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O uso do Aço na Arquitetura 1 Aluízio Fontana Margarido

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Pontes

Objetivo
Fornecer os elementos estruturais constituintes das pontes
para permitir melhor entendimento de sua concepção.

Conceituação Principais Tipos de Pontes


Pontes são estruturas que se caracterizam por terem Quanto à seção longitudinal, as pontes podem ser:
cargas que se deslocam ao longo do eixo longitudinal,
fazendo com que haja variação das solicitações, como o 1. vigas retas, contínuas ou não;
momento fletor, a força cortante e o momento torsor, en- 2. vigas de seção variável contínuas;
quanto estas se deslocam. 3. pontes em arco, com tabuleiro inferior, superior ou à
É importante considerar que dependendo a posição do meia altura;
‘veículo tipo’ temos valores de solicitações que crescem 4. pontes em treliça com tabuleiro superior ou inferior;
ou decrescem. O máximo de uma solicitação, como por 5. pontes pênseis;
exemplo, de momento fletor e força cortante, não ocorre 6. pontes estaiadas;
simultaneamente. Assim, devemos pesquisar esses máxi-
7. pontes levadiças.
mos.
Nos casos que nos interessam, temos pontes rodoviárias, Quanto ao material, as pontes podem ser de aço comum
ferroviárias, rodoferroviárias e passarelas. ou especial, concreto armado ou protendido, madeira e,
mais recentemente, mas ainda em fase de desenvolvim-
São chamadas de pontes quando atravessam um obstá-
ento, materiais compósitos (resinas com fibras de carbono
culo, que pode ser um rio, mar ou lago.
ou vidro, entre os mais comuns).
No caso de obras que passam por cima de depressões ou
sistemas viários, são chamadas de viadutos. Entretanto, o aço é o material que permite os maiores
vãos.

Quadro Comparativo:

Ponte D. Maria Pia - Cidade do Porto - Portugal


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Viga Isostática Viga Contínua

Viga de Seção Variável Arco Tabuleiro Superior

Arco Tabuleiro Inferior Arco Tabuleiro Intermediário

Viga ‘Langer’ – Predomínio da Ação da Viga Predomínio da Ação de Arco

Obs.: Este tipo de viga facilita a montagem da estrutura, princi-


palmente quando empurrada.
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Ponte JK - Brasilia

fonte: http://www.highsteel.com Ponte em Jacaraípe - ES

Passarela do Rodoanel - São Paulo Detalhe de ligação


foto: Gerdau Açominas
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Ponte em Treliça Ponte em Treliça


Utilizada como alternativa para diminuir o vão do tabuleiro
inferior

Ponte Pênsil Ponte Estaiada

Ponte da Normandia - França


fonte: http://bridgepros.com/

ponte pensil em São Vicente


www.transportes.gov.br
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A Seção Transversal
Em relação a seção transversal, as pontes podem ser
classificadas em:

Seção em Viga ou Grelha

O usual é termos 3 transversinas ou,


no máximo 5.

Seção Celular Mono-célula Seção Celular Multi-células

Seção Celular Isolada Seção Típica Em Estrutura Metálica

As chapas que constituem a seção transversal são bas-


tante finas, o que confere leveza e facilita a montagem.
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Funcionamento Estrutural das Seções Celulares

A ‘carga típica’ normalizada é de um veículo de 45 tonela- Seção Longitudinal


das, com seis rodas.
Para grandes vãos, ela se comporta como uma carga úni-
ca concentrada.
Ao redor do ‘veículo típico’ há uma carga distribuída.
As cargas devem ser colocadas de maneira tal que condi-
cionem as maiores solicitações, mesmo que seja necessário
considerar somente partes carregadas da estrutura.
O Carregamento para se obter o maior momento fletor
situa-se no meio do vão, onde está a carga concentrada.

Seção Transversal

Temos nessa configuração de carga o maior momento


torsor. As seções transversais celulares, além de serem
esteticamente mais favoráveis, apresentam excepcional
resistência ao momento torsor.
Pontes e viadutos curvos devem ser feitos em seção ce-
lular porque curvas também geram torção.
Pela sua resistência tanto ao momento fletor quanto ao
torsor, as seções celulares são as mais usadas hoje em
dia.
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Estimativa de Dimensões das Pontes

Na estrutura normal de um edifício, a altura de uma viga de


aço varia entre L/15 e L/25, e na viga de concreto, entre
L/10 e L/20 , sendo L o vão da viga.
Recomenda-se adotar as alturas menores quando a viga é
pouco carregada, ou seja, a carga útil ou móvel é pequena
em relação ao peso próprio da viga.
Nas pontes, devido ao seu grande vão, o peso próprio é
muitas vezes maior que a carga útil – carga móvel. Essa
variação é tanto maior quanto maior é o vão a ser ven-
cido.
Assim, para as pontes, podemos trabalhar com as alturas
menores, ou seja, L/20, para o aço e L/25 para o concreto.
Às vezes, podemos ter dimensões até menores.
Nas vigas de seção variável, utilizamos alturas grandes
nos apoios e pequenas no meio do vão. Aumentando-se a
dimensão dos apoios, a solicitação do vão é menor.

Viga Contínua

A curva de concordância entre a altura no apoio e a Para imaginar a altura da torre de uma ponte estaiada,
altura no vão é muito importante no aspecto estético. Es- podemos considerar:
tudos mostram que curvas do terceiro grau são as mais
favoráveis.

Para treliças a altura é em torno de L/12 para vigas isos-


táticas e de L/15 para vigas contínuas.

Para arcos podemos observar a altura do arco entre:

h = L/40 a L/60

As alturas maiores são para concreto e menores para as


estruturas em aço. A, no mínimo, 30º
Para a altura das vigas das pontes pênseis e estaiadas,
podemos utilizar:

h = L / 80
Outra Condição
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Pilares
Os pilares podem ter as mais variadas formas. Vejamos
alguns exemplos:

Pilar em Delta Pilares Inclinados

Drenagem
Há uma outra diferença entre pontes e viadutos: as pontes, Exemplo de situação adequada:
normalmente, podem drenar as águas através de buzi-
notes.
A situação dos viadutos é mais crítica porque normalmente
não podem jogar as águas livremente. As águas precisam
ser canalizadas. A tubulação aparente pode ser um prob-
lema para a estética das pontes e viadutos quando ela não
é concebida junto com a estrutura.
Devemos lembrar que não há ponte que não tenha de-
clividade longitudinal e transversal, pois isto é feito para
facilitar a drenagem. Águas empossadas nas pistas rep-
resentam um grande perigo ao tráfego. De uma maneira
geral, não devemos colocar tubulações de drenagem in-
ternamente aos caixões.
Caso seja imperioso colocar a drenagem dentro do caixão,
é obrigatório que o mesmo seja visitado uma vez por ano
para fazer a manutenção. Neste caso, devemos deixar ra-
los para a drenagem.
Em pilares, é totalmente desaconselhado o embutimento
de tubulações. A tubulação sempre deve ter fácil acesso
para manutenção.
Referências Bibliográficas
Edifícios industriais em Aço – Ildony H. Bellei
São Paulo: Pini Editora, 1998 - 5ª edição – 2004.

Edifícios de Múltiplos Andares em Aço - Ildony H. Bellei, Fernando O. Pinho e Mauro O. Pinho
São Paulo: Pini Editora, 1ª edição - 2004

Edifícios de aço no Brasil - Luís Andrade de Mattos Dias


São Paulo: Zigurate – 2ª Ed. 1999.

Estruturas de Aço, conceitos, técnicas e linguagem - Luís Andrade de Mattos Dias


São Paulo: Zigurate, 4ª edição – 2002.

Aço e Arquitetura - estudo de edificações no Brasil - Luís Andrade de Mattos Dias


São Paulo: Zigurate, 2001.

Fundamentos de estruturas - Aluízio Fontana Margarido


São Paulo: Zigurate, 2001.

A Concepção Estrutural e a Arquitetura – Yopanan C.P. Rebello


São Paulo: Zigurate, 2003.

Bases para Projeto Estrutural – Yopanan C.P. Rebello


São Paulo: 2007.

Estruturas de Aço, Concreto e Madeira – Yopanan C.P. Rebello


São Paulo: 2007.

Série “Manual de Construção em Aço”, uma publicação do CBCA, dedicada a tecnologia


de construção com estruturas de aço.

Para uma bibliografia mais ampla sobre construção em aço, ver:


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