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09/06/2015

MÓDULO 05

Diagramas de
Esforços Solicitantes
Prof.Dr. José Luiz P. Melges
Departamento de Engenharia Civil
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira
UNESP

Junho/ 2015 1 .

Este material foi desenvolvido a partir de notas de


aula elaboradas para os alunos da disciplina “Mecânica
e Resistência dos Materiais”.

Algumas figuras foram extraídas de slides cedidos


pelo Prof.Dr. José Sergio Komatsu, da UFSCar, ao
qual presto aqui meus agradecimentos.

Muitas figuras foram retiradas de emails pessoais,


não sendo possível definir as suas origens. Agradeço se
alguém puder colaborar na sua identificação.
2.

1
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1. Revisão - Esforços Solicitantes

Supor corpo em equilíbrio

Se fizermos um corte em uma determinada


seção, corpo deixa de ficar em equilíbrio

Portanto, existiam forças internas que atuavam naquela seção, que mantinham
o corpo em equilíbrio, e que deixaram de atuar quando o corte foi feito

Definição: São os esforços que ocorrem em uma determinada seção


transversal de uma peça e que realizam a interação entre
as cargas colocadas sobre a peça. 3.

Caso Plano:  Força normal (N)


Seção transversal pode transmitir três tipos de
 Força cortante (V)
esforço para garantir o equilíbrio da estrutura
 Momento fletor (M)

Só teremos um final feliz se o tronco

R3 não quebrar ( se o material tiver


resistência suficiente para suportar as
forças internas que surgem nas seções
transversais)

R3
4.

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2. Convenção de sinais
N: sinal (+)
quando tracionar
a seção

V: sinal (+)
quando girar
seção no
sentido horário
M: sinal (+) quando traciona embaixo e comprime em cima

5.

3. Definição de diagrama de esforço


solicitante
Para que serve uma radiografia ?

Para que serve um diagrama?

Para mostrar o valor dos esforços


solicitantes que atuam em cada
uma das seções transversais da
estrutura
6.

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Radiografia : mostra o ponto em que um osso


quebrou;
Diagrama: mostra onde a estrutura pode
quebrar.

Engenheiros de Estruturas são os “ortopedistas” da


Engenharia Civil.

Diagrama – gráfico que representa os esforços que


atuam em cada ponto da estrutura

Gráfico  Equação

Próximo passo: determinar as equações que serão


7.
usadas para construir o diagrama.

4. Construção do Diagrama
4.1. Determinação
das equações

a) Cálculo das reações e montagem do diagrama de corpo livre


Diagrama de corpo livre = representação da estrutura com todas
as forças que estão aplicadas nela (Ativas e Reativas)

8.

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b) Subdivisão da estrutura em trechos


- trechos devem ser retilíneos
- padrão de carregamento deve ser igual para todos os pontos do
trecho (exceto os pontos inicial e final)

Trechos: AB, BC, CD, DE, EF, FG 9.

c) Para cada trecho:


- fazer um corte numa posição genérica x
- isolar toda a estrutura à esquerda ou à direita do corte
- representar os esforços que atuam na seção (N, V e M),
com os seus sentidos positivos indicados

10.

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-Aplicar as equações de equilíbrio na estrutura isolada à


direita ou à esquerda do corte. Com isso, obtém-se as
equações para os esforços solicitantes

y  Fx = 0 (horizontal)
x
 Fy = 0 (vertical)
Mseção cortada = 0

Origem de x deve estar posicionada em um ponto


conhecido. Ex.: ponto A

Obs.: As equações obtidas para um determinado trecho são


11.
válidas somente para este trecho.

4.2. Montagem dos gráficos

- Constante  valor constante para todo o trecho

-Equação de reta  2 pontos (início e final do trecho)

• início do trecho
-Equação de parábola  3 pontos: • final do trecho
• ponto do meio do trecho.

12.

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Obs.: no caso da parábola, será importante conhecer a


posição onde o esforço é máximo ou mínimo, bem como o
valor desse esforço.

Para calcular a posição: derivada da equação = 0

Para calcular o esforço: substituir o valor da posição na


equação do esforço.

13.

Exemplo: Trecho com carregamento uniformemente distribuído


Início do trecho: x = 0 ; fim do trecho: x = 4 m
N = 3 kN (constante)

V = 16 – 8 x (equação de uma reta)


para x = 0 então V = 16 kN
para x = 4 m então V = -16 kN

M = 16 x – 4 x 2( equação de uma parábola)


Equações
para x = 0 então M = 0
obtidas
para x = 4 m então M = 0
para x = 2 m então M = 16 kN.m
Ponto de máximo: dM/dx = 0
16 – 8 x = 0
x = 2 m (coincidiu com ponto médio)
14.
Mmáx = 16 x 2 – 4 x 2 2 = 16 kN.m

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Gráficos  Diagramas

15.
(Gráfico de M: desenhado do lado das fibras tracionadas) Video

4.3. Análise das descontinuidades


a) Força concentrada transversal:
Descontinuidade no diagrama de V
 Fy = 0 (vertical)
Vesq. – P – Vdir. = 0
Vesq. = P + Vdir.

b) Força concentrada axial:


Descontinuidade no diagrama de N

 Fx = 0 (horiz.)
-Nesq. + P + Ndir. = 0
Nesq. = P + Ndir.
16.

8
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c) Momento fletor concentrado:


Descontinuidade no diagrama de M

MSeção S = 0
-Mesq. - M + Mdir. = 0
Mesq. = Mdir - M

Obs.: o valor da ação concentrada


aplicada é numericamente igual à
descontinuidade que ela provoca no
diagrama
17.

5. Diagrama de Momentos:
observações complementares
Considerar um trecho com:  comprimento 
 carregamento uniformemente distribuído p
 momentos fletores conhecidos nas seções
transversais das extremidades do trecho

O momento no ponto médio do trecho será igual a :

2
 M  MB  p 
M ( x   / 2)   A  
 2  8 18.

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19.

Sinais que devem ser adotados na expressão:

Momento fletor :
-valor positivo se provocar tração nas fibras inferiores
-valor negativo se provocar tração nas fibras superiores

Carregamento p:
- valor positivo se provocar momento fletor positivo (cima para baixo)
- valor negativo se provocar momento fletor negativo (baixo para cima)

“Barriga” da parábola: coincide com a direção do carregamento


- carregamento para baixo “barriga” voltada para baixo

- carregamento para cima “barriga” voltada para cima

20.

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6. Relações diferenciais (p, V, M)


+

dV
p
dx
21.

dM
V
dx 22.

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d2M
 p
dx 2

23.

d2M
2
 p Integrando
Integrando duas duas
vezesvezes:
dx

dM px 2
 V   px  c 1 M  c 1x  c 2
dx 2

Tipo de carga nos trechos onde a Forma dos diagramas


função p ( x ) é contínua V M
p0 concentrada constante linear

p  cte uniformemente distribuída linear função do 2o grau

p  ax + b linearmente distribuída função do 2o grau função do 3o grau

dM
V 0 V  0  M m á x im o
dx 24.

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Observação:
Para estruturas com articulação, o diagrama deve ser
determinado para a estrutura aberta.

EXERCÍCIOS
Programa FTOOL
25.

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