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INDICE
Índice 1
Introdução 2
Anatomia da Pele 2
- Definições 2
- Principais características 2,3,4
Diferentes camadas cutâneas 4,5,6
Anexos cutâneos da pele 6,7
Vascularização da Pele 7
Inervação da Pele 7,8
Fisiologia da Pele 8
Pele como órgão sensorial 8
Sensibilidade táctil 9
Sensibilidade álgica e térmica 10
A pele como órgão vasomotor 11
Vasomotricidade cutânea visceral 12
A Massagem 12
- Perfil massagista 13
- Doente 13
- Sala de tratamento 13
Componentes da Massagem 14
Requisitos da Massagem 15
Efeitos directos e indirectos da Massagem 16,17
Principais efeitos fisiológicos da Massagem sobre os 17
diferentes sistemas
Efeitos da Massagem sobre o metabolismo 18
Efeitos da Massagem sobre o Sistema Nervoso 19
Efeitos da Massagem sobre a Circulação Sanguínea e 19
Linfática
Influencia da Massagem sobre o Sistema Muscular 19
Influencia da Massagem sobre o Sistema Locomotor 20
Indicações e contra-indicações 20
Manobras da Massagem 21
Principais manobras da Massagem 21
- Deslizamento 21,22
- Pressão 23
- Fricção 24
- Amassamento 25,26
- Percussão 26,27
- Massagem do pé 28,29
- Massagem da perna 30
Bibliografia 31
INTRODUÇÃO
MASSAGEM
A massagem sempre representou um papel importante no tratamento de
pessoas deficientes, doentes ou traumatizadas, durante muitos séculos. Vários
especialistas vêem-na como uma das primeiras formas de “tratamento”. Todas
as pessoas massajam-se instintivamente para a aliviar a dor de uma parte do
organismo que esteja a doer. A mãe irá acariciar o seu bebé para acalmá-lo. A
massagem tem um efeito relaxante instintivo sobre a psique. Sem dúvida, a
massagem clássica surgiu como uma modalidade de tratamento instintiva e a
sua popularidade vem de mais de mil anos. Actualmente, com a medicina
orientada cientificamente, a massagem é realizada com mais frequência como
parte do tratamento médico e terapêutico e é também bem aceite entre os
pacientes.
A massagem clássica já era usada antigamente como um dos métodos
para melhorar a performance atlética de um atleta. Esse uso da massagem é
mencionado por Hipócrates e também por Galeno e Epicteto. Galeno já havia
distinguido 18 variantes diferentes, inclusive massagens duras, suaves,
moderadas, preparatórias e de relaxamento. O treinador sempre tinha que
conhecer a condição do atleta a ser massajado. Nós possuímos desenhos da
Grécia antiga onde se observa a massagem na região dorsal, na região torácica
para boxeadores, massagens do tendão de Aquiles para corredores e auto
massagem para os músculo do joelho.
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Têm necessidade de conhecer a anatomia e fisiologia. Devem ter a
capacidade de estabelecer a relação entre a estrutura e a função dos tecidos
tratados e a fisiologia geral do paciente. É importante conhecer a patologia a
tratar para que a massagem seja aplicada convenientemente de modo obter os
efeitos desejados na obtenção do alívio da “dor”.
Como profissionais devem respeitar a ética profissional, afim de,
assumir as suas responsabilidades para com o médico e o paciente.
As razões para o uso da massagem são muito diversas: o relaxamento,
efeitos psicológicos; efeitos na circulação; redução de edemas; efeito
analgésico; “libertação de aderências”; e talvez com um caris muito particular,
o valor do contacto pessoal. Podemos ainda encontrar outras razões, como o
conhecimento do estudo físico dos tecidos (através da palpação, tónus
muscular, nódulos fibróticos), facilitando o esforço muscular, dando ao
paciente um bem estar, tanto físico como psicológico contribuindo para um
maior equilíbrio emocional ajudando a superar os contratempos do dia-a-dia.
ANATOMIA DA PELE
Definição
A pele é um invólucro membranoso vivo, relativamente impermeável,
mais ou menos elástico, mais ou menos móvel sobre as partes profundas;
estende-se aos orifícios naturais através das mucosas; é ricamente
vascularizada.
Na sua parte externa, é órgão de sensibilidade, de protecção, de
absorção, de secreção e de excreção. Na sua parte profunda, repousa sobre os
relevos musculares aponeurótico se ósseos, cujos contornos se ajustam, sem os
suprimir ou acentuar, dando assim ao corpo a sua estética, a sua modelagem e
grande parte da sua personalidade.
Principais características
EXTENÇÃO:
A pele recobre a superfície do organismo humano, ajuntando-se às
diversas formas sem as disfarçar – eleva-se com as saliências e abaixa-se com
as depressões. Ela reflecte as modificações produzidas quando da contracção
muscular.
PESO:
Calcula-se que seja de 3Kg o peso da pele e de seus anexos em um
indivíduo de 75 Kg, com tecidos dissecados, mortos, vazios de sangue. Em
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estado vivo, é bem possível que esse número passe ao dobro. A diferença é
representada pelos líquidos intersticiais, pela linfa e pelo sangue.
ESPESSURA:
Varia de uma região do corpo para outra, assim como de acordo com a
idade, o sexo e, às vezes, o trabalho exercido pelo indivíduo. A pele é mais
espessa nas regiões expostas a pressões. Dessa maneira, a espessura da palma
das mãos alcança 2mm, a da planta do pé, 3mm, e a da região cervicodorsal,
4mm. Por outro lado, a pele é mais fina na região das pregas de flexão dos
membros, como por exemplo, o cotovelo, a virilha e a zona poplítea do joelho.
É mais fina sobre os membros, limitada a 0,4mm e ricamente enervada, mas
não necessariamente de maneira igual. Dessa forma, a sensibilidade epicrítica
será bem mais ténue na pele da palma da mão. Em compensação, a
sensibilidade ao calor será mais precisa na pele da área dorsal da mão.
O exercício de certas profissões pode criar importantes diferenças de
espessura em determinadas regiões do corpo.
ADERÊNCIA:
A pele adere aos planos subjacentes. Algumas vezes as aderências são
flácidas, sendo então a pele móvel, podendo ser beliscada, amassada, levantada
em forma de prega, separada dos planos profundos aos quais está ligada através
da hipoderme. Outras vezes as aderências são sólidas, inexistindo ou limitando
o deslizamento da pele sobre os planos subjacentes. É o caso do couro cabelo e
da região do queixo.
Nas regiões em que a pele é aderente aos planos subjacentes (cavidade
da axila, palma das mãos, planta dos pés e bordas naturais dos dedos), os
dispositivos anatómicos são mais simples.
AFINIDADES:
A pele em alguns casos, aplica-se sobre os ossos (tíbia, esterno); em
outros, ao contrário, recobre-os através de bolsas serosas que facilitam o seu
deslizamento (rótula).
A pele delineia os músculos por ela recobertos, relevos estes quase
sempre perceptíveis a olho nu e à apalpação. Muitos têm sua importância, pois
orientam o massagista.
Na região da face, membros e dedos da mão e do pé, a pele sulcada por
numerosas artérias de tamanho relativamente considerável.
As veias formam uma rede rica, visível através da pele sob a forma de
linhas azuladas. Quanto mais profundas, mais volumosas são. Escapam
facilmente sob compressão.
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COR:
A cor da pele é devida ao pigmento melânico, cuja concentração lhe
confere sua cor definitiva. Esta pode variar de acordo com:
a) as regiões: de maneira geral, a pele é mais escura na área dos
mamilos e nas partes expostas do corpo;
b) o sexo: a pele é frequentemente mais clara na mulher do que no
homem;
c) a idade: a pele desidrata-se no decorrer dos anos e torna-se, por isso,
mais escura;
d) as condições climáticas: exposição prolongada ou repetida aos
elementos naturais, como o vento, sol e chuva, estabelece a cor da
pele; isso está mais ligado ao habitat do indivíduo;
e) a saúde: o metabolismo basal influi directamente sobre a pele,
modificando-lhe a função de regeneração.
CIRCULAÇÃO:
A epiderme não é irrigada, mas nota-se a presença de linfa intersticial. A
derme, ao contrário, é bastante irrigada, mas a quantidade de líquido é muito
variável e depende do meio ambiente, das emoções, da actividade e do estado
de saúde do indivíduo. As variações na quantidade de líquido ficam entre 1 e 3
litros de sangue por minuto.
ANOMALIAS MORFOLÓGICAS:
a) Cianose: aparecimento de cor violeta na pele, resultante de bloqueio
temporário da circulação nos capilares;
b) Eritrose: coloração avermelhada, resultante de congestão
arteriovenular. Estado que advém, por exemplo, depois de uma
refeição muito abundante.
c) Rosácea: estado constante da eritrose; torna-se progressivamente
crónica e depois irreversível;
d) Telangiectasias: distensão irreversível dos vasos sanguíneos
superficiais (e algumas vezes dos profundos), é uma anomalia da pele
frequentemente devida ao alcoolismo.
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EPIDERME
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- camada descamante – não é uma camada no exacto sentido do termo. É,
na realidade, a expulsão das células feita através da queda de placas de
células córneas finas.
DERME
HIPODERME
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descontinuamente, intercalando fases de repouso com fases de crescimento.
Cada pelo origina-se de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso, que
no pelo em fase de crescimento, se apresenta como uma dilatação, o bolbo
piloso, em cujo o centro se observa uma papila dérmica. As células que
recobrem a papila formam a raiz do pelo, de onde imerge o eixo do pelo. Na
fase de crescimento, as células da raiz multiplicam-se e diferenciam-se em
vários tipos celulares. Observam-se na derme feixes de músculo liso,
associados ao pelo, denominando-se músculo erector do pelo.
UNHAS:
São placas córneas que se dispõem na superfície dorsal das falanges
terminais dos dedos. A superfície da falange, que é recoberta pela unha, recebe
o nome de leto ungueal.
GLÂNDULAS DA PELE:
Glândulas sebáceas – situam-se na derme e os seus ductos geralmente
desembocam na porção terminal dos folículos pilosos. São glandulares
alveolares, onde geralmente
são observados vários
alvéolos desembocando num
ducto curto
Glândulas sudoríparas
– são glândulas tubulosas
simples, enoveladas. O suor
segregado por essas glândulas
é um líquido, extremamente
fluido, com poucas proteínas
mas rico em sódio, potássio,
ureia, ácido úrico entre outras
substâncias.
Vascularização da pele
Os vasos sanguíneos só chegam até à derme, não penetrando na
epiderme. Os vasos linfáticos à semelhança com os anteriores também não
penetram na epiderme.
Inervação da pele
A pele é ricamente inervada. Ela apresenta um a grande variedade de
dispositivos respondendo cada um a uma função especial:
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- Nervos sensitivos, destinados a recolher as sensações tácteis, térmicas,
dolorosas, etc.
- Nervos Tróficos, asseguram a
regularidade dos actos do
metabolismo celular.
- Nervo Glandulares,
encarregados de actuarem
sobre o funcionamento das
glândulas sudoríparas e
sebáceas.
- Nervos vaso-motores, tem a
função de regular a
importância da corrente e do
debito sanguíneo.
Fisiologia da pele
- Protecção mecânica;
- Protecção anti-microbiana
- Protecção térmica
- Protecção eléctrica
- Protecção luminosa
- Protecção dos agentes químicos
- Protecção das perdas hídricas
Áreas especializadas:
a) Área somato-psíquica – metade posterior do lobo parietal ascendente.
Realiza a discriminação das suas sensações e sua síntese.
b) Área somatognosica – Região superior das circunvalações parietais
superior e inferior. Realiza o conhecimento que se segue à sensação.
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Sensibilidade tactil
Compreende a sensibilidade tactil fina e a sensibilidade tactil á pressão.
A sensibilidade tactil é captada a nível da epiderme pelas terminações livres e
hederiformes e transmitida aos receptores locais específicos situados na derme
e na hipoderme.
a) RECEPTORES LOCAIS DA SENSIBILIDADE TACTIL FINA
1) Receptores de Merckel
2) Receptores de Wagner-Meissener
b) RECEPTORES LOCAIS DA SENSIBILIDADE TACTIL Á PRESSÃO
1) Corpúsculos de Paccini – sensiveis ás fortes pressões;
2) Corpúsculos de Golgi-Mazzoni – sensiveis ás pressões ligeiras;
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Sensibilidade álgica e térmica
a) RECEPTORES DA SENSIBILIDADE ÁLGICA:
1) Terminações livres e hederiformes na epiderme (dor viva);
2) Fibras nervosas peri-vasculares na camada papilar da derme (dor
surda);
b) RECEPTORES DA SENSIBILIDADE TÉRMICA:
1) corpúsculos de Krause – situados na camada superficial e média
da derme. Receptores sensíveis ao frio;
2) corpúsculos de Ruffini – situados na camada média da derme.
Receptores sensíveis ao calor;
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A pele como órgão vasomotor
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3) REFLEXO MEDULAR SIMPLES – fenómeno reflexo rapido
com resposta vasomotora quase instantânea (monossináptica).
4) REFLEXO SIMPATICO – fenómeno menos rápido mas de efeito
mais duradouro (polissináptico).
5) REFLEXO MEDULOSSIMPÁTICO – fenómeno ainda mais
lento com resposta mais extensa e duradoura (polissináptico).
b) Acção dos intermediários químicos
1) Vaso constritores: Adrenalina
Efedrina
Ergotonina
A MASSAGEM
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1) Perfil do Massagista
2) Doente
3) Sala de tratamento
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Componentes da Massagem
Os factores que devem ser considerados como componentes na aplicação
das técnicas da massagem são:
- Direcção do movimento;
- Intensidade/ Pressão;
- Frequência/ Ritmo dos movimentos;
- Meio intermédio a ser usado;
- A posição do paciente e do terapeuta;
- A duração e a frequência do tratamento;
a) Direcção do movimento
A direcção da massagem de uma forma global está dividida em dois
movimentos distintos:
Centrípeto – distal/ proximal – aproxima-se do centro;
Centrifugo – proximal/ distal – afasta-se do centro;
A direcção com que se efectua a massagem clássica é centrípeta afim de
favorecer o retorno venoso; da extremidade do membro para a raiz, actuando
sobre as fibras musculares no sentido longitudinal.
b) Intensidade/ Pressão
Depende da patologia e do estado psicológico do paciente.Com a prática
e habilidade, o senso da percepção do toque, vai mostrar que a pressão leve
pode ser suficiente para comprimir qualquer estrutura na sua extensão.
A intensidade/ pressão deve ser iniciada com manobras suaves e
superficiais, passando a manobras mais profundas.
c) Frequência/ Ritmo
Frequência – é o número de vezes que realiza determinada actividade
num determinado tempo.
Ritmo – É a série de fenómenos que ocorrem em intervalos regulares.
Se a intenção da massagem é relaxamento devemos sempre conjugar
estes dois componentes: frequência lenta e ritmo regular. Se a massagem que
pretendemos é de excitabilidade a frequência é rápida, mas o ritmo continua
regular.
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d) Meio intermédio da massagem
O óleo de massagem permite que as mãos deslizem com maior subtileza
e diminui o atrito que vai ser formado entre a mão do técnico e da pele do
paciente.
A escolha do óleo, loção ou cremes de massagem deverá obedecer a uma
selecção criteriosa de acordo com o perfil do massagista, do paciente e
especialmente quando pretendemos determinados efeitos analgésicos.
e) Posição do massagista e utente
A posição do paciente e do massagista são tão importantes para o êxito
do tratamento como a massagem propriamente dita. É fundamental que a
posição em que o paciente adopte seja a mais confortável possível.
Se o objectivo do tratamento é local ou terapêutico a posição deverá
variar consoante a região a tratar.
A posição do massagista é um factor importante para o êxito do seu
tratamento.
f) Duração da massagem
Massagem local/ terapêutica – não deverá ser inferior a 5 minutos e
superior a 15 minutos;
Massagem geral/ relaxamento – não inferior a 30 minutos, podendo
oscilar entre os 45/ 60 minutos;
Em resumo, quando fazemos massagem devemos ter sempre em atenção
a idade, o estado emocional, ou a patologia que vamos tratar.
g) Frequência do tratamento
É importante que a sequência do tratamento seja orientada com o
objectivo de proporcionar ao paciente o bem estar tanto físico como emocional.
Requisitos da Massagem
Os principais requisitos para uma técnica em toda a massagem são:
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Efeitos Directo e Indirecto da Massagem
A massagem tem efeito directo (local- periférico) e indirecto (geral).
O paciente após a massagem sente boa disposição física e psíquica. Por
isso, as indicações importantes da massagem são a convalescença, a neurose e
até a psique. Há maior eliminação das substâncias nocivas acumuladas no
organismo devido à fadiga. A circulação, a respiração, o movimento
peristáltico dos intestinos, a contracção cardíaca, a composição sanguínea, a
eliminação de urina, a excreção das glândulas de secreção externa e interna,
são bastante melhoradas.
- Nível Fisiológico
Hiperémia local
- efeito mecânico directo
- acção vasomotora indirecta
1
A vasodilatação irá aumentar a velocidade e a pressão sanguínea,
tornando os processos enzimáticos mais rápidos, sendo importante para a
formação de novos tecidos.
- Nível Sensitivo
- Nível Mecânico
Resumindo:
Nota Final:
A massagem aumenta a capacidade vital dos tecidos pelo aumento do
sangue arterial, melhora as qualidades mecânicas da pele tornando-a mais
elástica, menos rugosa, mais fina e mais suave.
2
Como agente físico e mecânico que é, a massagem exerce uma certa
influência sobre o metabolismo.
A massagem não tem efeito imediato sobre o metabolismo geral.
A massagem é capaz de aumentar a eliminação de certos elementos
constituintes da urina. Além disto, é do conhecimento geral que a diurese
aumenta principalmente durante a massagem abdominal.
3
Não se pode afirmar que a massagem aumente o tonos muscular, pode
sim diminuir a intensidade da fibrose que inevitavelmente se desenvolve no
músculo imobilizado lesado ou desenervado .
A massagem estabelece o equilíbrio energético, estimula o sistema
nervoso vegetativo, intensifica a circulação sanguínea (aumenta a nutrição, e a
vitalidade), diminui a dor e elimina a tensão nervosa e muscular. Mediante uma
pressão correcta no ponto especifico e devidamente identificado è possível
acelerar a recuperação dos músculos.
Indicações da massagem:
Contra- Indicações:
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- Distúrbios circulatórios graves – tromboflebites; tromboses das veias
profundas;
- Infecções bacterianas – na área ou proximidades da zona a tratar;
- Inflamações articulares agudas;
- Estados febris;
- Neoplasias – “Tumores”; tubercul
As Manobras da Massagem
Qualquer manobra deve ser feita coma menor dor possível. Nem sempre
se pode evitar completamente. Em certos casos até convém, como ainda
veremos.
A força da manobra deve ser doseada pouco a pouco acostumando o
paciente, conforme a patologia e o sua maneira de ser. É indispensável
executar movimentos calmos e uniformes, com o ritmo normal de 4-5
manobras por minuto.
A massagem é feita de modo geral no sentido distal para central,
massagem centrípeta. A massagem dita de drenagem, é executada no sentido
central para distal, massagem centrífuga.
Zonas de perigo de manobras energéticas são: região com vasos e nervos
é superfície, axila, cavidade poplítea, região dos rins, triângulo de Scarpa,
cavidade do cotovelo, região inguinal, face anterior do pescoço, testículos e
crista da tíbia.
a) Afloramento simples;
b) Afloramento mão sobre mão;
c) Afloramento mão atrás mão;
d) Afloramento em ziguezague;
e) Afloramento em passagem a ferro;
f) Afloramento com os dedos ou só pontas dos dedos;
5
g) Afloramento com a base da mão ou do polegar;
h) Afloramento circular;
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Afloramento coma base da mão um o polegar Afloramento circular
2) Pressão
7
3) Fricção:
.
Em certos aspectos a fricção assemelha-se ao deslizamento. No entanto,
é realizada com mais pressão sobre os tecidos. A fricção profunda exerce
principalmente uma acção directa ou mecânica sobre os tecidos e sobre os
vasos, determinando assim, um efeito de drenagem em toda a circulação de
retorno (linfa e sangue venoso). A fricção só pode ser feita num sentido, ao
contrário do deslizamento que pode ser feito nos dois sentidos. O sentido da
fricção é da periferia para o centro.
Fricção Local
8
Fricção com deslocamento
Fricção pura
4) Amassamento:
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tem a propriedade de movimentar a linfa intersticial e o sangue na região
tratada.
Se o amassamento for lento, produz remoção de produtos tóxicos do
músculo fatigado , acumulados durante o trabalho muscular.
Se for executado com rapidez, o amassamento é estimulante, melhora o
tónus e a nutrição muscular através da aceleração da circulação sanguínea.
a) amassamento transversal;
b) amassamento longitudinal;
c) amassamento reptante;
d) amassamento rolante;
e) amassamento em pinça ou pinçamento;
f) amassamento cutâneo;
Percussão:
A percussão é uma modalidade de massagem que se caracteriza principalmente
pelos seus efeitos tónico e estimulante dos músculos. Esta técnica tem acção
limitada em certas áreas do nosso organismo.
A percussão exige muita habilidade e experiência, firmeza, elasticidade e
resistência do massagista durante a sua execução.
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Percussão cubital Percussão por soco
Percussão palmar
Massagem do pé:
2
Afloramento
Fricção
3
Afloramento digital circular Afloramento palmar circular
4
Massagem da perna:
5
Amassamento transversal
Pinçamento
BIBLIOGRAFIA:
Manual de Massagem
BOIGEY, Maurice
5ª Edição
Masson
Manual de Massagem
HOMEM, Dr. Fred Vasques
Colecção Vida e Saúde
Editora Progresso