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E520 - ÓRGÃOS DE MÁQUINAS

Academia Naval de Angola


1TEN EN-MEC Carvalho Xavier
13-05-2015
OBJETIVOS

• Noções básicas do projeto de máquinas;

• Preparar os alunos para serem capazes de


dimensionar alguns dos principais órgãos de
máquinas, aplicados em instalações propulsoras
marítimas.

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BIBLIOGRAFIA

• Shigley, Joseph Edward, “Mechanical Engineering Design” 8th


ed, 2008, McGraw-Hill, ISBN 0-390-76487-6.

• Shigley, J.E. et al, “Projeto de Engenharia Mecânica” 7ª ed,


2006, McGraw-Hill, ISBN 85-363-0562-2.

• Shigley J.E., Mischke, “Standard Handbook of Machine


Design”, 1996, McGraw-Hill, ISBN 0-07-056958-4.

• Hall, Holowenko, Laughlin, “Elementos Orgânicos de


Máquinas”, 1970, McGraw-Hill, Brasil.

• Mott R.L., Machine elements in Mechanical Design, 3rd ed,


1999, Prentice-Hall, ISBN 0-13-841446-7

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PROGRAMA

• INTRODUÇÃO AO PROJECTO

• CÁLCULOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• COEFICIENTES DE SEGURANÇA. CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES. FADIGA

• UNIÕES PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

• MOLAS

• CHUMACEIRAS E LUBRIFICAÇÃO

• ROLAMENTOS

• ENGRENAGENS

• TRANSMISSÕES

• HÉLICES
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• A selecção de um material para um objecto,


equipamento ou parte estrutural é uma das decisões
mais importantes do projectista;

• A decisão é normalmente efectuada antes do


estabelecimento das dimensões;

• Após escolher o processo de criação e o material


(factores conjuntos) é efectuado o projecto de modo
a evitar a perda de função (falha) ou de forma a
minimizá-la (com risco aceitável);

• A estimativa das tensões e deformações baseiam-se


nas propriedades dos materiais;
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Para o cálculo de deflecções e avaliação da estabilidade,


por exemplo, são necessárias as propriedades elásticas do
material (rigidez) e as avaliações de tensões em locais
críticos do equipamento e a comparação com a
resistência em condições de utilização;

• O valor de tensão/força é encontrado através dos testes


e ajustado para geometrias de utilização (caso
necessário);

• Por vezes a selecção dos materiais são apenas na


componente estética (não sofrem cargas);

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Todos os membros devem ser projectados e os


materiais seleccionados de modo a resistir:
 Corrosão

 Temperatura

 Tensão

 Resistência

 Versatilidade

 Processo

…
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Importância Estatística na Propriedade dos Materiais

• Estatística é um método caracterizado por vários valores


(e.g: MDPP pode ter tantos defeitos cuja reparação deve ser feita
frequentemente durante os primeiros meses de operação. Outro MDPP igual
pode funcionar durante anos apenas com manutenções planeadas);

• Estatística utilizada para Controlo da Qualidade;

• As variações inerentes aos limites, tensões, resistência,


folgas, tolerâncias, … devem ser descritas numericamente
de modo a tornar todos os factores mais reais;

• Não é satisfatório especificar que um produto tem uma vida


longa e sem anomalias;
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Importância Estatística na Propriedade dos Materiais

• Assume-se que na Natureza existe estabilidade na variação


ou seja, a magnitude não é constante, mas a forma como
varia tem um padrão de variação;

• A evidência obtida por medição é uma mistura de efeitos


sistemáticos aleatórios. O uso da estatística visa separar
esses efeitos e eliminar o que não interessa;

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Variáveis Aleatórias

• Considera-se uma experiência de medição da resistência de


20 objectos em ensaios de tracção compostos por aço AISI
1020;

• Normalmente existem variações nos valores de resistência à


última tracção (Sut) em cada ensaio;

• Os objectos são seleccionados ao acaso – experiência


aleatória e a Sut determinada na experiência é uma variável
aleatória ou variável estocástica.

NOTA: AISI (American Iron and Steel Institute)


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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Variáveis Aleatórias (discretas)

• Considera-se uma experiência de medição da variável


aleatória x, definida como a soma dos números obtidos,
quando dois dados são lançados (os resultados variam entre
1 e 6 em qualquer dado);

• Nesta experiência a amostra (todos os resultados possíveis)


é finito e pode ser representado;

• x é específico para cada resultado possível (e.g.: x=1+3=4)


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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Variáveis Aleatórias (discretas)


• Representação em tabela dos valores de x e a probabilidade
de x, denominada p=f(x) ou seja, distribuição de
probabilidade;

• Representação gráfica dos valores de x e a probabilidade de


x, denominada p=f(x) ou seja, função de frequência ou
função de densidade de probabilidade.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Variáveis Aleatórias (discretas)


• A probabilidade de x menor, ou igual que determinado valor xi (p(x≤xi))
pode ser obtida a partir da função de densidade de probabilidade,
somando-se a probabilidade de todos os x menores ou iguais que xi;

• Efectuando essa operação na Tabela de Distribuição de Probabilidade,


obtém-se a Tabela de Distribuição Cumulativa de Probabilidade.

Distribuição da Probabilidade

Distribuição Cumulativa da Probabilidade

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Variáveis Aleatórias (discretas)


• Representação gráfica dos valores de F(x)=p(x≤xi) denominada por
Função Cumulativa de Probabilidade;

• A Função Cumulativa de Probabilidade é expressa como:


    


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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Variáveis Aleatórias (discretas)


• Representação gráfica dos valores de F(x)=p(x≤xi) denominada por
Função Cumulativa de Probabilidade;

• A Função Cumulativa de Probabilidade é expressa como:


    


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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Variáveis Aleatórias (discretas vs contínuas)


• Uma variável aleatória contínua pode ter qualquer valor num intervalo
especificado com Função Densidade da Probabilidade e Função
Cumulativa da Probabilidade:

• Uma Função Densidade Probabilidade de variável contínua a


probabilidade de obter um valor igual ou menor que x é:

 
      onde  


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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Variáveis Aleatórias (propriedades matemáticas das variáveis contínuas)


• Quando x tende para infinito:


        1


Média, Variância, Desvio Padrão


• Ao estudar variações de propriedades mecânicas obtém-se normalmente
um número finito de elementos sendo o número total designado por
população;
• População normalmente grande é impraticável para medir
características de cada membro e muitas vezes envolve ensaios
destrutivos (selecciona-se uma pequena parte, amostra, para
determinar as características da população);
• População = Grupo Completo. Amostra = Parte do Grupo.
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Média, Variância, Desvio Padrão (amostras)

• Média da amostra (aritmética)

• Variância da amostra (dispersão estatística – distância relativamente a um valor esperado)

• Desvio-padrão da amostra (variação relativamente ao valor esperado)

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Média, Variância, Desvio Padrão (amostras)

• Desvio-padrão (formato mais comum para cálculo ou folha


de cálculo):

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Média, Variância, Desvio Padrão (população)

• Média da população (aritmética):

• Variância da População (dispersão estatística – distância relativamente a um valor esperado)

• Desvio-padrão da população (variação relativamente ao valor esperado)

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Média, Variância, Desvio Padrão (população)

RESUMO

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Média, Variância, Desvio Padrão

• Informação/dados sob a forma de histograma de frequência discreta.


Mostra o nº de ocorrência, ou frequência da classe f, dentro de um
intervalo determinado:

= 86 KPsi = 49,5KPsi
= 4,9 KPsi = 5,3 KPsi

NOTA: 1 MPa = 145 Psi = 10 BAR


1 KPsi = 6,89 Mpa = 68,94 BAR SHIGLEY, J.E., “Mechanical Engineering Design”, 2008, 8ª ed, McGraw-Hill

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Média, Variância, Desvio Padrão (frequência discreta)

• Média:

• Desvio-padrão:

• Função Cumulativa da Probabilidade que indica a


probabilidade de uma ocorrência xi, ou menor que esta:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Média, Variância, Desvio Padrão (frequência discreta)

• xi: pontos médios da classe


• fi: frequências de ocorrência dentro do intervalo da classe
• k: número total de classes
• wf: largura da classe em xi

 Exemplo: Para a figura abaixo k=21 e a largura da classe é constante, w=1KPsi (6,89 Mpa)

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Coeficiente de Variação, Notações/Convenções

• Variáveis aleatórias podem ser parcialmente caracterizadas pela média


e desvio-padrão, ou pela média e pelo coeficiente e variação definido
por:

• A variável x para a amostra pode ser expressa da seguinte forma:

• x é uma Função de Densidade de Probabilidade da variável

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-1:

 Cinco toneladas de barra circular, com diâmetro de 50,8 mm, de aço


laminado a quente, foram recebidos para stock. Utilizaram-se nove
provetes padronizados para ensaios de tracção, a partir de pontos
aleatórios, em várias barras. No relatório de ensaio, a resistência à tracção
foi analisada em Mpa, conforme tabela.
 Calcular a média, desvio-padrão e o coeficiente de variação a partir da
amostra, de modo a que sejam as melhores estimativas da População.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-1:

 Calcular a média, desvio-padrão e o coeficiente de variação a partir da


amostra, de modo a que sejam as melhores estimativas da População.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-2:

 Cinco toneladas de barra circular, com diâmetro de 50,8 mm, de aço


laminado a quente, foram recebidos para stock. Utilizaram-se nove
provetes padronizados para ensaios de tracção, a partir de pontos
aleatórios, em várias barras. No relatório de ensaio, a resistência à tracção
foi analisada em Mpa, conforme tabela.
 Os dados originais chegaram ao projectista na forma de histograma conforme a
tabela. Calcular a média, desvio-padrão e o coeficiente de variação.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-2:

 Os dados originais chegaram ao projectista na forma de histograma conforme a


tabela. Calcular a média, desvio-padrão e o coeficiente de variação.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Comparação entre Exercício 2-1 e Exercício 2-2:

Conclusões

 Existem diferenças não significativas na média;

 Existem diferenças significativas nas restantes estatísticas;

 Dados agrupados fornecem estatísticas com menos


“confiança” que as dos dados não-agrupados.
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Probabilidade

• Existem distribuições padronizadas discretas e contínuas de


probabilidade que são normalmente aplicáveis à engenharia;

• As distribuições contínuas mais comuns são: gaussiana (Gauss ou


normal) e a de Weibull;

• Outras: lognormal, Rayleigh, uniforme,

Gaussiana ou Normal Lognormal Uniforme Weibull

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Gauss ou Gaussiana (Normal)

• Definida pela média μx, e desvio-padrão σx:

• Considerando N como a representação da função de distribuição


Normal:

Pequeno
desvio-padrão Grande
desvio-padrão

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Gauss ou Gaussiana (Normal)

• Para evitar “diversas” tabelas de valores diferentes de μx e σx, o


desvio da média é expresso em unidades de desvio-padrão por:

 O integral da transformação (Função Cumulativa da Probabilidade da


Distribuição Normal) é tabelado para uso prático.

 A Função Cumulativa da Probabilidade tem a simbologia Φ(z) sendo a


variável z distribuída normalmente com uma média igual a zero e um
desvio-padrão=variância=1 ou seja z=N(0,1).

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Gauss ou Gaussiana (Normal)

• A probabilidade de uma observação menor que z = Φ(z), se z<0

• A probabilidade de uma observação menor que z = 1- Φ(z), se z>0

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Gauss ou Gaussiana (Normal)


• Função de Densidade de Probabilidade f(z) e Função Cumulativa de
Probabilidade Φ(z), Tabela de Φ(z)

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-3:

 Numa encomenda de 250 barras ferro para construção, a resistência média


à tracção encontrada é de 310,3 MPa e o desvio-padrão de 34,47 MPa.
 Considerando uma distribuição normal, quantas barras se pode esperar que
tenham uma resistência menor que 272,3 MPa?
 Quantas se pode esperar que tenham uma resistência entre 272,3 MPa e 410,2
MPa?

 Considerando:

 Temos:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-3:

 Numa encomenda de 250 barras ferro para construção, a resistência média


à tracção encontrada é de 310,3 MPa e o desvio-padrão de 34,7 MPa.
 Considerando uma distribuição normal, quantas barras se pode esperar que
tenham uma resistência menor que 272,3 MPa?
 Quantas se pode esperar que tenham uma resistência entre 272,3 MPa e 410,2
MPa?

 A probabilidade de que S < 272,3 Mpa é F(z) = Φ(-1,1) e após utilizar a tabela:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-3:

 Numa encomenda de 250 barras ferro para construção, a resistência média


à tracção encontrada é de 310,3 MPa e o desvio-padrão de 34,47 MPa.
 Considerando uma distribuição normal, quantas barras se pode esperar que
tenham uma resistência menor que 272,3 MPa?
 Quantas se pode esperar que tenham uma resistência entre 272,3 MPa e 410,2
MPa?

 Para determinar a percentagem de população com 272,3 MPa<S<410,2 MPa tem-se


para S=410,2 MPa:

 A probabilidade de que S<410,2 MPa é F(z)=Φ(2,9). Como z>0 torna-se necessário


encontrar o valor complementar à unidade:

 A probabilidade de 272,3 MPa<S<410,2MPa é igual à área entre z272,3 e z410,2.


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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-3:

 Numa encomenda de 250 barras ferro para construção, a resistência média


à tracção encontrada é de 310,3 MPa e o desvio-padrão de 34,7 MPa.
 Considerando uma distribuição normal, quantas barras se pode esperar que
tenham uma resistência menor que 272,3 MPa?
 Quantas se pode esperar que tenham uma resistência entre 272,3 MPa e 410,2
MPa?

 Assim sendo temos:

 Logo o número de barras com 272,3 MPa < Z < 410,2 MPa é:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Weibull

• Tem grande aplicação no contexto da fiabilidade definida como:

• A distribuição de Weibull R(x) é definida como:

• Em que os parâmetros da função são:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Weibull

• Quando x0 = 0, torna-se a distribuição de Weibull de 2 parâmetros:

• A variável característica teta desempenha papel similar à média e


representa um valor de x do qual abaixo se situam 63,2 % das
observações;

• b controla obliquidade (assimetria):

Função da densidade de probabilidade de Weibull

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Weibull

• Dada uma fiabilidade específica requerida, obtém-se:

• Para se obter a função de probabilidade e sabendo que :

• Das equações anteriores em que f(x) = dF(x)/dx, então:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Weibull

• Para a distribuição de Weibull tem-se:

• Sendo a média e o desvio-padrão dados por:

• Em que a função Г (gama) é tabelada. A notação para a distribuição de


Weibull é:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Distribuição de Weibull – Função Г

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-4:

 Construir as propriedades da distribuição de Weibull de um rolamento de


esferas, se os parâmetros da distribuição forem x10 = 0,0200, teta = 4,459 e
b = 1,483. Calcular a média, mediana, L90 e desvio-padrão.
 Neste problema a variável x está de forma adimensional em que x =L/L10- onde Lé a vida
do rolamento, em número de ciclos. L10 é a vida nominal do rolamento dada pelo
fabricante em que 10 % dos rolamentos falharam (90 % de fiabilidade). L10 é então o valor
mínimo garantido x0.

 A partir da equação:

 Temos:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-4:

 Construir as propriedades da distribuição de Weibull de um rolamento de


esferas, se os parâmetros da distribuição forem x10 = 0,0200, teta = 4,459 e
b = 1,483. Calcular a média, mediana, L90 e desvio-padrão.

 A vida média adimensional do rolamento é 4,03L10;


 A vida mediana adimensional corresponde a R = 0,5, L50;
 A partir da equação:

 A mediana é:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-4:

 Construir as propriedades da distribuição de Weibull de um rolamento de


esferas, se os parâmetros da distribuição forem x10 = 0,0200, teta = 4,459 e
b = 1,483. Calcular a média, mediana, L90 e desvio-padrão.

 Para L90 onde R = 0,1 (fiabilidade)

 A “vida” adimensional x é:

 O desvio-padrão da vida adimensional é dado pela seguinte equação:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Propagação do erro e Operação de Variáveis Aleatórias

• Podem-se operar variáveis aleatórias como por exemplo a tensão axial:

• Se a força F e a área A forem variáveis aleatórias teremos:

• A tensão σ como uma variável aleatória, em que os erros inerentes F e A


são propagados à variável σ;

• Ao operar variáveis aleatórias têm de seguir regras próprias. Para


variáveis aleatórias independentes (não relacionadas) são descritas em
tabelas específicas.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Regressão Linear

• Regressão: método para obter uma curva que melhor se ajuste a um


conjunto de pontos;
• Regressão Linear: quando a “curva” que melhor se ajusta é uma recta;
• Método mais usual obtém a “melhor” recta se ela minimiza os
quadrados dos desvios dos pontos de dados a si própria;
• Para a equação-padrão (equação reduzida) de uma linha recta:

• Para um conjunto de N pontos de dados (xi;yi) podemos determinar os


parâmetros e através de:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Regressão Linear

• Pode-se representar graficamente o conjunto de pontos de dados


aproximados pela recta de regressão AB:

• Após conhecida a recta interessa descobrir qual a melhor relação entre


x e y.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Regressão Linear

• Quando existe uma dispersão dos pontos não existe uma correlação. Se
os pontos dados coincidem com a linha de regressão existe uma
correlação perfeita;

• A maioria dos dados estatísticos estão entre estes extremos;

• Para medir a relação entre dados de uma amostra, ou população, usa-se


normalmente o coeficiente de correlação r ou p (denominado factor de
correlação ou factor de correlação de Pearson) definido como:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Regressão Linear

• Se r = 0, não há correlação (correlação é não linear);


• Se r = ± 1, existe uma correlação perfeita;
• Se r > 0, recta com declive positivo;
• Se r < 0, recta com declive negativo.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Regressão Linear

• Os desvios padrão de e são dados por:

• Em que o desvio-padrão da dispersão dos dados em relação à recta de


regressão, sx.y é dado por:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-5:

 Um provete de aço-carbono foi ensaiado à tracção. Foi utilizado um


extensómetro durante um ensaio para verificar se após o teste
regressava ao estado de “sem carga”. Seguidamente foi aplicada
uma segunda carga maior. As cargas e as leituras do extensómetro
foram reduzidas. A tensão σ e a deformação ε foram descritas na
seguinte forma:

 Calcular o módulo de Young (E) e o seu desvio-padrão. Visto o extensómetro


apresentar uma leitura inicial “sem carga”, utilizar uma regressão tipo y = mx +
b.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-5:

 Calcular o módulo de Young (E) e o seu desvio-padrão. Visto o extensómetro


apresentar uma leitura inicial “sem carga”, utilizar uma regressão tipo y = mx +
b.

 Construir uma tabela com os valores de σ, ε, x2, xy, y2, , (x - )2

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-5:

 Calcular o módulo de Young (E) e o seu desvio-padrão. Visto o extensómetro


apresentar uma leitura inicial “sem carga”, utilizar uma regressão tipo y = mx +
b.

 A partir da equação temos:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-5:

 Calcular o módulo de Young (E) e o seu desvio-padrão. Visto o extensómetro


apresentar uma leitura inicial “sem carga”, utilizar uma regressão tipo y = mx +
b.

 A partir da equação temos:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-5:

 Calcular o módulo de Young (E) e o seu desvio-padrão. Visto o extensómetro


apresentar uma leitura inicial “sem carga”, utilizar uma regressão tipo y = mx +
b.

 A partir da equação temos (desvios-padrão calculados em folha de cálculo) o


coeficiente de correlação:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-5:

 Calcular o módulo de Young (E) e o seu desvio-padrão. Visto o extensómetro


apresentar uma leitura inicial “sem carga”, utilizar uma regressão tipo y = mx +
b.

 A partir da equação calcula-se o desvio-padrão (dispersão) em relação à recta


de regressão:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-5:

 Calcular o módulo de Young (E) e o seu desvio-padrão. Visto o extensómetro


apresentar uma leitura inicial “sem carga”, utilizar uma regressão tipo y = mx +
b.

 A partir da equação calcula-se o desvio-padrão (dispersão) de m = E:

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

• Exercício 2-5:

 Utilizando uma folha de cálculo podem-se calcular os parâmetros pedidos


através de tabelas, gráficos, …

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Dimensões e Tolerâncias

• A seguinte nomenclatura é normalmente utilizada em dimensionamento:


 Tamanho Nominal: Tamanho utilizado ao falar de um elemento;

 Tamanho Básico: Tamanho teórico exacto. Dimensões-limite superior e/ou


inferior estabelecem-se a partir da dimensão básica;

 Limites: Dimensões máxima e mínima afirmadas;

 Tolerância: Diferença entre dois limites;

 Tolerância bilateral: Variação em ambas as direcções, a partir da


dimensão básica (e.g.: tamanho básico situa-se entre dois limites, 10,05 ±
0,01 mm);

 Tolerância unilateral: Dimensão básica é tida como um dos limites, e a


variação permitida ocorre numa direção só (e.g. 10,05 + 0,01 mm - 0,00);
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Dimensões e Tolerâncias

• A seguinte nomenclatura é normalmente utilizada em dimensionamento:


 Tolerância natural: Tolerância = ± 3 desvios-padrão, a partir da média.
(Para uma distribuição normal, tal assegura que 99,73% da produção estão
dentro dos limites de tolerância);

 Folga: Termo geral aplicado a peças cilíndricas, tais como parafuso/furo.


Só é utilizada quando membro interno menor que membro externo;

 Folga diametral: diferença medida nos dois diâmetros; (radial, a diferença


entre dois raios);

 Interferência: Oposto de folga, para peças cilíndricas em par nas quais o


membro interno é maior que o externo;

 Margem: Folga mínima ou interferência máxima declarada para peças em


par.
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Dimensões e Tolerâncias

• Variações de dimensões de peças, num processo de produção, podem


ocorrer aleatoriamente, assim como por razões específicas;

• Quando todas as variações em dimensões de peças são eliminadas, diz-


se que o processo de produção está sob controlo estatístico. Nestas
condições, todas as variações de dimensões ocorrem ao acaso,

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Materiais

• Selecção de materiais para um elemento de máquina ou membro


estrutural é uma das decisões de responsabilidade do projectista;

• Existe sempre interacção entre processo de criação da geometria e


processo de decisão sobre o material a utilizar (função vs risco);

• Os métodos para estimar tensões e deformações em membros de


máquinas, terão sempre por base as propriedades do material de que o
órgão/peça/componente será feito;

• Nas avaliações de deformação e estabilidade, as propriedades elásticas


do material são absolutamente necessárias;

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Materiais

• Nas avaliações de tensão num ponto crítico de um órgão de máquina


requer-se comparação com a resistência do material naquele ponto,
geometria e condições de uso;

• A selecção do material também depende de outros factores que não a


resistência ao carregamento: qualidades estéticas, resistência à
corrosão, efeitos da temperatura, e muitos outros;

• Exige-se do projectista versatilidade adquirida de um amplo


conhecimento em materiais e processos.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais

• TRAÇÃO: Ensaio de tração para determinação propriedades resistência


do material;

 Mede-se carga P vs deformação ε

 Conversão de carga P em tensão σ

 Conversão comprimentos l0 e l em deformação

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais

• Apresentação dos resultados graficamente:

Materiais dúcteis

Materiais frágeis
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais

• Parâmetros Relevantes:
 Ponto pl: limite de proporcionalidade;

 Lei de Hooke:

 Ponto el: limite elástico;

 Ponto y (yield) – limite admitido de cedência (onde se define Sy e ε = 0,002 ou 0,2%


l0);

 Ponto u – máxima tensão obtida (Onde se define resistência à tração ou resistência


última Su ou Sut);

 Ponto f – ponto de fractura/falha do material (Onde se define resistência de fractura,


Sf)
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais


• Diagrama Verdadeiro da Tensão-Deformação:
 Considera variação de área do provete;

 Considera deformações incrementais relativamente a l0;

 Tensão verdadeira aumenta continuamente até à fractura;

 A tensão verdadeira de fractura maior que a tensão última verdadeira, onde


σf > σut

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais


• IMPORTANTE:

 RESISTÊNCIA (S): propriedade intrínseca do material, ou elemento


mecânico, devido à selecção de um material particular;

 TENSÃO (σ ou τ): dependente do nível de carga no elemento mecânico,


independentemente do material seleccionado;

e.g.: a resistência de um veio de manivelas (ou cambota), num ponto


crítico na geometria e nas condições de uso, é a mesma estando em
funcionamento num motor ou numa linha de montagem antes de integrar
o motor);

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais


• Ensaios de compressão são mais difíceis de realizar;

• Geometria dos provetes diferente, devido ao colapso com arqueamento;

• Dificuldade obtenção tensões distribuídas uniformemente;

• Dificuldade distinção clara dos fenómenos de cedência e de colapso;

• Ainda assim apresentam resultados num formato semelhante aos ensaios


de tração aplicam-se as mesmas definições de resistência;

• Maioria dos materiais apresentam resistências à compressão =


resistências à tração. Quando existem diferenças, declaram-se
separadamente como Sut (última verdadeira) e Suc (última crítica) e
ambas com valores positivos.
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais


• Resistência Torcional:
 Provetes são barras circulares sólidas;
 Mede-se carga (binário) T vs deformação (ângulo de rotação) θ;
 Resultados ensaio de torção apresentados na forma gráfica de T vs θ,
semelhantes aos de tração;
 Tensão máxima de corte obtida a partir de:

Gr: Módulo de elasticidade radial


Tr: Torque aplicado;
J: Momento de Inércia
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais


• Resistência e Trabalho a Frio:
 Endurecimento por deformação: aumento da tensão de cedência,
diminuição da ductilidade.

• Dureza
 Resistência à penetração por ferramenta pontiaguda;
 Ensaios dureza Rockwell, norma ASTM E-18;
 Dureza Brinell. Pode ser relacionada com Su do material.

• Propriedades de Impacto
 Carga de impacto – se o tempo de aplicação < 1/3 do menor período de
vibração natural do provete;
 Ensaios de Charpy para determinar fragilidade e resistência ao impacto,
especialmente a temperaturas baixas. Resultado em J (energia) ou °C.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais


• Propriedades de Impacto

 Ensaios de Charpy: Produzem dados de tenacidade (resistência) sob


condições dinâmicas, em vez de estáticas (como os ensaios de tração);

 Resultados dependentes da geometria do entalhe e taxa de deformação;

 Por vezes é mais útil utilizar conceitos de sensibilidade ao entalhe,


tenacidade de fractura e mecânica de fractura, para estimar a possibilidade
de indentação (inserir espaço) ou fractura.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Resistência e Rigidez dos Materiais


• Efeitos da Temperatura

 Temperatura do ambiente operacional afectam resistência, ductilidade, ou


fragilidade;

 Temperaturas operacionais mais baixas que temperatura de transição, surge


a possibilidade de um órgão falhar por fractura frágil;

 Aquecimento decorrente da soldadura também altera propriedades


mecânicas. Daí resultam tensões que permanecem quando as peças
arrefecem – tensões residuais;

 Os testes de dureza podem ser usados para saber se a resistência foi


alterada pela soldadura;

 Para determinar tensões residuais têm de se usar métodos mais sofisticados.


(e.g.: Difracção de raios X).
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Processos de Produção de Metais


• Fundição em Areia;
• Moldagem;
• Fundição;
• Metalurgia dos pós;
• Processos de Trabalhos a Quente:
 Laminagem;
 Forjagem;
 Extrusão a quente;
 Prensagem a quente;

Geometrias (barra e perfil) disponíveis por laminagem a quente

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Processos de Produção de Metais


• Processos de Trabalhos a Frio:
 Executados normalmente à temperatura ambiente. Acabamento mais
brilhante e preciso;
 Laminagem;
 Esmerilamento;
 Extrusão a frio;

• Tratamento Térmico dos Aços:


 Recozimento;
 Têmpera;
 Revenido (alteração de temperatura);
 Cementação (modificação da qualidade do material por combinação com
outra substância).

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Processos de Produção de Metais


• Tipos de Aço de Liga:
 Crómio;
 Níquel;
 Manganês;
 Silício;
 Molibdénio;
 Vanádio;
 Tungsténio.

• Aços Resistentes à Corrosão:


 Ligas à base de Fe com pelo menos 12 % de Crómio;
 Normalmente utilizado em ambientes marítimos: ASTM A316L.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Processos de Produção de Metais


• Materiais Não Ferrosos:

 Alumínio;

 Magnésio;

 Titânio;

 Ligas de Cobre:

 Latão;

 Bronze.

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Polímeros e Plásticos
• Infinidade de polímeros disponíveis para mais variadas funções desde que
não envolvam grandes cargas nem redução de peso.

Materiais Compósitos
• Formados a partir de dois ou mais materiais dissimilares, cada qual
contribuindo para as propriedades finais;

• Diferem das ligas metálicas porque ao nível microscópico materiais


permanecem separados um do outro;

• Maioria composta por dois materiais: matriz e o enchimento:


 Enchimento dá rigidez e resistência;

 Matriz mantém material coeso e transfere carga entre reforços


descontínuos.
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Materiais Compósitos
• Maioria dos reforços são fibras de vários tipos e tamanhos;
• Devido à natureza anisotrópica (propriedade diferente de acordo com a
direcção) das suas propriedades. São constituídos normalmente por
múltiplas camadas (laminados);
• Aplicações crescentes onde o peso é uma especificação importante;
• Análise de resistência complexa, exige utilização de software;
• Mais populares: PRFV, PRFC, KEVLAR®, NOMEX®, …

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