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COLECÇÃO LEGISLAÇÃO – Actualizações online

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ram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Colecção Legislação. Ao
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de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática.

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Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação


Actualização I – Outubro de 2018

A Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho, revê pontualmente a Constituição da República para ajustá-la ao processo de
consolidação da reforma democrática do Estado, ao aprofundamento da democracia participativa e a garantia da
paz, reiterando o respeito aos valores e princípios da soberania e da unicidade do Estado.
De modo a garantir a actualidade da obra Constituição da República de Moçambique, são indicados, neste docu-
mento, os textos que sofreram alterações e a sua redacção actual.

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ABC
Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação. Outubro de 2018
09538.22

1
1 – A República de Moçambique organiza-se territorialmente em provín-
e deve ser acompanhada de relatórios de execução que a fundamentam.
cias, distritos, postos administrativos, localidades e povoações.
3 – A elaboração e execução do Plano Económico e Social é descentrali-
2 – As zonas urbanas estruturam-se em cidades e vilas.
Pág. 10 zada, provincial e sectorialmente.
3 – A definição das características dos escalões territoriais, assim como a
É redigido o artigo 8.º. criação de novos escalões e o estabelecimento de competências no âmbito da
organização político-administrativa é fixada por lei.
TÍTULO V
✁ Organização do poder político
ARTIGO 8.º Estado unitário
1 – A República de Moçambique é um Estado unitário.
2 – O Estado orienta-se pelos princípios da descentralização e de subsi-
CAPÍTULO ÚNICO
diariedade.
Princípios gerais
3 – O Estado respeita na sua organização e funcionamento, a autonomia
dos órgãos de governação provincial, distrital e das autarquias locais.
ARTIGO 133.º Órgãos de soberania
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
São órgãos de soberania o Presidente da República, a Assembleia da Re-
pública, o Governo, os tribunais e o Conselho Constitucional.
ARTIGO 9.º Línguas nacionais
O Estado valoriza as línguas nacionais como património cultural e educa-
Pág. 34 ARTIGO 134.º cionalSeparação e interdependência
e promove o seu desenvolvimento e utilização crescente como línguas
Os órgãos de soberania assentam nos princípios de separação e inter-
veiculares
É redigido o artigo 135.º. dependênciada nossa identidade
de poderes consagrados na Constituição e devem obediência à
Constituição e às leis.
ARTIGO 10.º Língua oficial
✁ Na República de Moçambique a língua portuguesa é a língua oficial.
ARTIGO 135.º Princípios gerais do sistema eleitoral
1 – O sufrágio universal, directo, igual, secreto, pessoal e periódico cons-
ARTIGO 11.º Objectivos fundamentais
titui a regra geral de designação do Presidente da República, dos deputados
O Estado moçambicano tem como objectivos fundamentais:
da Assembleia da República, dos membros das assembleias provinciais, dos
a) a defesa da independência e da soberania;
governadores de Província, das assembleias distritais, dos administradores
b) a consolidação da unidade nacional;
de Distrito, dos membros das assembleias autárquicas e dos presidentes dos
c) a edificação de uma sociedade de justiça social e a criação do bem-
conselhos autárquicos.
-estar material, espiritual e de qualidade de vida dos cidadãos;
2 – O apuramento dos resultados das eleições obedece ao sistema de re-
presentação proporcional.
3 – A supervisão do recenseamento e dos actos eleitorais cabe à Comissão
Nacional de Eleições, órgão independente e imparcial, cuja composição, orga-
nização, funcionamento e competências são fixados por lei.
4 – O processo eleitoral é regulado por lei.
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 136.º Referendo
1 – Os cidadãos eleitores recenseados no território nacional e os cidadãos
Pág. 35 residentes no estrangeiro regularmente recenseados podem ser chamados a
É redigido o artigo 137.º. pronunciar-se em referendo sobre Título
questões de relevante interesse nacional.
V Organização do poder político 35
2 – O referendo é decidido pelo Presidente da República sob proposta da
Assembleia da República, aprovada pela maioria absoluta dos seus membros

e por iniciativa de pelo menos um terço dos deputados.
Incompatibilidades ARTIGO 137.º
3 – Não podem ser sujeitas a referendo:
1 – Os cargos de Presidente da República, Presidente da Assembleia da
a) as alterações à Constituição, salvo quanto às matérias constantes
República, Primeiro-Ministro, Presidente do Tribunal Supremo, Presidente
no n.º 1 do artigo 292.º;
do Conselho Constitucional, Presidente do Tribunal Administrativo, Procu-
b) as matérias referidas no n.º 2 do artigo 179.º.
rador-Geral da República, Provedor de Justiça, Vice-Presidente do Tribunal
4 – Se as matérias referidas no n.º  2  do artigo  179.º forem objecto de
Supremo, Vice-Procurador-Geral da República, Deputado, Vice-Ministro, Se-
cretário de Estado, Secretário de Estado na Província, Governador de Provín-
cia, Membro da Assembleia Provincial, Administrador de Distrito, Membro da
Assembleia Distrital, Presidente do Conselho Autárquico, Membro da Assem-
bleia Autárquica e Militar no activo são incompatíveis entre si.
2 – A qualidade de membro do Governo é, igualmente, incompatível com
os cargos referidos no número 1 do presente artigo, exceptuando-se o de Pre-
sidente da República e o de Primeiro-Ministro.
3 – A lei define outras incompatibilidades, incluindo entre os cargos públi-
cos e funções privadas.
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Órgãos centrais ARTIGO 138.º


São órgãos centrais do Estado, os órgãos de soberania, o conjunto dos ór-
gãos governativos e as instituições a quem cabe garantir a prevalência do in-
teresse nacional e a realização da política unitária do Estado. [Redacção introduzida
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ABC
pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação. Outubro de 2018
09538.22
Atribuições dos órgãos centrais ARTIGO 139.º
1 – Os órgãos centrais têm, de forma geral, as atribuições relativas ao
2
exercício da soberania, a normação das matérias do âmbito da lei e a definição
de políticas nacionais.
os cargos referidos no número 1 do presente artigo, exceptuando-se o de Pre-
Assembleia Distrital, ePresidente
sidente da República do Conselho Autárquico, Membro da Assem-
o de Primeiro-Ministro.
bleia Autárquica e Militar no activo
3 – A lei define outras incompatibilidades,são incompatíveis
incluindoentre si.
entre os cargos públi-
É redigido ocos 2e –funções
artigo A qualidade
138.º. de
privadas. membro do Governo é, igualmente, incompatível com
os cargos referidos no número 1 do presente artigo,
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
exceptuando-se o de Pre-
sidente da República e o de Primeiro-Ministro.

3 – A lei define outras incompatibilidades, incluindo entre os cargos
Órgãos públi- ARTIGO 138.º
centrais
cos São
e funções privadas.
órgãos centrais do Estado, os órgãos de soberania, o conjunto dos ór-
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
gãos governativos e as instituições a quem cabe garantir a prevalência do in-
teresse nacional e a realização da política unitária do Estado. [Redacção introduzida
pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
Órgãos centrais ARTIGO 138.º
São órgãos centrais do Estado, os órgãos de soberania, o conjunto dos ór-
gãos governativos e as instituições a quem cabe garantir ados
Atribuições prevalência do in- ARTIGO 139.º
órgãos centrais
É redigido oteresse
artigo 139.º.
nacional e a realização da política unitária do Estado. [Redacção introduzida
1 – Os órgãos centrais têm, de forma geral, as atribuições relativas ao
pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
exercício da soberania, a normação das matérias do âmbito da lei e a definição
✁de políticas nacionais.
2 – Constituem atribuições dos órgãos centrais, Atribuições dos órgãos centrais ARTIGO 139.º
nomeadamente:
1 – Os órgãos centrais
a) as funções de soberania;têm, de forma geral, as atribuições relativas ao
exercício da soberania, a normação das
b) a normação de matérias de âmbito da lei; matérias do âmbito da lei e a definição
de políticas nacionais.
c) a definição de políticas nacionais;
2 – Constituem
d) a realização atribuições
da políticadosunitária
órgãos do Estado;
centrais, nomeadamente:
a) as funções de soberania;
e) a representação do Estado ao nível provincial, distrital e autárquico;
b)
f) a a normação
definição ede matérias de
organização doâmbito da lei;
território;
c) a definição
g) a defesa nacional;de políticas nacionais;
d) a
h) a realização
segurança da política
e ordem unitária do Estado;
públicas;
e) a representação do Estado
i) a fiscalização das fronteiras; ao nível provincial, distrital e autárquico;
f) a definição e organização
j) a emissão de moeda; do território;
g) a defesa nacional;
k) as relações diplomáticas;
h)
l) a ossegurança e ordem públicas;
recursos minerais e energia;
i) a fiscalização
m) os recursos naturais das fronteiras;
situados no solo e no subsolo, nas águas inte-
j) a emissão
riores, de moeda;
no mar territorial, zona contígua ao mar territorial, na plata-
k) as relações diplomáticas;
forma continental e na zona económica exclusiva;
l) os
n) recursos
a criação minerais dos
e alteração e energia;
impostos.
m) os recursos naturais situados no solo e no subsolo, nas águas inte-
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
riores, no mar territorial, zona contígua ao mar territorial, na plata-
forma continental e na zonaDirigenteseconómicae exclusiva;
agentes dos órgãos centrais ARTIGO 140.º
n) a criação e alteração dos impostos.
1 – Os órgãos centrais exercem a sua acção directamente ou por
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
36 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Dirigentes e agentes dos órgãos centrais ARTIGO 140.º


1 – Os órgãos centrais
intermédio exercem ou
de dirigentes a agentes
sua acção directamentenomeados,
da administração ou por que super-
Pág. 36
visam as actividades centrais realizadas em determinada área territorial.
São revogados os artigos 141.º
2 –eA142.º.
lei determina a forma, organização e competências no âmbito da
Administração Pública.

ARTIGO 141.º Governos provinciais
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 142.º Assembleias provinciais


[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 142.º-A Secretário de Estado na Província


1 – Ao nível da Província, o Governo Central é representado pelo Secretário
de Estado na Província.
2 – O Secretário de Estado na Província é nomeado e empossado pelo Pre-
sidente da República.
3 – O Secretário de Estado na Província assegura a realização das funções
exclusivas e de soberania do Estado, nos termos da lei.
4 – O Secretário de Estado na Província superintende e supervisa os servi-
ços de representação do Estado na Província e nos distritos.
5 – A organização, a composição, o funcionamento e a competência dos
serviços de representação do Estado na Província e no Distrito são definidas
por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
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ABC
ARTIGO 143.º
Constituição da República de MoçambiqueActos normativos
– Col. Legislação. Outubro de 2018
09538.22
1 – São actos legislativos as leis e os decretos-leis.
2 – Os actos da Assembleia da República revestem a forma de leis, moções
e resoluções. 3
3 – Os decretos-leis são actos legislativos, aprovados pelo Conselho de Mi-
nistros, mediante autorização da Assembleia da República.
ARTIGO 141.º Governos provinciais
Competências
CAPÍTULO II pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
[Artigo revogado

ARTIGO 159.º Competências
Competências gerais
É aditado ARTIGO 142.º
o artigo 142.º- A.
Assembleias provinciais
Compete ao Chefe do Estado no exercício da sua função:
ARTIGO 159.º Competências gerais
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
a) dirigir-se à Nação através de mensagens e comunicações;
40 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
✁ Compete ao Chefe do Estado no exercício da sua função:
b) informar anualmente a Assembleia da República sobre a situação
ARTIGO 142.º-A Secretário
a) de
dirigir-se à Nação
Estado na através de mensagens e comunicações;
Província
geral da Nação;
1 – Ao b) nível
CAPÍTULO II da Província,
informar
c) decidir,
anualmente o Governo Central édarepresentado
a Assembleia República sobre
nos termos do artigo 136.º, a realização de referendo sobre
pelo Secretário
a situação
de Estado na geralProvíncia.
da Nação;
Competências questões de interesse relevantes para a Nação;
2 – Oc)Secretário
decidir, nos de termos
Estado na do Província
artigo 136.º, é nomeado
a realizaçãoe empossado
de referendo pelosobre
Pre-
d) convocar eleições gerais;
sidente da questõesRepública.de interesse relevantes para a Nação;
ARTIGO 159.º Competências gerais
e) dissolver a Assembleia da República nos termos do artigo 188.º;
3–O d)Secretário
convocar de Estado na Província assegura a realização das funções
eleições gerais;
f) demitir
Compete ao Chefe os restantes
do Estadomembrosno exercício do Governo quando o seu programa
da sua função:
exclusivas e de soberania
e) dissolver do Estado,
a Assembleia da nos termosnos
República da lei.
termos do artigo 188.º;
a) seja rejeitado
dirigir-se pela através
à Nação segundadevez pela Assembleia
mensagens da República;
e comunicações;
4 – Of)Secretário
demitir osderestantes
Estado na Provínciadosuperintende
membros Governo quando e supervisa os servi-
o seu programa
g) nomear
b) informaroanualmente
Presidente a doAssembleia
Tribunal Supremo,
da República o Presidente do Con-
sobre a situação
ços de representação
seja rejeitado do pela
Estado na Província
segunda vez pela e nos distritos.da República;
Assembleia
selho Constitucional, o Presidente do Tribunal Administrativo e o
geral da Nação;
5–A g) organização,
nomear o Presidentea composição, o funcionamento
do Tribunal Supremo, oe Presidente
a competência dos
do Con-
c) Vice-Presidente
decidir, nos termos do Tribunal Supremo.
do artigo 136.º, a realização de referendo sobre
serviços deselho representação
Constitucional,do Estado na Província
o Presidente e no Distrito
do Tribunal são definidas
Administrativo eo
h) nomear,
questõesexonerar
de interesse e demitir
relevanteso Procurador-Geral
para a Nação; da República e o
por lei. Vice-Presidente do Tribunal Supremo.
d) Vice-Procurador-Geral
convocar eleições gerais; da República;
h)aditado
[Artigo nomear, exonerar
pela Lei n.º 1/2018, e de demitir o Procurador-Geral da República e o
12 de Junho.]
e) h1) conferir
dissolver posse ao Governador
a Assembleia da República de Província;
nos termos[Alínea aditada pela
do artigo 188.º;
Vice-Procurador-Geral da República;
f) demitir Lei n.º 1/2018,
os restantes demembros
12 de Junho.] do Governo quando o seu programa
ARTIGO 143.º Actos normativos h1) conferir posse ao Governador de Província; [Alínea aditada pela
h2)
sejademitir
rejeitado o Governador
pela segunda de vez
Província e o Administrador
pela Assembleia de Distrito,
da República;
1 – São actos Leilegislativos
n.º 1/2018, as de leis e os decretos-leis.
12 de Junho.]
Pág. 40 g) nomearnos termos
o da
Presidente Constituição;
do Tribunal Supremo,
[Alínea o
aditada pela Presidente
Lei do12-06.]
n.º 1/2018, de Con-
2 – Os actos da Assembleia
h2) demitir o Governador da República
de Província revestem a forma de leis,
e o Administrador moções
de Distrito,
i) indultar e comutar penas;
selho Constitucional, o Presidente do Tribunal Administrativo e o
São aditadas as alíneas h1 e resoluções.
e h2 aoj) artigo nos termos da Constituição; [Alínea aditada pela Lei n.º 1/2018, de 12-06.]
159.º.
atribuir, nos termos
Vice-Presidente da lei, títulos
do Tribunal Supremo.honoríficos, condecorações e dis-
3 – Os i) decretos-leis são actos legislativos,
indultar e comutar penas; aprovados
Título VII Assembleia pelo Conselho de Mi- 49
da República
42 h) tinções.
nomear, exonerar
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE e demitir o Procurador-Geral da República e o
nistros, mediante
j) atribuir,autorização
nos termosda daAssembleia da República.
lei, títulos honoríficos, condecorações e dis-
✁ Vice-Procurador-Geral da República;
4 – Os actos regulamentares do Governo revestem a forma de decreto,
ARTIGO 160.º No domíniotinções. h1) conferir posse ao Governador de Província; [Alínea aditada pela
do Governo
intervalo das sessões
quer quando plenárias e nos demais
determinados por leicasos previstos na
regulamentar, querConstituição
no caso de regulamen-
1 – No domínio do candidato
Governo,
Lei n.º 1/2018,
i) o segundo decompete ao Presidente
12 de Junho.]
mais votado ao cargo de daPresidente
República:da Repú-
e na lei.
ARTIGO 160.º tos domínio
No autónomos. do Governo
a) blica.
convocar
h2) demitir e presidir
o Governador às sessões do Conselho
de Província de Ministros;de Distrito,
e o Administrador
5 – No
1 Os domínio
actos dodo Governador
Governo, competedo Banco ao de Moçambique,
Presidente no exercício das
da República:
b) nomear, exonerar
nos termos da eConstituição;
demitir o Primeiro-Ministro;
[Alínea aditada pela Lei n.º 1/2018, de 12-06.]
suas competências,
a) convocar erevestem presidir aàsformasessões de aviso.
do Conselho Permanência
de Ministros; ARTIGO 194.º
ARTIGO 165.º Posse ec) criar ministérios
i) indultar
estatuto e comissões de natureza interministerial;
e comutar penas;
No termo da legislatura b) nomear, ou em caso de
exonerar dissolução,
e demitir a Comissão Perma-
o Primeiro-Ministro;
2
1– –a Compete-lhe,
Osj) membros
atribuir, nos ainda,
do termos nomear,
Conselho deexonerar
da lei, títulos e demitir:
Estadohonoríficos,
tomam condecorações
posse e dis-
perante o Presi-
É revogada a alínea
dab)
ARTIGO 144.º
nente e aditada
Assembleia
Publicidade da
c)alínea f)ministérios
República
criar ao ponto 2 edo
mantém-se artigo 160.º.
em funções
comissões até à sessão
de natureza cons-
interministerial;
a) os Ministros
tinções.
dente da República. e Vice-Ministros;
titutiva da nova Assembleia eleita.
1
2 – São publicadosainda,
Compete-lhe, no Boletim
nomear, da República,
exonerar esob pena de ineficácia jurídica:
demitir:
2 – Os b) membros
[Alínea revogada dopela Lei n.º 1/2018,
Conselho de de 12 de Junho.]
Estado, por inerência, mantêm-se em
✁ a) as
os leis, as
Ministros moções
e e as
Vice-Ministros;resoluções da Assembleia da República:
ARTIGO 160.º No domínio
funções c)enquanto
osdo Reitores
Governoexerceme Vice-Reitores das universidades estatais, sob pro-
os respectivos cargos.
b) [Alínea
os decretos
revogadadopelaPresidente
Lei n.º 1/2018,da 12 de Junho.] Competências ARTIGO 195.º
de República;
1
3– – No posta dosdodo
domínio
Os membros respectivos
Governo,
Conselho colectivos
compete
de Estado aode direcção,
Presidente
gozam nos
da termos
República:
de regalias, da lei; e
imunidades
Compete à Comissão c) os Permanente
Reitores e da
decretos-leis, Assembleia
os decretos,da
Vice-Reitores asRepública:
das resoluções
universidades e osestatais,
demais diplomas
sob pro-
d)
a) o Governador
convocar e e o
presidir
tratamento protocolar a serem fixadas por lei.Vice-Governador
às sessões do do Banco
Conselho de
de Moçambique;
Ministros;
a) exercer os poderes emanados
posta da Assembleia
dos da República
do Governo;colectivos
respectivos relativamente
de direcção, ao
nos termos da lei;
✁ e) os
b) Secretários
nomear, exonerar de Estado;
e demitir o Primeiro-Ministro;
mandato dos d) Deputados;
osGovernador
o assentos doe Tribunal Supremo, os
o Vice-Governador doacórdãos
Banco dedo Conselho Consti-
Moçambique;
ARTIGO 166.º Competências f)
c) o Secretário
criar ministérios de Estado
e na Província.
comissões de natureza [Alíneainterministerial;
aditada pela Lei n.º  1/2018, de
b) velar pelae)observância
tucional,
os Secretários da Constituição
bem como as demais
de Estado; e das leis, acompanhar
decisões a
dos outros tribunais a que
2Compete
– Compete-lhe,
12 deaoJunho.] ainda,de
Conselho nomear,
Estado,exonerar
em geral, e demitir:
aconselhar o Presidente da
actividade do f) o aGoverno
lei e daforça
confira
Secretário Administração
de Pública; [Alínea aditada pela Lei n.º  1/2018, de
obrigatória geral;
Estado na Província.
República a) noos Ministros
exercício das e Vice-Ministros;
suas funções sempre que este o solicite e, ainda,
c) pronunciar-se ospreviamente
e) 12 de acórdãos
Junho.] sobreos
sobre a declaração
resultados de guerra;
de eleições e referendos nacio-
ARTIGO 161.º pronunciar-se
No domínio b) [Alínea
da defesa e da
obrigatoriamente
revogada pelaordem pública
sobre a:
Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
d) autorizar ou confirmar,
nais; sujeito a ratificação, a declaração do estado
No domínio
c) os
a) da defesa
Reitores
dissolução nacional e da
dae Assembleia
Vice-Reitores daordem
das pública, compete
universidades
República; ao Presidente
estatais, sob pro-
Pág. 42 ARTIGO 161.º de No
sítio ou f)
domínio estado
as de emergência
daresoluções
defesa e dade sempre
ratificação
ordem públicadosque tratados
a Assembleia da Re-
e acordos internacionais;
da República: posta dos respectivos colectivos de direcção,
b) declaração de guerra, do estado de sítio ou do estado de emergên- nos termos da lei;
públicaNo não esteja da
domínio reunida;
defesa nacional e da ordem pública, compete ao Presidente
É aditada a alínea e) ao artigo 166.º. a) o
d) declarar
Governador
cia. a guerra e a sua cessação,
e o Vice-Governador dooBanco
estadodede sítio ou de emer-
Moçambique;
e) dirigir as relações entre a Assembleia da República e as Assem-
da República:
e) gência;
os Secretários de Estado;
c) realização de referendo, nos termos da alínea c) do artigo 159.º;
bleias e instituições
a) declarar análogas
a guerra deeoutros países;
a sua cessação, o estado de sítio ou de emer-
b)
f) o
d) celebrar
Secretário
convocação tratados;
dedeeleições gerais;
Estado na Província. [Alínea aditada pela Lei n.º  1/2018, de
✁ f) autorizar a deslocação
gência; do Presidente da República em visita de Es-
c) 12 de
e) decretar
Junho.]a do
demissão mobilização
Governador geral
de ou parcial;e Administrador de Distrito
Província
tado; b) celebrar tratados;
pelo Presidente da República. [Alínea aditada pela Lei n.º  1/2018, de 12  de
g) criar comissões c) decretarde inquérito de carácter
a mobilização geralurgente,
ou parcial; no intervalo das
ARTIGO 161.º No domínioJunho.] da defesa e da ordem pública
sessões plenárias da Assembleia da República;
No domínio da defesa nacional e da ordem pública, compete ao Presidente
h) preparar e organizar as sessões da Assembleia da República;
ARTIGO 167.º da República:
Funcionamento
i) exercer as demais funções conferidas pelo Regimento da Assem-
1 – Os a) pareceres
declarar ado guerra
Conselhoe a sua cessação,
de Estado sãooemitidos
estado de nasítio
reuniãoou dequeemer-
para
Pág. 49 bleia da República;
gência;
o efeito for convocada e presidida pelo Presidente da República, podendo ser
j) conduzir os trabalhos das sessões plenárias;
São redigidas as alíneas l)tornados
e m) as b) públicos
do celebrar
artigo tratados;da prática do acto a que se referem.
aquando
195.º.
k) declarar perdas e renúncias de mandatos dos Deputados, bem
c) decretar
2 – As reuniões do a mobilização
Conselho degeral Estadoou não
parcial;
são públicas.
como as suspensões nos termos da Constituição e do Regimento da
3 – O Conselho de Estado estabelece o respectivo regimento.
✁ Assembleia da República;
l) decidir sobre questões de interpretação do Regimento da Assem-
bleia da República no intervalo das sessões plenárias; [Alínea aditada
TÍTULO VII
pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
Assembleia da República
m) integrar nos trabalhos de cada sessão as iniciativas dos deputados,
das bancadas ou do Governo; [Alínea aditada pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
n) apoiar o Presidente da Assembleia da República na gestão admi-
CAPÍTULO
nistrativa
I
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financeira da Assembleia da República.
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ABC
Estatuto e eleição
Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação. Outubro de 2018
09538.22
Bancada parlamentar ARTIGO 196.º
ARTIGO 168.º Definição
1 – Os Deputados eleitos por cada partido podem constituir bancada par-
1 – A Assembleia da República
4 é a assembleia representativa de todos os
lamentar.
cidadãos moçambicanos.
2 – A constituição e organização da bancada parlamentar são fixadas no
2 – O Deputado representa todo o país e não apenas o círculo pelo qual
Regimento da Assembleia da República.
tas categorias de crimes. Competências ARTIGO 204.º
1 – Compete, nomeadamente, ao Conselho de Ministros:
para um mandato de cinco anos, renovável, e gozam de garantia de indepen-
a) garantir o gozo dos direitos e liberdades dos cidadãos;
Pág. 51 ARTIGO 224.º dência,
Tribunais militares
inamovibilidade, imparcialidade e irresponsabilidade.
b) assegurar a ordem públicadoe a disciplina social;
3Durante a vigência
– Os juízes-conselheirosestadodo de guerra Constitucional,
Conselho são constituídosà tribunais milita-
data da sua de-
É redigida a alínea c) eorientar
aditada
res a
e alínea
dirigir c1)
os
com competência do artigo
órgãos de204.º.
representação
para oigual
julgamento de do Estado
crimes de eenatureza
regula- estritamente
signação, devem ter idade ou superior a trinta cinco anos, ter, pelo
mentar as suas atribuições, organização, composição, funciona-
militar.
menos, dez anos de experiência profissional na magistratura ou em qualquer
✁ mento e competências; [Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
actividade forense ou de docência em Direito.
c1)SECÇÃO
tutelar, nos
II termos da Constituição e da lei, os órgãos de go-
Tribunal Supremo distrital e das autarquias locais; [Alínea aditada
vernação provincial,
ARTIGO 243.º Incompatibilidades
pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
Os juízes-conselheiros do Conselho Constitucional, em exercício, não
d) aprovar
ARTIGO 225.º Definiçãodecretos-leis mediante autorização legislativa da Assem-
podem desempenhar quaisquer outras funções públicas ou privadas, excepto
bleia da República;
1 – O Tribunal Supremo
a actividade de docente ou édeo investigação
órgão superior da hierarquia
jurídica ou outrados tribunais ju-
de divulgação e
e) preparar
diciais. o Plano Económico e Social e o Orçamento do Estado e
Pág. 56 publicação científica, literária, artística e técnica, mediante prévia autorização
executá-los
2 – O apósTribunalaprovação
Supremo pela Assembleia
garante da República;
a aplicação uniforme da lei na esfera da
do respectivo órgão.
É redigido o ponto 1f)dopromover
sua jurisdição e ao serviço dos interesses do povoemoçambicano.
artigo e
226.º. regulamentar a actividade económica dos sectores
sociais;
ARTIGO 244.º Competências
g) preparar
ARTIGO 226.º Composiçãoa celebração de tratados internacionais e celebrar, ratifi-
✁ 1 – Compete ao Conselho Constitucional:
car, aderir
1–O e denunciar acordos éinternacionais, porem matérias da sua
a) Tribunal
apreciarSupremo
e declarar composto juízes
a inconstitucionalidade conselheiros,
das leis e aem número
ilegalidade
competência
estabelecido governativa;
por lei. [Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
dos actos normativos dos órgãos do Estado;
62 h) dirigir 2a –política laboral e de segurança social;
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
O
b)Presidente da
dirimir conflitos República nomeia o Presidente
de competências entre os órgãose o Vice-Presidente
de soberania; do
i) dirigir os sectores
Tribunal do Estado,oem especialSuperior
a educação e saúde;
c)Supremo,
verificar ouvido
previamente Conselho
a constitucionalidade da Magistratura Judicial.
dos referendos.
j) dirigir 3e –promover a política de habitação.
Os juízes-conselheiros são nomeados pelo Presidente da República,
2 – Cabe
o infractorao ainda
incorre ao Conselho
no cometimento Constitucional:
de crime de desobediência, se crime mais
Pág. 60 2 – Compete,sob ainda,
proposta Conselho
do Conselho de Ministros:
Superior da exigidos
Magistratura Judicial, após concurso
grave a) verificar
não couber. os requisitos legais para as candidaturas a Presi-
a) garantir
São aditadas as alíneas público,
c1) e c2) a defesa
aodedente
número e consolidação
avaliação artigo do
curricular,
1República;
do domínioaos
aberto
244.º. público do Estado
magistrados e ae outros
do cidadãos
3 – Osdo Estado; da
acórdãos do Conselho Constitucional são publicados no Boletim da
património
nacionais,
República. b) de reputado
declarar mérito, todospermanente
a incapacidade licenciadosdo emPresidente
Direito, noda pleno gozo dos
República;
b) dirigir
seuse direitos
coordenar civisaseaactividades
políticos. dos ministérios e outros órgãos
✁ c) verificar morte e a perda de mandato do Presidente da República;
subordinados ao Conselho de Ministros;
4 – Os juízes-conselheiros do Tribunal
c1) apreciar e deliberar sobre aSupremo
demissão devem, à data da de
do Governador suaPro-
de-
c) analisar a experiência
signação, ter idade dos órgãos
igual ou executivos
superior locais
a trinta e regulamentar
e cinco anos, haver exercido, pelo
TÍTULO víncia
XII dez e do Administrador de Distrito, pelo Presidente da Repú-
a sua organização
menos duranteblica; e funcionamento
anos, actividade e tutelar,
forense nos
oudetermos
de da lei,em
docência osDireito, sendo
[Alínea aditada
Administração
órgãos das Pública,
autarquias locais; Políciapela Lei n.º 1/2018,
e Provedor 12 de Junho.]
de Justiça
os demais c2) requisitos
apreciar fixados por lei.
e deliberar sobre a dissolução das assembleias provin-
d) estimular[Redacção introduzida
e apoiar pela Lei n.º 1/2018,
o exercício de 12 de Junho.]
da actividade empresarial e da ini-
ciais, distritais e autárquicas, pelo Conselho de Ministros. [Alínea
ciativa privada e proteger os interesses
62ARTIGO 227.º Funcionamentoaditada pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE do consumidor e do público
em geral;
O Tribunal Supremo funciona;
CAPÍTULO d) apreciar,
I em última instância, os recursos e as reclamações eleito-
a) rais,
em secções,
validar como
e tribunal
proclamar osde primeira eleitorais
resultados e de segunda instância;
nos termos da lei;
Administração
o infractor incorre Pública
no cometimento de crime de desobediência,
b) em
e) decidir, plenário,
em comoinstância,
última tribunal de segunda
a legalidade instância esede
da constituição crimedos mais
instância
par-
Pág. 62 grave não couber.
única,políticos
tidos nos casos e expressamente
suas coligações, previstos
bem como na lei.
apreciar a legalidade
ARTIGO 249.º Princípios3 – Os fundamentais
acórdãos
É redigido o título XII que passa1 – aA terdas suas do
a seguinte
Administração
Conselho Constitucional
denominações,
redacção.
Pública serve siglas,
o interesse
são publicados
símbolos e ordenar
público
no
e na suaa Boletim
respectiva
actuação
da
República.
respeita osextinção
direitos nos termos da
e liberdades Constituiçãodos
fundamentais e da lei;
cidadãos.
2 – f)
Os julgar
órgãos as
da acções de
Administração impugnação
Pública de eleições àe Constituição
obedecem de deliberação e àdos
lei

e actuam órgãos
com dos
respeito partidos
pelos políticos;
princípios da igualdade, da imparcialidade, da
TÍTULO XII
g) justiça.
julgar as acções que tenham por objecto o contencioso relativo ao
ética e da
Administração Pública, Polícia e Provedor de Justiça
mandato dos Deputados;
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
ARTIGO 250.º Estrutura h) julgar as acções que tenham por objecto as incompatibilidades pre-
vistas na Constituição
1 – A Administração e na lei.
Pública estrutura-se com base no princípio de des-
É aditado o ponto 1A ao artigo 3 – O Conselho Constitucional
250.º. e desconcentração, promovendo
centralização exerce as demais competências
a modernização que lhe
e a eficiência
CAPÍTULO
sejam atribuídasI por lei.
dos seus serviços sem prejuízo da unidade de acção e dos poderes de direcção
Administração Pública
✁ do Governo.
ARTIGO 245.º Solicitação de apreciação de inconstitucionalidade
1A – A Administração
ARTIGO 249.º Princípios fundamentais Pública pode organizar-se através de outras pessoas
1 – O
colectivas Conselho
distintas do Constitucional
Estado aprecia e declara,
– Administração, com com força obrigatória
a participação
1 – A Administração Pública serve o interesse público e na sua dos cida-
actuação
dãos. [Ponto aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
respeita os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
2
2––A OsAdministração Pública promove
órgãos da Administração Públicaa obedecem
simplificação de procedimentos
à Constituição e à lei
administrativos e a aproximação dos serviços aos cidadãos.
e actuam com respeito pelos princípios da igualdade, da imparcialidade, da
ética e da justiça.
ARTIGO 251.º Acesso e estatuto dos funcionários
1 – O acesso à Função Pública e a progressão nas carreiras profissionais
ARTIGO 250.º Estrutura
não1podem ser prejudicados
– A Administração em estrutura-se
Pública razão da cor, com
raça,base
sexo,no
religião, origem
princípio ét-
de des-
nica ou social ou opção político-partidária e obedece estritamente aos
centralização e desconcentração, promovendo a modernização e a eficiência requisi-
tos
dosde
seusmérito e capacidade
serviços dos da
sem prejuízo interessados.
unidade de acção e dos poderes de direcção
2 – A lei
do Governo. regula o estatuto dos funcionários e demais agentes do Estado, as
incompatibilidades e as garantias
1A – A Administração Pública podede imparcialidade no exercício
organizar-se através dospessoas
de outras cargos
públicos.
colectivas distintas do Estado – Administração, com a participação dos cida-
dãos. [Ponto aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
ARTIGO 252.º Hierarquia
2 – A Administração Pública promove a simplificação de procedimentos
1 – Os
Descarregue gratuitamente actualizações legislativas funcionários
online e demais agentes
do Estado, no exercício das suas fun-
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ABC
administrativos e a aproximação dos serviços aos cidadãos.
ções, devem obediência aos seus superiores hierárquicos, nos termos da lei.
Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação. Outubro de 2018
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2–O
ARTIGO 251.º Acesso dever dedos
e estatuto obediência cessa sempre que o seu cumprimento implique
funcionários
a prática de crime.
1 – O acesso à Função Pública e a progressão nas carreiras profissionais
5
não podem ser prejudicados em razão da cor, raça, sexo, religião, origem ét-
ARTIGO 253.º nica
Direitos e garantias
ou social dos político-partidária
ou opção administrados e obedece estritamente aos requisi-
Os demais aspectos relativos ao estatuto, procedimentos e à estrutura or-
ganizativa de apoio ao Provedor de Justiça são fixados por lei.
Pág. 64
São revogados os artigosCAPÍTULO
262.º, 263.º eIV264.º.
Órgãos locais do Estado

ARTIGO 262.º Definição
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 263.º Princípios organizatórios


[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 264.º Funções
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

TÍTULO XIII
Defesa Nacional e Conselho Nacional de Defesa e Segurança

CAPÍTULO I
Defesa Nacional

ARTIGO 265.º Princípios fundamentais


A política de defesa e segurança do Estado visa defender a independência
nacional, preservar a soberania e integridade do país e garantir o funciona-
mento normal das instituições e a segurança dos cidadãos contra qualquer
agressão armada.

ARTIGO 266.º Forças de defesa e serviços de segurança


1 – As forças de defesa e os serviços de segurança subordinam-se à po-
lítica nacional de defesa e segurança e devem fidelidade à Constituição e
à Nação.

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Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação. Outubro de 2018
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6
Pág. 66
É aditado o Título XIII-A, com os capítulos I – Disposições Gerais e II – Governação Descentralizada, e os artigos
270.º- A, 270.º- B, 270.º- C, 270.º- D, 270.º- E, 270.º- F, 270.º- G, 270.º- H, 270.º- I, 270.º- J, 270.º -K, 270.º- L,
270.º- M, 270.º- N, 270.º- O, 270.º- P, 270.º- Q, 270.º- R e 270.º- S.
66 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE


TÍTULO XIII-A
Descentralização

CAPÍTULO I
Disposições Gerais

ARTIGO 270.º-A Objectivos da descentralização


1 – A descentralização tem como objectivo organizar a participação dos ci-
dadãos na solução dos problemas próprios da sua comunidade, promover o
desenvolvimento local, o aprofundamento e a consolidação da democracia, no
quadro da unidade do Estado Moçambicano.
2 – A descentralização apoia-se na iniciativa e na capacidade das popula-
ções e actua em estreita colaboração com as organizações de participação dos
cidadãos.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 270.º-B Entidades descentralizadas


1 – A descentralização compreende:
a) os órgãos de governação descentralizada provincial e distrital;
b) as autarquias locais.
2 – O Estado mantém nas entidades descentralizadas as suas representa-
ções para o exercício de funções exclusivas e de soberania, nos termos defi-
nidos por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 270.º-C Autonomia dos órgãos descentralizados


Os órgãos de governação descentralizada e das autarquias locais gozam
de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos da lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 270.º-D Limites da descentralização


1 – A descentralização respeita o Estado unitário, a unidade nacional, a
soberania, a indivisibilidade e inalienabilidade do Estado e guia-se pelos prin-
cípios da prevalência do interesse nacional, subsidiariedade e gradualismo.
2 – Constituem igualmente limites à descentralização, as matérias da ex-
clusiva competência dos órgãos centrais do Estado, nomeadamente:
a) as funções de soberania;
b) a normação de matérias de âmbito da lei;
c) a definição de políticas nacionais;
d) a realização da política unitária do Estado;
e) a representação do Estado ao nível provincial, distrital e autárquico;
f) a definição e organização do território;
g) a defesa nacional;
h) a segurança e ordem públicas;
i) a fiscalização das fronteiras;
j) a emissão de moeda;
k) as relações diplomáticas;
l) os recursos minerais e energia;

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ABC
Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação. Outubro de 2018
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7
Título XIII Defesa Nacional e Conselho Nacional de Defesa e Segurança 67


m) os recursos naturais situados no solo e no subsolo, nas águas inte-
riores, no mar territorial, zona contígua ao mar territorial, na plata-
forma continental e na zona económica exclusiva;
n) a criação e alteração dos impostos.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Poder regulamentar ARTIGO 270.º-E


Os órgãos de governação descentralizada e das autarquias locais dispõem
de um poder regulamentar próprio, em conformidade com a Constituição, as
leis e os regulamentos emanados das autoridades com poder tutelar.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Tutela administrativa ARTIGO 270.º-F


1 – Os órgãos de governação descentralizada provincial, distrital e das au-
tarquias locais estão sujeitos à tutela administrativa do Estado.
2 – A tutela do Estado sobre as assembleias provinciais, distritais e autár-
quicas, bem como dos respectivos órgãos executivos, consiste na verificação
da legalidade dos actos administrativos e de natureza financeira.
3 – Excepcionalmente, e nos casos expressamente previstos na lei, a tu-
tela pode ainda incidir sobre o mérito das decisões emanadas pelos órgãos
tutelados.
4 – As assembleias provinciais, distritais e autárquicas podem ser dissolvi-
das pelo Governo, em consequência de acções ou omissões graves, previstas
na lei.
5 – O Decreto de dissolução emanado pelo Governo é sujeito à apreciação e
deliberação do Conselho Constitucional, nos termos da lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Demissão do Governador de Província e do Administrador de Distrito ARTIGO 270.º-G


1 – O Presidente da República pode, ouvido o Conselho de Estado, demitir
o Governador de Província e o Administrador de Distrito, nos seguintes casos:
a) violação da Constituição;
b) prática de actos atentatórios à unidade nacional;
c) comprovada e reiterada violação das regras orçamentais e de ges-
tão financeira;
d) condenação por crimes puníveis com pena de prisão maior.
2 – O Despacho de demissão exarado pelo Presidente da República é su-
jeito à apreciação pelo Conselho Constitucional, nos termos da lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Articulação dos órgãos centrais do Estado, das entidades descentralizadas ARTIGO 270.º-H


1 – Os órgãos de soberania e outras instituições centrais do Estado auscul-
tam os órgãos de governação provincial, distrital e autárquica, relativamente
às matérias da sua competência respeitantes às províncias, aos distritos e às
autarquias locais.
2 – A lei estabelece as formas de articulação e cooperação entre os órgãos
de soberania, instituições centrais do Estado com os órgãos descentralizados
e autarquias locais.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

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8
68 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE


ARTIGO 270.º-I Pessoal dos órgãos das entidades descentralizadas
1 – Os órgãos de governação descentralizada provincial, distrital e das au-
tarquias locais, possuem um quadro de pessoal próprio, nos termos da lei.
2 – É aplicável aos funcionários e agentes dos órgãos de governação pro-
vincial, distrital e autárquica, o regime dos funcionários e agentes do Estado.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

CAPÍTULO II
Governação Descentralizada

ARTIGO 270.º-J Atribuições da governação descentralizada


1 – A governação descentralizada exerce funções em áreas, não atribuídas
às autarquias locais, e que não sejam da competência exclusiva dos órgãos
centrais, nomeadamente:
a) agricultura, pescas, pecuária, silvicultura, segurança alimentar e
nutricional;
b) gestão de terra, na medida a determinar por lei;
c) transportes públicos, na área não atribuída às autarquias;
d) gestão e protecção do meio ambiente;
e) florestas, fauna bravia e áreas de conservação;
f) habitação, cultura e desporto;
g) saúde no âmbito de cuidados primários;
h) educação, no âmbito do ensino primário, do ensino geral e de for-
mação técnico profissional básica;
i) 1) turismo, folclore, artesanato e feiras locais;
j) hotelaria, não podendo ultrapassar o nível de três estrelas;
k) promoção do investimento local;
l) água e saneamento;
m) indústria e comércio;
n) estradas e pontes, que correspondam ao interesse local, provincial
e distrital;
o) prevenção e combate às calamidades naturais;
p) promoção do desenvolvimento local;
q) planeamento e ordenamento territorial;
r) desenvolvimento rural e comunitário;
s) outras a serem determinadas, por lei.
2 – A realização das atribuições da governação descentralizada deve res-
peitar a política governamental traçada a nível central, no âmbito da política
unitária do Estado.
3 – A lei estabelece, expressamente, a divisão de competências entre a go-
vernação descentralizada e os órgãos centrais do Estado ou seus represen-
tantes.
4 – A composição, a organização, o funcionamento e as demais competên-
cias são fixadas por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 270.º-K Órgãos da Província


1 – São órgãos da Província:

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9
Título XIII Defesa Nacional e Conselho Nacional de Defesa e Segurança 69


a) a Assembleia Provincial;
b) o Governador de Província;
c) o Conselho Executivo Provincial.
2 – O Representante do Estado é um órgão de representação do Estado na
Província, nas áreas exclusivas e de soberania do Estado.

Assembleia Provincial ARTIGO 270.º-L


1 – A Assembleia Provincial é o órgão de representação democrática,
eleita por sufrágio universal, directo, igual, secreto, pessoal, periódico e de
harmonia com o princípio de representação proporcional, cujo mandato tem a
duração de cinco anos.
2 – Concorrem às eleições da Assembleia Provincial os partidos políticos,
as coligações de partidos políticos e os grupos de cidadãos eleitores.
3 – À Assembleia Provincial compete, nomeadamente:
a) pronunciar-se e deliberar, no quadro das atribuições da governa-
ção provincial, sobre os assuntos e as questões de interesse para
o desenvolvimento económico, social e cultural da Província, à sa-
tisfação das necessidades colectivas e à defesa dos interesses das
respectivas populações;
b) prosseguir à satisfação das necessidades colectivas e à defesa dos
interesses das respectivas populações, bem como acompanhar e
fiscalizar a actividade dos demais órgãos e serviços provinciais;
c) fiscalizar e controlar a observância dos princípios e normas estabe-
lecidos na Constituição e nas leis, bem como das decisões do Con-
selho de Ministros referentes à respectiva Província;
d) aprovar o programa e o orçamento anual do Conselho Executivo
Provincial, fiscalizar e controlar o seu cumprimento, nos termos
da lei;
e) demitir o Governador de Província, nos termos da lei;
f) fiscalizar as actividades da governação descentralizada;
g) exercer o poder regulamentar próprio, nos termos da lei.
4 – A composição, a organização, o funcionamento e as demais competên-
cias são fixadas por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Governador de Província ARTIGO 270.º-M


1 – O Governador de Província dirige o Conselho Executivo Provincial.
2 – É eleito Governador de Província, o Cabeça de Lista do partido político,
da coligação de partidos políticos ou de grupo de cidadãos eleitores que obti-
ver maioria de votos nas eleições para a Assembleia Provincial.
3 – O Governador de Província pode ser demitido pela Assembleia Provin-
cial, nos termos da lei.
4 – A composição, a organização, o funcionamento e as demais competên-
cias do Governador de Província são fixadas por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Conselho Executivo Provincial ARTIGO 270.º-N


1 – O Conselho Executivo Provincial é o órgão executivo de governação

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10
70 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE


provincial, responsável pela execução do programa de governação, aprovado
pela respectiva assembleia.
2 – A composição, a organização, o funcionamento e as demais competên-
cias do Conselho Executivo Provincial são fixadas por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 270.º-O Órgãos do Distrito


1 – São órgãos do Distrito:
a) a Assembleia Distrital;
b) o Administrador de Distrito;
c) o Conselho Executivo Distrital.
2 – O Representante do Estado é um órgão de representação do Estado no
Distrito, nas áreas exclusivas e de soberania do Estado.
3 – A composição, a organização, o funcionamento e as demais competên-
cias são fixadas por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 270.º-P Assembleia Distrital


1 – A Assembleia Distrital é o órgão de representação democrática, eleita
por sufrágio universal, directo, igual, secreto, pessoal, periódico e de harmo-
nia com o princípio de representação proporcional, cujo mandato tem a dura-
ção de cinco anos.
2 – Concorrem às eleições da Assembleia Distrital, os partidos políticos,
as coligações de partidos políticos e os grupos de cidadãos eleitores.
3 – À Assembleia Distrital compete aprovar o programa do Conselho Exe-
cutivo Distrital, fiscalizar e controlar o seu cumprimento.
4 – A composição, a organização, o funcionamento e as demais competên-
cias são fixadas por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 270.º-Q Administrador de Distrito


1 – O Administrador de Distrito dirige o Conselho Executivo Distrital.
2 – É eleito Administrador de Distrito, o Cabeça de Lista do partido político,
da coligação de partidos políticos ou de grupo de cidadãos eleitores que obti-
ver maioria de votos nas eleições para a Assembleia Distrital.
3 – O Administrador de Distrito pode ser demitido pela Assembleia Distri-
tal, nos termos da lei.
4 – A composição, a organização, o funcionamento e as demais competên-
cias do Administrador de Distrito são fixadas por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

ARTIGO 270.º-R Conselho Executivo Distrital


1 – O Conselho Executivo Distrital é o órgão executivo de governação dis-
trital, responsável pela execução do programa de governação, aprovado pela
respectiva assembleia.
2 – A composição, a organização, o funcionamento e as demais competên-
cias do Conselho Executivo Distrital são fixadas por lei.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Título XIV Poder local 71


Articulação entre entidades descentralizadas ARTIGO 270.º-S
A lei estabelece as formas de articulação entre os órgãos de governação
descentralizada provincial e distrital e os órgãos autárquicos.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

TÍTULO XIV
Poder local
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ABC
Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação. Outubro de 2018
09538.22 Objectivos ARTIGO 271.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
11
Autarquias locais ARTIGO 272.º
1 – O Poder Local compreende a existência de autarquias locais.
[Artigo aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

É revogado o artigo 271.º. TÍTULO XIV


Poder local
✁ Título XIII Defesa Nacional e Conselho Nacional de Defesa e Segurança 67
Objectivos ARTIGO 271.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Órgãos deliberativos e executivos ARTIGO 275.º


1 – As autarquias locais Título XIII
têm Defesa
como Nacional
órgãos e Conselho Nacional deAutarquias
uma Assembleia, Defesa
dotada locais
e Segurança
de po- ARTIGO 272.º67
1 – O Poder Local compreende a existência de
deres deliberativos, e um executivo que responde perante ela, nos termos fi-autarquias locais.
Pág. 67 2 –na lei.
As autarquias locais são pessoas colectivas públicas, dotadas de ór-
xados
gãos
São redigidos os representativos
2 –pontos 3, 4 e 5 e é
A Assembleia próprios,
aditados
eleita por que
os visam4A,
pontos
sufrágio auniversal,
prossecução
4B,4C 4D aodos
Órgãosedeliberativos interesses
artigo
directo, e275.º.
igual, das
executivos
secreto, ARTIGO 275.º
populações
1 – As respectivas,
autarquias sem
locais prejuízo
têm como dos
órgãosinteresses
uma nacionais
Assembleia,
pessoal e periódico dos cidadãos eleitores residentes na circunscrição territo- e da participa-
dotada de po-
ção
deres do Estado.
deliberativos, e um executivo que responde perante ela, nos termos fi-
✁rial da autarquia, segundo o sistema de representação proporcional.
xados na lei.
3 – O órgão executivo da autarquia local é o Conselho Autárquico, dirigido
por 2um – APresidente.
Assembleia é eleita por sufrágio universal, Categorias directo, igual, secreto,
das autarquias locais ARTIGO 273.º
1
pessoal – Ase autarquias
periódico doslocais são
cidadãos os municípios
eleitores e as
residentes
4 – Concorrem para as eleições da Assembleia Autárquica, os partidos po-povoações.
na circunscrição territo-
rial 2da
líticos,– autarquia,
Os municípios
as coligações segundodecorrespondem
o sistema
partidos deà representação
políticos circunscrição
e os gruposterritorial
proporcional.
de cidadãos daseleitores.
cidades
e vilas.
3 – O órgão executivo da autarquia
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]local é o Conselho Autárquico, dirigido
por 34A – –As
um povoações
Presidente. correspondem à circunscrição territorial
É eleito Presidente do Conselho Autárquico, o Cabeça de Lista do par- da sede dos
postos
4 – administrativos.
Concorrem para as eleições da Assembleia Autárquica,
tido político, da coligação de partidos políticos ou de grupo de cidadãos elei- os partidos po-
4
líticos,– A
as lei pode
coligaçõesestabelecer
de partidosoutras categorias
políticos e os autárquicas
grupos
tores que obtiver maioria de votos nas eleições para a Assembleia Autárquica. de superiores
cidadãos ou in-
eleitores.
feriores
[Redacção à circunscrição
introduzida pela Lei territorial
n.º 1/2018,
[Ponto aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12-06.] de do município
12 de Junho.] ou da povoação.
4A
4B –– ÉOeleito Presidente
Presidente do Conselho
da Assembleia Autárquico,
Autárquica o Cabeça
confere posse deaoLista do par-
Presidente
tido político, da coligação de partidos políticos
Criação eou de grupo
extinção
do Conselho Autárquico, eleito, nos termos do número 4A do presente artigo. das de cidadãos elei-
autarquias locais ARTIGO 274.º
tores A criação
que e
obtiverextinção
maioria das
de autarquias
votos
[Ponto aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.] nas locais
eleições são reguladas
para a por
Assembleia lei, devendo
Autárquica. a
alteração
[Ponto aditadoda respectiva
pela Lei área
n.º 1/2018, de ser
12-06.] precedida de consulta
4C – O Presidente do Conselho Autárquico pode ser demitido pela res- aos seus órgãos.
4B –Assembleia
pectiva O Presidente da Assembleia
Autárquica Autárquica
e pelo órgão confere
de tutela posse nos
do Estado, ao Presidente
termos da
do Conselho Autárquico, eleito, nos termos
lei. [Ponto aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.] do número
Órgãos 4A do presente
deliberativos artigo.
e executivos ARTIGO 275.º
14Daditado
[Ponto – –AsA autarquias
pela Lei locais
n.º 1/2018, de têm como
12 de Junho.] órgãos uma
regulação das matérias constantes dos números precedentes Assembleia, dotada deépo-fi-
deres 4C deliberativos,
– O Presidente e umdo executivo
Conselho que responde
Autárquico
xada por lei. [Ponto aditado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.] perante
pode ser ela, nos
demitido termos
pela fi-
res-
xados5 –na lei.
pectiva AAssembleia
composição, Autárquica e pelo oórgão
a organização, de tutela doe Estado,
funcionamento as demais noscompetên-
termos da
lei. 2 – A
[Ponto Assembleia
aditado pela Lei é eleita
n.º 1/2018, de por sufrágio
12 de Junho.] universal,
cias dos órgãos das autarquias locais são fixadas por lei. [Redacção introduzida directo, igual, secreto,
pela
pessoal
4D – e
A periódico
regulação dos
Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.] dascidadãos
matérias eleitores
constantes residentes
dos na
números circunscrição
precedentes territo-
é fi-
rial
xadadapor autarquia,
lei. [Pontosegundo
aditado pelaoLeisistema dederepresentação
n.º 1/2018, 12 de Junho.] proporcional.
3–A
5 O composição,
órgão executivo da autarquia
a organização, local é o Conselho
o funcionamento e asAutárquico,
Património demais dirigido
competên-
e finanças locais ARTIGO 276.º
São revogados os artigos
por [Artigo
cias um
dos órgãos 276.º,
Presidente. das 277.º,
autarquias278.ºlocais
e 279.º.são fixadas por lei. [Redacção introduzida pela
revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
4 – Concorrem
Lei n.º 1/2018, para as eleições da Assembleia Autárquica, os partidos po-
de 12 de Junho.]
✁líticos, as coligações de partidos políticos e os grupos deTutela cidadãos eleitores.
administrativa ARTIGO 277.º
[Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.] Património e finanças locais ARTIGO 276.º
4A – Érevogado
[Artigo eleito pela
Presidente do Conselho
Lei n.º 1/2018, Autárquico, o Cabeça de Lista do par-
de 12 de Junho.]
tido político, da coligação de partidos políticos ou de grupo de cidadãos
Poder elei- ARTIGO 278.º
regulamentar
tores que obtiver maioria de votos nas eleições
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
para a Assembleia
Tutela Autárquica.
administrativa ARTIGO 277.º
[Ponto aditado
[Artigo pela Leipela
revogado n.º 1/2018, de 12-06.]
Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
4B – O Presidente da Assembleia Autárquica Pessoal
confere das
posse ao Presidente
autarquias locais ARTIGO 279.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.] Poder regulamentar ARTIGO 278.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Organização ARTIGO 280.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.] Pessoal das autarquias locais ARTIGO 279.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Mandato ARTIGO 281.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.] Organização ARTIGO 280.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

Mandato ARTIGO 281.º
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]

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Constituição da República de Moçambique – Col. Legislação. Outubro de 2018
09538.22

12
Presidente da República ou de um terço, pelo menos, dos deputados da As-
sembleia da República.
Pág. 68 2 – As propostas de alteração devem ser depositadas na Assembleia da
República até noventa dias antes do início do debate.
São revogados
68 os artigosCONSTITUIÇÃO
280.º e 281.º.
DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

ARTIGO 292.º Limites materiais


✁ 1 – As leis de revisão constitucional têm de respeitar:
ARTIGO 280.º Organização
a) a independência, a soberania e a unidade do Estado;
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
b) a forma republicana de Governo;
c) a separação entre as confissões religiosas e o Estado;
ARTIGO 281.º Mandatod) os direitos, liberdades e garantias fundamentais;
[Artigo revogado pela Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho.]
e) o sufrágio universal, directo, secreto, pessoal, igual e periódico na
designação dos titulares electivos dos órgãos de soberania das pro-
víncias e do poder local;
TÍTULO f) XV
o pluralismo de expressão e de organização política, incluindo par-
Pág. 70 Garantias tidos
da Constituição
políticos e o direito de oposição democrática;
É redigida a alínea j) do artigo 292.º.
g) a separação e interdependência dos órgãos de soberania;
h) a fiscalização da constitucionalidade;
CAPÍTULO I
i) a independência dos juízes;

Dos estados de sítio e de
j) a autonomia dosemergência
órgãos de governação descentralizada provincial,
72 CONSTITUIÇÃO distrital
CONSTITUIÇÃO DA
e das
DA REPÚBLICA
REPÚBLICA DE
autarquias
DE MOÇAMBIQUE
locais; [Redacção introduzida pela Lei n.º 1/2018, de
72ARTIGO 282.º Estado de sítio ou de emergência MOÇAMBIQUE
12 de Junho.]
1–O k)estado de sítio
os direitos dosoutrabalhadores
o estado de emergência só podem
e das associações ser declarados,
sindicais;
no todo ou em parte do território, nos casos de agressão efectiva ou termos
eminente,
2
2––AAl)alteração
as normas
alteração da que
da moeda
moedaregem
é a nacionalidade,
é estabelecida
estabelecida por não
por lei,
lei, podendonos
aprovada
aprovada ser
nos alteradas
termos do
do
de grave
n.º 1 do ameaça
para ou de perturbação
restringir
artigo 295.º. ou retirar da ordem
direitos deconstitucional
cidadania. ou de calamidade
n.º 1 do artigo 295.º.
Pág. 72 pública.
2 – As alterações das matérias constantes do número anterior são obriga-
ARTIGO 301.º 2 – A declaração
toriamente
Capital sujeitas ado estado de sítio ou de emergência é fundamentada e
referendo.
É aditado ARTIGO 301.º
o artigo 301.º- A.
Capital
especifica
A as liberdades e garantias cujo exercício é suspenso ou limitado.
A capital
capital da
da República
República de de Moçambique
Moçambique é éaa cidade
cidade de Maputo.
de Maputo.
ARTIGO 293.º Tempo

ARTIGO 283.º Pressupostos da opção de declaração
ARTIGO 301.º-A
ARTIGO 301.º-A A Constituição
Estatuto
Estatuto da
da Cidade só Maputo
Cidade de
de pode ser revista cinco anos depois da entrada em vigor
Maputo
A menor
da última gravidade dos pressupostos dao regime
declaração determina a opção
1
1– Nãoleié
– Não é de revisão,
aplicável
aplicável à salvo
à Cidade
Cidade deliberação
de Maputo, de
de Maputo, assunção
o regime dosde
dos poderes
órgãos
órgãos de extraor-
de governa-
governa-
pelo estado
dinários
ção de emergência,
de revisão, provincial
descentralizada aprovada pordevendo,
e em todo o caso, respeitar-se
maioria de três quartos dos Deputados o princí-
da
ção descentralizada provincial e distrital.
distrital.
pio da
2 – proporcionalidade
Assembleia
A da
Cidade República.
de Maputo e limitar-se,
tem um nomeadamente,
estatuto especial, quanto
fixado à extensão
por lei. dos
2 – A Cidade de Maputo tem um estatuto especial, fixado por lei.
meios utilizados
[Artigo
e quanto à duração, ao estritamente necessário ao pronto
[Artigo aditado
aditado pela
pela Lei
Lei n.º 1/2018,
n.º 1/2018, de
de 12 de
12 de Junho.]
Junho.]
restabelecimento
ARTIGO 294.º Limites circunstanciais da normalidade constitucional.
Na vigência do estado de sítio ou do estado de emergência não pode ser
ARTIGO 284.º
São revogados Duração
TÍTULO
os artigosaprovada
302.º, 303.º XVII
e 304.º.alteração da Constituição.
qualquer
TÍTULO
O tempo de
XVII duração do estado de sítio ou de emergência não pode ultra-
Disposições
Disposições finaisfinais ee transitórias
transitórias
ARTIGO 295.º passar os trinta
Votação e forma dias, sendo prorrogável por iguais períodos até três, se per-

sistirem as razões
1 – Asealterações
ARTIGO 302.º Bandeira que determinaram a sua declaração.
emblema da Constituição são aprovadas por maioria de dois terços
ARTIGO 302.º Bandeira e emblema
dos[Artigo
Deputados
[Artigo revogadoda
revogado Assembleia
pela
pela Lei n.º 1/2018, da
Lei n.º 1/2018, de República.
de 12 de
12 de Junho.]
Junho.]
ARTIGO 285.º Processo
2 – Asde declaração
alterações da Constituição que forem aprovadas são reunidas numa
ARTIGO 303.º 1
única– Tendo
lei
Conselho de declarado o estado de sítio ou de emergência, o Presidente da
revisão.
Constitucional
ARTIGO 303.º Conselho Constitucional
República
3[Artigo submete
– O revogado
Presidentepela
àdan.º 1/2018,
Assembleia
República daJunho.]
não República,
pode recusarno aprazo de vinte da
promulgação e quatro
lei de
[Artigo revogado pela Lei
Lei n.º 1/2018, de
de 12 de
12 de Junho.]
horas,
revisão. a declaração com a respectiva fundamentação, para efeitos de ratifi-
ARTIGO 304.º cação.
Assembleias
ARTIGO 304.º Assembleias provinciais
provinciais
ARTIGO 296.º 2[Artigo
– Se aconstitucionais
Alterações Assembleia da República não estiver em sessão, é convocada em
[Artigo revogado
revogado pela
pela Lei
Lei n.º 1/2018,
n.º 1/2018, de
de 12 de
12 de Junho.]
Junho.]
reunião extraordinária, devendo reunir-se
1 – As alterações da Constituição são inseridas no prazono
máximo de cinco dias.
lugar próprio, mediante
ARTIGO 305.º as 3 – A Assembleia
substituições,
Direito anterior as da República
supressões e osdelibera sobre
aditamentos a declaração
necessários. no prazo má-
ARTIGO 305.º Direito anterior
ximo A de quarentaanterior,
e oito horas, podendo continuar em sessão enquanto vigorar
A legislação
legislação anterior, no no que
que não
não for
for contrária
contrária à
à Constituição,
Constituição, mantém-se
mantém-se
o
emestado de sítio ou de emergência.
em vigor
vigor até
até que
que seja
seja modificada
modificada ou ou revogada.
revogada.
ARTIGO 286.º
ARTIGO 306.º Limites de declaração
ARTIGO 306.º Entrada
Entrada em
em vigor
vigor
A
A declaração do estado de sítio ou deimediato
emergência em nenhum caso pode
A Constituição
Constituição entra
entra em
em vigor
vigor no
no dia
dia imediato ao
ao da
da validação
validação e
e proclama-
proclama-
limitar
ção ou suspender os direitos à vida, à integridade pessoal, à capacidade
ção dos
dos resultados
resultados eleitorais
eleitorais das
das Eleições
Eleições Gerais
Gerais de
de 2004.
2004.

Aprovada
Aprovada pela
pela Assembleia
Assembleia da
da República,
República, aos
aos 16
16 de
de Novembro
Novembro de
de 2004.
2004.
O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Joaquim Mulémbwè.
O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Joaquim Mulémbwè.

Publique-se.
Publique-se.
O
O Presidente
Presidente da
da República,
República, Joaquim a
Joaquim lberto C
alberto hissano..
Chissano

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