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Nos anos 1960, os jovens nos EUA e na Europa protagonizaram um movimento de contestação estudantil que exigia mudanças radicais no ensino superior e apoiava causas como os direitos cívicos e a paz. Em Paris, em 1968, uma revolta estudantil sem precedentes se espalhou rapidamente e levou a greves e confrontos, com os estudantes denunciando as condições nas universidades e o imperialismo.
Nos anos 1960, os jovens nos EUA e na Europa protagonizaram um movimento de contestação estudantil que exigia mudanças radicais no ensino superior e apoiava causas como os direitos cívicos e a paz. Em Paris, em 1968, uma revolta estudantil sem precedentes se espalhou rapidamente e levou a greves e confrontos, com os estudantes denunciando as condições nas universidades e o imperialismo.
Nos anos 1960, os jovens nos EUA e na Europa protagonizaram um movimento de contestação estudantil que exigia mudanças radicais no ensino superior e apoiava causas como os direitos cívicos e a paz. Em Paris, em 1968, uma revolta estudantil sem precedentes se espalhou rapidamente e levou a greves e confrontos, com os estudantes denunciando as condições nas universidades e o imperialismo.
No mundo ocidental, nos anos 60, o baby boom do pós-guerra
determinou um excedente considerável de jovens. Nos EUA mais de metade da população tinha, a meio da década, idade inferior a 30 anos. Os jovens protagonizaram um poderoso movimento de contestação. Nos Estados Unidos da América em 1964, os estudantes das universidades de Berkeley, em São Francisco, e de Columbia, em Nova Iorque, exigiam mudanças radicais no funcionamento dos cursos e mostravam-se atentos aos grandes problemas que os rodeavam. Apoiavam ativamente a luta dos negros para conquistar os direitos cívicos, a emancipação da mulher e envolviam-se no movimento pacifista contra a participação dos EUA na guerra do Vietname (1964-1973). Em 1968, Paris tornou-se o epicentro de uma revolta estudantil sem precedentes que atingiu a Europa. Com o nome de “Maio de 68”, iniciou-se na Universidade de Nanterre e logo atingiu a Sorbonne. O Quartier Latin transformou-se num verdadeiro campo de batalha entre os estudantes barricados e as forças de ordem. Movidos pelas figuras revolucionárias referentes de Fidel de Castro, Che Guevada e Mao Tsé-Tung, os estudantes denunciavam a falta de condições das universidades, onde os professores e as instalações escasseavam face ao boom de inscrições; simultaneamente, clamavam contra a guerra do Vietname, o imperialismo americano e o totalitarismo soviético. Em 13 de maio, a crise ganhou foros de sublevação social e política, quando explodiram as greves e ocupações de fábricas e, posteriormente, o presidente De Gaulle ameaçou demitir-se.
FEMINISMO, HISTÓRIA E PODER Recebido em 13 de Julho de 2009. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, v. 18, N. 36, P. 15-23, Jun. 2010 Aprovado em 10 de Dezembro de 2009. Céli Regina Jardim Pinto