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Amanda CABRERIZO2
Luís Henrique dos SANTOS3
Centro Universitário Adventista de São Paulo, Engenheiro Coelho, SP
RESUMO
O presente artigo visa explorar os pontos que favorecem a utilização de Eventos como
ferramenta de comunicação do marketing experiencial. Tendo como base principal a
interação com as percepções sensoriais, esta integração pode gerar bons resultados e
fortalecer a imagem da marca perante seu público-alvo. Por meio de um entendimento
mais claro sobre os conceitos do marketing de experiências, é possível analisar os
eventos dentro dessa categoria de relacionamento entre marca e consumidor e entender
como essa união pode se tornar um diferencial competitivo dentro do cenário atual de
mercado.
INTRODUÇÃO
2
Estudante de Graduação, 7º semestre do curso de Comunicação Social do Centro Universitário Adventista de São
Paulo, UNASP-EC. Email: amanda.cabrerizo@gmail.com
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Orientador do trabalho. Professor do curso de Comunicação Social do Centro Universitário Adventista de São
Paulo, UNASP-EC. Email: lhsantos@lhsantos.com.br
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menos ligados aos aspectos físicos dos produtos e mais relacionados à esfera emocional
do consumo. Para atender este aspecto vem crescendo a utilização de ferramentas do,
atualmente denominado, Marketing de Experiência ou Marketing Experiencial.
O momento atual é de valorização pessoal. Sentimentos, sensações e estilos de
vida do target orientam as estratégias de comunicação de muitas empresas, que saem de
um apelo massificado e passa a focar a individualização do relacionamento com o
consumidor. Procuram-se formas mais interativas de abordagem, que estabeleçam
vínculos mais profundos e duradouros. O foco é na experiência, que posteriormente se
traduz em diferenciais competitivos.
Neste contexto, os eventos se apresentam como uma forma eficiente de atender e
encarar a abordagem do Marketing ao consumidor de hoje, transmitindo sensações que
ajudam na criação de identidade e reforçam os valores da marca. Para isso, é preciso
trabalhar todos os pontos de contato com o consumidor de forma integrada, provendo
uma experiência consistente e alinhada com o posicionamento esperado.
MARKETING E COMUNICAÇÃO
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AMA – Associação Americana de Marketing. Disponível em HTTP://www.ama.org – Acessado em 30
de novembro de 2010.
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EVENTOS
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“Cada evento tem o perfil da marca e a cara do cliente. O objetivo vai além de
transmitir ao consumidor seus atributos, trata-se de um envolvimento mais
próximo com o target: Espera-se a identificação da marca pelo público-alvo”
(KLEIN, 2002, p.117).
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evento, poderá ser efetuada a venda pessoal ou imediata, a venda por encomenda, a
apresentação de um produto ou serviço, e a informação de suas características. O evento
poderá também difundir idéias e promover tendências, atingindo o patamar de atividade
relevante na área de comunicação.
Além disso, um evento de sucesso valoriza a marca, maximiza sua divulgação,
reforça sua imagem e a torna mais conhecida. O consumidor associa o bem estar
proporcionado pelo evento ao valor e prestígio da marca. Quando bem-sucedido garante
o recall (lembrança e fixação), tem lugar garantido na mídia espontânea e na
propaganda boca-a-boca. Torna-se noticia na mídia facilitando a divulgação da marca e
facilitando a conquista de novos consumidores. O sucesso (ou fracasso) do evento é
automaticamente transferido para a marca, afetando as vendas naturalmente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O marketing experiencial busca, de uma forma geral, fazer com que a marca se
comunique com os outros sentidos e não fique restrita apenas à visão e à audição. O
foco é ir além do modelo 2-D, oferecendo uma experiência de consumo para o público-
alvo através dos cinco sentidos. Os eventos se enquadram como um dos elementos de
comunicação aproximativos e interativos, atendendo precisamente ao modelo
pentadimensional do marketing experiencial. Ele dirige uma mensagem rica em
repertório a um público predeterminado; em um momento único que ocorre num
determinado espaço e tempo; aproxima pessoas, produtos e serviços, e promove eficaz
interação entre eles. Sendo criativamente planejado, a marca pode proporcionar ao
target uma experiência nunca antes vivida, marcante e significativa o suficiente para
associá-la à imagem da empresa.
Seja com finalidade mercadológica ou institucional, possui a capacidade de
vencer grandes obstáculos das empresas e de suas marcas, gerando resultados concretos
dentro das organizações. Apresenta-se como uma estratégia eficiente e rompe as atuais
barreiras nos meios de comunicação tradicionais, podendo, inclusive, agregá-las.
AAKER (1996) afirma que as empresas que utilizarem ferramentas como
promoção de Eventos, entre outras, serão as mais bem sucedidas na expansão da
conscientização da marca. Para ele eventos são um caminho para a construção e
ampliação de conexões e vínculos mais efetivos, além do consumidor participar como
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ator dos processos. Para MELO NETTO (2000, p.43) “os Eventos são, atualmente, a
mais nova forma de ‘alavancagem’ de qualquer negócio profissional.”.
REFERÊNCIAS
AAKER, David. Criando e Administrando Marcas de Sucesso. São Paulo: Futura, 1996.
BRITTO, Janaina; FONTES, Nena. Estratégias para Eventos: uma ótica do marketing e do
turismo. São Paulo: Aleph, 2002.
GIÁCOMO, Cristina. Tudo acaba em festa. São Paulo: Página Aberta, 1993.
KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. Rio de
Janeiro: Record, 2002.
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados.
São Paulo: Futura, 1999.
KOTLER, Philip KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12ª edição. São
Paulo: Prentice Hall, 2006.
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