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RELATO – ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Aluno: ESTELLA
Tutor: DANIELA CRISTINA DA SILVA DALPINO DE MOURA Turma: 8573
Módulo: 3 Data de Entrega:06/02/2011
Conferência: Um Caso de Amor com a Vida
Conferencista: Rubem Alves
Carga horária validada: ___horas.

Rubem Alves aponta algumas questões fundamentais que devem ser


discutidas em educação. Quais são elas? Comente-as.

A primeira tarefa da educação é ensinar a ver: A vida é muito divertida e está cheia de
coisas fantásticas. A gente deve ter olho para ver. E como a vida tem tudo a ver com
educação, porque vivendo é que a gente vai aprendendo, a primeira tarefa da educação
é ensinar a ver. Com o olho e a curiosidade, estaremos sempre escarafunchando,
procurando, investigando as coisas. As crianças querem ver. O professor deve
provocar a curiosidade nas crianças.

Ensinar a preservar a vida: o grande tema da educação. A questão mais importante,


até mais importante que a justiça, porque sem vida, não há como fazer justiça. A
questão ecológica tem a ver com a preservação da vida. Devido a crise ecológica, onde
a natureza está sendo destruída pelo lucro, o professor deve fazer com que as crianças
aprendam a amar a natureza, valorizando assim a vida.

Alteração do currículo escolar: há muitas coisas no nosso currículo que são absurdas,
não fazem sentidos. Assuntos detalhados que só são usados em uma atividade
especializada não devem ser impostos na educação. É perda de tempo. O aluno vai
estudá-los/decorá-los somente a fim de fazer a prova, depois, vai esquecê-los, pois não
fazem parte de seu cotidiano. Rubem também fala que a melhor forma de aprender a
língua é lendo e ouvindo leitura, e não fazendo análise sintática, que ele julga
totalmente inútil. Interpretação de texto acusa o autor de incompetência linguística,
pois procura no texto o que o autor quis dizer e não conseguiu. A resposta de um texto
literário não é interpretação, mas um outro texto literário, reescrito pelo aluno,
mostrando o que ele pensa ao ler o texto.

A partir do conhecimento do ambiente em que vivemos, da origem das coisas que nos
rodeiam, nos conscientizamos de que precisamos cada vez mais preservar a natureza:
todo conhecimento é uma apropriação do ambiente em que vivemos, conhecemos um
ambiente para incorporá-lo, para que ele se torne uma extensão do nosso corpo.
Mostrar à criança, por exemplo, o banheiro da nossa própria casa, onde a água que sai
da torneira e as fezes que são descartadas a fazem pensar sobre o meio ambiente.

A principal tarefa do professor não é transmitir o conhecimento, é provocar nos


alunos o desejo de aprender, conhecer: não há formas de passar conhecimento sem

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que a outra pessoa queira. O início do conhecimento não é a resposta de uma coisa que
se sabe. Não devemos só dar respostas. Devemos provocar o desejo de perguntar.

Os pais devem se interessar pela educação dos filhos, e não só que eles passem no
vestibular: que parem de cobrar tanto a transmissão do conhecimento. A pura
transmissão do conhecimento é uma coisa tola porque os conhecimentos estão nos
livros, na internet, e os conhecimentos se alteram com rapidez. O que era de um jeito
ontem, hoje não é mais. Muitas teses são derrubadas com o passar do tempo. O
conhecimento se dilui, mas a capacidade de procurá-lo permanece.

O professor tem como tarefa ensinar o aluno a achar o caminho do conhecimento:


ensiná-lo a como pesquisar, a como encontrar trilhas no caminho do conhecimento
para descobrir aquilo que desejam.

O projeto de trabalho é centralizado no interesse do aluno: ele implica uma relação


cooperativa, onde a coisa só funciona se todos cooperam. Há formas de o professor
provocar o aluno para que ele queira conhecer e cooperar com o projeto.

A transformação da educação depende da cabeça e do coração do professor: não há


maneiras de modificar as coisas através de novas leis e/ou reformas estruturais nas
escolas se os professores continuarem a achar que devem apenas dar a matéria, seguir
o programa, cobrar os alunos. Os professores precisam ter uma nova visão deles
próprios.

Para educar uma criança é preciso que o professor vire uma criança: o professor
deve entrar no mundo da criança. A coisa mais importante na educação é dar à criança
o senso da sua própria dignidade, fazê-la ver de que ela não precisa e não pode ter
medo e fazer com que a criança encontre no professor um centro manso em torno do
qual ela pode girar.

Não há necessidade de que a criança aprenda a ler antes da hora: muitas crianças são
pressionadas pelos próprios pais para que saibam ler antes da hora, vítimas as vezes de
simples competição entre pais. Há crianças que aprendem a ler mais rápido que outras
porque elas mesmas sentem essa necessidade, curiosidade de ler as coisas. A
alfabetização e a leitura começam com o desejo de saber a ler. Ler histórias provoca
nas crianças o desejo de saber ler.

O professor tem a obrigação de fazer a leitura artística de um texto: muitos alunos não
gostam de leitura porque não estão acostumados a ouvi-la sendo feita de maneira
artística. A leitura feita de maneira artística prende a atenção do aluno, faz com que ele
se interesse pelo que está sendo lido, e ensina-o a ler de maneira artística, também.

É o amor que faz com que a gente se lembre: aquilo que a memória ama fica eterno. O
aluno aprende aquilo que pretende usar no seu cotidiano. O professor deve fazer com
que o aluno enxergue a necessidade de adquirir o conhecimento.

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O professor precisa se tornar aluno de seus alunos: é fundamental de que a criança
seja respeitada. Rubem Alves afirma que para lidar com a criança é preciso ficar na
ponta dos pés, a fim de atingir seu nível. É preciso ouvir o que ela tem a dizer. Ela tem
idéias e sonhos. É tarefa do educador tentar descobrir quais são esses sonhos e
permitir que a criança os expresse. Deve-se falar com as crianças de igual para igual,
pois elas entendem esse tratamento de igual para igual. Usar palavras no diminutivo é
o mesmo que subestimar as crianças.

Para ser professor é necessário ter aptidão: a coisa fundamental para o professor é a
afinação com a criança. O candidato a professor deve ser testado. Deve ser verificado
se ele é capaz de se enturmar, brincar com a criança.

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