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ANEXO 6F
LOTE F
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS
DAS
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
ÍNDICE
1 REQUISITOS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES .............................................................. 445
1.1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................445
1.1.1 DESCRIÇÃO GERAL ......................................................................................................................445
1.1.2 CONFIGURAÇÃO BÁSICA ...............................................................................................................447
1.1.3 DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS ...................................................................................................448
1.1.4 REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................448
1.1.5 REQUISITOS TÉCNICOS ESPECIAIS ASSOCIADOS AO SECCIONAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO SANTO
ÂNGELO – SÃO BORJA 2............................................................................................................................449
1.2 TRECHOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO RESULTANTES DO SECCIONAMENTO DA LT 230
KV SANTO ÂNGELO – SÃO BORJA 2 .....................................................................................................450
1.2.1 REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................450
1.2.2 CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS .......................................................................................450
1.3 SUBESTAÇÕES - SE....................................................................................................................451
1.3.1 REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................451
1.3.2 REQUISITOS DOS EQUIPAMENTOS .................................................................................................453
1.4 REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO ......................................................459
1.4.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS ...................................................................................................................459
1.4.2 REQUISITOS GERAIS PARA PROTEÇÃO, REGISTRADORES DE PERTURBAÇÕES E TELECOMUNICAÇÕES 460
1.4.3 REQUISITOS GERAIS DE PROTEÇÃO ..............................................................................................460
1.4.4 SISTEMA DE PROTEÇÃO DE LINHA DE TRANSMISSÃO .......................................................................462
1.4.5 SISTEMA DE PROTEÇÃO DE AUTOTRANSFORMADORES OU TRANSFORMADORES ................................466
1.4.6 SISTEMAS DE PROTEÇÃO DE BARRAMENTOS ..................................................................................469
1.4.7 SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA FALHA DE DISJUNTOR ......................................................................470
1.4.8 SISTEMA DE PROTEÇÃO DE BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO. ...........................................470
1.4.9 SISTEMAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO .............................................................................................471
1.5 SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ..............................................................................474
1.5.1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................474
1.5.2 REQUISITOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS AGENTES ..........................................474
1.5.3 REQUISITOS PARA A SUPERVISÃO E CONTROLE DE EQUIPAMENTOS PERTENCENTES À REDE DE OPERAÇÃO
477
1.5.4 REQUISITOS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS ......................................................................482
1.5.5 ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS...............................................................................486
1.5.6 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO489
1.5.7 REQUISITOS DE SUPERVISÃO PELO AGENTE PROPRIETÁRIO DAS INSTALAÇÕES (SUBESTAÇÕES)
COMPARTILHADAS DA REDE DE OPERAÇÃO.................................................................................................489
1.5.8 AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE E DA QUALIDADE DOS RECURSOS DE SUPERVISÃO E CONTROLE .........490
1.5.9 REQUISITOS PARA A ATUALIZAÇÃO DE BASES DE DADOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE .491
1.6 REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES ...................494
1.6.1 REQUISITOS GERAIS .....................................................................................................................494
Para adequação da subestação aos Procedimentos de Rede do ONS e para viabilizar a conexão da
usina Hidro Elétrica Passo São João, foi recomendada a ampliação da subestação com instalação de
2 (dois) transformadores trifásicos 230/69 kV de 50 MVA cada e complementação do seccionamento
da Linha de Transmissão Santo Ângelo – São Borja 2 em 230 kV.
TABELA 1 – SUBESTAÇÃO
SUBESTAÇÃO kV EQUIPAMENTO
Módulo Geral – SE Média
3 Conexões de transformadores 230 kV arranjo barra dupla a
quatro chaves
230
3 Transformadores trifásicos 230/69 kV de 50 MVA cada1
Missões
1 Interligação de Barras em arranjo barra dupla a quatro chaves
3 Conexões de transformadores 69 kV arranjo barra principal e
transferência
69
1 interligação de barras em arranjo barra principal e transferência
1 Entrada de Linha em arranjo barra principal e transferência
As instalações e equipamentos descritos na Tabela 2 serão transferidos sem ônus para Companhia
Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE- GT, proprietária da linha a ser
seccionada, conforme disposto na Resolução no 67, de 8 de junho de 2004, sendo a CEEE-GT a
responsável pela Operação e Manutenção das Linhas de Transmissão resultantes do seccionamento.
A configuração básica supracitada se constitui na alternativa de referência. Os requisitos técnicos
deste ANEXO 6F caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
1 Estão incluídos nas Tabelas 1 e 2, os equipamentos e instalações existentes atualmente na subestação Missões, de propriedade
da CONCESSIONÁRIA de distribuição Rio Grande Energia – RGE, que deverão ser transferidos para a TRANSMISSORA
vencedora da licitação, mediante indenização. As características dos equipamentos existentes encontram-se no relatório
mencionado no item 2.2.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.
Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto da compensação reativa em derivação
da linha de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pela linha e sua
compensação atenda aos requisitos constantes do item 2 e demais critérios constantes deste Anexo.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para
modificar:
• Níveis de tensão (somente CA);
• Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;
• O local destinado a instalação da Subestação Missões 230/69 kV, conforme definido nos
relatórios dos itens 3.1, 3.2 e 3.3.
O objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas na Tabela 1, a
aquisição dos equipamentos de propriedade da RGE, as implementações e aquisições descritas na
Tabela 2, bem como equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle,
telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação
do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste ANEXO
6F.
1.1.3 DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS
Os dados de sistema utilizados nos estudos em regime permanente e transitório, efetuados para a
definição da configuração básica estão disponibilizados, conforme documentação relacionada no
item 2.1 deste ANEXO 6F.
Os dados relativos aos estudos de regime permanente estão disponíveis nos formatos dos programas
do CEPEL de simulação de rede, ANAREDE, ANATEM/ANAT0 no site da Empresa de Pesquisa
Energética – EPE (www.epe.gov.br).
Os dados relativos aos estudos de transitórios eletromagnéticos estão disponibilizados, conforme
documentação relacionada no item 2.1 deste ANEXO 6F.
1.3 SUBESTAÇÕES - SE
1.3.1 REQUISITOS GERAIS
1.3.1.4 Suportabilidade
• Tensão em regime permanente
O dimensionamento dos barramentos e dos equipamentos para a condição de operação em
regime permanente deve considerar o valor máximo de tensão de 242 kV para a tensão de 230
kV.
• Isolamento sob poluição
1.3.2.1 Disjuntores
(a) O ciclo de operação dos disjuntores deve atender aos requisitos das normas aplicáveis.
(b) O tempo máximo de interrupção para disjuntores classe de tensão de 230 kV e 69 kV deve ser
de 3 ciclos.
(c) A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a máxima corrente possível na
indisponibilidade de um outro disjuntor, no mesmo bay ou em bay vizinho, pertencente ou não a
este empreendimento, para os cenários previstos pelo planejamento e pela operação.
(d) Os disjuntores devem ser dimensionados respeitando os valores mínimos de corrente de curto
circuito nominal (corrente simétrica de curto-circuito) e valor de crista da corrente suportável
nominal (corrente assimétrica de curto-circuito) dispostos no item 1.3.1.3 (b). Relações de
assimetria superiores a indicada em 1.3.1.3 (b) poderão ser necessárias, em função dos
resultados dos estudos a serem realizados pela própria TRANSMISSORA, descritos nos item
1.8 deste anexo técnico.
(e) Os disjuntores devem ter dois circuitos de disparo independentes, lógicas de detecção de
discrepância de pólos e acionamento monopolar. O ciclo de operação nominal deve ser
compatível com a utilização de esquemas de religamento automático tripolar e monopolar.
(f) Caberá à nova TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção ou com
mecanismos de fechamento ou abertura controlados, quando necessário.
(g) Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às solicitações de
manobra determinadas nos estudos previstos no item 1.8.4.
(h) O disjuntor deve manobrar linhas a vazio sem reacendimento do arco.
(i) Os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em conta o
valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 339 kV à freqüência de 60 Hz. Valores superiores a
estes podem ser necessários, caso os estudos definidos no item 1.8 assim o determinem.
(j) Os disjuntores que manobrem banco de capacitores em derivação devem ser do tipo de
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2 conforme norma IEC 62271-
100.
(k) Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito nas
condições mais severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições estas que
deverão ser identificadas pelo Agente. Em caso de disjuntores localizados nas proximidades de
usinas geradoras especial atenção deve ser dada à determinação da constante de tempo a ser
especificada para o disjuntor. Caso exista a possibilidade da ocorrência de “zeros atrasados”
em caso de defeitos próximos a usina, o disjuntor deve ser especificado para operar nestas
condições de defeito;
(l) Capacidade de manobrar outros equipamentos / linhas de transmissão existentes na
subestação onde estão instalados, em caso de faltas nesses equipamentos seguidas de falha
do referido disjuntor, considerando inclusive disjuntor em manutenção;
(m) Capacidade de manobrar a linha de transmissão licitada em conjunto com o(s) equipamento(s)
/ linha(s) de transmissão a elas conectadas em subestações adjacentes, em caso de falta no
equipamento / linha de transmissão da subestação adjacente, seguido de falha do respectivo
disjuntor;
(n) Os disjuntores utilizados na manobra de reatores em derivação devem ser capazes de abrir
pequenas correntes indutivas e ser especificados com dispositivos de manobra controlada.
(o) Nos casos em que forem utilizados mecanismos de fechamento ou abertura controlados devem
ser especificados a dispersão máxima dos tempos médios de fechamento ou de abertura,
compatíveis com as necessidades de precisão da manobra controlada.
Fatores de assimetria superiores ao indicado em 1.3.1.3 (b) poderão ser necessários, em função dos
resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no item 1.8 deste anexo
técnico.
As lâminas de terra e chaves de aterramento das linhas de transmissão devem ser dotadas de
capacidade de interrupção de correntes induzidas de acordo com a norma IEC 62271-102.
Esses equipamentos devem ser dimensionados considerando a relação X/R do ponto do sistema
onde serão instalados.
1.3.2.3 Pára-raios
Deverão ser instalados pára-raios nas entradas de linhas de transmissão, nas conexões de unidades
transformadoras de potência, de reatores em derivação e de bancos de capacitores não
autoprotegidos. Os pára-raios devem ser do tipo estação, de óxido de zinco (ZnO), adequados para
instalação externa.
Os pára-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia suficiente
para fazer frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos no item 1.8 deste anexo
técnico.
A TRANSMISSORA deverá informar, ainda na fase de projeto básico, em caso de indisponibilidade
dos dados finais do fornecimento, os valores de catálogo da família do pára-raios escolhido para
posterior utilização no empreendimento.
unidades é existente na atual subestação Missões e deverá ser transferida para o vencedor da
licitação mediante indenização.
As unidades devem possuir estágios de refrigeração capazes de atender os procedimentos para
aplicação de cargas estabelecidos na norma ABNT NBR 5416.
(a) Potência Nominal
Considera-se como potência nominal, para os transformadores da Subestação Missões, a
capacidade de 50 MVA nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer
tape especificado.
(b) Comutação
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com
a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
Os transformadores devem ser providos de comutadores de derivação em carga. O
enrolamento onde serão instalados os comutadores será no 69 kV e a faixa de derivações e o
número de tapes de acordo com o transformador existente.
(c) Condições operativas
O transformador deve ser capaz de operar nas condições estabelecidas na norma ABNT NBR
5416 e na Resolução Normativa ANEEL nº 191 de 12 de dezembro de 2005, resguardado o
direito de adicional financeiro devido a sobrecargas que ocasionem perda adicional de sua
vida útil, em conformidade com os procedimentos da Resolução Normativa ANEEL nº 513, de
16 de setembro de 2002
Os transformadores devem ser capazes de operar com as suas potências nominais, em
regime permanente, para toda a faixa operativa de tensão da rede básica, tanto no primário
quanto no secundário, com ou sem comutadores de derivações, sejam eles em carga ou não.
Caso o transformador possua comutadores de derivações, em carga ou não, eles devem
poder operar para a referida faixa operativa, em todas as posições dos comutadores.
Deve ser possível energizar as unidades transformadoras sem restrições, tanto pelo
enrolamento primário quanto pelo secundário, para toda a faixa de tensão operativa.
As unidades transformadoras devem ser adequadas para operação em paralelo nos terminais
230 kV e 69 kV.
A unidade transformadora de potência deve ser capaz de suportar o perfil de sobreexcitação
em vazio a 60 Hz, de acordo com a Tabela 5, em qualquer derivação de operação.
TABELA 5 - SOBREEXCITAÇÃO EM VAZIO A 60 HZ, EM QUALQUER DERIVAÇÃO
Período (segundos) Tensão de derivação (pu)
10 1,35
20 1,25
60 1,20
480 1,15
(d) Impedâncias
O valor da impedância entre o enrolamento primário e secundário deve ser compatível com o
sugerido nos estudos de sistema, disponibilizados na documentação anexa a este Edital.
Estes estudos devem ser detalhados pela TRANSMISSORA quando da execução do projeto
básico, observando-se, no entanto, o valor de impedância máximo de 14% na base nominal
das unidades transformadoras, salvo quando indicado pelos estudos. Os valores de
impedância devem estar referenciados à temperatura de 75 °C. Em caso de transformadores
paralelos os valores de impedância dos mesmos devem ser compatibilizadas de forma a
atender as condições de paralelismo das unidades.
(e) Perdas
O valor das perdas máximas para autotransformadores monofásicos ou trifásicos de qualquer
potência deve ser igual ou inferior a 0,3% da potência nominal na operação primário-
secundário.
No caso de transformadores trifásicos ou monofásicos de potência trifásica nominal superior a
5 MVA e de tensão nominal do enrolamento de alta tensão igual ou superior a 230 kV, as
perdas máximas entre o primário e o secundário devem atender à Tabela 6 a seguir.
prematuros.
Em caso de edificações, é de responsabilidade da TRANSMISSORA seguir as posturas municipais
aplicáveis e as normas de segurança do trabalho.
barramentos deve ser prevista PROTEÇÃO DE RETAGUARDA remota para cobertura de eventual
indisponibilidade de sua única proteção.
Devem ser previstos transformadores para instrumentos – transformadores de corrente e de potencial
– para alimentação dos SISTEMAS DE PROTEÇÃO, supervisão e controle, em número adequado e
com características nominais especificadas em função da aplicação (relações nominais, número de
núcleos e enrolamentos secundários, exatidão, cargas nominais, desempenho transitório, etc.).
Os enrolamentos dos transformadores de corrente para alimentação dos SISTEMAS DE PROTEÇÃO
devem ser dispostos na instalação de forma a permitir a superposição de zonas das PROTEÇÕES
RESTRITAS de equipamentos primários adjacentes, evitando a existência de “pontos cegos”. O uso
de proteções que tenham funcionalidades que possam detectar faltas em eventuais “zonas mortas”
resultantes da aplicação de transformadores de corrente na instalação pode ser considerado.
As correntes e tensões para alimentação de cada SISTEMA DE PROTEÇÃO - PRINCIPAL E
ALTERNADA - devem ser obtidas de núcleos independentes de transformadores de corrente e de
secundários diferentes de transformadores de potencial. Quando não for utilizada redundância de
proteção (PROTEÇÃO PRINCIPAL E ALTERNADA), a alimentação de correntes e tensões da
PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA deve ser independente daquela utilizada pela PROTEÇÃO
GRADATIVA OU IRRESTRITA.
As proteções que estão sujeitas à operação acidental por perda de potencial devem ter supervisão de
tensão para bloqueio de operação e alarme.
Os conjuntos de PROTEÇÃO PRINCIPAL E ALTERNADA devem ser alimentados por bancos de
baterias, retificadores e circuitos de corrente contínua independentes. Quando não for utilizada
redundância de proteção, esse requisito deve ser atendido para a PROTEÇÃO UNITÁRIA OU
RESTRITA e para a PROTEÇÃO GRADATIVA OU IRRESTRITA.
Os SISTEMAS DE PROTEÇÃO devem ser constituídos, obrigatoriamente, por equipamentos
independentes e dedicados para cada COMPONENTE da instalação, podendo esses equipamentos
ser do tipo multifunção.
Os SISTEMAS DE PROTEÇÃO devem ter saídas para acionar disjuntores com dois circuitos de
disparo independentes.
Deve ser prevista a supervisão dos circuitos de corrente contínua dos relés de proteção,
equipamentos de telecomunicação utilizados para teleproteção, religamento automático e
sincronismo, de forma a indicar qualquer anormalidade que possa implicar em perda da confiabilidade
operacional do SISTEMA DE PROTEÇÃO.
Os SISTEMAS DE PROTEÇÃO devem ter, em condições normais ou durante perturbações,
características de sensibilidade, seletividade, rapidez e confiabilidade operativa, a fim de que seu
desempenho não comprometa a segurança do sistema elétrico.
O agente de transmissão deve realizar os estudos necessários para ajustes e coordenação do
SISTEMA DE PROTEÇÃO. Para confirmar o atendimento aos requisitos descritos no item anterior, o
agente de transmissão deve manter o registro dos ajustes implantados. Esses ajustes devem ser
informados ao OPERADOR NACIONAL DE SISTEMA ELÉTRICO - ONS, sempre que solicitado.
1.4.4.1 Geral
O SISTEMA DE PROTEÇÃO de LINHA DE TRANSMISSÃO compreende o conjunto de relés,
equipamentos e acessórios instalados nos terminais de LINHA DE TRANSMISSÃO, necessários e
suficientes para a detecção e eliminação, de forma seletiva, de todos os tipos de faltas – com ou sem
resistência de falta - e de outras condições anormais de operação.
No caso de utilização de compensação série, o SISTEMA DE PROTEÇÃO deve ser adequado para a
manutenção dos requisitos exigidos no parágrafo anterior.
Os SISTEMAS DE PROTEÇÃO devem ser selecionados de acordo com as características da LINHA
DE TRANSMISSÃO a ser protegida. LINHAS DE TRANSMISSÃO curtas (SIR > 4) não devem utilizar
esquemas de proteção com funções ajustadas em subalcance.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO compostos por relés de distância devem ter as seguintes funções:
a) Funções de distância (21/21N)2 para detecção de faltas entre fases e entre fases e terra, com
temporizadores independentes por zona;
b) Função de sobrecorrente direcional de neutro (67N), com unidades instantâneas e temporizadas
para complementação da proteção de distância para faltas a terra independentes das funções de
medição de distância;
c) Função para a detecção de faltas que ocorram durante a energização da LINHA DE
TRANSMISSÃO (50LP - switch onto fault); e
d) Função para detecção de oscilações de potência e bloqueio das unidades de distância (68OSB).
Se a PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA for realizada por relés de distância, o esquema de
teleproteção deve atender aos seguintes requisitos:
a) A seleção da(s) lógica(s) de teleproteção a ser(em) adotada(s) em cada caso deve levar em conta
o SISTEMA de telecomunicação utilizado, os efeitos das variações das impedâncias das fontes, o
comprimento relativo da LINHA DE TRANSMISSÃO, acoplamentos magnéticos com outras LINHAS
DE TRANSMISSÃO e a existência de compensação série;
b) A unidade instantânea da proteção de sobrecorrente direcional de neutro (67 N) deve atuar
incorporada ao esquema de teleproteção selecionado sempre que possível utilizando canal de
teleproteção independente;
c) Em esquemas de teleproteção por sobrealcance devem ser utilizadas lógicas de bloqueio
temporário para evitar operação indevida durante a eliminação seqüencial de faltas em LINHA DE
TRANSMISSÃO paralelas (transient blocking);
d) Os esquemas de teleproteção do tipo permissivo por sobrealcance devem ter lógicas para a
devolução de sinal de disparo (echo) e para proteção de terminais com fraca alimentação (weak
infeed).
2
Numeração indicadora da função conforme Norma IEEE Standard Electrical Power System Device Function Numbers and Contact Designations,
C37.2-1996.
As PROTEÇÕES UNITÁRIAS OU RESTRITAS devem detectar faltas entre fases e entre fases e
terra, para 100% da extensão da LINHA DE TRANSMISSÃO protegida, sem retardo de tempo
intencional.
As PROTEÇÕES GRADATIVAS OU IRRESTRITAS devem ser compostas por relés de distância
(21/21N), para defeitos entre fases e fase-terra e por relé de sobrecorrente direcional de neutro (67N).
Devem atender aos requisitos já mencionados e possibilitar efetiva PROTEÇÃO DE RETAGUARDA
para a LINHA DE TRANSMISSÃO protegida e para o barramento remoto, mantida a coordenação
com a proteção dos COMPONENTES adjacentes.
Terminais de LINHAS DE TRANSMISSÃO conectados a barramentos com arranjos do tipo disjuntor e
meio ou anel devem ter função para proteção do trecho de LINHA DE TRANSMISSÃO que
permanece energizado quando a chave isoladora da LINHA DE TRANSMISSÃO estiver aberta e
seus disjuntores fechados (stub bus protection).
O tempo total de eliminação de faltas pela PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA não deve exceder
a 150 ms. Nas LINHAS DE TRANSMISSÃO de interligação entre SISTEMAS este tempo não deve
exceder 100 ms.
As LINHAS DE TRANSMISSÃO de interligação entre SISTEMAS devem ter função para proteção por
perda de sincronismo (78) baseada na taxa de variação no tempo da impedância medida, com as
seguintes características:
b. Seleção do modo de disparo na entrada (trip on way in) ou na saída (trip on way out) da
característica de medição; e
c. Bloqueio do disparo para faltas assimétricas, preferencialmente por corrente de seqüência de fase
negativa.
Quando a LINHA DE TRANSMISSÃO tiver reator diretamente conectado ou quando características
locais ou de equipamento assim o exigirem – por exemplo, em barramentos isolados a SF6 (gás
hexafluoreto de enxofre) – deve-se prever esquema de transferência de disparo para comandar o
desligamento do(s) disjuntor(es) do terminal remoto.
Todos os terminais da LINHA DE TRANSMISSÃO devem ter proteção trifásica para sobretensões
(59), com elementos instantâneo e temporizado independentes e faixa de ajustes de 1,1 a 1,6 vezes a
tensão nominal. Os elementos instantâneos devem operar apenas para sobretensões que ocorram
simultaneamente nas três fases e os elementos temporizados devem operar para sobretensões
sustentadas em qualquer uma das três fases.
As instalações devem ser providas de dispositivo para a verificação das condições de sincronismo
para o fechamento manual de seu(s) disjuntor(es).
No caso de AMPLIAÇÃO DA REDE BÁSICA ou modificação da instalação devem ser instalados os
transformadores de instrumentos, eventualmente necessários para a realização da função de
sincronização.
O dispositivo de sincronização deve atender aos seguintes requisitos:
• Permitir o fechamento do disjuntor com temporização ajustável, após verificar que os seus
terminais estão sincronizados (sistema em anel), e a diferença entre as tensões dos dois
terminais (módulo e ângulo de fase) está dentro dos limites ajustados;
• Permitir o fechamento instantâneo do disjuntor, após verificar que a diferença entre as tensões
(módulo e ângulo de fase) e a diferença da freqüência dos dois terminais, está dentro dos limites
ajustados (sistema não sincronizado);
• Contar com diferentes grupos de ajustes, de modo a permitir o fechamento de sistemas em anel
com diferenças de ângulo de fase das tensões distintas, dependendo do equipamento a ser
conectado;
• Permitir o fechamento nas condições em que um ou ambos os lados do disjuntor estejam sem
tensão – “barra viva-linha morta”, “barra morta-linha viva” ou “barra morta-linha morta”; e
• Indicar as condições de sincronização de forma a permitir a adoção de medidas operativas para
atingir o valor de ajuste.
1.4.5.1 Autotransformadores / transformadores cujo mais alto nível de tensão nominal é igual ou superior a
345 kV
Todo transformador / autotransformador que tiver seu mais alto nível de tensão nominal igual ou
superior a 345 kV deve dispor de três conjuntos de SISTEMA DE PROTEÇÃO:
a. PROTEÇÃO PRINCIPAL, que se compõe de PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA e de
PROTEÇÃO GRADATIVA OU IRRESTRITA;
b. PROTEÇÃO ALTERNADA, que se compõe de PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA e de
PROTEÇÃO GRADATIVA OU IRRESTRITA; e
c. PROTEÇÃO INTRÍNSECA.
O tempo total de eliminação de faltas - incluindo o tempo de operação do relé de proteção, dos relés
auxiliares e o tempo de abertura dos disjuntores do transformador/autotransformador, pelas
PROTEÇÕES UNITÁRIAS OU RESTRITAS, não deve exceder a 120 ms.
As funções diferenciais (87), integrantes dos SISTEMAS DE PROTEÇÃO PRINCIPAL E
ALTERNADA devem utilizar enrolamentos dos transformadores de corrente localizados próximos aos
1.4.5.2 Transformadores / autotransformadores cujo mais alto nível de tensão nominal é inferior a 345 kV
Todo transformador / autotransformador cujo mais alto nível de tensão seja inferior a 345 kV deve
dispor de três conjuntos independentes de SISTEMA DE PROTEÇÃO:
• PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA;
O tempo total de eliminação de faltas - incluindo o tempo de operação do relé de proteção, dos relés
auxiliares e o tempo de abertura dos disjuntores do transformador / autotransformador pela
PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA - não deve exceder a 150 ms.
A função diferencial (87) da PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA deve utilizar enrolamentos dos
transformadores de corrente localizados próximos aos disjuntores do transformador /
autotransformador para incluir em sua zona de proteção as ligações entre os disjuntores e o
transformador / autotransformador de potência. A zona de proteção dessa função deve se superpor
às zonas de proteção dos barramentos adjacentes.
• Função de sobretemperatura do óleo (26) com dois níveis de atuação (advertência e urgência); e
• Os níveis de urgência podem ser utilizados para comandar a abertura e o bloqueio de todos os
disjuntores do transformador / autotransformador de potência, por meio de temporizadores
independentes.
e. Ser seletivo, para desligar apenas os disjuntores conectados à seção defeituosa do barramento. No
barramento com tensão nominal de 138 kV, é admissível a utilização de esquema de proteção
diferencial global.
O SISTEMA DE PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA deve desligar e bloquear o fechamento de
todos os disjuntores do barramento protegido.
Novos vãos instalados em subestações já existentes devem se adaptar ao SISTEMA DE PROTEÇÃO
de barra já existente. Caso isto não seja possível, o SISTEMA DE PROTEÇÃO de barra deve ser
substituída.
b. Função de sobretensão de fase (59) com dois níveis de atuação (advertência e desligamento), com
faixa de ajustes de 110% a 160% da tensão nominal e com temporizadores independentes;
d. As proteções do banco de capacitores não devem atuar para faltas externas no sistema elétrico;
• Os níveis de disparo das funções de sobretensão de fase (59) e de desequilíbrio de tensão (61N
ou 59G) devem comandar a abertura e bloqueio de todos os disjuntores do banco de capacitores; e
Estas unidades devem estar conectadas à Via de dados (VDD) somente para enviar e receber
informações que devem ser exibidas nas Unidades de Supervisão e Operação (USO) das
subestações e dos Centros de Operação;
• Os SEPs das subestações devem estar diretamente conectados entre si e com os SEPs das
demais subestações, incluindo as hoje existentes no sistema. Cada SEP deve ser dotado de um
mínimo de cinco portas seriais padrão RS-232C com Protocolo de Comunicação IEC-870-5-101
encapsulado em TCP-IP;
• Esta conexão deve ser dedicada à função (SEP) e deve atender aos seguintes requisitos de tempo
de resposta:
- O tempo máximo (total) estimado para tomada de decisão de um SEP de determinada
Subestação, em função da alteração de entradas digitais e / ou violação dos limites
estabelecidos para as funções supervisionadas ocorridos em outra subestação, incluídos os
tempos de comunicação, deve ser menor ou igual a 200 ms;
- Dentro de uma mesma subestação o tempo de atuação deve ser menor ou igual a 20 ms.
• Caso a UCD proposta para o SEP não consiga desempenhar as funções especificadas a seguir, a
TRANSMISSORA deve instalar os relés de proteção em quantidade e tipo necessários e
suficientes para cumprir estas funções. Estes relés devem, também, ser exclusivos para a função
SEP, não podendo ser compartilhados com o SPCS.
As seguintes funções devem ser desempenhadas pelas UCDs:
• Função Direcional de Potência (para as LINHAS DE TRANSMISSÃO):
- Atuação trifásica ou por fase;
- Curva característica de tempo inversa;
- Possibilidade de inversão da direcionalidade;
- Facilidade de ajuste quanto ao ponto de atuação em termos de potência (W) ou corrente (A);
- Dotado de saídas independentes para alarme e desligamento com reset local e remoto;
- Interface com fibra óptica.
• Função de Sub e Sobretensão (para as barras):
- Atuação por fase;
- Característica de tempo definido;
- Ajuste contínuo da função 27 na faixa de 0,3 a 0,8 da tensão nominal e da função 59 de 1,1 a
1,6 da tensão nominal;
- Exatidão melhor que 2%;
- Interface com fibra óptica.
• Função de Sub e Sobrefreqüência:
- Possuir 04 estágios de freqüência independentes;
- Faixa de ajuste mínima para cada estágio de operação: de 50 Hz a 70 Hz, ajustável em
intervalos de 0,01 Hz;
1.5.1 INTRODUÇÃO
Este item descreve os requisitos de supervisão e controle que devem ser implantados para que seja
assegurada a plena integração da supervisão e controle dos novos equipamentos à supervisão dos
equipamentos existentes, garantindo-se, com isto, uma operação segura e com qualidade do sistema
elétrico interligado. Assim, são de responsabilidade do agente a aquisição e instalação de todos os
equipamentos, softwares e serviços necessários para a implementação dos requisitos especificados
neste item e para a implementação dos recursos de telecomunicações, cujos requisitos são descritos
em item à parte.
Os requisitos de supervisão e controle são divididos em:
• Requisitos gerais de supervisão e controle dos agentes, detalhados em requisitos gerais,
interligação de dados e, recursos de supervisão e controle dos agentes.
• Requisitos para a supervisão e controle de equipamentos pertencentes à rede de operação,
divididos em interligação de dados, informações requeridas para a supervisão do sistema elétrico,
informações e telecomandos requeridos para o Controle Automático de Geração (CAG),
telecomandos requeridos para o Controle Automático de Tensão (CAT), requisitos de qualidade de
informação e, parametrizações.
• Requisitos para o sequenciamento de eventos (SOE), divididos em interligação de dados,
informações requeridas para o sequenciamento de eventos e, requisitos de qualidade dos eventos.
• Requisitos de supervisão do agente proprietário de instalações (subestações) compartilhadas da
rede de operação.
• Avaliação da disponibilidade e da qualidade dos recursos de supervisão e controle, divididos em
item geral, conceito de indisponibilidade de recursos de supervisão e controle, conceito de
qualidade dos recursos de supervisão e controle e, indicadores.
• Requisitos de atualização das bases de dados dos SISTEMAS de supervisão e controle do ONS,
divididos em requisitos para cadastramento dos equipamentos e, requisitos para teste de
conectividade da(s) interconexão(ões) e testes ponto a ponto.
O tempo necessário para a chegada de um dado ao centro designado pelo ONS inclui o tempo de
aquisição do dado na instalação, processamento da grandeza e transmissão desse dado através dos
enlaces de comunicação até o centro.
A idade máxima de um dado analógico coletado para o CAG deve ser inferior à soma do tempo de
varredura adicionado de:
− 2 (dois) segundos em média;
− 5 (cinco) segundos no máximo para algumas varreduras, desde que mantida a média
de 2(dois) segundos.
A idade máxima para os demais dados analógicos deve ser inferior à soma do tempo de varredura
adicionado de:
− 4 (quatro) segundos em média;
− 10 (dez) segundos no máximo para algumas varreduras, desde que mantida a média
de 4(dois) segundos.
A idade máxima de um dado coletado por exceção deve ser inferior a 8(oito) segundos.
Estes requisitos não se aplicam à transmissão das informações de seqüência de eventos.
Banda morta e varredura de integridade.
Os protocolos que transmitem medições analógicas por exceção devem ter uma banda morta e
varredura de integridade definidas em comum acordo entre o ONS e o agente. As definições obtidas
nestes acordos não devem prejudicar a exatidão das medidas, conforme definido acima.
Enquanto um acordo formal não for firmado entre o ONS e o agente, a UTR e/ou SSCL devem ser
configurados com um valor inicial de banda morta de 0,1% do fundo de escala, ou do último valor lido
e deve suportar varreduras de integridade com períodos menores ou iguais a 30 (trinta) minutos.
Demais requisitos de qualidade para informações necessárias ao CAG.
O período de aquisição dessas grandezas pelos centros de operação do ONS deve estar de acordo
com os padrões exigidos pelos SISTEMAS de CAG dos centros de operação designados pelo ONS e
deve ser menor ou igual a 2 (dois) segundos.
Todas as medições devem ser obtidas da mesma fonte, de tal forma que se garanta que todos os
SISTEMAS as recebam exatamente iguais, mesmo que transmitidas para diferentes centros de
operação e em diferentes enlaces e protocolos.
1.5.3.6 Parametrizações
Todos os períodos de aquisição acima especificados devem ser parametrizáveis, e os valores
apresentados se constituem em níveis mínimos.
(a) Grupo “A”: compreende os eventos que devem ser enviados diretamente para o ONS, em tempo
real, através das mesmas interligações de dados utilizadas para atender aos requisitos de
supervisão e controle, conforme conceituação feita no item 1.7.3.1 “Interligação de dados”;
(b) Grupo “B”: compreende os eventos que devem ser enviados de forma agrupada para o ONS, em
tempo real, através das mesmas interligações de dados utilizadas para atender aos requisitos de
supervisão e controle, conforme conceituação feita no item 1.7.3.1 “Interligação de dados”. Os
eventos disponíveis na instalação do agente na forma individualizada devem ser enviados para o
ONS, quando solicitados por este, através de meio eletrônico, em até 24 (vinte e quatro) horas;
(c) Grupo “C”: compreende os eventos que devem estar disponíveis na instalação do agente e ser
enviados para o ONS, quando solicitados por este, através de meio eletrônico, em até 24 (vinte e
quatro) horas.
1.5.4.3 Reatores:
(a) Grupo “A”:
Disparo dos relés de bloqueio.
(b) Grupo “B”: Agrupamento dos eventos abaixo relacionados para gerar uma única mensagem:
(1) “Atuação da proteção do reator – Função sobretemperatura”
(i) disparo da proteção de sobretemperatura do óleo;
(ii) disparo da proteção de sobretemperatura do enrolamento.
1.5.4.6 Barramentos:
(a) Grupo “A”:
(1) disparo da proteção de sobretensão;
(2) disparo dos relés de bloqueio.
(b) Grupo “B”: Agrupamento dos eventos abaixo relacionados para gerar uma única mensagem
“Atuação da proteção diferencial do barramento”
Atuação da proteção diferencial (por fase).
1.5.4.7 Disjuntores:
(a) Grupo “A”:
(1) mudança de posição;
(2) disparo da proteção de falha do disjuntor;
(3) disparo dos relés de bloqueio.
(b) Grupo “C”:
(1) disparo da proteção de discordância de pólos;
(2) alarme de fechamento bloqueado;
(3) alarme de abertura bloqueada;
(4) alarme de sobrecarga do disjuntor central.
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS, para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos da subestação Missões, em 230/69 kV, se dá
através das seguintes interligações de dados:.
• Interconexão com o centro Centro Regional de Operação Sul (COSR-S).
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador
de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-S do ONS e, portanto,
incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
1.5.8.1 Geral
Os recursos de supervisão e controle fornecidos pelos agentes ao ONS, para atender aos requisitos
apresentados neste edital, devem ter sua disponibilidade e qualidade medidas pelo ONS, na fase
operacional, através dos conceitos e critérios estabelecidos a seguir.
A avaliação destes recursos será feita por UTR, SSCL, CD e agente, conforme estabelecido e com
base na disponibilidade e a qualidade dos recursos de supervisão e controle por ele fornecidos, de
acordo com o centro de operação designado pelo ONS, incluindo os equipamentos de interface com
os SISTEMAS de comunicação.
Esta avaliação será feita através de índices agregados por UTR, CD e por agente, de forma
ponderada pelo número recursos implantados e liberados para a operação em relação ao número
total que deveriam ser disponibilizados, se aplicados os critérios apresentados neste Edital.
Não serão computados nos índices os tempos de indisponibilidade causados por:
a. Indisponibilidade de equipamentos nos centros de operação do ONS;
b. Atividades de aprimoramento constantes do plano de adequação das instalações dos agentes
apresentado ao ONS, plano este definido conforme estabelecido nas disposições transitórias;
c. Atualizações e instalação de hardware ou software nas UTR ou nos CD dos agentes, desde que
sejam programados e aprovados com antecedência junto ao ONS;
d. Atualizações ou instalação de hardware e software para melhoria de segurança no enlace de
comunicação entre UTR ou CD e o Centro designado pelo ONS, desde que sejam programadas e
aprovadas com antecedência junto ao ONS;
e. Manutenções autorizadas pelo ONS no equipamento elétrico associado ao recurso de supervisão
e controle.
São mostrados a seguir os conceitos de indisponibilidade e qualidade que serão considerados na
fase operacional de utilização dos recursos de supervisão e controle.
- Todos os pontos subordinados a um SSCL ou a uma UTR de uma instalação são declarados
indisponíveis sempre que ocorrer ausência de resposta de tal SISTEMA às solicitações do(s)
centro(s) de operação do ONS ou de um CD, se utilizado. Adicionalmente, no caso de utilização
de CD, todos os pontos subordinados ao concentrador são declarados indisponíveis quando o CD
deixar de responder às solicitações do ONS;
- O indicador de qualidade sinalizar informação sob entrada manual pelo agente;
- O indicador de qualidade sinalizar informação fora de varredura.
1.5.9 REQUISITOS PARA A ATUALIZAÇÃO DE BASES DE DADOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE
Os requisitos aqui apresentados se aplicam a todos os equipamentos cuja supervisão e telecontrole
sejam objeto de telessupervisão pelo ONS.
1.5.9.2 Requisitos para teste de conectividade da(s) interconexão(ões) e testes ponto a ponto
Todos os agentes com equipamentos com telessupervisão pelo ONS devem prever testes de
conectividade entre os seus SSCL, UTR e o(s) SSCL do(s) centro(s) de operação designado(s) pelo
ONS.
Além do teste da conectividade, devem ser previstos testes ponto a ponto da nova instalação ou
AMPLIAÇÃO DA REDE BÁSICA com o(s) centro(s) do ONS, conforme programação a ser
previamente acordada com o ONS, de forma a garantir a coerência das bases de dados desses
SISTEMAS e o perfeito funcionamento dos protocolos utilizados. Estes testes devem ser efetuados
entre o SSCL/UTR, da instalação de origem dos dados, e o SSC do centro designado pelo ONS.
Os testes devem ser programados de comum acordo entre o agente e o ONS, observando-se que:
a. Para novas instalações ou AMPLIAÇÕES DA REDE BÁSICA, devem estar concluídos pelo
menos 5 (cinco) dias úteis antes da operacionalização da instalação/AMPLIAÇÃO DA REDE
BÁSICA;
b. Sempre que as alterações modificarem o conjunto de informações armazenadas na base de
dados do ONS, esses testes devem ser programados em comum acordo entre o agente e o ONS,
devendo estar concluídos pelo menos 2 (dois) dias úteis antes da operacionalização da alteração.
Para monitoramento dos vãos das linhas de transmissão 230 kV Santo Ângelo - Missões e Missões –
São Borja 2, devem ser previstos nas subestações Santo Ângelo e São Borja 2, Registradores Digitais
de Perturbações – RDP ou expansão dos RDP existentes, de acordo com os requisitos mínimos
descritos a seguir.
- Ter memória suficiente para armazenar dados referentes a, no mínimo, 30 perturbações com
duração de 5 s cada, para o caso em que várias faltas consecutivas disparem o registrador;
- Ter porta de comunicação para a transferência dos registros de perturbação do RDP; e
- Ser dotado de automonitoramento e autodiagnóstico contínuos.
1.6.4.1 Terminais de LINHA DE TRANSMISSÃO com tensão nominal igual ou superior a 345 kV
As seguintes grandezas analógicas devem ser supervisionadas:
- Três correntes da LINHA DE TRANSMISSÃO (três fases ou duas fases e corrente residual);
- Três tensões da LINHA DE TRANSMISSÃO (três fases ou duas fases e a tensão residual);
1.6.4.3 Barramentos
Se o barramento tiver transformadores de potencial instalados nas barras e utilizados para
alimentação de relés de proteção, as seguintes grandezas analógicas devem ser supervisionadas,
por barramento:
- Três tensões do barramento (três fases ou duas fases e a tensão residual).
1.6.4.4 Autotransformadores cujo nível mais alto de tensão nominal é igual ou superior a 345 kV
As seguintes grandezas analógicas devem ser supervisionadas:
- Correntes das três fases do lado de AT;
- Correntes de três fases para cada um dos demais enrolamentos, no caso de transformadores de
três enrolamentos e transformadores ou autotransformadores de interligação;
1.6.4.5 Transformadores/autotransformadores cujo nível mais alto de tensão nominal é inferior a 345 kV
As seguintes grandezas analógicas devem ser supervisionadas:
- Correntes das três fases do lado de AT;
- Correntes de três fases para cada um dos demais enrolamentos, no caso de transformadores de
três enrolamentos e transformadores/autotransformadores de interligação;
- Correntes de seqüência zero para cada ponto de aterramento.
Reatores conectados aos terciários de transformadores devem ter as seguintes grandezas analógicas
monitoradas:
- Corrente das três fases; e
- Tensão de seqüência zero do barramento terciário.
1.7.1.1 Disponibilidade
• Serviço Classe A: disponibilidade igual ou superior a 99,98%, apurada mensalmente e tendo
como valor a média aritmética dos últimos 12 meses;
• Serviço Classe B: disponibilidade igual ou superior a 99,00%, apurada mensalmente e tendo
como valor a média aritmética dos últimos 12 meses;
• Serviço Classe C: disponibilidade igual ou superior a 95,00%, apurada mensalmente e tendo
como valor a média aritmética dos últimos 12 meses.
1.7.1.2 Qualidade
a. SISTEMAS Analógicos ou Mistos
Todos os serviços realizados sobre SISTEMAS de transmissão analógicos ou mistos (estes com
parte analógica e parte digital) devem obedecer aos valoras dos parâmetros a seguir:
• Níveis relativos nos pontos de entrada e saída analógicos, a 4 fios, em ambos os lados das
conexões de voz:
- Lado de transmissão: -5,5 ± 0,5 dBr;
- Lado de recepção: -2,0 ± 0,5 dBr.
• Nível máximo aceitável de ruído na recepção: -40 dBmO.
• Relação sinal/ruído mínima: 40 dB.
• Taxa de erro máxima: 50 bits/milhão, sem código de correção de erro (circuitos de dados).
b. SISTEMAS Digitais
Todos os serviços realizados sobre SISTEMAS de transmissão puramente digitais devem
obedecer aos valores dos parâmetros a seguir:
• Níveis relativos nos pontos de entrada e saída analógicos, a 4 fios, em ambos os lados das
conexões de voz:
- Lado de transmissão: 0 ± 0,5 dBr;
- Lado de recepção: 0 ± 0,5 dBr.
• Requisito qualitativo dos circuitos: taxa de erro de bit, medida durante 15 minutos, igual a 0
(zero), para qualquer taxa de transmissão igual ou superior a 64 Kbps, em, pelo menos, uma
medida entre três realizadas.
• No caso de uso de canais de voz com compressão, serão admitidas as subtaxas de 8 Kbps
(ITU-T G.729) e 16 Kbps (ITU-T G.728), desde que não sejam utilizadas mais do que três
seções com compressão em cascata.
• No caso de uso de redes para o provimento dos serviços:
- Latência (round trip): ≤ 140 ms;
- Variação estatística do retardo: ≤ 20 ms;
- Taxa de perda de pacotes: < 1%.
c. SISTEMA de Teleproteção
Para o SISTEMA de teleproteção também devem ser seguidos os requisitos das normas IEC 834-
1, IEC 870-5 e IEC 870-6 onde aplicável.
1.7.1.4 Supervisão
Os equipamentos de telecomunicações devem ser supervisionados local e remotamente. Os alarmes e
eventuais medidas analógicas deverão ser apresentados nas instalações onde se encontram os
equipamentos e também permitir a transmissão para um Centro de Supervisão remoto.
Os equipamentos digitais devem permitir remotamente o gerenciamento, diagnóstico e parametrização.
1.7.1.5 Infra-estrutura
A TRANSMISSORA será responsável pela total operacionalização dos SISTEMAS de comunicações
devendo ser prevista toda a infra-estrutura necessária para implantação do SISTEMA de
telecomunicações, tais como: edificações, alimentação de corrente contínua, aterramento, bem como
qualquer outra infra-estrutura que se identificar necessária para o pleno funcionamento do SISTEMA de
telecomunicações.
1.7.2.1 Teleproteção para LINHAS DE TRANSMISSÃO com tensão nominal igual ou superior a 345 kV
1.7.2.2 Teleproteção para LINHAS DE TRANSMISSÃO com tensão nominal inferior a 345 kV
O equipamento de teleproteção deve ter o número de canais necessários para o correto desempenho
do esquema de teleproteção utilizado e atender os demais requisitos definidos no subitem acima.
1.7.3.4 Outros
Adicionalmente, deverá ser fornecido um SISTEMA de comunicação móvel (comunicação de voz) que
possa cobrir toda a extensão das LINHAS DE TRANSMISSÃO e as subestações envolvidas, para
apoio às equipes de manutenção em campo.
Para comunicação com os centros de operação do ONS e centros de operação dos demais agentes
com os quais se relaciona, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de telefonia comutada classe
C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado para suporte às atividades das
áreas de normatização, pré-operação, pós-operação e apoio e coordenação dos serviços de
telecomunicações.
Para comunicação com o escritório central do ONS, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de
telefonia comutada classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado para
suporte às atividades das áreas de planejamento e programação da operação.
A Figura 4 deve ser utilizada para a avaliação da probabilidade de sucesso da extinção do arco
secundário. São considerados, como pontos de entrada, o valor eficaz do último pico da corrente
de arco secundário (em Ampères) e o valor do primeiro pico da tensão de restabelecimento
transitória (em kVp). Um religamento monopolar, para ser considerado como sendo de boa
probabilidade de sucesso para faltas não mantidas, deve ser caracterizado pelo par de valores
(V, I) localizado no interior da curva ilustrada na Figura 4.
200
150
50
0
0 10 20 30 40 50 60
Iarc(rms)
FIGURA 6 - CURVA DE REFERÊNCIA PARA ANÁLISE DA EXTINÇÃO DA CORRENTE DE ARCO SECUNDÁRIO, CONSIDERANDO-SE
TEMPO MORTO DE 500 MS
a extinção do arco secundário com o valor eficaz do último pico da corrente de arco, da forma
proposta a seguir:
• A TRANSMISSORA deve refazer os estudos de transitórios de forma a viabilizar o menor
valor possível de corrente de arco, utilizando, inicialmente, apenas os meios de mitigação
convencionais. Caso estes não se mostrem suficientes, outros meios de mitigação poderão
ser considerados. Em qualquer caso, os tempos mortos a serem considerados nos ajustes
para definição do tempo para religamento do disjuntor devem ser aqueles definidos pela
curva da Figura 5 para a corrente encontrada;
• Nessa avaliação, devem ser consideradas, preferencialmente, soluções de engenharia que
não demandem equipamentos que requeiram fabricação especial;
Nos casos em que os tempos mortos definidos de acordo com a alínea a acima forem iguais ou
superiores a 1,75 segundos, a TRANSMISSORA deve avaliar a viabilidade técnica da adoção de
medidas de mitigação não usuais, tais como chaves de aterramento rápido, entre outras,
procurando o menor tempo morto possível, sem exceder 1,75 segundos.
Notas:
Quando da adoção de chaves de aterramento rápido a extinção do arco pode ocorrer mesmo
com correntes mais elevadas que as indicadas nesse critério. Nesse caso, a TRANSMISSORA
deve demonstrar a extinção do arco, de forma independente da Figura 5.
A adoção de solução que demande tempo morto superior a 500 ms fica condicionada à
demonstração, pela TRANSMISSORA, por meio de estudos dinâmicos, que a mesma não
compromete o desempenho do SIN.
FIGURA 7 – CURVA DE REFERÊNCIA - TEMPO MORTO PARA EXTINÇÃO DO ARCO SECUNDÁRIO X VALOR EFICAZ DA
CORRENTE DE ARCO SECUNDÁRIO, PARA TENSÕES ATÉ 765 KV
Os estudos de religamento monopolar têm por objetivo não apenas avaliar a extinção do arco
Nº EMPRESA DESCRIÇÃO
MIS - 165 Diagrama de Operação – SE Missões
S/número Diagrama de Operação futuro – SE Missões
S/número Arranjo Geral da SE – Projeto Básico – SE Missões
S/número Terreno – Disposição da SE – SE Missões
S/número Planilha de valores dos ativos existentes
Nº EMPRESA DOCUMENTO
OS 2008 - 044 Relatório Técnico – R3 - Caracterização e Análise Socioambiental
– –Subestação Missões – São Luiz Gonzaga – RS – abril de 2008
Relatório técnico com roteiro completo e descrição detalhada do tratamento e das hipóteses
assumidas para os dados de vento, as pressões dinâmicas e as cargas resultantes, os esquemas e
as hipóteses de carregamentos e o respectivo memorial de cálculo com o dimensionamento completo
dos suportes incluindo:
• Mapas (isótacas);
• Estações Anemométricas usadas;
• Velocidade Máxima Anual de vento a 10 m de altura e média de 3 segundos, tempo de retorno de
250 anos (para linha com tensão superior a 230 kV) e 150 anos (para linha com tensão igual ou
inferior a 230 kV) e ,também, com média de 10 minutos;
• Média de Velocidade Máxima Anual de vento a 10 m de altura e média de 3 segundos, tempo de
retorno de 250 anos (para linha com tensão superior a 230 kV) e 150 anos (para linha com
tensão igual ou inferior a 230 kV) e, também, com média de 10 minutos;
• Coeficiente de variação da Velocidade Máxima Anual a 10 m de altura (em porcentagem);
• Coeficientes de rajadas a 10 m de altura e média de 10 minutos.
4.3.2 NORMAS E DOCUMENTAÇÃO DE PROJETOS.
• Relação de normas técnicas oficiais utilizadas;
• Memorial de cálculo dos suportes;
• Desenho da diretriz selecionada e suas eventuais interferências;
• Desenho da faixa de passagem, “clearances” e distâncias de segurança;
• Regulação mecânica dos cabos: características físicas, estados básicos e pressão resultante dos
ventos;
• Suportes (estrutura metálica ou de concreto armado e ou especiais):
° Tipos, características de aplicação e relatórios de ensaios de cargas para os suportes pré-
existentes:
° Desenhos das silhuetas com as dimensões principais;
° Coeficientes de segurança;
° Pressões de ventos atuantes (cabos e suportes), coeficientes de arrasto, forças resultantes e
pontos de aplicação;
° Esquemas de carregamentos e cargas atuantes;
° Cargas resultantes nas fundações.
• Ensaio de carregamento de protótipo (para os suportes de suspensão simples de maior
incidência);
• Programa preliminar do ensaio de carregamento a ser realizado com a indicação da data
prevista, hipóteses e a determinação das cargas (Kgf) e respectivos locais de aplicação;
• Tipos de fundações: critérios de dimensionamento e desenhos dimensionais;
• Cabos condutores: características;
5 CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO pertencentes a sua concessão, conforme modelos apresentados nas tabelas A e B
deste ANEXO 6F, com a indicação de marcos intermediários, para as seguintes atividades não se
restringindo a essas: licenciamento ambiental, projeto básico, topografia, instalações de canteiro,
fundações, montagem de torres, lançamento dos cabos condutores e instalações de equipamentos,
obras civis e montagens das instalações de Transmissão e das Subestações, e comissionamento,
que permitam aferir, mensalmente, o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO
COMERCIAL no prazo máximo de 16 (dezesseis) meses.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve apresentar mensalmente, à fiscalização da ANEEL, Relatório do
andamento da implantação das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, em meio ótico e papel.
DATA
Meses
No DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA OBRA 1 2 3 4 14 15 16
1 PROJETO BÁSICO
2 ASSINATURA DE CONTRATOS
2.1 EPC – Estudos, projetos e construção
2.2 CCT – Acordo Operativo
2.3 CCI – Acordo Operativo
2.4 CPST
3 DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA
4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
4.1 Termo de Referência
4.2 Estudo de Impacto Ambiental
4.3 Licença Prévia
4.4 Licença de Instalação
4.5 Autorização de Supressão de Vegetação
4.6 Licença de Operação
5 PROJETO EXCUTIVO
6 AQUISIÇÔES
6.1 Pedido de Compra
6.2 Estruturas
3.3 Equipamentos Principais (Transformadores e
Compensadores de Reativos)
6.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e
etc)
6.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação
7 OBRAS CIVIS
7.1 Canteiro de Obras
7.2 Fundações
8 Montagem
8.1 Pedido de Compra
8.2 Estruturas
8.3 Equipamentos Principais (Transformadores e
Compensadores de Reativos)
8.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e
etc)
8.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação
9 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO
10 OPERAÇÃO COMERCIAL
DATA DE INÍCIO OBSERVAÇÕES: