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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS RESENDE

CURSO DE DIREITO
OFICINA DE LEITURA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO: JULIANA FERNANDA BARBOSA VIANINI

UMA CONSISA ANÁLISE DO TEXTO “ O PODER JUDICIÁRIO E A MÍDIA: UMA


APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA” DE AUTORIA DE FREDERICO RICARDO DE
ALMEIDA”

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POR ROBSSON DOS SANTOS BERTOLDO

O autor do texto , que é desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Pernambuco e


Corregedor Geral da Justiça, inicia seu texto destacando a importância da imprensa em um Estado-
Democrático de Direito, porém coloca à baila a questão o desenvolvimento de mecanismos de defesa
contra erros ou abusos dos meios de comunicação eventualmente possam cometer. Ele também aduz
que esses meios de comunicação de massa causam um impacto muito grande na sociedade e como
gozam de uma certa credibilidade, as lesões que causariam com erros ou excessos. Para exemplificar
esse parágrafo, o autor poderia mostrar o famoso caso do maior erro que o jornalismo brasileiro já
cometera que é o caso da Escola de Base, de 1994. Neste caso, não foram observadas dois artigos do
Código de Ética do Jornalismo Brasileiro, o art. 7º e o 14.

Art. 7° – O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade


dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos
acontecimentos e sua correta divulgação.

Art. 14 – O jornalista deve: – Ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas
as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não
suficientemente demonstradas ou verificadas; – Tratar com respeito todas as
pessoas mencionadas nas informações que divulgar.

E o autor, nos atenta no segundo parágrafo, que para a sobrevivência das instituições de
qualquer área,devem ter atenção com a comunicação para que elas sejam bem-vistas pela sociedade. E
então, entra na especificidade do Judiciário, na construção de uma instituição “que construa uma imagem
de imparcialidade, probidade, justiça e cumprimento do seu dever social.”

1
Acadêmico do Curso de Direito do 10° período da Universidade Estácio de Sá – Campus Resende, matrícula
201503234655, Pós-Graduando em Direito do Trabalho e Língua Portuguesa e Filosofia da FAVENI e Professor de
Língua Portuguesa, Literatura e Redação da rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro.

1
O texto aduz o exemplo do artigo “O Mau Juiz”, publicado pelo hebdomadário Revista Época, no
qual relata que a um juiz foi condenado a aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais.O
jornalista opinou que não entende como o Magistrado condenado receber esse tipo de condenação. Já
em outro meio de comunicação, encarou o mesmo fato como um privilégio e não uma punição.
Então,como o autor é do meio jurídico, emite a opinião que estes meios de comunicação tentam levar
seus espectadores/leitores a ideia que o poder judiciário é um “Poder marcado por privilégios e
corporativismo”. Porém como o mesmo autor nos demonstra, o texto publicado pela Revista Época, é um
artigo de opinião, ou seja, o tipo textual já demonstra que prevalece a opinião do autor do artigo, não
necessariamente o editorial. Já no segundo veículo, pode ser que a intenção seja essa que o autor
apontou.
Muita das vezes, o que os meios de comunicação não mostram são os meandros administrativos
que levam a uma decisão como uma aposentadoria compulsória. Essa é a crítica do autor sobre os
meios de comunicação de massa, ou seja, mostra apenas o resultado e não o processo que acontece
para que se chegue àquele resultado.
Nos últimos parágrafos, o autor justifica que não quer defender juízes que atentam contra a moral
e a ética, mas o que ele deseja é uma sociedade mais informada e que o Poder Judiciário não caia em
descrédito. Por fim, ele evoca que o poder judiciário deve prestar conta à sociedade acerca da sua
atuação e isso só se faz através do diálogo tendo como intermediário os meios de comunicação de
massa.

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