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29/08/2016

MÓDULO 01
TENSÃO
NORMAL
(Tração e
Compressão)

Prof.Dr. José Luiz P. Melges


Departamento de Engenharia Civil
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP Agosto/ 2016 1 .

1. INTRODUÇÃO
• Objetivo da Resistência dos Materiais:
determinar os efeitos que
ocorrem nas seções
transversais dos elementos
estruturais em função do
tipo de esforço solicitante.

“Erro de sinal” 2.

1
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• Efeitos dos esforços solicitantes: deformações

Força Normal

Força Cortante

Momento Fletor

Momento Torçor
Video 01 3.

• Hipóteses relativas aos materiais estudados

Homogêneo: mesma composição em todos os pontos do corpo

Perfeitamente Elástico: sem deformação residual

Isótropo: mesmas propriedades em qualquer direção

Obs.:

Aço: Homogêneo e isótropo

4.
http://www.presstecnica.com.br/forjados.php

2
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Solo: homogêneo e anisótropo

Concreto Armado: heterogêneo e isótropo

Libânio M. Pinheiro; Cassiane D. Muzardo; Sandro P. Santos

http://www.cimentoitambe.com.br

Madeira:
heterogêneo e
anisótropo 5.
https://br.pinterest.com/brunolomba/woods/

2. DEFINIÇÃO DE TENSÃO NORMAL

 Barra tracionada
 Força F: centrada
 Sistema em equilíbrio

Página Facebook: Civil Engineering Discoveries

N  dA
A
 Supondo  constante

N    dA   A
A
N
Video 02
 .
A 6

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3. HIPÓTESES DE CÁLCULO
• Material homogêneo e isotrópico
•  uniformemente distribuída ao longo da seção A
(exceção: pontos de aplicação da força)

• Deformações na barra - pequenas

• Seções planas permancem planas

• Barras comprimidas: análise idêntica à das


barras tracionadas
(hipótese válida para barras curtas)
7 .

4. ENSAIOS DE TRAÇÃO SIMPLES

 Barras do mesmo material


CONDIÇÕES:  Força aplicada no C.G. da seção
 Força: 0 até Fr (Força ruptura)

CONCLUSÕES: Fr1  Fr2  Fr3


Fr1 Fr 2 Fr 3
   r (tensao de ruptura )
A1 A 2 A 3 8 .

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MATERIAIS

Madeira: r,tração > r,compressão

Aço: r,tração  r,compressão

Concreto: r,tração < r,compressão

9.

5. SEGURANÇA

Altamente improdutivo
Altamente produtivo
Pouco solicitado
Muito solicitado
Atende poucos clientes (vive
Atende muitos clientes
dormindo)
Mas,
Mas,
Tenso , irritado e
Calmo, tranquilo, “vai viver
“prestes a explodir”
muito” 10 .

5
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“Ideal: estrutura trabalhe com economia, mas


também com uma margem de segurança.”

Terremoto, Índia (janeiro 2001, 7,8 na escala Richter), 100 mil mortos

Ponte – Portugal (março de 2001, ônibus com 67 pass. e 2 autom.)

11 .

Segurança contra a ruptura:

atuante  admissível

ruptura
admissíve l
coef . de segurança
Coef. de segurança  1
Portanto:

Tração (+) atuante  admissível

Compressão (-) atuante  admissível


(Barras curtas)
12.

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Exercícios

1º passo) Cálculo das Reações – diagrama de corpo livre – equação de


equilíbrio

+
 Fx = 0 (horizontal)
-RA + 24 = 0
RA = 24 kN 13 .

2º passo) Definir trechos a serem


cortados: Trecho AB

3º passo) Construir o diagrama de Força Normal

a) Corte trecho AB (posição genérica)


+
 Fx = 0 (horizontal)
-24 + NAB = 0
NAB = 24 kN

(Força Normal independe da posição x: cte. no trecho)

b) Diagrama – Força Normal (kN)

14 .

7
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4º passo) Problema de segurança: atuante  admissível

N 24
atuante   (tração )
Area Area
admissíve l 12 kN / cm2

24
 12
Area
24 kN
 Area  Area  2 cm2

2
12 kN / cm

a 2  2 cm2
a  1,42 cm
15.

(Problema de segurança)

1º passo) Equilíbrio do Nó B - Normal que atua nas barras AB e BC

16.

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2º passo) Tensões nas barras

Situação mais crítica*

(*lembrar que nesse caso, a tensão admissível à tração é igual ao


módulo da tensão admissível de compressão)

3º passo) Condição de segurança (compressão)

atuante  admissível

 1,73 P  14
14
1,73 P  14 
 P 
1,73
P  8,1 kN
17 .

6. DIAGRAMA TENSÃO - DEFORMAÇÃO

 i 2  i
   (deformacao esp
 2
 i 2  i
   (deformacao especifica normal)
 2

 Materiais
Dúcteis: ruptura ocorre
com GRANDE deformação
(ex.: aço estrutural)

 Materiais Frágeis: ruptura


ocorre com PEQUENA deformação
(ex.: ferro fundido, vidro)
Videos 03 a 05 18 .

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Diagrama tensão – deformação para material dúctil

Início do carregamento: Trecho linear  = E  (lei de Hooke)


E = Módulo de deformação longitudinal
( = tg )
p = tensão limite de proporcionalidade

Avanço do carregamento:   e (tensão de escoamento))


Material se deforma, mesmo com carregamento constante
Para alguns materiais (e  p)

Avanço do carregamento:   r (tensão de ruptura)


“Endurecimento” do material 19 .

Diagrama tensão – deformação para material frágil

20 .

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7. DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA
TRANSVERSAL


 (deformacao especifica normal)

d
t  (deformacao especifica transversal)
d

Observação:  t    .  ; onde:

 é denominado de coeficiente de Poisson

Página Facebook: Civil Engineering Discoveries Ensaio Elástico. 21.

Exemplo:

Material E (GPa) 

Concreto 25 a 30 0,12 a 0,22

Peroba rosa 10 a 20 0,02 a 0,03

Nylon 2a4 0,40

Aço 210 0,33

22.

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8. LEI DE HOOKE GENERALIZADA


Usar lei de Hooke ( = E  ) para relacionar
a força normal com o alongamento da barra

Analisando um elemento de comprimento dx:


dx 

dx 

 dx 
 
  dx E

E 
( Hooke )
 23.

Portanto:

   
dx   N
E
dx    dx   dx   dx
0 0
E 0
A E

N

A

Portanto, para calcular o  , é necessário conhecer o


diagrama da força normal (N) ao longo da barra

Obs.: para A, E e N constantes ao longo do


comprimento da barra, então:
N
N  N  N  
   dx   x 0     0 EA
AE0 AE AE
24 .

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9. ANÁLISE DOS DESLOCAMENTOS

 = deslocamento de um ponto da barra


(em relação a um ponto de referência)

 = mede o alongamento ou encurtamento da barra


(ou de um determinado trecho dela)

25.

P .  AB
 AB 
A AB . E

26.

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3º Exercício
Para a barra mostrada na figura, determinar:
a) o alongamento ou encurtamento total da barra
b) o deslocamento horizontal do ponto C
c) o deslocamento horizontal do ponto D
Dado: E = 200 kN/mm2

Resolução:  
 Diag. da força Normal ( N) 27.

Passo 1) Cálculo das reações – diagrama de corpo livre


+
 Fx = 0 (horizontal)
RA – 500 + 300 – 200 = 0
RA = 400 kN

Passo 2) Definir trechos a serem cortados:

Trechos: AB, BC, CD

Passo 3) Construir diagrama da força normal (N)

28 .

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3.1 Corte trecho AB (sempre representar Normal no seu sentido positivo – tração)

 Fx  0 
  400  N AB  0
NAB = +400 kN (independe da posição x : cte no trecho)

3.2 Corte trecho BC (sempre representar Normal no seu sentido positivo – tração)

 Fx  0   400  500  N BC  0
NBC = -100 kN
(independe da posição x : cte no trecho)

3.3 Corte trecho CD (sempre representar Normal no seu sentido positivo – tração)

 Fx  0
 400  500  300  NCD  0
NCD = +200 kN
(independe da posição x : cte no trecho)
29.

3.4) Diagrama – Força Normal N (kN)

4) Calcular o alongamento (ou encurtamento) total

 total   AB   BC   CD

N AB .  AB N BC .  BC N CD .  CD
 total   
A AB . E A BC. E A CD . E

400 . 300  100  . 300 200 . 400


 total   
600. 200 600. 200 200. 200

 total  1mm  0,25mm  2mm  2,75mm E = 200 kN/mm2

(valor positivo – alongamento da barra)


30.

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Passo 5) Calcular o deslocamento horizontal do ponto C


A  0 (ponto A está fixo à parede)

C  A   AB   BC

C  0  1 0,25  0,75 mm

Sinal positivo: até o ponto C, a barra mais alonga do


que encurta.
 Ponto C : se desloca de 0,75 mm para a direita.

31.

Passo 6) Calcular o deslocamento horizontal do ponto D

D   A   AB   BC   CD
 
C

D  0,75  2  2,75 mm

Sinal positivo: até o ponto D, a barra mais alonga do que encurta.

 Ponto D se desloca de 2,75 mm para a direita.

32.

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10. Problemas Hiperestáticos

É necessário fazer uma compatibilização geométrica, considerando:


 sinal positivo para alongamento
 Sinal negativo para encurtamento.

Exercícios

33.

Este material foi desenvolvido a partir de notas de


aula elaboradas para os alunos da disciplina
“Resistência dos Materiais I”.

Muitas figuras foram retiradas de emails pessoais,


não sendo possível definir as suas origens. Agradeço se
alguém puder colaborar na sua identificação.

34.

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