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diferentes abordagens
Renê J. T. Silveira
Roberto Goto
[orgs. ]
Edições Loyola
COLEÇÃO FILOSOFAR É PRECISO
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Sumário
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. - s
Apresentação ............................................................................... 9
Renê fosé Trentin Silveira e Robeúo Goto
1. De Homero e Hesíodo
(ou: Das origens da filosofia eda educação) ..................... ....... 13
Pedro Goergen
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Apresentação
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filosofia na escola: diferentes abordagens
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apresentação
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De Homero e Hesíodo
(ou: Das origens da filosofia e da educação)
Pedro Goergen
Introdução
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de Homero e Hesíodo (ou: das orisens da filosofia e da educação)
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filosofia na escola: diferentes abordagens
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de Homero e Hesíodo (ou: das origens da filosofía e da educação)
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de Homero e Hesíodo (ou: das origens da filosofía e da educação)
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16. Quando perguntado pelo gigante Polifcmo por seu nome, Ulisses
responde: “Ninguém, Ninguém me chamam vizinhos e parentes” (Odis-
séia,, 280).
17. A inteligência astuciosa, era denominada Métis pelos gregos. Na
mitologia, foi a primeira esposa de Zeus, por ele engolida. Neste sentido,
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Zeus tem a Métis dentro de si. Este privilégio divino da inteligência astu-
ciosa é desrespeitado por Ulisses na medida em que, enquanto herói e,
portanto, não mais que um semideus, se serve da astúcia para enganar
potestades do Olimpo. E interessante lembrar que na mitologia Zeus, após
ter engolido Métis, gera sozinho Atend, de quem Métis estava grávida. A
guia de Ulisses na viagem de volta a ítaca, portanto, era filha de Métis,
embora tenha sido gerada por Zeus.
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de Homero e Hesíodo (ou: das oriserts da filosofía e da educação)
A vitória do herói
Destarte eonsonavam: da harmonia
Encantado, acenei que nie soltassem;
Mas curvam-se remando, e com mais cordas
Perimedes e Eurícolo me arrocham.
Nem já toava aõ longe a cantilena,
Quando os consocios, desuntada a ccra,
Desamarram-me enfim
(Odisséia, 141 ss.).
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de Homero e Hesíodo (ou: das origens da filosofia e da educação)
19. Não quero com isso dizer que Homero não tenha feito referên-
cia às profissões comuns. Ao contrário, conforme leinbra Kinley, há
inúmeros versos que fazem referência a “cansados lenhadores que volta m
para casa à hora do jantar, pastores [que] observam o tempo, jardineiros
[que] irrigam as colheitas...” (1998, p. 86). A diferença consiste no papel
mimétiço que tais funções exercem no interior do poema em termos dc
ideal de virtude.
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de Homero e Hesíodo (ou: das origens da filosofia e da educação)
20. Anáx era; na Grécia primitiva, o rei que reunia em si tanto o poder
divino como o poder terreno: era rei e deus ao mesmo tempo, o centro
absoluto do poder.
21. Cf. HESÍODO, OS trabalhos e os dias, v. 106 ss.
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de Homero e Hesíodo (ou: das origens da filosofia e da educação)
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de Homero e Hesíodo (ou: das origens da filosofia e da educação)
Conclusão
27. Este termo está sendo usado num sentido datado, levando em conta
que os trabalhadores rurais ainda eram considerados uma parte externa à
sociedade propriamente dita, que se restringia ao mundo dos nobres.
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Bibliografía
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Ética e Política em Maquiavel
C
política, mas c também contra a violência. Desconcerta tanto
aqueles que
crêem 110 Direito como aqueles que erccm na Razão de Estado, já
que
tem a audácia de falar em virtude no momento em que fere duramente
a moral comum. É que ele descreve esse nó da vida coletiva em que a
moral pura pode ser cruel e a política pura exige algo como uma moral.
Aceitaríamos um cínico que nega os valores ou um ingênuo que sacrifica
a ação. Não gostamos desse pensador difícil c sem ídolo.
(Mcrlcau-Ponty, 1991, p. 237)
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ética e política em Maquiavel
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ética e política em Maquiavel
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Portanto, fica claro que, mesmo em nome das mais altas razões
políticas, o príncipe não pode pura e simplesmente menosprezar
as ilusões do vulgo.
Enfim, reduzindo a questão aos seus termos essenciais, po-
deríamos dizer que o dilema político do príncipe consiste em não
lhe ser possível nem encarnar a imagem do poder que os súditos
esperam dele nem frustrar inteiramente a representação do “bom
príncipe” à qual estes últimos concedem sua aprovação.
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ética e política em Maquiavel
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Virtude e virtú
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Bibliografia
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4. Cf.: Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças, s/d. (a), pp. 25 -28;
s/d (b), pp. 2-4; LIPMAN, 1995, pp. 65-73; 1990, pp. 99-101.
5. Cf.: LIPMAN, 1995, pp. 46-47. Nas palavras do autor: “Pensar melhor em
sala de aula significava, basicamente, pensar melhor através da linguagem e isto
implicava na necessidade de ensinar o raciocínio, tradicionalmente uma
subdisciplina da filosofia. O raciocínio é aquele aspecto do pensamento que
pode scr formulado discursivamente, submetido a critérios de avaliação (pode
haver raciocínio válido c não válido) e ensinado. Ele envolve, por exemplo, a
utilização de inferências bem fundamentadas, a apresentação de razões convin -
centes, a revelação de suposições latentes, a determinação de classificações e
definições defensáveis e a organização dc explicações, descrições e argumentos
coerentes. Em geral, ele produz uma sensibilidade em relação aos aspectos lógicos
do discurso que não foram desenvolvidos em nosso atual sis tema educativo”.
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a filosofía para crianças de Matthew Lipman: abordasem problematizadora
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a filosofia para crianças de Matthew Lipman: abordagem problematizadora
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3. O material didático
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4. A metodologia
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5. Os conteúdos
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1990, p. 133).
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Bibliografía
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1996.
R I C ART , Μ. “II Congresso Internacional dc Filosofia para Niños”. Comu-
nidad Escolar, Madri, 8 de jul. de 1987, p. 5
São P AULO . Estado. “Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria
de Estudos e Normas Pedagógicas”. “Filosofia: conteúdos, objetivos,
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a filosofia para crianças de Matthew Lipman: abordagem problematizadora
.1994.
Ética, Estética e Educação
Roberto Goto1
O topos da Ética
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ética, estética e educação
O diagnóstico freudiano
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O jardim e a pólis
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Harmonia
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Além disso,
Amor não comete nem sofre injustiça, nem de um deus ou contra
um deus, nem dc um homem ou contra um homem. (196b)
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“Una Furtiva lacrima” fora a única coisa belíssima na sua vida. Enxu-
gando as próprias lágrimas tentón cantar o que ouvira. Mas a sua voz era
crua e tão desafinada como ela mesma era. Quando ouviu começara a
. chorar. Era a primeira vez que chorava, não sabia que tinha tanta agua
nos olhos. Chorava, assoava o nariz sem saber mais por que chorava.
Não chorava por causa da vida que levava: porque, não tendo conhecido
outros modos dc viver, aceitara que com ela cra “assim”. Mas também
creio que chorava porque, através da música, adivinhava talvez que havia
outros modos de sentir, havia existências mais delicadas e até com um
certo luxo de alma. Muitas coisas sabia que não sabia entender. “Aristo-
cracia” significaria por acaso uma graça concedida? Provavelmente. Se
é assim, que assim seja. O mergulho ria vastidão do mundo musical
que não carecia de se entender. Seu coração disparara.
E mais adiante:
O substrato último da música era a sua única vibração (Lispector,
1988, pp. 59-60).
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O tempo da música
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que o realiza — ao menos, não sufoca nem reprime, mas suscita o desejo de
que ele seja satisfeito por seus canais próprios, isto é, propriament e,carnais.
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inteira seja feliz; por isso introduz a harmonia entre os cidadãos por
meio da persuasão ou da força, tornando-os benfeitores da comunidade
e, portanto, benfeitores uns dos outros; e a própria comunidade os
forma, não para que cada um viva como melhor lhe agradar, mas para
usar deles na unificação do Estado (A República, 519e-520a).
V y
Por sua vez, quem frui o prazer estctico divide-se entre a ten-
dência a isolar-se e o movimento oposto, constituído pela vontade
intensa de socializar a emoção estética. Na verdade, o páthos da
fruição estética pode ser suficientemente forte para levar os sujei -
tos que a sentem, que por ela são possuídos, a desejarem transpor-
tar a beleza e a harmonia da dimensão estética para a esfera do
mundo real. Mas tentar realizar o belo, procurar convertê-lo em
algo real, embelezando, portanto, o mundo da existência, é, na
prática, traduzir a civilização em barbárie. O embelezamento do
. mundo real pressupõe e implica a destruição de tudo quanto os
patrocinadores do processo têm na conta de feio e indigno de fi-
gurar num universo de beleza: como Pcter Cohcn mostra cm seu
filme A Arquitetura da Destruição, este foi o impulso e o propósito
da aventura nazista, que se iniciou com a eliminação física dc
doentes mentais, interpretada e executada como esforço para
limpar, higienizar a sociedade, livrando-a de suas partes feias.
Se considerarmos, com o Sartre d‟O Imaginário, que “o real
nunca é belo”, justamente porque a beleza habita um outro
mundo que não o real — ou habita um mundo irreal — e por-
tanto é ela própria irreal, ou seja, imaginária, aceitaremos sua
idéia segundo a qual a beleza “é um valor que só poderia ser
aplicado ao imaginário e que comporta a nadificação do mundo
em sua estrutura essencial” (Sartrf., 1996, p. 251).
Não deve nos parecer paradoxal, assim, que a barbárie seja o
resultado de uma intenção tão bela quanto a dc tentar transformar
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Referências
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Luiza Helena da Silva Christov1
Introdução
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A palavra conhecimento
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Não cessam de nos gritar aos ouvidos, como se por meio de um funil,
o que nos querem ensinar, e o nosso trabalho consiste cm repetir. Gos-
taria que ele corrigisse este erro, e desde logo, segundo a inteligência
da criança, começasse a indicar-lhe o caminho, fazendo-lhe provar as
coisas, e as escolher e discernir por si próprio, indicando-lhe, por vezes, o
caminho certo ou lhe permitindo escolher. Não quéro que fale sozinho,
e sim que deixe também o discípulo falar por seu turno. [...]
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conhecimento, experiência e lição
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A palavra experiência
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A palavra Lição
• Que lições são oferecidas pela leitura dos autores que escolhi?
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Bibliografía
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ENSAIO DE
INICIAÇÃO AO
FILOSOFAR
Marcelo Perine