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RESENHA – DOCUMENTÁRIO ILHA DAS FLORES

No geral o curta-metragem “ilha das flores” nos mostra a grande desigualdade


social, apesar de ter 29 anos que foi produzido seu conteúdo infelizmente ainda
permanece muito atual, pois a dignidade humana permanece desrespeitada e
esquecida para aqueles que “não possuem dinheiro, nem dono” motivo esse, que
fazia com que os seres humanos, fossem colocados depois dos porcos na ilha das
flores. De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil (art. 5º) são
direitos e garantias fundamentais a “igualdade perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza”, a “inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à
propriedade” e ainda que ninguém seja submetido a tratamento desumano ou
degradante.
Dignidade Humana, sabemos que todos os seres humanos são iguais em dignidade
ou pelo menos é assim que deveria ser, mas o que vemos é uma luta que parece
ser infinita para que os menos favorecidos tenham a sua dignidade respeitada. De
dez em dez, por cinco minutos, mulheres e crianças são tratados piores que
animais, marginalizados, rendidos a boa vontade daqueles que já se acostumaram
com a situação degradante a quais estes são submetidos, que de forma bondosa
permitem que estes usufruam daquilo que não serve nem mesmo para os animais,
mas que apesar de tudo estes ainda têm a sua liberdade preservada para buscar em
todo aquele lixo os proventos para o seu sustento.
Afinal a quem pertence então a responsabilidade de promover os direitos humanos a
todos? E se o Estado garantisse que os direitos fossem então respeitados? E se o
Estado se responsabilizasse e se tornasse “o dono” e cuida-se daqueles que até
então permanecem “sem dono”? Talvez direitos como: Direito à Integridade Pessoal
“art. 3º e 5º da declaração universal dos direitos humanos”, Direito à proteção à
família e à criança “art. 16 da declaração universal dos direitos humanos”, Direito à
honra e à dignidade pessoal “art. 12 declaração universal dos direitos humanos” e
tantos outros se fizessem valer, já que é então necessário prover o ser humano de
deveres e direitos de forma que sejam asseguradas condições para a sua própria
existência.
E assim através da história de um tomate, “plantado pelo senhor Suzuki, trocado por
dinheiro com o supermercado, trocado pelo dinheiro que dona Anete trocou por
perfumes extraídos das flores, recusado para o molho do porco, jogado no lixo e
recusado pelos porcos como alimento, permanecendo agora disponível para os
seres humanos da Ilha das Flores”, que mais uma vez constatamos que a educação
é a melhor maneira e mais bem sucedida forma de mobilidade social.
“O ser humano se diferencia dos outros animais pelo tele-encéfalo altamente
desenvolvido, um polegar opositor e por ser livre. Livre é o estado daquele que tem
liberdade.”
“Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que
explique e ninguém que não entenda.” Cecília Meirelles.

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