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CURSO DE DIREITO
OFICINA DE LEITURA
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POR ROBSSON DOS SANTOS BERTOLDO
Art. 14 – O jornalista deve: – Ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas
as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não
suficientemente demonstradas ou verificadas; – Tratar com respeito todas as
pessoas mencionadas nas informações que divulgar.
E o autor, nos atenta no segundo parágrafo, que para a sobrevivência das instituições de
qualquer área,devem ter atenção com a comunicação para que elas sejam bem-vistas pela sociedade. E
então, entra na especificidade do Judiciário, na construção de uma instituição “que construa uma imagem
de imparcialidade, probidade, justiça e cumprimento do seu dever social.”
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Acadêmico do Curso de Direito do 10° período da Universidade Estácio de Sá – Campus Resende, matrícula
201503234655, Pós-Graduando em Direito do Trabalho e Língua Portuguesa e Filosofia da FAVENI e Professor de
Língua Portuguesa, Literatura e Redação da rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro.
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O texto aduz o exemplo do artigo “O Mau Juiz”, publicado pelo hebdomadário Revista Época, no
qual relata que a um juiz foi condenado a aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais.O
jornalista opinou que não entende como o Magistrado condenado receber esse tipo de condenação. Já
em outro meio de comunicação, encarou o mesmo fato como um privilégio e não uma punição.
Então,como o autor é do meio jurídico, emite a opinião que estes meios de comunicação tentam levar
seus espectadores/leitores a ideia que o poder judiciário é um “Poder marcado por privilégios e
corporativismo”. Porém como o mesmo autor nos demonstra, o texto publicado pela Revista Época, é um
artigo de opinião, ou seja, o tipo textual já demonstra que prevalece a opinião do autor do artigo, não
necessariamente o editorial. Já no segundo veículo, pode ser que a intenção seja essa que o autor
apontou.
Muita das vezes, o que os meios de comunicação não mostram são os meandros administrativos
que levam a uma decisão como uma aposentadoria compulsória. Essa é a crítica do autor sobre os
meios de comunicação de massa, ou seja, mostra apenas o resultado e não o processo que acontece
para que se chegue àquele resultado.
Nos últimos parágrafos, o autor justifica que não quer defender juízes que atentam contra a moral
e a ética, mas o que ele deseja é uma sociedade mais informada e que o Poder Judiciário não caia em
descrédito. Por fim, ele evoca que o poder judiciário deve prestar conta à sociedade acerca da sua
atuação e isso só se faz através do diálogo tendo como intermediário os meios de comunicação de
massa.