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AD1 – 2020.

1
DISCIPLINA: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Caro aluno,

A entrega da AD1 deve ser feita exclusivamente on-line, utilizando a plataforma da disciplina pelo
computador. Ao terminar de responder às questões, clicar em “Salvar mudanças”. Recomendamos
que as respostas sejam registradas diretamente no link da AD1 da Plataforma, pois, caso faça uso de
outro editor de texto, ficaremos impossibilitados de corrigir a prova desformatada. Não use tampouco
o recurso “Copiar/Colar”. NÃO CORRIGIMOS as provas em RASCUNHO.

Cordialmente,

Equipe de Português Instrumental

I – Considere os textos A, B e C, a seguir:

TEXTO A1

1
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2019/09/quem-foi-nise-da-silveira-psiquiatra-que-humanizou-os-
tratamentos-no-brasil.html
Acesso em 01 out 2019.
Pioneira da terapia ocupacional, a alagoana Nise da Silveira mudou os rumos dos tratamentos psiquiátricos
no Brasil. Filha de uma pianista com um professor de matemática, ela se rebelou contra os métodos
agressivos aplicados em pacientes com transtornos mentais, como o eletrochoque e o confinamento. A
psiquiatra nasceu em 1905 e morreu aos 94 anos.
Única mulher na turma de Medicina
Antes de revolucionar a psiquiatria, Silveira já deixava sua marca na Faculdade de Medicina da Bahia, onde
foi a única mulher em uma turma de 158 alunos. Concluiu o curso com o estudo “Ensaio Sobre a Criminalidade
da Mulher no Brasil”.
Presa política no governo de Getúlio Vargas
Acusada de se envolver com o comunismo ao manter livros subversivos, a psiquiatra foi presa durante o
Estado Novo de Getúlio Vargas, entre 1936 e 1937, período em que conheceu no presídio a revolucionária
Olga Benário e o autor alagoano Graciliano Ramos. Este chegou a mencioná-la na obra Memórias do Cárcere.
Oposição aos tratamentos agressivos dos manicômios
Silveira se manifestou contra os tratamentos agressivos enquanto trabalhava no antigo Centro Psiquiátrico
Nacional Pedro II, no Rio de Janeiro. Avessa aos eletrochoques, isolamentos, lobotomias e camisas de força,
foi transferida para a área de terapia ocupacional, considerada uma repreensão. Mas foi lá que a psiquiatra
encontrou o espaço necessário para investir em métodos humanizados na recuperação de pacientes.
A arte como aliada
Um dos tratamentos desenvolvidos por Silveira foi a expressão dos sentimentos pelas artes, especialmente
em pinturas. A produção artística de alguns pacientes ganhou reconhecimento pela qualidade estética, além
de ter demonstrado resultados positivos na recuperação. As obras estão expostas no Museu de Imagens do
Inconsciente, inaugurado em 1952 por Silveira, cinco anos após fundar a Seção de Terapêutica Ocupacional
e Reabilitação no centro onde trabalhava. Elas já haviam ganho notoriedade ao serem expostas no Museu
de Arte Moderna de São Paulo e na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A instituição Casa das Palmeiras,
criada por Silveira em 1956 e focada em reabilitar sem internação, também investiu no processo criativo e
afetivo dos pacientes.
Os animais também ajudavam no tratamento
Além da arte, o contato com cães e gatos também foi um dos tratamentos introduzidos por Silveira no Brasil.
Os pacientes podiam cuidar dos animais que estavam nos espaços abertos do centro, estabelecendo vínculos
afetivos. A psiquiatra escreveu um livro dedicado aos felinos, chamado Gatos, a Emoção de Lidar.
Interesse de Carl Jung
Um dos mais conhecidos psiquiatras e psicoterapeutas da história, o suíço se correspondia com a médica
brasileira. Ela chegou a ser convidada a passar um ano estudando no Instituto Carl Gustav Jung, na Suíça,
em 1957. Silveira havia relatado em carta o tratamento que desenvolveu e encaminhado para Jung fotografias
de desenhos realizados pelos pacientes. Ela se tornou uma das principais precursoras das práticas
junguianas no Brasil e formou o Grupo de Estudos C. G. Jung, além de ter escrito Jung: Vida e Obra.
Sua história virou filme
Lançado em 2015, “Nise – O coração da Loucura”, foi dirigido por Roberto Berliner e baseado no livro “Nise
- Arqueóloga dos Mares”, de Bernardo Horta. Ele retrata a importância da trajetória da psiquiatra alagoana na
medicina brasileira.

TEXTO B2

TEXTO C3
Mulher de leque

Para longe o que falo:


o que sonho, o que penso.
Para o reino do vento.

Para longe o que calo:


para o único momento
que se há de ver imenso.

Entre o que falo e calo,


há um leque em movimento.
Mas eu, a quem pertenço?

Setembro, 1962
(Meireles, 2001, v.2, p.1915)
II – Responda às questões abaixo:
1) Identifique a opção que corresponde ao modo de organização discursiva do texto “A”:

(a) Um texto de opinião;


(b) Uma descrição;
(c) Uma narração;
(d) Uma argumentação;
(e) Uma dissertação.
2
http://www.faperj.br/?id=2475.2.7
Acesso em 01 out 2019.
3
http://books.scielo.org/id/3vj9m/pdf/silva-9788579830327-06.pdf
Acesso em 01 out 2019.
2) Assinale a opção que NÃO fornece o sentido dos termos sublinhados nos fragmentos do texto
“A” abaixo:
“ela se rebelou contra os métodos agressivos aplicados em pacientes com transtornos mentais”
“Avessa aos eletrochoques, isolamentos, lobotomias e camisas de força, foi transferida para a área
de terapia ocupacional, considerada uma repreensão.”
“Ela se tornou uma das principais precursoras das práticas junguianas no Brasil e formou o Grupo
de Estudos C. G. Jung, além de ter escrito Jung: Vida e Obra.”

(a) Desorganização / contrária / primeiras;


(b) Ligações / adepta / finais;
(c) Perturbação / oposta / pioneiras;
(d) Desarranjo / oposta / primeiras;
(e) Perturbação / contrária/ pioneiras

3) Considerando o fragmento do texto “A”, a seguir, verificamos que “lá” retoma:

Silveira se manifestou contra os tratamentos agressivos enquanto trabalhava no antigo Centro


Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Rio de Janeiro. Avessa aos eletrochoques, isolamentos, lobotomias
e camisas de força, foi transferida para a área de terapia ocupacional, considerada uma repreensão.
Mas foi lá que a psiquiatra encontrou o espaço necessário para investir em métodos humanizados na
recuperação de pacientes.

(a) Tratamentos agressivos;


(b) Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II;
(c) Rio de Janeiro;
(d) Eletrochoques, isolamentos, lobotomias e camisas de força;
(e) Área de terapia ocupacional.

4) Marque a opção que corresponde à relação de sentido estabelecida por “além de” no
fragmento a seguir do texto “A”:
Um dos tratamentos desenvolvidos por Silveira foi a expressão dos sentimentos pelas artes,
especialmente em pinturas. A produção artística de alguns pacientes ganhou reconhecimento pela
qualidade estética, além de ter demonstrado resultados positivos na recuperação.

(a) Causa e efeito;


(b) Adição;
(c) Explicação;
(d) Contraste;
(e) Conclusão.

5) Na ocorrência sublinhada abaixo (texto “A”), o pronome relativo “que” substitui o


substantivo:

Além da arte, o contato com cães e gatos também foi um dos tratamentos introduzidos por Silveira no
Brasil. Os pacientes podiam cuidar dos animais que estavam nos espaços abertos do centro,
estabelecendo vínculos afetivos. A psiquiatra escreveu um livro dedicado aos felinos, chamado Gatos, a
Emoção de Lidar.

(a) Gatos;
(b) Tratamentos;
(c) Cães;
(d) Animais;
(e) Arte.
6) Considere a leitura do texto “B” e selecione a resposta que corresponde aos sentidos
veiculados pelo texto verbal e não verbal:

I – Inicialmente, o reconhecimento de que a geração das personagens que dialogam é diferente da


geração de suas mães, levando à reflexão sobre o papel que a mulher vem ocupando na sociedade.
II – Em seguida, o descontentamento da personagem Mafalda, no último quadrinho, demonstra a
incoerência da fala de sua amiga Susanita, que, embora se coloque como uma mulher que considera
os avanços na tecnologia e ciência, continua reproduzindo o conformismo provocado pela
sociedade que confina a mulher.
III – Por fim, o destino promissor das mulheres em ambiente doméstico assinalado pela fala da
personagem Susanita.

(a) Apenas I corresponde;


(b) Apenas II corresponde;
(c) Apenas III corresponde;
(d) I e II correspondem;
(e) I e III correspondem.

7) Marque a opção que pode substituir o elemento em destaque sem alterar o sentido do período
a seguir do texto “B”:
Portanto, não vou cair na mediocridade do corte de costura! Nunca! A ciência me chama!

(a) Mas;
(b) Dessa forma;
(c) Porque;
(d) No entanto;
(e) E.

8) Assinale a opção que NÃO corresponde à proposta veiculada no texto “C”:


I – O futuro promissor, provocado pela sua “fala”, representado no verso “Para longe o que falo”.
II – A falta de credibilidade em relação às palavras proferidas por mulheres.
III – O lugar de fala que a mulher ocupa na sociedade machista tendo em vista que nada que essa
mulher “fala” importa.

(a) Apenas I não corresponde;


(b) Apenas II não corresponde;
(c) Apenas III não corresponde;
(d) I e II não correspondem;
(e) I e III não correspondem.

9) A relação de sentido estabelecida pelo elemento, “mas”, no texto “C” é de contraste. Assinale
a opção que justifica essa afirmativa:

Entre o que falo e calo,


há um leque em movimento.
Mas eu, a quem pertenço?

(a) Se por um lado há o “falar”, por outro há o “ser ouvida” garantido pela sociedade.
(b) O “mas”, na pergunta que finaliza o poema, remete ao título para suscitar a dúvida de que trata-se de
uma mulher da alta sociedade que usava leque nos idos de 1962.
(c) Apesar do “leque”, que permite o movimento de “falar” e “calar”, há a dúvida sobre a qual desses dois
movimentos (personificados pelo uso do “quem”) pertence o eu-lírico.
(d) Simboliza as incoerências entre o que o eu-lírica “fala” e “cala”.
(e) Representa o “ir” e “vir” do movimento do leque.

10) Os textos “A”, “B” e “C” abordam a questão feminina. Assinale a opção que corresponde às
realizações / expectativas das personagens apresentadas neles.

(a) Nise / dúvida; Meninas / obra; Mulher de leque / projeto;


(b) Nise / dúvida; Meninas / projeto; Mulher de leque / obra;
(c) Nise / projeto; Meninas / obra; Mulher de leque / dúvida;
(d) Nise/obra; Meninas / projeto; Mulher de leque / dúvida;
(e) Nise / obra; Meninas / dúvida; Mulher de leque / projeto.

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