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Ímpeto de Vida

Por Nelson Rocha

(De seu livro O Nocaute do Dragão)

Zélio estava tendo suas últimas chances de vida.


Era hora da decisão. Tudo seria determinado pela atitude
que ele tomasse naqueles momentos. O mundo não será
condenado por ser pecador. Será condenado por rejeitar
ao Salvador. Exatamente isso que Zélio estava fazendo
até sua morte na tarde em que seis rapazes estavam
apostando corridas numa zona urbana depois de terem
enchido a cara de bebida e o sangue de drogas: rejeitando
o Salvador dos pecados.

Havia-se passado dias depois do acidente. Sua


família era bem de vida. Tudo eles tinham à sua
disposição e como sempre, o pai nunca havia se
importado com o futuro do filho. Mas agora, ele não
entendia por que seu filho não havia morrido.

Moribundo e cheio de ataduras os médicos faziam o


que podiam. Os intrumentos médicos uma hora
alertavam, outra hora tranqüilizavam porque a alma de
Zélio que estava em coma profunda levitava sobre o corpo

. Era uma luta espiritual no mundo do espírito entre


a vida e a morte.  Os anjos da vida ainda faziam alguma
coisa por causa dos evangelistas que toda a tarde vinham
no hospital para ver o que havia acontecido.

–– Que fazem aqui estes crentinhos! retrucava um


demônio que estava ali para ajudar na condução de Zélio.
 

Os anjos da vida se alegravam quando eles


chegavam.

–– Ainda temos chance. Devemos fazer todo o


possível para propiciar a entrada deles aqui.

–– Aqui não vão entrar; ela é nossa, apontando para


a enfermeira zombava o demônio.

–– Se eles entrarem aqui as coisas vão mudar


porque enquanto está no corpo é possível.

–– Vocês não podem fazer nada por ele.

–– Nós não podemos lhes pregar o evangelho, mas


nós podemos facilitar sua oportunidade.

–– Mas vocês não podem trabalhar sem ordem.

–– Nós temos na memória orações que foram feitas


por muito tempo a seu respeito por sua avó. Nós temos
base!

–– Se os evangelistas entrarem, vocês perdem.

–– Se ao menos o Espírito Santo inspirasse os


evangelistas a entrarem aqui...

Lá fora. Como se não quisessem nada, os rapazes...

–– Rapaz eu tive um sonho que entrava no meio de


uma fornalha e ouvia o Zélio gritar: "Salva-me, salva-me!"
Estou impressionado até agora.
–– Eu também tenho orado a fim de que Deus nos
dê uma oportunidade para entrar.

–– A enfermeira-chefe é mal encarada. Parece que


tem o deus na barriga...

–– Ela não foi com a nossa cara.

–– Espere, deixa ela entrar de novo.

–– Olá, senhor. Como está o Zélio?

–– Vocês não desistem... Não tenho ordem para


deixá-los entrar. Não os deixarei entrar.

–– Senhor é um caso de vida ou morte. Nós


precisamos entrar. Por favor... insistiam inutilmente.

Saiu pela porta que somente abria por dentro uma


das enfermeiras. Era hora do chá. Ela parou para
telefonar. Um deles correu e se meteu por dentro da
mesa, por debaixo das cortinas.

A enfermeira voltou e achou estranho o peso. Mas


passou pela porta. Como ela estava enamorada, não pôs
muita atenção no que estava acontecendo.

Na primeira parada ele saiu rapidamente e entrou


no banheiro. Ficou esperando a oportunidade para sair.
O seu amigo saiu e ficou esperando a sua vez de entrar.
Era mudança de turno. Seu amigo ainda estava lá fora.

–– Ó Senhor, queria entrar. Que farei.

–– Um dos rapazes vem aí, está chegando. Correram


para a porta. A jovem que cuidava da UTI era possessa de
demônios. Se dirigiu à porta e com a mente aguçada
pelos demônios quando viu o rapaz correu para a porta
fazendo uma força descomunal.

 A briga foi formada. O rapaz não conseguia abri-la.

–– Ó Deus, envia os teus anjos...

–– Alguém nos chama. Os anjos passaram para o


outro lado e golpearam os demônios. Eles caíram.

A moça caiu endemoninhada.

–– Estão amarrados e quietos em nome de Jesus.

Ela ficou ali parada. O evangelista correu em direção


ao paciente. Se assustou. Tudo estava ali parado.

–– A alma de Zélio levitava sobre o corpo. Nem


dentro nem fora. Eram seus últimos minutos de vida. Ele,
ao ver o evangelista não sabia o que fazia. Ele mexia a
cabeça acenava com as mãos espirituais... mas o corpo
não se movia.

Entristecido, o evangelista olhou para ele sem


esperança e pensou:

 
–– Não tem mais jeito. Sussurrou com os lábios... é
creio que não dá.

–– Como não dá? fala, eu te escuto. Fala. Acena e


gritava. Mas o evangelista não o via. Seu corpo estava ali
inerte, mas sua alma bem vida e ativa sobre o corpo,
segura pelo espirito de vida que ainda o fazia respirar.

Cabeça baixa, foi saindo de leve. Os anjos...

–– Não é possível, não, não vá. Fale, fale, por favor


fale.

–– José, volta e fala pela fé. Era a voz do Espírito


Santo em José.

––  Mas ele não me escuta, vou jogar palavras fora...

Num ímpeto de vida ele rapidamente voltou.

–– Seja o que Deus quiser. Nem que me chamem de


louco, mas eu vou falar.

–– Zélio, você está ai?

–– Ele voltou, ele voltou. Balança a cabeça que sim,


que sim! diziam os anjos sem que ele visse.

–– Se você está aí e ainda me escuta...

–– Sim, sim, fala.

 
Os anjos se aproximaram e os demônios se
retiraram )

–– Perdemos o cara.

–– Saiam daqui! diziam os anjos.

–– Se você está aí, eu te ordeno em nome de Jesus


que recobre memória. Ele precisava estar completamente
no corpo.

–– Fala, fala...

Os aparelhos começavam a dar sinal de alerta... A


enfermeira estava no chão. Ele a olhava com medo.

–– Não rejeita o Salvador Zélio. Ele morreu por você


na cruz. Você não merece ir para o inferno. Jesus está
aqui para selar a sua vida para estar com ele para
sempre. Em nome de Jesus recobra vida e escuta.

A alma de Zélio começou a voltar ao corpo


completamente.

–– Agora eu te pergunto: Você cre que Jesus é o teu


único Salvador pessoal? Que ele é o único que pode
salvar o homem de seus pecados?

José olhava para o corpo e nenhum sinal havia de


vida a não ser a frágil respiração artificial. Mas agora não
perdeu as esperanças. Continuou...
 

–– Fala, fala... continua José, fala; agora só pensava,


mas já ouvia no corpo.

–– Se você me escuta, me entende e aceita entregar


sua vida para Jesus arrependido de seus pecados,  e a
recebê-lo como único Salvador, dê um sinal em qualquer
parte do corpo! Em nome de Jesus.

Quando ele dizia, Jesus, os demônios cada vez se


distanciavam.

–– Ó!, óh!! fazendo um esforço tremendo, Zélio


tentava mover os braços, os pés, as mãos, tudo. Nada se
movia. Ele gemia em pensamentos, até que enfim...

–– Ele moveu o dedo, ele moveu o dedo!!! o


evangelista e os anjos gritaram juntos!

A mulher se levantou liberta do chão, era outra


pessoa, não entendia nada. Ele correu e saiu gritando, ele
moveu o dedo, se abraçou com ela. Ela o recebeu; estava
liberta! Ele nem se lembrou do que havia ocorrido antes.
Saiu pelo hospital fazendo barulho. A máquina começou
a apitar alerta. Os anjos saltavam de alegria...

–– Vencemos, vencemos!!!

 
Os anjos se aproximaram do leito e tomaram Zélio
pelas mãos e Zélio era outra alma. Os demônios saíram
pelo hospital chingando o evangelista.  Os médicos
davam choque elétrico, a máquina...

–– Pip......pip....pip...pip..pi.p. Morreu.

Uma lagrimazinha saiu dos olhos do irmão Zélio. Os


anjos o levaram

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