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Sumário
História 02
Interface SLIM 03
MasterINTERFACE 04
Dimensionamento 04
Princípios de Funcionamento 05
Aplicações x Mercados 06
© 2017 FINDER S.p.A - Todos os direitos reservados. Finder Componentes Ltda. Características, especificações
e aspectos técnicos e estéticos estão sujeitos a alterações sem prévio aviso. Consulte: www.findernet.com
Evolução das Interfaces
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Evolução das Interfaces
História
A
história das interfaces à relé começa com relés soldados
em uma placa conhecida como placa Celeron, onde os
terminais dos relés eram conectados a fios condutores
por meio de solda e a fixação nos painéis elétricos era
feita através de parafusos (conforme fig.1). Esse modelo de
Interface a Relé, muito aplicado na década de 70 permitia
a concentração dos relés numa só placa e organizava a
instalação dos relés responsáveis pelo chaveamento das
cargas e pelas isolações galvânicas entre circuitos. Contudo, a
constante evolução das instalações elétricas e as ofertas cada Figura 1: Interface a Relé com placa Celeron
vez maiores de equipamentos com necessidades distintas de
chaveamento, aumentaram exponencialmente o número de
relés usados e, com isso, o parque instalado tornou-se cada outros, até mesmo poderia haver meses de distância entre o
vez maior, gerando necessidade constante de substituições. fim da vida elétrica de um relé e fim da vida elétrica de outro,
fato que tornava necessária a intervenção para manutenção.
As interfaces com esta característica construtiva, relés soldados Pode-se imaginar o transtorno que era deslocar um técnico de
em placa com fios, tornavam-se um pesadelo para as equipes manutenção para efetuar a substituição de um ou mais relés
de manutenção ao apresentarem algum problema como o fim soldados sobre as placas em função da dificuldade de acesso
da vida elétrica de um dos relés. Por exemplo, considerando aos relés individualmente. Os reparos refletiam diretamente
uma única placa com diversos relés chaveando cargas distintas em elevado número de horas paradas para equipamentos e
com frequências de comutação, correntes e tensões das mais indisponibilidade de serviços, gerando altos custos agregados
variadas, seria comum afirmar que uns relés durariam mais que à manutenção.
O
primeiro passo na evolução das interfaces a
relés tornou possível a manutenção em local
diferente da instalação, pois introduziram-se
bornes de conexão entre as interfaces e os equipamentos
que as comandavam ou aqueles dispositivos (válvulas
solenoides, motores etc.) chaveados pelas mesmas
(conforme fig. 2).
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Evolução das Interfaces
Introdução das
Placas de Circuito Impresso
Então, chegamos a um segundo passo na evolução das Interfaces a
Relés, com a utilização de PCI’s (Placas de Circuito Impresso) onde os
componentes eram inseridos nesta placa e a mesma acoplada a uma
base plástica com padrão de conexão a trilhos tipo DIN, atendendo a
norma EN60715 (conforme fig.3). Aqui, pode-se dizer que temos um
dos pontos mais importantes no processo de evolução das Interfaces a
Relés, pois a partir desse passo, possibilita-se a individualização dos
circuitos não comprometendo mais todos os circuitos de carga em caso
de manutenção. Os relés soldados em PCI não podem ser removidos
Figura 3: Interface PCI - Conexão DIN sem desligar a placa. Isso só é possível utilizando uma base, esta sim
soldada a PCI, possibilita que os relés sejam removidos individualmente.
Figura 4: Interface a
Relé com três partes
Interface SLIM
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Evolução das Interfaces
MasterINTERFACE
C
hegamos enfim, ao passo mais atual da evolução
das Interfaces a Relés com a incorporação de um
Porta Fusível ao corpo da Interface (conforme fig.6),
promovendo proteção as cargas comutadas pelas interfaces
com significativa redução de espaço ocupado em painel, pois
elimina a necessidade de uso dos bornes fusíveis e diminui
o número de conexões elétricas no painel sem alterar a
topologia elétrica do projeto.
Conexão Push-in
O sistema de conexão Push-in permite
uma rápida conexão de cabos rígidos
ou com terminal tubular através da
simples inserção dentro do terminal (A).
É possível abrir o terminal para extrair
o cabo, através do acionamento do
botão utilizando uma chave de fenda
(C). Para cabos flexíveis é necessário
primeiro abrir o terminal utilizando
o botão, tanto para a extração (C)
quanto para a inserção (B).
A B C D
Figura 8: O sistema Push-in permite rápida conexão de cabos rígidos ou com terminal tubular através da simples
inserção dentro do terminal.
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Evolução das Interfaces
Dimensionamento
Como toda boa prática de engenharia pede, é importante respeitar alguns princípios conceituais básicos para que
se faça um dimensionamento adequado de uma Interface a Relé. O primeiro deles é a escolha da tecnologia mais
apropriada à necessidade da aplicação. São dois possíveis caminhos: Relés Eletromecânicos (EMR – do inglês
“Electro Mechanical Relay”) ou Relés de Estado Sólido (SSR – do inglês “Solid State Relay”). A tabela 1 indica as
particularidades de cada uma das tecnologias. É necessário associar as características encontradas na tabela com
alguns fatores da aplicação como: frequência de comutação, isto é, o número de ciclos de operação do Relé por
minuto, o tipo de carga comutada (Resistiva, Indutiva, Capacitiva), os valores necessários de isolação elétrica, as
características de alimentação da interface, o campo de funcionamento, entre outros.
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Evolução das Interfaces
De maneira elementar, pode-se definir um Relé Eletromecânico como um dispositivo composto por duas partes: Bobina e
Contato. Já um Relé de Estado Sólido pode ser definido como um dispositivo composto por um componente eletrônico opto
acoplador e um transístor de potência (Power MOS) para comutação de corrente contínua ou um Triac para comutação de
corrente alternada. Independente do casamento da necessidade da aplicação com as características de cada tecnologia, o
que se espera de uma Interface a Relé é:
• Acionar mais de um circuito (carga) ao mesmo tempo com um único sinal de comando;
• Isolar galvanicamente dois circuitos, entrada e saída com sinais elétricos independentes;
• Controlar cargas em corrente alternada com comandos em corrente contínua e vice versa.
MECÂNICO
Princípios de Funcionamento
CONTATO
NÚCLEO ARMADURA
DE FERRO
ACOPLAMENTO
200mW MAGNÉTICO
LIMITADOR
DE CCORRENTE
(comum)
C ARMADURA
SINCRONIZADOR
(comum)
ARMADURA DISPOSITIVO NA
MECÂNICO
CIRCUITO
CONTATO
NÚCLEO NA
DE SAÍDA (TRIAC)
MECÂNICO
CONTATO
CONTATOS
NF
LIMITADOR
LIMITADOR
DE CORRENTE
DE CORRENTE
SINCRONIZADOR
C
(comum)
SINCRONIZADOR
ARMADURA DISPOSITIVO
CIRCUITO
DISPOSITIVO
DE SAÍDA (TRIAC)
CIRCUITO
NA
MECÂNICO
DE SAÍDA (TRIAC)
CONTATO
FOTO
LED FOTO DETECTOR TRIGGER
BOBINA
LED TRIGGER
DETECTOR
ACOPLAMENTO
ACOPLAMENTO
ÓTICO
ÓTICO
CONTATOS
DA BOBINA
No que tange ao dimensionamento dos contatos para uma Interface a Relé, faz-se necessária uma análise do tipo de carga
CIRCUITO
a ser comutada, pois existem materiais de contato específicos para cada tipo de carga e este fator influencia diretamente na
durabilidade da Interface. Os fatores mais importantes a se atentar no dimensionamento adequado de uma Interface a Relés são:
Aplicação x Mercados
• Máquinas e equipamentos
• Células robotizadas
• Sistemas de climatização
• Linhas de montagem
• Sistemas de manufatura
• Indústria de processo
• Painéis de controle e comando
• Painéis de serviços auxiliares
• CCM (Controle e Comando de Motor)
• Automação industrial
• Automação predial
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Evolução das Interfaces
Interfaces Finder
Alinha de interfaces Finder é uma solução completa para aplicações de interfaceamento entre equipamentos,
comando, sinalização e manobra, sendo amplamente utilizadas nos mais diversos setores do mercado industrial.
Produtos totalmente plug-in que permitem a troca fácil do relé, pois é possível substituí-lo, sem que ocorra a
desconexão dos cabos da base ou a sua retirada do trilho. Possuem dimensões reduzidas o que proporciona
economia de espaço em painel, gastos com materiais e tempo de montagem. Terminais da bobina e dos contatos
Modelos com base temporizada e proteção extra para o circuito de saída devido ao prático e inovador módulo de
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conexão
Base com co
Base com a
conexão
parafuso
a parafuso
a mola
Base em ter
rmoplástico
termoplástico
para melho
hor desempenho
melhor
a mola
Base em termoplástico
para melhor desempenho
Primeira base do mercado
com separação física entre
bobina e contatos
Primeira base do mercado
Suporte com mol
mola para
com separação física entre
Pente pa
para ligação comum
bobina e contatos
da bobina
bobina, disponível nas DIN 35mm (EN 60715)
cores a
azul ou preto Suporte com mola para
Pente para ligação comum
da bobina, disponível nas DIN 35mm (EN 60715)
cores azul ou preto
MasterINTERFACE
MasterINTERFACE
Interface
com conexão:
Interface
com conexão:
a parafuso
a parafuso
“push-in“
Suporte com mola para Elimina o uso do fusível Módulo a fusível
“push-in“ em caso de necessidade 5x20mm para proteção
DIN (EN 60715) da saída (Tipo 093.63)
Suporte com mola para Elimina o uso do fusível Módulo a fusível
em caso de necessidade 5x20mm para proteção
DIN (EN 60715) da saída (Tipo 093.63)
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A
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