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OBJETIVOS

Introdução
No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) brasileira consolida a
ideia de que o período da educação infantil compreende crianças de 0 - 6 anos.
Esse é cientificamente considerado o momento crucial para o desenvolvimento
motor, sensorial e linguístico, bem como para a aquisição de capacidades
socioemocionais que permitirão o aprimoramento de habilidades futuras cada
vez mais complexas.

É importante perceber que o Brasil em termos de educação dialoga com duas


realidades:
O tema da Educação Infantil é um bom exemplo:

FASES DO DESENVOLVIMENTO
HUMANO
Não é possível criar uma classificação única e inquestionável, mas as decisões
políticas se fundamentam nas teorias da educação.
Sendo assim, vamos ver como a concepção de desenvolvimento infantil nos
ajuda a perceber que direcionamentos as políticas públicas podem tomar.
Não temos resposta agora! Calma, vamos provocar a sua visão ao longo deste
tema para que isso possa ser construído.

O que queremos nesse momento é a sua prévia visão, o senso comum, para
que, ao fim, você possa comparar e entender como é importante entender todo
esse processo.

DEFINIÇÃO DE
DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento humano ocorre por meio de aprendizagem, isto é, da
aquisição e da apropriação de conhecimentos de diferentes domínios, como
mostra a tabela a seguir.
Motor
Aquisição de movimentos amplos e finos.

Sensorial
Constituição de capacidades sensoriais (visão, audição, olfato, paladar e tato).

Socioemocional
Atitudes e habilidades necessárias ao meio sociocultural.

Linguístico
Capacidade de compreender e de se comunicar por meio de linguagem verbal
e não verbal (gestos, vocalizações, palavras).

Os marcos etários do desenvolvimento infantil são aspectos amplamente


debatidos. Em nossa sociedade, dispomos de profissionais qualificados, como
pedagogos, médicos, psicólogos e terapeutas que pretendem orientar sobre o
desenvolvimento das crianças. Além disso, muito se fala sobre o tema em
mídias e veículos de comunicação (livros, revistas, sites e páginas em redes
sociais).

A concepção cronológica do desenvolvimento humano, que tem na Psicologia


uma importante base conceitual, marcou profundamente a compreensão do
que é ser criança nas sociedades modernas, atuando como elemento definidor
de padrões de normalidade, além de legitimar todo tipo de tratamento dirigido
às crianças.

Quer se aprofundar mais nesse assunto? Busque mais informações sobre as 6


teorias principais da Psicologia de Desenvolvimento humano. Em sua busca,
pesquise por: Gestalt/ Psicanálise/ Behaviorismos/ Conignitiva/ Vygotsky/
Piaget.

O caminho que as crianças percorrem em seu desenvolvimento é influenciado


por múltiplos fatores como, por exemplo:
Até agora você pode situar a sua visão. Já sabe que trataremos sobre a
criança e o seu desenvolvimento.

Entendemos a importância do tema, mas falta discutir: Como?


Uma criança precisa se entendida como um ser complexo, com voz e
capacidades múltiplas para desenvolver. O Estado e a Psicologia da educação
tem estudado como possibilitar esse desenvolvimento.

Essa questão, o como, levou estudiosos diversos a construir leituras e formas


de oportunizar às crianças possibilidades para seu desenvolvimento e uma das
fronteiras mais importantes foi entender que o espaço para seu
desenvolvimento é singular.
CONCEITO DE AMBIENTE
Existem muitas teorias possíveis sobre a relação entre a primeira infância e a
aprendizagem, adotaremos a perspectiva de que a aprendizagem e o
desenvolvimento são influenciados pelo meio onde a criança vive e com o qual
interage, a partir da relação estabelecida entre o processo individual (cognitivo
e fisiológico) e a sua inserção no contexto sociocultural.

Todos os ambientes construídos para crianças devem atender a cinco funções


relativas ao desenvolvimento infantil (CARVALHO; RUBIANO, 1995). Veja
quais são eles:

Identidade pessoal
No contexto de convivência coletiva, os professores devem atentar para o fato
de que cada criança é única e precisa deixar sua marca, sua identidade em
sala. Para isso, ela pode contribuir personalizando e decorando seus objetos
pessoais.
Desenvolvimento de competências
As instalações físicas devem ser planejadas de modo a possibilitar o domínio e
o controle de competências físicas, cognitivas, linguísticas e sociais. O espaço
precisa ser favorável para a criança realizar suas ações, sentindo-
se competente, sem a intervenção constante de um adulto, a fim de construir
confiança em si mesma.
Oportunidade de crescimento
É um espaço que possibilita a realização de movimentos corporais pela
criança, com objetivo de autoconhecimento e controle motor, além de
promover, favorecer e estimular o uso dos cinco sentidos. Toda criança
merece receber no ambiente escolar as condições para sua autonomia e pleno
desenvolvimento, incluindo as com necessidades específicas.
Sensação de segurança e conforto
As crianças precisam se sentir acolhidas por ambientes devidamente
organizados de forma criativa, com atenção às questões de segurança nos
momentos de brincadeiras, refeições, higiene e descanso.
Oportunidade de interação social e isolamento
Os ambientes planejados para crianças pequenas devem proporcionar o
contato social, como espaços de conversa e brincadeiras em pequenos e
grandes grupos, e atender à necessidade de privacidade e isolamento, quando
necessário.
EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
A discussão acerca do desenvolvimento deve, então, levar em conta o
ambiente das instituições de Educação Infantil, considerando o direito das
crianças pequenas à educação e a exigência legal de matrícula
escolar das crianças a partir de quatro anos.

O Brasil demorou a implementar processos mais técnicos relativos a educação


infantil.

Em razão da nossa história, marcada pelo entendimento de que a educação


infantil é uma responsabilidade histórica da família, os redutos de educação
infantil tem uma relação assistencial, buscando solucionar algum quadro social
crítico - abandono, mães que precisam trabalhar ou outros problemas que
afetam diretamente as crianças.

Somente quando a Constituição de 1988 consolida a Educação Infantil como


elemento fundamental e a define como responsabilidade governamental,
municípios iniciam processos de debates sobre regras e dinâmicas de
mobiliário.

Mesmo com a LDB 1996, que determina a obrigatoriedade e as funções da


educação infantil, a questão dos ambientes ficava fortemente delegada aos
governos regionais, com o Ministério da Educação (MEC) legislando apenas
sobre aspectos de conteúdo.

Apenas em 2006, com a publicação dos Parâmetros Nacionais de Qualidade


para Educação Infantil o país passou a determinar padrões para o
desenvolvimento dos espaços da educação infantil.

Estudos desenvolvidos pelo Comitê Científico do Núcleo Ciência Pela Infância,


em 2014, sugerem que as crianças que frequentam instituições de Educação
Infantil de qualidade experimentam efeitos positivos em seu desenvolvimento.

Resolução CNE/CP nº 4, de 17 de dezembro de 2018 muda mais uma vez os


caminhos da Educação Infantil brasileira. A BNCC trás a Educação Infantil de
forma inquestionável para educação básica e fundamenta que> Conviver,
brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se são os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil.
A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE NA
EDUCAÇÃO
A configuração espacial influencia na efetivação de propostas educacionais,
mas não se trata de apenas dispor de ambientes de cuidado e proteção. É
importante oferecer às crianças espaços que promovam seu desenvolvimento
integral, articulando múltiplas dimensões de sua existência: emocional,
sensorial, motora e socioafetiva.

O ambiente pode ser considerado, assim, como um segundo educador,


juntamente com o professor. Para isso, o ambiente precisa ser flexível e deve
passar por uma modificação frequente pelas crianças e pelos professores, para
permanecer atualizado e sensível às necessidades deles serem protagonistas
de seu conhecimento.
Você consegue pensar nesses ambientes?

Você já ouviu falar nos Parâmetros básicos de Infraestrutura


para Instituições de Educação Infantil?

Esse documento fundamenta vários espaços e seus cuidados. Vamos a um


exemplo:
Agora é sua vez!
Pense nos espaços de educação infantil que você conhece.

Compare com os parâmetos.

Troque sobre o que viu com colegas em suas redes sociais e tente perceber
como anda nossa educação infantil na prática.
Como dar asas à imaginação das
crianças e tornar real essa proposta?
O fato de estar atento ao movimento das crianças de observar o ambiente da
escola e escutar suas ideias já mostra uma importante competência
profissional. Como adulto e educador, você deve mediar os processos de
construção individual e coletiva da casa dos passarinhos. Para isso, vale:
VAMOS DISCUTIR SOBRE POSSIBILIDADES DE
ORGANIZAÇÃO DE UM AMBIENTE INSTIGADOR
DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL?
POSSIBILIDADES DE ORGANIZAÇÃO DE
UM AMBIENTE INSTIGADOR
Um ambiente instigador na Educação Infantil deve convidar à ação, à
imaginação e à narratividade, por meio da exploração de diferentes materiais,
texturas, cores e aromas (HORN, 2004).

Segundo a LDB 1996, professores e comunidades devem ser ativos no âmbito


escolar propondo direcionamentos e demandas para o funcionamento da
própria escola.
Sendo assim, docentes têm responsabilidades sobre a estruturação da escola.
Tratamos de "estrutura" e "preparação" para atender uma estratégia
pedagógica prevista no planejamento docente. Educar precisa de planejamento
e direcionamento para habilidades e competências se quer adquirir.
Em relação ao mobiliário adequado às crianças, deve-se considerar seus
atributos físicos e suas qualidades imaginativas. Maria montessori, educadora
italiana, que contribuiu para as definições de mobiliário das instituições
escolares da primeira infância, afirmou:

O desenvolvimento infantil ocorre no espaço vivido e é marcado pelas


relações ali estabelecidas. Assim, um ambiente instigador deve ser um
espaço adequado e motivador da exploração e da criatividade pelas
crianças.

1. O ambiente da sala, com suas mesas e cadeiras, pode ser cotidianamente


recomposto, abrindo espaço para a plasticidade e para a expansão criativa.
Mesas podem servir de suporte para a leitura, para a expressão artística e para
a brincadeira, transformando-se em uma cabana ou em uma casa.
Cadeiras servem de mobília de diferentes tipos de cenário construídos pelas e
com as crianças: sofás de casa, bancos de praça, assentos de consultórios
médicos e, até mesmo, poltronas de trens, ônibus ou aviões.
2. O espaço pode instigar o desenvolvimento do domínio linguístico por meio
da iluminação e do uso de recursos luminosos, como lanternas e luminárias,
em que a luz artificial possibilite a dramatização em jogos de sombras.

3. As possibilidades de criação e exploração do ambiente também devem dar


conta do desenvolvimento do domínio motor. Para isso, a sala, o pátio, o
parque e os materiais disponíveis devem possibilitar que as crianças realizem
atividades de andar, subir, descer, pular e de controlar o corpo.

4. O domínio sensorial é representado por um ambiente que estimula os


sentidos ao brincar ao ar livre, tendo contato com elementos naturais (terra,
água, vento, plantas, animais) e pela experimentação de diferentes texturas,
cores, formas e sons.
A ORGANIZAÇÃO DE AMBIENTES PARA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Vimos no módulo anterior as possibilidades de organização de um ambiente
instigador e a importância de estimular as crianças a atuarem como agentes
exploradores para o desenvolvimento.
Avançando nesse objetivo, vamos categorizar a organização de ambientes que
possibilitem a interação entre crianças e adultos, e construir, para e com as
crianças, espaços propensos à interação entre seus participantes.
A construção do espaço é dinâmica e viva. O que propomos aqui são linhas
que permitem estabelecer vivências, possibilidades, mas que principalmente
indicam que o foco do desenvolvimento é no aluno e como podemos
proporcionar dinâmicas ao seu desenvolvimento.

O ambiente da educação infantil deve – entre outras possibilidades –


potencializar o relacionamento, a troca de saberes e a interação entre as
crianças e os adultos que dele participam.
Na condição de sujeito, a criança é autora, tem vivências, tem experiências e o
ambiente da educação infantil deve lhe proporcionar segurança e
disponibilidade para trocas.
Com isso, nas linhas mais contemporâneas de educação infantil, o ambiente é
agente ao proporcionar possibilidades de experiência e, por isso, o professor
precisa interagir, construir, remontar.
A RELAÇÃO DAS CRIANÇAS COM OS
AMBIENTES
Mas se o ambiente não tem o que é necessário?
Então, as crianças são transformadas em agentes, para propor, para ouvir, e
com essas trocas ressignificar os ambientes.
Os especialistas afirmam que o século XX foi o século das crianças, quando
elas passaram a ter significação social e a infância passou a ser objeto
específico de estudos. Podemos complementar que o século XXI é o período
da integração dessas crianças ao mundo do capital de forma plena. Elas
passaram a ter espaços próprios, nos centros de compra, nos restaurantes,
academias.

Quando está brincando, a criança tem atitudes diferentes de seu


comportamento diário, habitual de sua idade, ao brincar é como se ela fosse
mais complexa do que é na realidade.
Um ambiente organizado para fortalecer o contato entre pares e aberto para a
brincadeira potencializa o pleno desenvolvimento infantil.
Uma criança que tem seu ambiente naturalizado pode pensar que o normal do
mundo seja a violência, as dificuldades expressas em seu lar, a força física
como a única possibilidade de se expressar.
Quando levada a um ambiente seguro, em que essas trocas são ampliadas,
por comparação, por instrução ela pode pensar, estudar, tentar entender seu
comportamento e isso auxiliar no seu desenvolvimento.

Para compreender os ambientes, vamos retomar um documento já


apresentado neste módulo, Parâmetros Básicos de Infraestrutura para
Instituições de Educação Infantil.

No documento, encontramos um guia que apresenta algumas características


importantes sobre a organização de ambientes, indicando as necessidades
específicas para algumas faixas etárias:

As interações e as brincadeiras são os eixos norteadores das propostas


curriculares de Educação Infantil, conforme regulamenta o artigo 9º das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009) e a
Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017).
Em uma brinquedoteca, normalmente, são organizadas estações, e em cada
uma dessas estações o ideal é que o aluno reconheça os espaços que lhe são
cotidianos, mas que lhes dão a ampla possibilidade de interagir.

Quer dizer, quando colocamos uma cozinha em miniatura e a criança se sente


capaz preparar, servir, trocar, ela traz o lúdico para si, sente-se integrada e
reproduzindo o que seus pais fazem para cuidar dela.

Saiba mais
O documento Brinquedos e brincadeiras de creches: manual de orientação
pedagógica, produzido pelo Ministério de Educação, reafirma que o mundo
social “é rico de experiências que as crianças aproveitam para ampliar seu
repertório de brincadeiras, por meio de interações com outras pessoas e para
expressar novas formas lúdicas” (BRASIL, 2012, p. 46).
Cabe aos profissionais da Educação Infantil planejar ambientes para as
crianças e com as crianças, atentando para o meio cultural em que elas estão
inseridas, com a promoção de interações em grupos para que possam brincar,
criar, imaginar, construir e trocar saberes. São alguns exemplos:

Nesse contexto moderno, a brinquedoteca assume a função de espaço de


desenvolvimento infantil e de formação que estimula o lúdico e a formação de
profissionais que valorizam a brincadeira.
LABORATÓRIO: UM REFEITÓRIO-
RESTAURANTE
Imagine que você é um professor ou uma professora que atua em uma
instituição de Educação Infantil de horário integral e se depara com a recusa
dos seus alunos com a alimentação da escola.

Quando você questiona o motivo, seus alunos dizem que:


“não gosto de arroz em cima do feijão, porque prefiro colocar separadinho;”
“tem muita comida e eu só queria provar;”
“no restaurante as pessoas se servem, né”?

Além da resistência para comer, você reparou que seus alunos desperdiçam os
alimentos e não entendem a importância de sentar para comer . Eles ficam
dispersos e se movimentando pelo espaço.

Mas, como resolver esse problema?

Em uma reunião com a equipe, vocês decidem realizar uma experiência:


permitir que as crianças se sirvam, transformando o refeitório em um
restaurante!

A EXPECTATIVA É DE QUE, COM ESSA PRÁTICA, AS


CRIANÇAS SE ALIMENTEM MELHOR E INTERAJAM MAIS. É
UMA PROPOSTA QUE MEXE COM O TRABALHO DE VÁRIAS
PESSOAS, MAS INVESTE EM UMA EQUIPE COLABORATIVA,
QUE COLOCA AS NECESSIDADE DAS CRIANÇAS EM
PRIMEIRO LUGAR.

Entre outras coisas, a transformação do refeitório em restaurante requer:


Um estudioso da física apresenta um conhecimento “duro”, isto é, com
linguagem e código específicos da física (saber sábio). Quando passamos
esse conhecimento para a escola, ele deve receber uma outra linguagem e
uma nova forma de ser ensinado.

O saber ensinar é o momento em que o professor organiza os conteúdos e


conhecimentos para dialogar com os alunos e refletir sobre a melhor forma de
abordagem e entendimento.

O saber ensinado busca produzir uma nova linguagem para o educando, ou


seja, o docente desenvolve sua aula e a aplica de uma maneira que o aluno
desenvolva o processo de ensino-aprendizagem.

O saber ensinado busca produzir uma nova linguagem para o educando, ou


seja, o docente desenvolve sua aula e a aplica de uma maneira que o aluno
desenvolva o processo de ensino-aprendizagem.

Esperamos que essa história tenha feito com que você encare a criança como
um sujeito que se desenvolve por meio de relações e interações sociais. Há
clara intencionalidade educativa na ideia de transformar o refeitório em um
restaurante, já que os momentos de refeição nutrem não só o corpo, como
permitem o convívio social e a apropriação de uma cultura alimentar, sendo
potenciais transformadores de hábitos de consumo.
IMPORTANTE
Ainda refletindo sobre a dinâmica, será que basta criar um
ambiente infantil e está tudo feito?

Claro que não!

Cada grupo de crianças é um grupo, cada criança é uma criança, e deve ser
entendida e respeitada em sua individualidade.

Quando propomos uma atividade, por exemplo, promover autonomia para que
crianças possam se servir e se alimentar sozinhas, sabemos que as escolhas
precisam ser limitadas, que a preparação dos produtos com a interação das
crianças reforça a higiene e que saibam que podem optar por alimentos
diferentes.

Mais do que isso, incluir é fundamento!

Crianças com dificuldades motoras, crianças que, por relações sociais ou


religiosas, não consomem um tipo de alimento devem fazer parte da estratégia
do professor.

Podem ser chances de fomentar aspectos não só motores, como previsto no


planejamento, mas competências socioemocionais.
O modo como organizamos os mobiliários e os materiais no ambiente,
possibilitando o livre brincar das crianças, revela nossa concepção pedagógica,
na medida em que favorece ou prejudica a interação. Sendo assim, um
ambiente relacional comunica e educa positivamente as crianças que nele
interagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na Educação Infantil, os ambientes instigadores e relacionais devem ser
preparados para a criança e com a criança, respeitando o direito que ela possui
de construir sua autonomia e ser ativa em seu processo de desenvolvimento.
Cabe aos profissionais da primeira infância reconhecer a importância dos
ambientes, além de planejar, mediar e intervir positivamente no
desenvolvimento das crianças com quem atua.

REFERÊNCIAS
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BRASIL. Brinquedos e brincadeiras de creches: manual de orientação


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https://ndi.ufsc.br/files/2012/02/Diretrizes-Curriculares-para-a-E-I.pdf. Acesso
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Carmen Silveira Barbosa. Porto Alegre: Penso, 2016, p. 137-149.

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Autores Associados, 2009, p. 89-99.

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MONTESSORI, Maria. Pedagogia científica. São Paulo: Editora Flamboyant,


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SOUZA, Solange Jobim e; KRAMER, Sonia. O debate Piaget/Vygotsky e as


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VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o
desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.

EXPLORE MAIS
Assista ao filme O Começo da Vida.
O documentário, produzido em 2016 pela Maria Farinha Filmes e dirigido por
Estela Renner, debate a importância dos primeiros anos de vida, à luz dos
avanços da neurociência. O filme destaca a descoberta de que o
desenvolvimento de todos os seres humanos se dá na combinação da genética
com a qualidade das relações interpessoais e com o ambiente em que estamos
inseridos.

Acesse o portal da Enciclopédia do Desenvolvimento Infantil


Esse material ajuda a perceber o desenvolvimento infantil, reconhecer essas
fases ajudam a perceber as discussões sobre a importância do
desenvolvimento infantil.

Conheça o Programa Criança e Natureza


Você conhece o programa “Criança e Natureza”? Trata-se de um movimento
que compreende a importância de uma infância em que a criança é deixada
livre para vivenciar o contato com a natureza. Descubra os vários benefícios de
brincar ao ar livre para o desenvolvimento e para a saúde das crianças.

Acesse o portal da Biblioteca Parque


No Portal, você entende e visualiza a proposta de unir os conceitos de
biblioteca e parque: tem-se acesso a teatro, cinema, aulas de dança (em
alguns casos) e até Cozinha-Escola, sempre convergindo para a exploração
dos acervos e das práticas de leitura. Na visão das bibliotecas
contemporâneas, novas formas de linguagem mediadas pela tecnologia
funcionam como estratégia de ampliação do repertório cultural: articulam a
ideia de ler o mundo com múltiplos recursos, alargando os horizontes do ser e
o potencial educativo, com experimentação e criação. Disponível
em: www.bibliotecasparque.rj.gov.br

Conteudista
Liana Pereira Borba dos Santos

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