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XVIII SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático terá as considerações gerais, por serem mais oportunas e didáticas, na descrição dos sinais, na parte
correspondente ao exame do sistema ganglionar em Exame Físico Geral.
No interrogatório deste sistema, os sintomas serão enumerados a seguir:
1 — Linfangiíe é a inflamação dos vasos linfáticos do derma geralmente por bactérias. O derma se torna vermelho,
edemaciado e doloroso por celulite e o cordão linfangítico resultante é doloroso ligando-se aos gânglios regionais

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adenite satélite característica. A lesão da pele mais frequente com linfangite é a erisipela.
2 — Linjedema decorre da obstrução dos linfáticos e da hipertensão linfática consequente:
a) Linfangite, nas erisipelas sucessivas.
b) Adenite ou adenopatia neoplásica tomando vários gânglios de um grupo regional, porque um só ou dois gânglios
geralmente não são suficientes, pela hipertensão nos linfáticos coletores, para produzir o edema.
c) Elefantíase é a pele muito espessada pelo linfedema muito intenso e crônico, como ocorre nos membros inferiores nas
erisipelas redicivantes, e nos membros superiores geralmente no pós-operatório das mastectomias radicais pioradas pelas
erisipelas redicivantes; a filariose constitui outro exemplo, porém, de incidência rara.
O linfedema é muito volumoso, branco, mole ou duro e regional. É, regionalmente, o edema MAIS VOLUMOSO QUE
EXISTE.
3 — Adenopatia é o aumento do volume ganglionar por um dos dois seguintes mecanismos: inflamação por infecção ou
infiltração neoplásica.
a) A adenopatia inflamatória é muitíssimo mais frequente e se apresenta nos gânglios periféricos. Nas lesões do couro
cabeludo, quaisquer que sejam, mesmo nas lesões leves, aparecem gânglios aumentados de volume, dolorosos, ocupando
toda a região occipital e decorrente de infecções secundárias às doenças pruriginosas, parasitárias ou traumáticas do couro
cabeludo. A seguir, na ordem de frequência, são os gânglios com linfangite de pequeno e aproximadamente de igual
volume, não coalescentes, submentonianos, parotideanos ou cervicais superiores nas amidalites, nas lesões inflamatórias do
anel de Waldeyer. Depois desta localização, são as adenites inguinais decorrentes de inflamações do membro inferior ou da
bolsa testicular, do pênis e da pele da região glútea e perineal.
As adenites inflamatórias por infecções viróticas, são também muito frequentes, quase na mesma ordem das adenites
localizadas, acima referidas, fazendo parte das adenites viróticas cervicais, das infecções viróticas por adenovírus da
nasofaringe, das amídalas, dos chamados "resfriados" comuns ou, com a mesma sintomatologia, porém, de maior duração,
febril e com repercussões mais acentuadas sobre o estado geral, na mononucleose infecciosa.
As adenites inflamatórias crônicas, geralmente doloridas ou indolores, podendo ser localizadas, regionais ou generalizadas,
podem depender de infecções tuberculosa, leprosa, toxoplasmótica e micótica, e destas últimas, a mais frequente, é a
blastomicótica.
b) A adenopatia neoplásica tem a sua maior frequência no aparecimento dos gânglios cervicais, e depois, nos
submentonianos axilares, íngüino-crurais, na ordem de frequência. Os submentonianos, quando de primeira localização, e
posteriormente também cervical, uni ou bilateral, correspondem às lesões neoplásicas carcinomatosas ou linfomatosas da

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língua, das gengivas e dos sulcos gêngivo-genianos. A adenopatia neoplásica de início cervical, sem manifestações
sintomáticas dos componentes da boca, a não ser, quando a lesão primária é na amídala ou no anel de Waldeyer,
corresponde aos linfomas malignos.
É muito importante no interrogatório da adenopatia, o que se verifica já no inquérito anamméstico pelo próprio médico, a
ASSIMETRIA VOLUMÉTRICA BEM MARCANTE NAS ADENOPATIAS NEOPLÁSICAS, o que poderá existir
também, nas adenopatias inflamatórias, porém, de regra, estas se apresentam de menor volume, e são SIMÉTRICAS
quando regionais ou generalizadas.

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Devem ser sempre interrogados os seguintes caracteres nas adenopatias inflamatórias e neoplásicas:
a) localização permanência na localização e/ou a disseminação pelo território regional, e depois, generalizada.
As adenopatias inflamatórias geralmente não ultrapassam o comprometimento de um número reduzido de gânglios,
localizados ou regionalmente distribuídos nas proximidades dos gânglios inicialmente tomados.
A adenopatia linfomatosa segue, na sua evolução, o comprometimento regional, e depois, de todas as cadeias supra e/ou
infra-diafragmáticas, e a adenopatia neoplásica carcinomatosa ou sarcomatosa é geralmente localizada ou regional.
b) Volume e número de gânglios.
c) Sequência cronológica do aparecimento desses gânglios.
d) dor são dolorosos nos processos inflamatórios e infecciosos agudos, doloridos nas infecções viróticas, e indolores nos
processos neoplásicos carcinomatosos, sarcomatosos ou linfomatosos.
e) Aderência aos planos do tegumento vizinho e entre os gânglios, ou coalescência. A coalescência é própria das
inflamações crônicas, e também de metastatização por contiguidade do processo neoplásico com invasão da cápsula
ganglionar. A metastatização, nessas condições, se faz nos tecidos peri-ganglionares ou nos próprios gânglios adjacentes.
f) Estado da pele adjacente: fina; quente, ruborizada ou não.
g) Fistulização ocorre nas infecções agudas que na ordem de frequência são: a adenite do b. Ducrey, a blastomicose e a
tuberculose.
h) Consistência da massa ganglionar. Tem muito valor este caráter propedêutico já informado pelo paciente, porque os
processos inflamatórios e infecciosos somente são duros quando a distensão da cápsula chega ao máximo, passando antes
pelos estágios de mole e elástico. A consistência dura, às vezes até pétrea, logo de início, é própria dos processos
neoplásicos.
i) Evolução ou desenvolvimento rápido ou lento. O rápido, é próprio dos processos inflamatórios infecciosos, não
excluindo definitivamente os neoplásicos, os quais são, de regra, de evolução lenta.
j) Outros sintomas que acompanham as adenopatias: a) febre e seus caracteres, b) prurido D. de Hodgkin, c) alterações
da voz (cadeia ganglionar cervical ou mediastinal).
4 — Esplenomegalia poderá, não é sempre, manifestar-se sob a forma de peso no hipocôndrio esquerdo, nas grandes
esplenomegalias da malária, da leucemia mielóide crônica, das tesaurimoses e do Kalaazar. A dor, em pontada, facada e
intensa, piorando as inspirações profundas, de aparecimento súbito, é própria do enfarte do baço com peri-esplenite; do
abscesso do baço com peri-esplenite e do hematoma traumático do baço.

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A regra, nos processos congestivos (hipertensão porta,), neoplásicos (linfomas, sarcomas), hemolíticos e nas infecções em
geral, é não existir do: no hipocôndrio esquerdo, provocada pela esplenomegalia.

SINOPSE

1 — Linfangite mais comum nas erisipelas.

2 — Linfedema (hipertensão linfática decorrente de obstruções dos linfáticos) grupo regional.

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a) linfangites sucessivas.
b) adenites ou adenopatias neoplásicas que acometem vários gânglios de um
c) Elefantíase - erisipelas récidivantes, mastectomia, piorada pela erisipela, filariose.

3 — Adenopatia:
A ) inflamação por infecção
a) em gânglios regionais da lesão.
b) número reduzido de gânglios.
c) aparecem primeiro os localizados e em pequeno número.
d) coalescentes, na inflamação crônica.
e) dolorosos.
f ) pelo adjacente: fina, quente e ruborizada ou não.
g ) fistulização em infecções agudas por B. de Ducrey, blastomicose e tuberculose.
h ) mole, elástica e depois dura, é a evolução da consistência da massa ganglionar.
j ) geralmente acompanhados de febre e seus caracteres.
i ) desenvolvimento rápido.

B ) infiltração neoplástica
a ) pode ser regional ou difusa.
b ) tomam grande número de gânglios.
c ) podem aparecer primeiro gânglios metastáticos.
d ) coalescentes nos processos metastáticos.
e) geralmente indolores.
f ) fina, quente, ruborizada ou não.
g ) não apresentam fistulização.
h ) consistência dura, logo de início.
i ) desenvolvimento lento.
j ) acompanhados de outros sintomas dependentes dos tipos de neoplasia instalada.

4 - Esplenomegalia,
a ) Dor em peso no hipocôndrio E. ou não leucemia mielóide crônica, tesaurimoses, Kalaazar.
b) Dor em pontada, facada e intensa, de aparecimento súbito enfarte do baço com peri-esplenite, abscesso do baço com
peri-esplenite e hematoma traumático do baço.

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c ) Não há dor em processos congestivos, hemolíticos e infecções em geral.

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