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JESUS, O MÁGICO

“On the eve of the Passover Yeshu was hanged. For forty days before the execution
took place, a herald went forth and cried, ‘He is going forth to be stoned because he has
practiced sorcery and enticed Israel to apostasy. Any one who can say anything in his favour,
let him come forward and plead on his behalf.’ But since nothing was brought forward in his
favour he was hanged on the eve of Passover.” The Babylonian Talmud, trans. I. Epstein
(London: Soncino, 1935), 27:281.

Porém, se a crença no disparate não torna o absurdo viável pelo menos


permite desviar a atenção dos desígnios dos mistérios ocultos por detrás do
engenho e da arte humana e fazer a fortuna dos mágicos!
Hoje em dia a magia será uma arte inócua tanto de espectáculo feita
quanto de suor científico e tecnológico quanto de esmerado artifício de
prestidigitação mas em tempos antigos ela seria a máxima expressão do engenho
e do saber humano que reuniria todas as capacidades humanas natas e adquiridas
desde o génio e carisma pessoal até o saber de experiência feito e muito de
apreendido por iniciação secreta transmitida de forma unipessoal. Quem terá sido
no Egipto o mestre de Jesus uma vez que a tradição rabínica deixou bem claro na
sua tradição, durante muito tempo oculta dos cristãos por receio da inquisição
mas hoje disponível para todos, que Jesus aprendeu magia no Egipto!
Quando João [Hircano?] matava os rabinos, Yehoshua ben Perachiah e Yeshu
fugiram para Alexandria no Egipto. Quando depois veio a paz o rabino Shimeon ben Shetach
mandou chama-lo (...) Yeshu partiu, pegou numa telha e se inclinou diante dela [adorando-a?].
(…) Yeshu [o Nazoreo] praticava magia e enganou e conduziu Israel para fora do caminho da
certo. Talmud Shabbat 107b, Sotah 47a.
João Hircano, se deste se trata, viveu 100 anos antes do suposto
nascimento oficial de Jesus e esta afirmação do talmude judaico pode assim estar
ferido de morte em termos de fidedignidade. No entanto há quem, do lado cristão
também ache que Jesus pode ter nascido 100 anos antes do que se supões e quem,
por outros lados, aceite antes que o talmude possa nesta, como todos os textos
antigos noutras passagens, ter feito confusão com o “mestre da disciplina” dos
essénicos de que falam os rolos do mar morto.
O judaísmo oficial continha na sua tradição o ódio às práticas de magia
herdado de Akenaton que o, reconhecidamente supersticioso povo egípcio
praticava de forma generalizada! Porém, que Jesus praticaria magia parece
seguro porque só assim se explica grande parte da sua fama de taumaturgo e uma
parte do seu receio inicial em que os seus poderes fossem conhecidos das
autoridades judaicas registado nas constantes manifestações de secretismo típicas
do evangelho de Marcos. Porem, que Jesus adorasse um tijolo parece pouco
plausível uma vez que não se encontrou entre os essénicos tais praticas. No
entanto, não podemos afirmar que sabemos tudo sobre as praticas religiosas dos
essénicos, em muitos aspectos pouco ortodoxas mas a tradição trinitário dos
cristãos pode ser uma variante do culto a Dosares, o deus bétilo dos nabateus, em
tudo semelhante ao deus salvador Osiris que seria afinal a entidade que teria
servido de paradigma para a mística salvífica dos cristãos!
Dhu-Shara (Dhushara) = Nabataean deity Anu and Ishtar's son. He despairs and will
not attack Anzu after Anzu has stolen the Tablet of Destinies from Ellil. The Mother-goddess of
the Nabataeans, Allat, identified with Core by the Greeks, is essentially the North Semitic
Ashtart, and the Babylonian Ishtar.
Dosares (lit. “o deus Ares, ou Eros”) era efectivamente Shara, o filho de
Istar e Anu, ou seja o “deus menino”, filho de Deus, o deus do amor com que
Jesus se veio a identificar ao ponto de os seus seguidores o tomarem por sua
encarnação! Na verdade, a teologia atribuída pelos gnósticos a Jesus é de facto
um pouco mais politeísta do que o supõe a tese de que no fundamental Jesus teria
sido um judeus comum em tudo semelhante a grande parte dos fariseus a que a
sua doutrina moral se assemelharia no essencial. Esta tese que será do agrado dos
cristãos ortodoxos está, possivelmente muito mais longe da verdade profunda
dum Jesus que praticava com os seus discípulo uma doutrina esotérica de
mistérios e , em publico uma doutrina politicamente correcta, no mínimo
próxima do melhor que havia no judaísmo farisaico.
The Pharisees believed in a mixture of predestination and free will (in
contradistinction to the Essenes, who were strict believers in predestination)
The Pharisees had great popularity with the masses
They believed in the importance of oral tradition, in addition to the written
Law of Moses
The believed in an afterlife in which the virtuous are rewarded and the
evil are punished. With a few exceptions (Daniel 12, for example), this doctrine is
not present in the Old Testament.

Ver: OSÍRIS (***)

Rabbi Abahu disse: Se um homem vos disser: “Sou Deus” é um mentiroso; se disser:
“sou filho do homem” a gente acabará por se rir dele; se disser: “subirei ao céu” di-lo-á mas
não o cumprirá. Talmud, Jerusalem Taanith 65 b.
Não sabemos se esta identificação com a divindade terá sido explícita na
mente do próprio Jesus ou propalada pelos discípulos a partir de interpretações
erradas da sua qualidade de “filho de Deus” mas sabemos que esta suposta
identidade de Jesus como Deus foi criticada pelos judeus desde muito cedo
fazendo parte da peça acusatória da paixão de Jesus.
They say unto him: He is a sorcerer, and by Beelzebub the prince of the devils he
casteth out devils, and they are all subject unto him. (…) Pilate saith to the Jews: Wherefore
should he die? The Jews said: Because he called himself the Son of God, and a king. -- The
Gospel of Nicodemus
Ora, é bem mais lógico confiar nas improbabilidades naturais, de que a
magia é feita, do que ter fé em impossibilidades metafísicas gratuitas!
Enquanto a crença no miraculoso se limitar a factos quase improváveis,
mas ainda assim plausíveis, até podemos aceitar que uma definição relativista do
impossível metafísico possa coexistir com milagres no plano tanto do razoável
quanto no da fé! No entanto, admitir impossibilidades metafísicas que pretendam
subverter as constantes absolutas da ordem física como qualquer uma que, por
exemplo, implicasse a possibilidade do “motor eterno”, é nem mais nem menos
do que transformar o absurdo em critério de fé, e isso é lá para quem quiser
padecer de “loucura divina” e acreditar em soluções sobrenaturais para as
dificuldades da existência, mas não para uma pessoa de bom senso nem sequer de
senso comum. Contrariar a razão e ir contra a sabedoria é “pecado contra o
espírito santo” e isso não tem perdão entre gente de “boa fé”! Quem gostar de
permanecer com os pés bem assentes no chão, enquanto se tiver que viver neste
mundo das impiedosas leis naturais, o milagre absoluto deve ficar reservado para
depois da morte!
Na verdade, de todas as leis física conhecidas, a da “morte térmica por
entropia termodinâmica” é a mais inexorável pelo que a crença numa
ressurreição física literal implica muito mais “loucura divina” e “pecado contra o
espírito santo” do que acreditar na transgressão da lei biológica da “omnia célula
ex célula” perpetrado pelo dogma a virgindade perpétua de Maria!
Obviamente que, por definição, a existirem, os milagres absolutos
deveriam ser totalmente óbvios e clarividentes e nunca deveriam necessitar de
crentes voluntariosos para os promoverem nem de truques lógicos para os
defenderem como mistérios insondáveis de fé. De facto, pensar que Deus possa
necessitar da ajuda humana para se justificar é uma blasfémia contra a
omnipotência divina!
Ignorar que, factos muito antigos e mal documentados serão, só por si, de
historicidade controversa e que, em particular, a polémica crucificação de Jesus
esteja acima de qualquer suspeita de incorrecção técnica é de facto dogmatismo
pastoral de “má fé” e não é nem sabedoria nem saber de ciência feita! O erro
principal da argumentação apostólica tradicional é o de esta utilizar a ciência e a
lógica apenas enquanto esta se presta a entorses oportunas que justifiquem os
dogmas que professa esquecendo a probidade intelectual e o amor `a verdade que
impõe a obrigação de levar a racionalidade até às últimas consequências e o uso
rigoroso de toda a ciência experiemental disponível.
Depois, há que ser honesto e reparar que a probabilidade de Jesus ter
sobrevivido à cruz é afinal duma alta probabilidade já que as 3 horas que Jesus
esteve nela não terão sido suficientes para lhe provocarem a morte! De resto,
Jesus seria uma pessoa robusta como soía acontecer ao comum dos mortais
sujeitos à rudeza da Palestina do seu tempo. Por outro lado, mestre como seria
nas artes de curar natural seria que Jesus se tivesse preparado com mezinhas
naturais para a provação da paixão!
Ora, temos nos Evangelhos provas bastantes de que isso aconteceu no
“Getsémani”!

Ver: GETSÉMANI (***)

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