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JUN 1997 NBR 13881


Termômetros bimetálicos -
Recomendações de fabricação e uso -
ABNT-Associação
Brasileira de
Terminologia, segurança e calibração
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 04:005.14-001:1996


CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.14 - Comissão de Estudo de Termômetros Bimetálicos e de Sistema
Cheio
NBR 13881 - Bimetallic thermometers - Manufacture and use recommendations
- Therminology, safety and testing procedure
Descriptor: Thermometer
Copyright © 1997, Esta Norma foi baseada nas ASME B40.3:1990 e SAMA Standard RC-4-1:1962
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.07.1997
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Termômetro 15 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário Introdução
Prefácio
Introdução Esta Norma foi baseada em documentos pesquisados
1 Objetivo pertencentes às normas ASME B40.3:1990 e SAMA
2 Referências normativas Standard RC-4-1:1962. Estas normas são documentos já
3 Definições usados na prática do dia-a-dia por fabricantes e usuários
4 Recomendações gerais de termômetros bimetálicos.
5 Segurança
6 Seleção do termômetro para o pedido 1 Objetivo
7 Calibração
ANEXOS
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis do termômetro
A Formas de montagem
bimetálico para uso industrial, no que concerne aos
B Tipos de hastes
aspectos de terminologia, recomendações gerais dimen-
C Tipos de conexões ao processo
sionais e construtivas, especificações de segurança e de
D Ensaio de carregamento
utilização e procedimentos de ensaio.
Prefácio
1.2 Um outro propósito desta Norma é promover inter-
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o cambiabilidade, estabelecendo uma série de hastes com
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, dimensões padronizadas preferenciais, tais como com-
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra- primentos e diâmetros.
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), 1.3 Esta Norma limita-se a tratar o termômetro bimetálico
formadas por representantes dos setores envolvidos, de- analógico, provido de mostrador com escala graduada,
las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros com ponteiro indicador, e que usa como sensor de tempe-
(universidades, laboratórios e outros). ratura um elemento helicoidal bimetálico.

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito 2 Referências normativas


dos CB e ONS, circulam para votação nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
Esta norma contém o anexo A, de caráter informativo, e esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
os anexos B, C e D, de caráter normativo. momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
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a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos 3.5 termômetro com escala de zero suprimido (°C):
com base nesta que verifiquem a conveniência de se Instrumento que tem a temperatura inicial da escala maior
usarem as edições mais recentes das normas citadas a do que zero, conforme a figura 1.
seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento. 3.6 condições ambiente: Condições externas que envol-
vem o instrumento, incluindo intempéries, temperaturas
NBR 9491:1986 - Vidros de segurança para veícu- ambiente, umidade, névoa salina, vibração, atmosfera
los rodoviários - Especificação corrosiva, etc., as quais podem afetar a vida, precisão e
construção do instrumento.
NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elétri-
cos - Proteção - Especificação
3.7 condições de serviço: Condições externas inerentes
ao processo, incluindo pulsações de pressão, limites de
NBR 8133:1983 - Rosca para tubos onde a vedação
pressão, limites de temperatura, meio corrosivo, etc., que
não é feita pela rosca - Designação, dimensões e
podem afetar a vida ou precisão do instrumento.
tolerâncias - Padronização

NBR 12912:1993 - Rosca NPT para tubos - Dimen- 3.8 temperatura de trabalho: Temperatura mais constan-
sões - Padronização te do processo.

3 Definições 3.9 faixa nominal da escala: Intervalo compreendido


entre os valores correspondentes aos limites inferior e
Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes superior da escala.
definições.
3.10 sobretemperatura e subtemperatura: Temperatu-
3.1 termômetro bimetálico: Instrumento para medir e ras que ultrapassam os limites superior e inferior da faixa
indicar a temperatura, construído com escala graduada e nominal da escala.
ponteiro indicador, tendo como sensor um elemento bi-
metálico.
3.11 diâmetro nominal: Número de referência associado
à dimensão interna da caixa, medido no plano da face do
3.2 termômetro sem haste: Instrumento que possui o
mostrador.
elemento bimetálico sensor dentro do invólucro e não
possui haste.
3.12 invólucro: Conjunto composto de caixa, visor, anel
ou capa, que envolvem as partes internas do instrumento.
3.3 termômetro com haste: Instrumento que possui o
elemento bimetálico sensor de forma helicoidal na extre-
midade inferior da haste, denominado bulbo. 3.12.1 invólucro estanque: Invólucro capaz de isolar o in-
terior do invólucro das influências externas, como umi-
3.4 termômetro de aplicação específica: Instrumento dade, água de chuva, atmosfera corrosiva, etc.
destinado ao uso com fluidos específicos, tais como: fluido
refrigerante, óleo isolante de transformadores, etc. Porém 3.13 caixa: Receptáculo que protege e envolve as partes
também com acessórios específicos como: ponteiro de internas do termômetro, como o ponteiro, o mostrador e o
arraste, poço, etc. vidro.

Figura 1 - Escala suprimida de 100°C a 400°C


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3.14 montagem: Maneira pela qual o instrumento é ins- 3.18.2 eixo de ligação: Componente que permite transmitir
talado. o movimento rotativo do elemento bimetálico até o pon-
teiro indicador.
3.14.1 montagem vertical com conexão inferior: O ter-
mômetro é instalado na vertical, conforme a figura A.1. A 3.18.3 transmissor helicoidal do ponteiro: Elemento que
haste localiza-se na parte inferior da caixa. transfere o movimento rotativo do bimetal para o ponteiro
indicador.
3.14.2 montagem traseira: O termômetro é instalado na
3.19 bulbo: Termo geralmente usado para descrever a
horizontal, conforme a figura A.2 . A haste localiza-se na
porção sensora de temperatura.
parte traseira da caixa.
3.20 haste: Elemento com o comprimento total conside-
3.14.3 montagem horizontal à esquerda: O termômetro é rando o bulbo e a conexão roscada, conforme a figu-
instalado na horizontal, conforme a figura A.3. A haste ra B.1.
localiza-se na parte esquerda da caixa.
3.20.1 haste plana: Aquela que não possui conexão ros-
3.14.4 montagem horizontal à direita: O termômetro é cada ou outro tipo de fixação ao equipamento, conforme
instalado na horizontal, conforme a figura A.4. A haste a figura B.2.
localiza-se na parte direita da caixa.
3.20.2 haste com conexão roscada: Aquela que possui uma
3.14.5 montagem vertical com conexão superior: O conexão roscada fixa para montagem direta do termô-
termômetro é instalado na vertical, conforme a figura A.5. metro ao equipamento, conforme a figura B.3.
A haste localiza-se na parte superior da caixa.
3.20.3 haste com união: União roscada fixada à haste que
permite a conexão do termômetro a um poço ou flange,
3.14.6 montagem em ângulo ajustável: Aquela que permite
conforme a figura B.4.
rotação da caixa em 360° e ajuste da haste até 180°,
conforme a figura A.6. 3.20.4 haste com união deslizante: União roscada desli-
zante na haste, conforme a figura B.5.
3.14.7 montagem embutida: O termômetro apresenta re-
cursos que permitem a montagem em painel, conforme a 3.21 niple: Conexão roscada externamente para mon-
figura A.7. tagem do termômetro ao equipamento e roscada inter-
namente para fixação da haste do termômetro, conforme
3.15 visor: Componente transparente do invólucro, que a figura C.1.
protege o mostrador e o ponteiro.
3.22 flange: Dispositivo conector provido de uma rosca
3.16 capa ou anel: Componente que fixa o visor à caixa. interna para fixação da haste do termômetro e de uma su-
Este é dispensado quando há fixação direta do visor à perfície plana inferior com furos para possibilitar a fixação
caixa. A diferença entre capa e anel é construtiva. do termômetro ao equipamento, conforme a figura C.2.

3.16.1 capa ou anel de sobrepor tipo fricção: Aquele retido 3.23 poço: Elemento auxiliar para proteção da haste contra
por meio de fricção sobre a periferia da caixa. esforços de pressão do fluido, assim como da agres-
sividade corrosiva do mesmo. Possui rosca interna para
3.16.2 capa ou anel de sobrepor: Aquele semelhante a de
fixação do termômetro no poço e rosca externa ou flange
para fixação do poço ao equipamento, conforme mostra
fricção, exceto com pequena folga presente na periferia
da caixa e fixado com parafuso. a figura C.3.

3.24 mostrador: Componente do termômetro que contém


3.16.3 anel roscado: Aquele roscado à caixa interna ou a escala, suas unidades e outras indicações específicas.
externamente.
3.24.1 escala: Conjunto ordenado de marcas, associado
3.16.4 anel de expansão: Aquele que se deforma elas- com qualquer numeração, que faz parte do mostrador.
ticamente, adaptando-se a uma ranhura ou alojamento
na parede interna da caixa. NOTA - Cada marca é denominada marca de escala.

3.16.5 anel de encaixe baioneta: Aquele fixado à caixa por 3.25 ponteiro: Componente destinado a indicar na escala
engate rotativo. o valor da variável medida.

3.25.1 ponteiro ajustável: Ponteiro dotado de ajuste para


3.17 espaçador (aro): Componente distanciador que em
correção de desvios de indicação, podendo ser de fricção
certos casos é usado entre o mostrador e o vidro.
ou micrométrico.
3.18 mecanismo: Conjunto do sistema sensor, eixo de 3.26 graus Celsius: Unidade do Sistema Internacional
ligação e transmissor helicoidal do ponteiro. “SI” para medição de temperatura abreviada como “°C”.

3.18.1 sensor bimetálico: Elemento composto de dois ou 3.27 calibração: Conjunto de operações que esta-
mais metais construído em espiral ou de forma helicoidal belecem, dentro de condições específicas, a relação entre
que por dilatação, causada pela temperatura, produz um os valores de temperatura indicados por um termômetro
movimento mecânico rotativo, acionando o ponteiro de trabalho e os valores correspondentes de um termô-
indicador. metro padrão.
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3.28 angularidade: Deflexão angular desenvolvida pelo 4.2 Comprimento da haste do termômetro
ponteiro, quando no elemento sensor é aplicada uma
variação de temperatura do mínimo ao máximo da escala. 4.2.1 Aplicações industriais

3.29 ajuste: Operação destinada a levar um termômetro


em uso a um estado correto de funcionamento, conve- Os comprimentos das hastes dos termômetros com
niente para sua utilização. aplicações industriais são: 100 mm, 150 mm, 200 mm,
300 mm, 400 mm, 500 mm e 600 mm.
3.30 erro de indicação: Aquele correspondente à indica-
ção do termômetro menos o valor verdadeiro NOTA - Comprimentos de haste especiais devem ser compa-
3.31 erro por atrito: Variação na indicação da tempe- tíveis com seus poços protetores.
ratura, resultante de pequenos atritos nos componentes
4.2.2 Termômetro para aplicação em laboratório
3.32 erro por histerese: Diferença máxima entre os li-
mites ascendentes e descendentes em qualquer ponto
O comprimento da haste do termômetro bimetálico reco-
da escala obtida durante a deflexão e retorno completo
mendado para uso em laboratórios é de 200 mm
do ponteiro após terem sido minimizados os erros por
atrito.
4.2.3 Termômetro frigorífico e de bolso
3.33 erro de repetitividade: Diferença máxima entre um
número consecutivo de indicações para uma mesma O comprimento do termômetro frigorífico e do termômetro
temperatura, aplicado em iguais condições de operação de bolso é de 150 mm
abordadas em um mesmo sentido.

3.34 erro de paralaxe: Erro de leitura causado pelo 4.3 Diâmetro da haste
desvio da projeção do ponteiro sobre a marca da escala,
segundo uma linha de visão não perpendicular ao plano 4.3.1 Aplicações industriais
do mostrador.

3.35 exatidão: Grau de concordância verificada na com- Para aplicações industriais os diâmetros da haste dos
paração de indicações de temperatura entre o valor obser- termômetros normalmente fornecidos devem ser de
vado no instrumento e um valor aceito como verdadeiro. 6,35 mm (1/4") e 9,53 mm (3/8"). Para hastes em latão
Considera-se o erro máximo admissível aquele resultado com comprimentos superiores a 600 mm, deve prevalecer
desta comparação, expresso em porcentagem da faixa o maior diâmetro.
de indicação do instrumento. O erro de exatidão inclui
histerese e repetitividade, mas não o erro causado por 4.3.2 Aplicações para laboratório, termômetros frigoríficos
atrito ou paralaxe. e de bolso

3.36 tempo de resposta: Intervalo de tempo necessário


Os termômetros bimetálicos usados em laboratório, assim
para que o termômetro responda à uma variação de tem-
como os termômetros frigoríficos e termômetros de bolso,
peratura até o momento da estabilização de sua indicação
devem possuir um diâmetro da haste correspondente a
3.37 faixa de trabalho do termômetro: Intervalo com- 3,175 mm (1/8").
preendido entre 25% e 75% da faixa de indicação.
NOTA - Diâmetros especiais da haste devem ser compatíveis
4 Recomendações gerais com seus poços protetores.
4.1 Diâmetro nominal da caixa
4.4 Faixas de indicação
Os diâmetros nominais e suas incertezas devem estar de
acordo com a tabela 1. 4.4.1 Aplicações industriais e comerciais
Tabela 1 - Diâmetros nominais
As faixas de indicação de temperatura recomendadas
Dimensões em milímetros devem estar de acordo com o seguinte:
Diâmetros nominais Incertezas
a) - 30°C a 70°C;
40 ±2
b) 0°C a 60°C;
50 ±3

63 ±3 c) 0°C a 100°C;

80 ±3
d) 0°C a 160°C;
100 ±5
e) 0°C a 250°C;
114 ±5

150 ±8 f) 0°C a 400°C.


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4.4.2 Aplicações para laboratório, termômetros frigoríficos 4.5.2 Ajuste do ponteiro


e de bolso
Alguns termômetros bimetálicos não possuem ajuste da
As faixas de indicacão de temperatura recomendadas
indicação de temperatura através do ponteiro. Porém
são as seguintes:
outros termômetros estão providos de um dispositivo de
a) - 50°C a 50°C; ajuste para o ponteiro, que é acessível removendo o visor
ou com um mecanismo rotativo manipulado sem remover
b) 0°C a 60°C; o visor.

c) 0°C a 100°C;
4.5.3 Mostrador
d) 0°C a 160°C;
4.5.3.1 Unidades
e) 0°C a 250°C;

f) 0°C a 400°C. O mostrador do termômetro deve normalmente indicar a


unidade de temperatura em graus Celsius. Escalas du-
4.5 Características construtivas plas podem ser usadas no caso de expressar esta unidade
com outra especialmente exigida pelo usuário. A unidade
Conforme a figura 2. de temperatura deve ser indicada no mostrador por seu
4.5.1 Caixas
símbolo °C.

As caixas podem ser construídas com vários materiais e 4.5.3.2 Marcações da escala
por processos de fabricação diferentes. Porém as caixas
mais comuns são feitas de chapa de aço-carbono e de Para a marcação da escala do termômetro bimetálico o
aço inoxidável. As caixas podem ser: arco recomendado é de 270°. Em casos de aplicações
- caixa simples com grau de proteção IP 40 ou especiais podem ser solicitados outros arcos. As
IP 54 (à prova de tempo) conforme a NBR 6146; marcações da escala devem ser radiais e alongar-se para
fora do arco descrito pela extremidade do ponteiro. As
- caixa hermeticamente fechada com grau de prote- marcações dos pontos principais da escala devem ser
ção IP 68, conforme a NBR 6146, a qual evita conta- realçados. Recomenda-se que os incrementos das
minações por agentes externos. marcações sigam o formato 1 x 10°, 2 x 10°, 5 x 10°, onde
o exponente ° equivale a um número inteiro. O valor de
uma divisão não deve exceder duas vezes o erro per-
4.5.1.1 Fechamento da caixa
mitido no termômetro. A numeração da escala deve per-
Os métodos mais usados para fechamento das caixas mitir uma identificação segura e rápida da temperatura.
dos termômetros bimetálicos são com capa de sobrepor, Os mostradores devem indicar: nome ou logotipo do
com anel roscado e tipo baioneta. Em todos os casos o fabricante, origem de fabricação “Indústria Brasileira” e
visor deve ficar adequadamente montado e fixo com a classe de exatidão para termômetros de precisão
caixa. O fechamento da caixa corresponderá ao grau de correspondentes à classe A, indicados pelo símbolo “CL”
proteção escolhido. ou “Classe”

Figura 2 - Termômetro bimetálico - Componentes básicos


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4.5.3.3 Mostrador antiparalaxe 4.5.6.2 Visor de vidro laminado

Alguns mostradores podem ser desenhados de tal modo Este visor oferece alguma proteção e reduz a possibilidade
que o plano da marcação da escala seja o mesmo plano de arremesso de estilhaços de vidro, quando há danos
do ponteiro. mecânicos.
Outros mostradores possuem faixa espelhada para
reduzir ao mínimo o fenômeno da paralaxe. 4.5.6.3 Visor de vidro de segurança temperado

4.5.4 Ponteiro Este visor possui maior resistência a danos mecânicos e


a variações de temperatura. Ao romper-se, desintegra-
O ponteiro do termômetro deve girar em sentido horário
se em pedaços minúsculos não cortantes. Vidro conforme
conforme a elevação da temperatura. O comprimento do
ponteiro deve ser tal, que a distância do centro de seu a NBR 9491.
eixo até sua extremidade seja maior ou igual a 40% do
diâmetro nominal do termômetro. Em todo caso a distância 4.5.6.4 Visor de plástico
radial entre a extremidade do ponteiro e o final interno de
cada marca nunca deve ser maior que 0,75 mm e a largura A utilização de visores de plástico encontra-se condicio-
da extremidade não deve ser maior que duas vezes a lar- nada ao tipo de ambiente onde é aplicado. As condições
gura do espaço entre marcas. de atmosfera e temperatura devem ser consideradas. Os
visores de plástico recomendados são de acrílico e de
A largura da extremidade do ponteiro não deve ser maior policarbonato.
que a largura da marcação.
4.5.7 Material das hastes
4.5.5 Conexões

Os seguintes tipos de conexões devem ser considerados: A haste do termômetro bimetálico é geralmente feita de
tubo resistente à abrasão, corrosão e temperatura, con-
- conexão plana sem rosca; forme a aplicação do termômetro em um determinado
fluido. A recomendação é usar tubos de latão ou aço ino-
- conexão roscada paralela ou cônica;
xidável.
- conexão por união apropriada para poços;
4.6 Classe de exatidão
- conexão roscada deslizante paralela, cônica ou
com porca giratória. Pela classe de exatidão, os termômetros estão classi-
ficados de acordo com a tabela 3
4.5.5.1 Padronização de roscas para as conexões

As seguintes roscas estão recomendadas para uso nas 4.6.1 O ajuste de ângulo entre a caixa e a haste de um
conexões dos termômetros bimetálicos: termômetro com ângulo ajustável pode afetar a exatidão
do mesmo. Porém este efeito não deve exceder 0,5% da
- rosca paralela para tubos conforme a NBR 8133; faixa.
- rosca cônica para tubos conforme a NBR 12912. 4.6.2 A exposição de um termômetro bimetálico a tem-
A recomendação das roscas é de acordo com o diâmetro peraturas superiores ou inferiores significativas às
nominal da caixa conforme a tabela 2. indicadas em sua faixa de indicação afetará a sua
exatidão, com ocorrência de um dano permanente no
Tabela 2 - Roscas das conexões bimetal, razão pela qual as mesmas devem ser evitadas.

Diâmetro 4.6.3 Comprimentos acentuados das hastes modificam


nominal Tipo de rosca Norma também a exatidão do termômetro bimetálico. Reco-
mm menda-se neste caso consultar o fornecedor, avaliando
faixa de temperatura e material da haste. Uma maior
50 a 63 1/4" NBR 8133 imersão da haste é necessário para fluidos gasosos que
ou para líquidos.
80 a 150 1/2" NBR 12912
4.7 Tempo de resposta
4.5.6 Visor
Intervalo de tempo entre o instante em que um estímulo
Protege o interior do termômetro de agentes externos. de temperatura é submetido a uma variação brusca e o
Quando as características construtivas do visor permitirem instante em que a resposta de temperatura atinge e
uma montagem direta à caixa é dispensado o uso de ca- permanece dentro de limites especificados em torno de
pa ou anel. seu valor final estável. Estes são os parâmetros a serem
considerados pelos usuários:
4.5.6.1 Visor de vidro transparente comum
a) diferencial de temperatura;
Este visor é de uso geral e é suficientemente resistente a
efeitos mecânicos leves, umidade, abrasão e agre-
b) profundidade de imersão;
sividade química. Porém é necessário levar em conta
aplicações perigosas, onde o mesmo não pode ser usado.
c) capacidade de transferência de calor, incluindo
Conforme o diâmetro nominal do termômetro, a espessura
os efeitos de corrente do fluido do processo;
do vidro comum para o visor pode ser de 2 mm a 5 mm.
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d) fricção interna do termômetro; d) o efeito da corrente de um fluido, induzindo a


vibrações sobre a haste;
e) viscosidade, localização, quantidade e caracte-
rísticas térmicas do líquido amortecedor, quando este e) as conseqüências de uma eventual ruptura da
é usado; haste;
f) colocação com poço protetor; f) uma combinação dos fatores mencionados.
g) espessura da parede do poço;
5.2.4 Poços são usados freqüentemente com objetivo de
facilitar a remoção ou a intercambiabilidade do termômetro
h) condutibilidade do material do poço; e para proteger a haste de pressões altas dos fluidos.
Uma compatibilidade do material do poço com o fluido
i) espaço vazio existente entre a parede interna do deve ser observada, assim como uma fácil transferência
poço e a parede externa do bulbo. de calor do material. Em todo caso sempre existirá um re-
tardo na indicação da temperatura com o uso de poços.
5 Segurança
5.2.5 Nas caixas hermeticamente fechadas com proteção
5.1 Objetivo IP 68, por exemplo, o ar ou o fluido amortecedor fica en-
capsulado e com a ação da temperatura o mesmo se ex-
Esta seção apresenta algumas recomendações de uso pande, ocasionando abaulamentos e rupturas dos visores
dos termômetros, de maneira que fornecedores e usuá- plásticos e de vidro respectivamente. Para evitar este fe-
rios possam minimizar os perigos existentes de possíveis nômeno recomenda-se o uso de dispositivos de com-
usos e aplicações errôneas dos instrumentos. Os usuários pensação ou segurança (membrana de expansão, selo
devem consultar sempre os fabricantes em caso de de segurança, etc.).
dúvidas de aplicação, no que concerne à segurança.
5.3 Recomendações de segurança
5.2 Generalidades

5.2.1 O usuário deve informar a seu fornecedor todas as 5.3.1 Dados de resistência à pressão e temperatura para
condições ambientais pertinentes à aplicação do ins- a haste devem ser fornecidos pelo fabricante. Uma haste
trumento, de forma que o fornecedor tenha condições de sem proteção não deve ser usada além dos dados reco-
recomendar as peças complementares ou acessórios ne- mendados. A aplicação de um termômetro em um sistema
cessários para seu uso. sob pressão deve seguir os códigos recomendados para
vasos de pressão.
5.2.2 A maior parte das aplicações dos termômetros en-
volve medições de temperaturas de sistemas dentro da 5.3.2 O termômetro deve ser instalado de tal maneira a
pressão atmosférica. O principal perigo está sempre as- fornecer segurança ao pessoal de operação e aos outros
sociado à proximidade do instrumento com o meio a ser bens na eventualidade de uma ruptura acidental da haste
medido, como, por exemplo, com líquidos quentes, ele- ou poço.
mentos corrosivos, fluidos congelantes, etc.

5.2.3 Hastes com conexões roscadas fixas ou com uniões 5.3.3 Líquidos amortecedores, como glicerina ou silicone,
podem ser objeto de pressões presentes no sistema. Por não podem ser usados em todos os casos. Os mesmos
isso os seguintes fatores devem ser considerados: devem ser evitados em contato com agentes oxidantes
extremos, como oxigênio, ácido nitrico, peróxido de hi-
a) o efeito de uma pressão estática ou passageira drogênio, etc., pois existe perigo de reações químicas,
máxima sobre a haste; ignição e explosão.

b) o efeito da temperatura sobre os materiais do 5.3.4 Termômetros com líquidos amortecedores (por
termômetro; exemplo, glicerina) não podem ser usados para todas as
faixas de temperatura devido ao efeito oxidante que o
c) os efeitos corrosivos sobre o material da haste; calor pode produzir sobre o mesmo.

Tabela 3 - Classes de exatidão

Classe Exatidão Local de medição

Classe A1 ± 1,0% Em qualquer ponto da faixa de indicação

Classe A ± 1,0% Em qualquer ponto entre 25% e 75% da faixa de indicação

Classe B ± 2,0% Em qualquer ponto entre 25% e 75% da faixa de indicação

Classe C ± 3,0% Em qualquer ponto entre 25% e 75% da faixa de indicação


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6 Seleção do termômetro para o pedido Banhos de sal com água à baixa temperatura, misturados
com água à alta temperatura de um outro banho, assim
Para selecionar o termômetro adequado para uso em como também o derramamento de produtos criogênicos
uma instalação ou equipamento, e logo proceder a rea- acompanhados de espirros de banhos sal/vapor, podem
lizar o pedido do instrumento ao fabricante, devem ser acarretar prejuízos.
feitas as seguintes considerações, além de levar em conta
as recomendações de segurança da seção 5: 7.2 Exatidão

a) faixa de indicação (ver 4.4); 7.2.1 Objetivo

b) a classe de exatidão requerida (ver 4.6); Com esta calibração se quer determinar a exatidão do
termômetro em concordância com 3.35.
c) diâmetro nominal da caixa (ver 4.1);
7.2.2 Procedimento
d) materiais da caixa, anel, haste e conexão;
Do começo ao fim da calibração, a temperatura do banho
e) material do visor;
deverá ser medida usando-se um padrão de referência
calibrado com uma exatidão quatro vezes melhor que o
f) localização da conexão para garantir a melhor
leitura após a instalação (ver anexo A); termômetro a ser calibrado. Imergir a haste do termômetro
a ser calibrado até a profundidade recomendada pelo fa-
g) tipo de conexão, rosca e tamanho; bricante. Antes de iniciar a calibração efetuar um pré-
ciclo de imersão da haste em banhos quente e frio com
h) comprimento e diâmetro da haste (ver 4.2 e 4.3); temperaturas perto dos valores máximo e mínimo da faixa
nominal. As leituras devem ser tomadas aproximada-
i) compatibilidade com o processo; mente a:

j) condições ambientais; a) 10% da faixa de indicação;

k) necessidade de ajuste do ponteiro e retorno do b) 50% da faixa de indicação;


mesmo, se requerido;
c) 100% da faixa nominal de indicação;
l) grau de proteção da caixa;
de forma crescente e decrescente em pelo menos dois
m) variações, opções e acessórios: ciclos de ensaios para verificação de histerese
(ver 3.32) e de repetibilidade (ver 3.33). O termômetro
- com líquido amortecedor; pode ser levemente batido antes de cada leitura, de modo
a minimizar os erros de atrito.
- com ponteiro de arraste, indicador de mínima;
7.3 Sobretemperatura e subtemperatura
- com ponteiro de arraste, indicador de máxima;
7.3.1 Objetivo
- mostrador especial com marcas ou cores;

- poço. Com esta calibração se pretende determinar o efeito do


tempo de exposição a temperaturas superiores e inferiores
7 Calibração à faixa de indicação.

7.1 Generalidades NOTA - Antes de calibrar termômetros com líquido amortecedor


é necessário consultar o fabricante para verificar a temperatura
Esta seção tem tem por finalidade fornecer um sumário máxima recomendada.
dos parâmetros usados na avaliação do desempenho de
termômetros novos e sugerir uma avaliação. 7.3.2 Procedimento

7.1.1 Precauções Proceder ao seguinte:

Os procedimentos e os equipamentos utilizados para a) realizar a calibração de exatidão conforme o proce-


calibração freqüentemente operam a temperaturas dimento de 7.2;
extremamente altas ou baixas. Há riscos de emanação
de vapores perigosos e explosões, podendo ocasionar b) submeter o instrumento a uma temperatura 10%
queimaduras da pele, ferimentos nos olhos e outros pro- superior à faixa de indicação e mantê-lo por 5 min.
blemas de saúde. A calibração deve ser efetuada so-
EXEMPLO - faixa de indicação superior a 100°C,
mente por pessoas devidamente treinadas e com equipa-
temperatura de ensaio 110°C;
mentos adequados de processo e de segurança.
c) repetir a calibração de exatidão conforme 7.2;
Banhos de sais à alta temperatura freqüentemente con-
têm sais que não são compatíveis com outros. O ter- d) a diferença de temperatura entre as duas calibra-
mômetro ao ser retirado do banho deve ser limpo para ções de exatidão corresponde ao erro de sobretem-
evitar resíduos de sais que possam causar explosões. peratura;
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NBR 13881:1997 9

e) para a calibração de subtemperatura, repetir o 7.6 Vibração


mesmo procedimento de b), porém com um valor
da temperatura 10% inferior à faixa de indicação. 7.6.1 Objetivo

EXEMPLO - faixa de indicação inferior a 0°C, A calibração de vibração determina o resultado de 6 h de


temperatura de calibração - 10°C; exposição do instrumento ao procedimento descrito a
seguir.
f) repetir o procedimento para a calibração de exa-
tidão conforme 7.2; 7.6.2 Procedimento

g) a diferença de temperatura entre os dois ensaios Proceder ao seguinte:


de exatidão corresponde ao erro de subtemperatura.
a) realizar a calibração de exatidão conforme 7.2;
7.4 Armazenagem
b) cada uma das calibrações especificadas abaixo
7.4.1 Objetivo deve ser conduzida separadamente no sentido dos
três eixos de coordenadas. Cada calibração por eixo
A calibração para armazenagem tem como objetivo deter- prosseguirá somente após ter sido completado o
minar o efeito da temperatura durante a armazenagem anterior;
do instrumento.
c) fixar em uma mesa de vibração o termômetro da
7.4.2 Procedimento mesma maneira como será fixado em serviço. O dispo-
sitivo de montagem deve ser rígido para assegurar o
Proceder ao seguinte:
movimento do termômetro igual ao da base da má-
a) realizar a calibração de exatidão conforme 7.2; quina de vibração;

b) colocar o termômetro em uma câmara com a maior d) para determinar a presença de ressonâncias o
temperatura ambiente recomendada, a 65°C, durante termômetro deve aceitar freqüências de 5 Hz a 60 Hz,
um período de 24 h; com amplitudes pico a pico conforme a tabela 4. A
freqüência da vibração deve ser de aproximadamente
c) colocar o termômetro na câmara com a menor 1 Hz. Esta freqüência deve ser mantida por 15 s. A
temperatura ambiente recomendada a - 7°C, por um provocação de ressonância deve ser registrada no
período de 24 h; momento da mesma acontecer;
d) repetir este ciclo de calibração de 48 h mais uma e) o período de calibração por eixo deve ser de 2 h
vez e logo deixar estabilizar o termômetro à tempera- na freqüência de ressonância. Em caso de existên-
tura ambiente; cia de mais uma ressonância, a calibração deve ser
conduzida pela mais alta. Se não for observada
e) realizar a calibração de exatidão conforme 7.2; nenhuma ressonância, o ensaio deve ser conduzido
f) maior diferença entre os valores das duas calibra- com 60 Hz e a amplitude conforme a tabela 4. O total
ções de exatidão corresponde ao erro provocado a de tempo para o ensaio é de 6 h;
pela temperatura de armazenagem, expressa em f) repetir a calibração conforme 7.2;
percentagem da faixa de indicação.
g) a maior diferença entre os valores das duas cali-
7.5 Carga brações de exatidão corresponde ao erro provocado
7.5.1 Objetivo pela vibração, expressa em porcentagem da faixa
de indicação.
Com esta calibração se determina o efeito de uma carga
externa específica aplicada a um termômetro com cone- Tabela 4 - Amplitudes para o ensaio de vibração
xão roscada.
Freqüência Amplitude
7.5.2 Procedimento faixa nominal pico a pico
Hz mm
Proceder ao seguinte:
5 a 15 1,5 ± 0,3
a) realizar a calibração de exatidão conforme 7.2;

b) instalar o termômetro pela conexão roscada;


7.7 Hermeticidade do invólucro
c) aplicar gradualmente uma carga de 650 N, confor-
me indicações no anexo D, durante um 1 min; 7.7.1 Objetivo

d) repetir a calibração de exatidão de 7.2; Esta calibração determina o grau de proteção para o
invólucro hermético equivalente a IP 68 conforme a
e) a maior diferença entre os valores das duas NBR 6146.
calibrações corresponde ao erro provocado pelo
ensaio de carga, expressa em porcentagem da faixa 7.7.2 Procedimento
de indicação;
O procedimento de calibraçao deve ser feito conforme a
f) todo dano ou distorção deve ser registrado. NBR 6146 para o grau de proteção IP 68.
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Anexo A (informativo)
Formas de montagem

Figura A.1 - Conexão vertical inferior Figura A.2 - Conexão horizontal traseira

Figura A.3 - Conexão lateral esquerda Figura A.4 - Conexão lateral direita
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Figura A.5 - Conexão vertical superior Figura A.6 - Conexão de ângulo ajustável

Figura A.7 - Montagem embutida (painel)


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Anexo B (normativo)
Tipos de hastes

Figura B.1 - Haste do termômetro bimetálico

Figura B.2- Haste plana

Figura B.3 - Haste com conexão roscada

Figura B.4 - Haste com união

Figura B.5 - Haste com união deslizante


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Anexo C (normativo)
Tipos de conexões ao processo

Figura C.1 - Niple

Figura C.2 - Flange

Figura C.3 - Poço


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Anexo D (normativo)
Ensaio de carregamento

Conexão de ângulo ajustável


(vista frontal)
Ensaiado nas posições mostradas
e na posição de conexão traseira

Conexão horizontal traseira Conexão lateral esquerda


(vista lateral) (vista frontal)
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Conexão lateral direita


(vista frontal)

Conexão vertical inferior


(vista frontal)

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