É transmissível
 Geralmente são doenças crônicas;
 As doenças crônicas não transmissíveis são as principais
causas de mortes no mundo e têm gerado elevado número
de mortes prematuras, perda de qualidade de vida com alto
grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além
de impactos econômicos para as famílias, comunidades e a
sociedade em geral.

BRASIL, 2004
DOENÇA AUTO IMUNE

É uma condição que ocorre quando o sistema imunológico


ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano;
São respostas do sistema imune excessivamente agressivas.
São exemplos: Artrite reumatoide, Lúpus eritematoso
sistêmico, Doença celíaca etc...

CARMO, 2015
DOENÇA CONGÊNITA

Doença congênita, também chamada de Anomalia congênita


(AC) é todo defeito funcional ou estrutural, presente no
momento do nascimento ou que se manifesta em etapas mais
avançadas da vida.
Qualquer alteração no decorrer do desenvolvimento
embrionário pode resultar em anomalias congênitas que
podem variar desde pequenas assimetrias até defeitos com
maiores comprometimentos estéticos e funcionais.
EX: Cardiopatia congênita, Síndrome de Down, Lábio leporino,
Espinha bífida etc

MELO et al, 2010


DOENÇA INFECCIOSA

Infecção é a penetração, multiplicação e / ou desenvolvimento


de um agente infeccioso em determinado hospedeiro;
Doença infecciosa é a conseqüência das lesões causadas pelo
agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por
sintomas e sinais e por alterações no corpo.

BVS
DOENÇA PARASITÁRIA

Doença parasitária ou parasitose é uma doença


infecciosa causada por um parasito protozoário ou
metazoário
Ex: esquistossomose que é infecção causada por
verme parasita da classe Trematoda.

BVS
DOENÇAS ALÉRGICAS

A alergia é uma resposta exagerada do nosso corpo a


um determinado antígeno (alérgeno) que pode levar à
morte se não tratada de maneira adequada.
As doenças alérgicas se dividem em:

Respiratórias (acometem o trato respiratório): Ex.


Renite, Sinusite etc

Dermatológicas (agridem os tecidos da pele): Dermatite


de contato etc

Alimentares (causa irritações intestinais): ex. Alergia a


ovo, leite etc

FIOCRUZ,2014
SINDROME METABÓLICA

A Síndrome Metabólica pode ser definida como um


grupo de fatores de risco inter-relacionados, de
origem metabólica, que diretamente contribuem
para o desenvolvimento de doença cardiovascular
e/ou diabetes do tipo 2.

Sindrome (definição): conjunto de sinais e sintomas


observáveis em vários processos patológicos
diferentes e sem causa específica

PENALVA, 2008
DOENÇAS CARENCIAIS

São aquelas provocadas pela não absorção de


algum tipo de substância necessária ao organismo.

As principais são as hipovitaminoses (quantidade


insuficiente de vitamina) e avitaminoses (falta ou
deficiência de vitaminas), causadas pela carência
dos diversos tipos de vitaminas.

BRASIL, 2007
DOENÇAS CAUSADAS POR SUBSTÂNCIAS TÓXICAS

Substâncias químicas podem causar danos a seres


humanos e a outros organismos vivos por diferentes
modos
Para que uma substância química seja considerada
prejudicial à saúde, deve existir uma via que permita a
exposição a ela. A via de exposição é o caminho pelo
qual a substância entra no organismo.

Há três principais vias de exposição:


ABSORÇÃO DÉRMICA: penetração através da pele;
INALAÇÃO: absorção através dos pulmões;
INGESTÃO: absorção pelo trato digestivo;

OMS,2000
DOENÇAS DEGENERATIVAS

As doenças degenerativas são chamadas assim porque


elas vão gerar lesões nas células, podendo afetar a
visão, os ossos, os tecidos, os vasos sanguíneos, entre
outros.
Essas doenças são crônicas e não são transmitidas,
afetando as células do corpo de forma continua,
irreversível e com os sintomas de piora progressiva,
limitando as funções básicas do corpo, como o
movimento, a respiração e o raciocínio, levando em
alguns casos à morte.
Ex: diabetes, a arteriosclerose, a hipertensão,

JUNIOR; LOLLO, 2015


DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS

As doenças cuja causa tem base emocional que acomete


o físico;
Por exemplo: uma angustia (de base psíquica), por
exemplo, geraria um mal estar tão grande que o corpo
físico “falasse” para o psíquico “vamos dividir essa
angustia”.

ASSIS et al, 2013


DOENÇAS IATROGÊNICAS

O significado mais aceito é o de que iatrogenia consiste


num resultado negativo da prática médica.
Nesse sentido, um médico, ainda que disponha dos
melhores recursos tecnológicos diagnósticos e
terapêuticos, é passível de cometer iatrogenias, isto é,
um ato que provocará prejuízos ao paciente;
Desta forma a iatrogenia pode ser vista como falhas do
médico relacionadas a procedimentos, efeitos colaterais
de medicamentos prescritos, oriundas de procedimentos
cirúrgicos, etc.

TAVARES, 2007
DOENÇAS HEREDITÁRIAS

Doenças hereditárias são alterações do organismo,


transmitidas através do material genético contido nos
cromossomos dos genitores, de uma geração à geração
seguinte

TAVARES, 2007
DOENÇAS PROFISSIONAIS

Lei no 8.213/1991, Art. 20, I – doença profissional, assim


entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho...

A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde


Pública que tem como objeto de estudo e intervenção
as relações entre o trabalho e a saúde.

Classicamente, os fatores de risco para a saúde e


segurança dos trabalhadores, presentes ou relacionados
ao trabalho, podem ser classificados em cinco grandes
grupos:
TAVARES, 2007
FATORES DE RISCO OCUPACIONAIS

 FÍSICOS: ex: ruído, vibração, e etc..

 QUÍMICOs: ex: agentes e substâncias químicas,etc

 BIOLÓGICOS: vírus, bactérias, parasitas,etc;

 ERGONÔMICOS E PSICOSSOCIAIS: decorrem da


organização e gestão do trabalho, Ex: posturas e
posições incorretas, trabalho noturno etc...

 MECÂNICOS E DE ACIDENTES: ligados à proteção


das máquinas, arranjo físico do objetos, etc..
BRASIL, 2001
DEFINIÇÃO DE:
IMPERÍCIA, NEGLIGÊNCIA E
IMPRUDÊNCIA
IMPERÍCIA

É o ato profissional que revela falta de


conhecimento ou habilidade necessária para
executar determinado procedimento;

É a falta de observação das normas e despreparo


prático necessário para exercer determinada
atividade.

O imperito NÃO SABE, no seu modo de agir, o que


um profissional da sua área de atuação deveria
saber

Rev Bras Oftalmol. 2010


NEGLIGÊNCIA

É a falta de cuidado ou de precaução com que se


executam certos atos.

É o agir sem cautela, cuidado e atenção.

O negligente NÃO OBSERVA a norma técnica que


deveria observar, e que todos os outros observam

Rev Bras Oftalmol. 2010


IMPRUDÊNCIA

É a FALTA DE PREVENÇÃO em relação às


consequências do seu ato ou ação.

Neste caso, o profissional tem perfeito conhecimento


do risco, e ignorando a ciência profissional, toma a
decisão de agir mesmo assim.

O imprudente usa terapêuticas sem necessidade e


muitas vezes técnicas terapêuticas que podem ser
nocivas para o paciente

Rev Bras Oftalmol. 2010


AULA 04

REVISÃO DA 1ª UNIDADE
AVALIAÇÃO DA 1ª UNIDADE
AULA 05

APRESENTAÇÃO DOS
SEMINÁRIOS
AULA 06

PROMOÇÃO DE SAÚDE
PROMOÇÃO DE SAÚDE

 Promover saúde é educar para a autonomia como


construído por Paulo Freire;
 Promoção de Saúde é o nome dado ao processo
de capacitação da comunidade para atuar na
melhoria de sua qualidade de vida e saúde,
incluindo uma maior participação no controle deste
processo;
 Para atingir um estado de completo bem-estar
físico, mental e social os indivíduos e grupos
devem saber identificar aspirações, satisfazer
necessidades e modificar favoravelmente o meio
ambiente.

BRASIL, 2004
FUNDAMENTOS DE HIGIENE
FUNDAMENTOS DE HIGIENE
 A palavra higiene é de origem grega hygies, que quer dizer
sadio;
 Segundo a mitologia grega, higiene deriva de Hygeia,
deusa grega que era tida como protetora da saúde e do
bem-estar orgânico, exercendo a função de conselheira na
preservação da saúde;
 Inicialmente, a ação da higiene era imposta por meio de
leis, regulamentos e penalidades, causando, muitas vezes,
a oposição popular como a Revolta da Vacina no Rio de
Janeiro em 1930;
 Atualmente, a educação passou a ser o centro do esforço
sanitário, esclarecendo toda a população, desde a infância,
por meio da divulgação e conscientização preventiva, sobre
o significado e a importância de hábitos higiênicos.
MARQUES, 2002
FUNDAMENTOS DE HIGIENE
Considerando-se a relação entre o indivíduo e o meio em que
vive e a relação entre os vários indivíduos que formam a
coletividade, a higiene pode ser estudada em três áreas
básicas:
 AMBIENTAL – estuda o solo, a água, o ar e a habitação
(saneamento básico);
 FÍSICA OU INDIVIDUAL – estuda a evolução do indivíduo,
analisando as questões que se prendem aos cuidados
corporais, ao vestuário, à alimentação e ao trabalho físico e
mental;
 COLETIVA OU PÚBLICA – estuda a população, visando à
melhoria das condições especiais da vida urbana, rural e
profissional no contexto da saúde pública.

MARQUES, 2002
SANEAMENTO
Saneamento é o conjunto de medidas que visa
preservar ou modificar as condições do meio ambiente
com a finalidade de prevenir doenças e promover a
saúde, melhorar a qualidade de vida da população e a
produtividade do indivíduo além de facilitar a atividade
econômica.
No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado
pela Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007
como o conjunto dos serviços, infraestrutura e
instalações operacionais de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem
urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais

BRASIL, 2012
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
 O alimento e a água são condições essenciais
para a manutenção da vida.

 Ter uma alimentação balanceada e equilibrada


aliada a bons hábitos, como a prática regular de
atividade física, contribui para a melhoria da
saúde e da qualidade de vida em qualquer idade.

 Uma dieta saudável pode ser resumida por três


palavras: variedade, moderação e equilíbrio.

BRASIL, 2012
FUNÇÃO DOS NUTRIENTES
Nutrientes são substâncias que estão presentes nos alimentos, e
são utilizadas pelo organismo. Os nutrientes são: proteínas,
carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. SESC,2003

PLÁSTICA OU REGULADORES
ENERGÉTICOS
CONSTRUTORA (vitaminas e sais
(carboidratos e
(Proteínas) minerais)
gorduras)
São importantes para a São necessários ao bom
Fornecem energia para
construção do organismo, funcionamento do
as atividades
como os nossos ossos, organismo, auxiliando na
do dia-a-dia.
pele e músculos. prevenção de doenças e
no crescimento.
FUNÇÃO DOS NUTRIENTES

PROTEÍNA CARBOIDRATOS GORDURAS


(plásticos ou (energéticos) (extraenergéticos)
construtores) Cereais, pães,
Carne (boi, massas, bolo,
porco, aves, batatas,
peixes), ovos,
leite e
derivados.

SESC,2003
PIRÂMIDE ALIMENTAR

SESC,2003
EXAMES PERIÓDICOS: MÉDICO

Cerca de 70% das decisões médicas se baseiam em


resultados de exames laboratoriais, o que demonstra sua
importância na cadeia assistencial;

Os diversos exames de patologia clínica diferem bastante em


termos de frequência de solicitação na prática clínica e nível
de complexidade de sua realização, podendo ser
classificados em quatro grupos principais, visando facilitar a
formulação de propostas de organização da rede de
laboratórios.

BRASIL, 2003
EXAMES PERIÓDICOS: MÉDICO

Cerca de 70% das decisões médicas se baseiam em


resultados de exames laboratoriais, o que demonstra sua
importância na cadeia assistencial;

Os diversos exames de patologia clínica diferem bastante em


termos de frequência de solicitação na prática clínica e nível
de complexidade de sua realização, podendo ser
classificados em quatro grupos principais, visando facilitar a
formulação de propostas de organização da rede de
laboratórios.

GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D

BRASIL, 2003
EXAMES PERIÓDICOS: MÉDICO
EXAMES GRUPO A
Frequentemente necessários na prática clínica em geral e
mais solicitados pelos profissionais que atuam na Atenção
Básica,
Ex: hemograma, glicemia, parasitológico de fezes, elementos
anormais e sedimento da urina (EAS), urinocultura, sorologias
para HIV, entre outros

EXAMES DO GRUPO B
Os exames do grupo B representam um segundo nível de apoio
diagnóstico em patologia clínica, compreendendo exames
solicitados com menor freqüência ou mais complexos do que os do
grupo A, tais como: dosagem de lipase, CPK, dosagens de
hormônios, hemoculturas
BRASIL, 2003
EXAMES PERIÓDICOS: MÉDICO
EXAMES DO GRUPO C
solicitados com menor frequência na prática clínica, em
função de investigação diagnóstica detalhada ou
acompanhamento terapêutico por especialistas, tais como
dosagem de drogas terapêuticas, dos fatores de coagulação,
mielograma e pesquisa de erros inatos do metabolismo

Exames do Grupo D
são aqueles de maior complexidade e custo, tais como
imunofenotipagens, carga viral, exames de
histocompatibilidade, diagnósticos em genética e na
patolologia ocupacional.

BRASIL, 2003
CONSULTAS PERÓDICAS
ODONTOLÓGICAS
 A Associação Brasileira de Odontopediatria enfatiza a
importância da intervenção profissional, na saúde bucal, o
mais precoce possível;

 As consultas de retorno para manutenção preventiva


devem, portanto, evitar o aparecimento da doença cárie e
de outras alterações dentárias não cariosas;

 A cárie dentária é a maior responsável pela perda de


dentes em todas as idades, mais do que qualquer outra
doença bucal

ABO-ODONTOPEDIATRIA
IMUNIZAÇÃO

 As vacinas estão entre as principais conquistas da


humanidade. Graças a elas, conseguimos erradicar doenças
que vitimou milhões de pessoas ao longo da história.

 vacinas protegem de muitas doenças causadas por vírus e


bactérias, que são os agentes infecciosos

 As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas


extremamente enfraquecidos. Já as vacinas inativadas usam
agentes mortos, alterados, ou apenas partículas deles.

 Quando inseridas no nosso corpo elas estimulam nosso


sistema de defesa, conhecido como sistema imunitário ou
imune
SBIm, 2016
COMO FUNCIONAM AS VACINAS

SBIm, 2016
CALENDÁRIO BÁSICO VACINAL

ABO-ODONTOPEDIATRIA
AÇÕES PREVENTIVAS NA SUA ÁREA DE
ATUAÇÃO COMO TÉCNICO EM SAÚDE
BUCAL

 A Estratégia Saúde da Família é um espaço social favorável


para o Técnico em Saúde Bucal desenvolver ações de educação
e promoção de saúde, prevenção e assistência individual;

 A inclusão da da saúde bucal nas Unidades Básicas de Saúde


possibilitou a melhoria da qualidade de atenção à saúde e
ampliou a área de atuação do profissional da área de saúde
bucal;

 O TSB, dentro da equipe de Saúde da Família , orienta a


comunidade adscrita através de palestras, escovação dentária
supervisionada, orientando hábitos alimentares adequados e boa
higiene bucal entre outros.
OLIVEIRA, 2011
AULA 07

Manhã: revisão do conteúdo da


segunda unidade e discussão das
dúvidas persistentes
TARDE- AVALIAÇÃO DA 2ª UNIDADE

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