Livro Eletrônico

Aula 07

Passo Estratégico de Português p/ INSS (Técnico do Seguro Social)

Professor: Charles Souza

85835656513 - Rafael
 Passo Estratégico
Língua Portuguesa p/ INSS
(Técnico do Seguro Social)
Prof. Charles Souza
Aula 7 Simulado 2

Simulado 2 – Termos da Oração,

Concordância, Regência e Crase

Introdução ..............................................................................01
Simulado .................................................................................02
Questões Comentadas .............................................................05
Gabarito ..................................................................................09

Introdução

Olá, pessoal. Neste segundo simulado de questões inéditas do Passo

Estratégico para o INSS, trago questões envolvendo Sintaxe,
Concordância (Verbal e Nominal), Regência (Verbal e Nominal) e
Crase.

Como já foi dito, simulados são bastante úteis como forma de praticar o
assunto estudado. Principalmente, para o aluno que já viu a matéria e já
resolveu muitas questões da banca organizadora do concurso para o qual
está se preparando.

Na elaboração dos simulados, procurei utilizar uma metodologia semelhante

à adotada pelo CESPE, de maneira a tornar as questões parecidas com a da
banca. Além disso, procurei abordar todos os assuntos que poderão ser
encontrados no dia da prova, bem como, procurei ser bastante objetivo nos
comentários, facilitando a compreensão do aluno.

Como o nome sugere, nesse simulado serão abordadas questões inéditas.

No entanto, você poderá encontrar alguma questão adaptada do CESPE,
com o objetivo de simular como a banca costuma abordar cada tema.

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Gostaria que procurasse realizar os simulados com bastante concentração,

sem interrupção e sem consultar qualquer material.

Inicialmente, coloquei apenas as questões e, na sequência, as questões

comentadas. Por fim, você terá acesso ao gabarito das questões para
simples conferência. Vamos às questões...

Simulado

Texto para as questões 1 a 5.

(1) As pessoas estão colocando mais dinheiro em planos de previdência privada no Brasil,
mas o número de investidores nesses fundos continua crescendo lentamente.
(2) A proposta do governo para reforma da Previdência, que ainda será debatida no
Congresso, poderá obrigar as pessoas a trabalhar mais para se aposentar e ameaça reduzir
o valor dos benefícios com que elas poderão contar.
(3) Mas a preocupação com as mudanças ainda não provocou uma corrida dos
trabalhadores interessados em formar reservas para a velhice.
(4) De janeiro a outubro, a captação líquida dos fundos, descontando os resgates das novas
aplicações, cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a
Fenaprevi, entidade que reúne empresas que vendem planos de previdência.
(5) O número de novos investidores em planos de previdência cresceu 5,8% em 12 meses,
segundo a Fenaprevi.
(6) Para o presidente da entidade, os números mostram que o segmento resistiu à crise
econômica e pode ter lucrado com a discussão sobre a reforma.
(7) Mas ele não espera uma mudança de comportamento das pessoas, que agora
encontrariam motivação para investir no longo prazo. "Não há uma mudança radical", diz.
(8) Especialistas afirmam que guardar dinheiro para complementar a renda na
aposentadoria será o único caminho para manter o padrão de vida.
(9) Pela proposta do governo, um trabalhador precisará comprovar 49 anos de contribuição
para receber 100% do benefício, que é calculado sobre a média dos salários ao longo da
vida e limitado ao teto do INSS, hoje de R$ 5.189.
(10) Os planos de previdência complementar são uma opção para quem tem pouca
intimidade com produtos financeiros, ela afirma, mas investidores experientes podem
acumular mais dinheiro buscando estratégias próprias para aplicar seus recursos.
(11) Com isso é possível evitar custos, como as taxas de administração dos planos, e ter
rendimentos melhores.

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1. As formas verbais “poderá” e “ameaça”, no 2º parágrafo, têm como
sujeito, “a proposta do governo”.

2. No segmento “... e ameaça reduzir o valor dos benefícios com que elas
poderão contar”, no 2º parágrafo, o uso da preposição destacada se justifica
pela regência do verbo “poder”.

3. No 6º parágrafo, o uso da crase é obrigatório, ou seja, sua retirada

causaria prejuízo à correção gramatical do período.

4. O verbo “comprovar”, no 9º parágrafo, é transitivo direto e indireto, pois

possui dois complementos: “49 anos de contribuição” e “para receber 100%
do benefício”.

5. O sujeito de “é possível”, no último parágrafo, é “evitar custos, como as

taxas de administração dos planos, e ter rendimentos melhores”.

Texto para as questões 6 a 8.

(1) Sem alarde, o Senado aprovou projeto de lei que promove uma mudança radical na
famosa Lei 8.666, de licitações públicas. O projeto, que terá de ser votado na Câmara,
muda vários procedimentos que desincentivam os aditivos contratuais das propostas. São
esses aditivos que encarecem a obra e funcionam como combustível para a indústria da
corrupção, como têm mostrado as investigações da Operação Lava Jato.
(2) O projeto deixa claro o valor de punições e multas decorrentes da prática de corrupção,
o que não acontece com a lei atual. Pelo texto aprovado pelos senadores, a multa poderá
ser fixada entre 0,5% e 30% do valor do contrato. Uma das mudanças mais profundas
introduzidas pelo projeto é a que prioriza a conclusão da obra pela seguradora do projeto
no caso de atrasos no cronograma ou de algum problema que ocorrer ao longo da
execução, fortalecendo a contratação do seguro-garantia.
(3) Se a obra não for entregue no prazo ou não tiver qualidade, a seguradora do projeto
terá de assumir o empreendimento ou contratar um terceiro grupo para fazê-lo, regra
chamada de “step in”. “A ideia é que a seguradora passe a ser a parceira, fiscalize o
andamento da obra em termos de qualidade e prazo”, diz o secretário executivo adjunto
do Ministério do Planejamento.”

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(4) Segundo ele, hoje o que acontece é uma discussão jurídica sem fim com a seguradora
sobre o valor de ressarcimento. O secretário destaca que, enquanto as seguradoras pagam
para o setor privado cerca de 90% dos sinistros nos casos em que obras não são
concluídas, para o setor público, o desembolso é de menos de 10% dos valores.
(5) O edital poderá exigir seguro tendo o trabalhador como beneficiário. O secretário prevê
resistências das seguradoras durante a votação na Câmara, no ano que vem. O projeto,
no entanto, é uma das prioridades da agenda econômica no Congresso.
(6) Ainda está prevista a inversão de fases na licitação. Hoje, os concorrentes apresentam
a documentação e, com base nela, são classificados ou retirados licitantes. Mesmo não
sabendo se seu preço é competitivo, é comum o participante litigar para tentar retirar
concorrentes com questionamentos sobre a documentação. Pelo projeto, o preço será
licitado antes.

6. A flexão plural do verbo “ter” em “como têm mostrado as investigações

da Operação Lava Jato”, no último período do primeiro parágrafo, decorre
da concordância com “os aditivos contratuais das propostas”.

7. O verbo “acontecer”, no 4º parágrafo, é impessoal, indicando que a

oração não possui sujeito.

8. No primeiro período do 6º parágrafo, o segmento “a inversão de fases

da licitação” é sujeito da oração.

Julgue os itens 9 e 10 quanto aos aspectos de concordância e de regência.

9. O governo Michel Temer propõe que trabalhadores possam ser

contratados por até oito meses sem diversos direitos trabalhistas. A
sua proposta de reforma trabalhista aumenta o prazo máximo para
contratos temporários de 90 dias para 120 dias, prorrogáveis por igual
período. A medida deve aumentar o número de funcionários temporários,
que não têm direito ao seguro-desemprego, à estabilidade para gestantes
ou a verbas rescisórias como o aviso prévio e os 40% de multa do FGTS.

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10. O aumento dos contratos temporários e em regime parcial são uma

tendência global. Nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, houve um
grande avanço dessas modalidades após a crise econômica de
2008. Estimativas apontam que elas já representam 40% da força de
trabalho em território norte-americano.

Questões Comentadas

Texto para as questões 1 a 5.

(1) As pessoas estão colocando mais dinheiro em planos de previdência privada no Brasil,
mas o número de investidores nesses fundos continua crescendo lentamente.
(2) A proposta do governo para reforma da Previdência, que ainda será debatida no
Congresso, poderá obrigar as pessoas a trabalhar mais para se aposentar e ameaça reduzir
o valor dos benefícios com que elas poderão contar.
(3) Mas a preocupação com as mudanças ainda não provocou uma corrida dos
trabalhadores interessados em formar reservas para a velhice.
(4) De janeiro a outubro, a captação líquida dos fundos, descontando os resgates das novas
aplicações, cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a
Fenaprevi, entidade que reúne empresas que vendem planos de previdência.
(5) O número de novos investidores em planos de previdência cresceu 5,8% em 12 meses,
segundo a Fenaprevi.
(6) Para o presidente da entidade, os números mostram que o segmento resistiu à crise
econômica e pode ter lucrado com a discussão sobre a reforma.
(7) Mas ele não espera uma mudança de comportamento das pessoas, que agora
encontrariam motivação para investir no longo prazo. "Não há uma mudança radical", diz.
(8) Especialistas afirmam que guardar dinheiro para complementar a renda na
aposentadoria será o único caminho para manter o padrão de vida.
(9) Pela proposta do governo, um trabalhador precisará comprovar 49 anos de contribuição
para receber 100% do benefício, que é calculado sobre a média dos salários ao longo da
vida e limitado ao teto do INSS, hoje de R$ 5.189.
(10) Os planos de previdência complementar são uma opção para quem tem pouca
intimidade com produtos financeiros, ela afirma, mas investidores experientes podem
acumular mais dinheiro buscando estratégias próprias para aplicar seus recursos.
(11) Com isso é possível evitar custos, como as taxas de administração dos planos, e ter
rendimentos melhores.

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1. As formas verbais “poderá” e “ameaça”, no 2º parágrafo, têm como
sujeito, “a proposta do governo”.

Comentário:

Para descobrir o sujeito dos dois verbos em destaque, podemos fazer as

seguintes perguntas: “quem poderá obrigar as pessoas?” e “quem ameaça
reduzir o valor dos benefícios?”, obtendo-se como resposta, para ambas as
pergundas, “a proposta do governo para reforma da Previdência”. Portanto,
o item está ERRADO.
==1a7af==

2. No segmento “... e ameaça reduzir o valor dos benefícios com que elas
poderão contar”, no 2º parágrafo, o uso da preposição destacada se justifica
pela regência do verbo “poder”.

Comentário:

No último período do 2º parágrafo, a preposição “com” foi utilizada devido

à regência do verbo “contar” (quem conta, conta com algo/alguém).
Portanto o item está ERRADO.

3. No 6º parágrafo, o uso da crase é obrigatório, ou seja, sua retirada

causaria prejuízo à correção gramatical do período.

Comentário:

O uso da crase em “o segmento resistiu à crise econômica” é obrigatório,

devido à regência do verbo “resistir” (quem resiste, resiste a algo).
Portanto, o item está CERTO.

4. O verbo “comprovar”, no 9º parágrafo, é transitivo direto e indireto, pois

possui dois complementos: “49 anos de contribuição” e “para receber 100%
do benefício”.

Comentário:

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O verbo “comprovar” é transitivo direto (quem comprova, comprova algo).
Ou seja, “49 anos de contribuição” é objeto direto.

Já “para receber 100% do benefício” exerce a função de adjunto adverbial,

por ser uma oração subordinada adverbial final. Portanto, o item está
ERRADO.

5. O sujeito de “é possível”, no último parágrafo, é “evitar custos, como as

taxas de administração dos planos, e ter rendimentos melhores”.

Comentário:

Para se descobrir o sujeito da oração, podemos fazer a seguinte pergunta:

o que é possível? Obtendo-se, como resposta, “evitar custos, como as taxas
de administração dos planos, e ter rendimentos melhores”. Portanto, o item
está CERTO.

Texto para as questões 6 a 8.

(1) Sem alarde, o Senado aprovou projeto de lei que promove uma mudança radical na
famosa Lei 8.666, de licitações públicas. O projeto, que terá de ser votado na Câmara,
muda vários procedimentos que desincentivam os aditivos contratuais das propostas. São
esses aditivos que encarecem a obra e funcionam como combustível para a indústria da
corrupção, como têm mostrado as investigações da Operação Lava Jato.
(2) O projeto deixa claro o valor de punições e multas decorrentes da prática de corrupção,
o que não acontece com a lei atual. Pelo texto aprovado pelos senadores, a multa poderá
ser fixada entre 0,5% e 30% do valor do contrato. Uma das mudanças mais profundas
introduzidas pelo projeto é a que prioriza a conclusão da obra pela seguradora do projeto
no caso de atrasos no cronograma ou de algum problema que ocorrer ao longo da
execução, fortalecendo a contratação do seguro-garantia.
(3) Se a obra não for entregue no prazo ou não tiver qualidade, a seguradora do projeto
terá de assumir o empreendimento ou contratar um terceiro grupo para fazê-lo, regra
chamada de “step in”. “A ideia é que a seguradora passe a ser a parceira, fiscalize o
andamento da obra em termos de qualidade e prazo”, diz o secretário executivo adjunto
do Ministério do Planejamento.”
(4) Segundo ele, hoje o que acontece é uma discussão jurídica sem fim com a seguradora
sobre o valor de ressarcimento. O secretário destaca que, enquanto as seguradoras pagam
para o setor privado cerca de 90% dos sinistros nos casos em que obras não são
concluídas, para o setor público, o desembolso é de menos de 10% dos valores.

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(5) O edital poderá exigir seguro tendo o trabalhador como beneficiário. O secretário prevê
resistências das seguradoras durante a votação na Câmara, no ano que vem. O projeto,
no entanto, é uma das prioridades da agenda econômica no Congresso.
(6) Ainda está prevista a inversão de fases na licitação. Hoje, os concorrentes apresentam
a documentação e, com base nela, são classificados ou retirados licitantes. Mesmo não
sabendo se seu preço é competitivo, é comum o participante litigar para tentar retirar
concorrentes com questionamentos sobre a documentação. Pelo projeto, o preço será
licitado antes.

6. A flexão plural do verbo “ter” em “como têm mostrado as investigações

da Operação Lava Jato”, no último período do primeiro parágrafo, decorre
da concordância com “os aditivos contratuais das propostas”.

Comentário:

A forma verbal “têm” está flexionada no plural, pois concorda com o sujeito
“as investigações da Operação Lava Jato”. Portanto o item está ERRADO.

7. O verbo “acontecer”, no 4º parágrafo, é impessoal, indicando que a

oração não possui sujeito.

Comentário:

Nesse caso, o verbo “acontecer” não é impessoal (que não possui sujeito).
O sujeito da oração é “uma discussão jurídica sem fim com a seguradora
sobre o valor de ressarcimento”. Portanto, o item está ERRADO.

8. No primeiro período do 6º parágrafo, o segmento “a inversão de fases

da licitação” é sujeito da oração.

Comentário:

Para descobrir o sujeito da oração, devemos fazer a seguinte pergunta ao

verbo: o que ainda está previsto? Obtendo, como resposta, “a inversão de
fases da licitação”. Portanto o item está CERTO.

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9. O governo Michel Temer propõe que trabalhadores possam ser

contratados por até oito meses sem diversos direitos trabalhistas. A
sua proposta de reforma trabalhista aumenta o prazo máximo para
contratos temporários de 90 dias para 120 dias, prorrogáveis por igual
período. A medida deve aumentar o número de funcionários temporários,
que não têm direito ao seguro-desemprego, à estabilidade para gestantes
ou a verbas rescisórias como o aviso prévio e os 40% de multa do FGTS.

Comentário:

O item está CERTO, pois está de acordo com as regras de concordância e

de regência.

10. O aumento dos contratos temporários e em regime parcial são uma

tendência global. Nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, houve um
grande avanço dessas modalidades após a crise econômica de
2008. Estimativas apontam que elas já representam 40% da força de
trabalho em território norte-americano.

Comentário:

O item está ERRADO, pois, na primeira linha, o verbo “ser” deveria ter sido
conjugado no singular, concordando com “o aumento” (“O aumento dos
contratos temporários e em regime especial é uma tendência global”).

Gabarito

1 – E 6-E
2 – E 7–E
3 – C 8–C
4 – E 9–C
5 – C 10 – E

Forte abraço e bons estudos!

Charles Souza

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