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CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2017
i
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2017
ii
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
Prof. 1
__________________________________________
Prof. 1
__________________________________________
Prof. 1
iii
AGRADECIMENTOS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 1
5.1.CONCILIAÇÃO ..........................................................................................................................19
5.2.ARBITRAGEM ...........................................................................................................................19
5.3.MEDIAÇÃO ................................................................................................................................20
5.4.RESOLUÇÃO Nº 125/2010 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA: POLÍTICA
JUDICIÁRIA NACIONAL DE TRATAMENTO ADEQUADO DOS CONFLITOS DE
INTERESSES NO ÂMBITO DO PODER JUDICIÁRIO ................................................................21
7. CONCLUSÃO .......................................................................................................................................29
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................31
1
1. INTRODUÇÃO
1
GOMES, Laurentino. A família na história do Brasil. [Editorial]. Belo Horizonte: Revista IBDFAM, Belo
Horizonte, n. 5, p. 6, nov. 2013.
2
WEIZENMANN, Cristina. A mediação como meio de resolução de conflitos no direito de família. 2009. 138f.
Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Univates, Rio Grande do Sul, 2009.
3
CABRAL, H. L. T. B.; CARVALHO, V. B. C.; SOUZA, C. H. M.; PERES, M. D. Mediação de Conflitos no Direito das
Famílias. Disponível em:< http://www.lex.com.br/RevistasEspecializadas.aspx>. Acesso em: 20 de ago. 2017.
2
É valido ressaltar que a mediação é uma das soluções de maior eficácia para
os vários casos que tramitam no Judiciário, garantido a resolução de conflitos de
forma pacifica, pautada não apenas na resolução da divergência, e sim no trabalho
das questões afetivas, sentimental e psicológicas que permeiam o litígio, o que
garante que não haja a necessidade de iniciar um novo processo judicial por uma
das partes.
Neste sentido, este trabalho tem como objetivo o estudo da evolução das
famílias e da constitucionalização dos seus direitos, bem como a importância da
mediação familiar em nossos ordenamentos jurídicos.
4
SALES, Lília Maia de Morais. A mediação de conflitos e a pacificação social: Família, Escola e comunidade.
Florianópolis: Conceito Editorial, 2007.
5
Idem, ibidem.
6
SALES, Lilia Maia de Morais. Sistema de Justiça, Mediação de Conflitos e o Aprimoramento de suas Técnicas.
Revista Prim@ Facie International Journal, João Pessoa: PPGCJ, v. 14, n. 27, 2015.
3
Considerada como unidade social mais antiga organizada pelo ser humano,
advinda dos primórdios, antes mesmo do homem começar a se organizar em
sociedade de forma sedentária, a família era considerada um grupo de indivíduos ao
qual mantinham relações que descendiam de um ancestral comum ou através do
matrimônio, sob a liderança de um patriarca do gênero masculino. As primeiras
entidades familiares, eram unidas através de laços sanguíneos de parentesco7.
7
COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martin Claret, 2004.
8
MADALENO, Rolf. Curso de direito de família. 4. ed. rev. ampl. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
9
GONÇALVES, Carlos Alberto, Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2005. (Direito de Família, v. 6, p. 31).
10
CORRÊA, Marise Soares. A história e o discurso da lei: o discurso antecede à história. Tese (Doutorado em
História) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, p. 16. 2009.
4
11
DONADEL apud PORTO, 2003.
12
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: direito de família. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
13
Código Civil Francês outorgado por Napoleão Bonaparte e que entrou em vigor 21 de março de 1804.
14
CAPPARELLI, J. C. Manual sobre o matrimônio no Direito Canônico. São Paulo: Paulinas, 1999. 20 p.
15
GOMES, Laurentino. A família na história do Brasil. [Editorial]. Belo Horizonte: Revista IBDFAM, Belo
Horizonte, n. 5, p. 6, nov. 2013.
16
Art. 180 do Código Civil de 1916 - Lei 3071/16: “A habilitação para casamento faz-se perante o oficial do
registro civil, apresentando-se os seguintes documentos [...]”
5
17
GOMES, Laurentino. A família na história do Brasil. [Editorial]. Belo Horizonte: Revista IBDFAM, Belo
Horizonte, n. 5, p. 6, nov. 2013.
18
DECRETO Nº 181, DE 24 DE JANEIRO DE 1890. Promulga a lei sobre o casamento civil.
19
CAPPARELLI, J. C. Manual sobre o matrimônio no Direito Canônico. São Paulo: Paulinas, 1999. 20 p.
20
LEI Nº 3.071, DE 1º DE JANEIRO DE 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil.
21
CAPPARELLI, J. C. Manual sobre o matrimônio no Direito Canônico. São Paulo: Paulinas, 1999. 20 p.
22
Art. 231. São deveres de ambos os cônjuges:
I. Fidelidade recíproca.
II. Vida em comum, no domicílio conjugal (art. 233, nº IV, e 234).
III. Mutua assistência.
IV. Sustento, guarda e educação dos filhos.
23
FUGIE, E. H. A união homossexual e a Constituição Federal. Revista Brasileira de Direito de Família, Porto
Alegre: Síntese, IBDFAM, n. 15, p. 133, out./dez. 2002.
6
Desta forma, nota-se que o novo conceito de família está diretamente ligado à
evolução do meio social, não podendo ser visualizada de forma restritiva, ao
contrário, deve-se levar em consideração a complexidade das relações, valorando
princípios que surgem dentro das famílias que compões a nossa sociedade
contemporânea.
Ao passar dos anos o Direito das Famílias em solo brasileiro passou por
diversas transformações, advinda da nova Constituição Federal promulgada em
1988, ao qual se modificava a concepção de que família era aquela apenas
constituída advinda do matrimonio com fins patrimoniais. Mediante ao novo cenário
constituído pelas famílias brasileiras, a Carta Magna27 caracteriza outros modelos de
24
CORTIANO JUNIOR apud WAMBIER; LEITE, 1999.
25
MORAES, Maria Celina Bodin de. A medida da pessoa humana: estudos de direito civil constitucional. Rio de
Janeiro: Renovar, 2010.
26
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
27
Art. 226 § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e
seus descendentes.
7
família, ao qual inserem nesse meio, aquelas famílias constituídas por meio da união
estável ou a monoparental, aquela formada por um dos genitores e seus filhos28.
28
THOMÉ, Liane Busnello. Princípio da Dignidade da Pessoa e Mediação Humana como Instrumento de
Potencialização da Dignidade nas rupturas dos casais em família. 2007.
29
CASTRO apud ELESBÃO, 2002.
30
LÔBO apud WAMBIER; LEITE, 1999.
31
LEI N° 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
32
Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e
qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
33
GONÇALVES, Carlos Alberto, Direito Civil Brasileiro. v.6, São Paulo: Saraiva, 2005.
8
34
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. p. 41- 43.
35
TEPEDINO, Gustavo. Temas de direito civil. 2. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
36
GONÇALVES, C. R. Direito civil brasileiro: direito de família. 7. ed. São Paulo: Saraiva. 2010.
37
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes [...]
38
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
9
tenham uma paternidade mais reesposáveis, levando uma realidade familiar mais
concreta, no qual os vínculos afetivos justapõe a verdade biológica do indivíduo 39.
Com a sanção da Lei Maria da Penha40, nº 11.340/06, foi visto pela primeira
vez uma definição contemporânea de família, sendo ela identificada como qualquer
relação de afeto41.
Nesse sentido, pode-se afirmar que o Direito das Famílias passou por
grandes mudanças a partir da Constituição Federal, sendo assim proclamados
princípios e direitos com intuito de proteger a entidade familiar, com principal
enfoque na proteção de crianças e adolescentes.
43
SANTIAGO, R. S. O DIREITO DE FAMÍLIA CONTEMPORÂNEO: ENTIDADE FAMILIAR CONSTITUCIONALIZADA.
Interfaces Científicas – Direito. v.1, n.21, p. 57-66, 2013.
44
FARIAS, C. C.; ROSENVALD, N. Curso de direito civil. Famílias. 5ª ed. Salvador: Juspodivm, 2013.
45
GAGLIANO, P. S.; PAMPLONA FILHO, R. Direito de família: as famílias
em perspectiva constitucional. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
11
46
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
47
GUIMARÃES, L. P. C. A paternidade presumida no direito brasileiro e comparado. Rio de Janeiro: Renovar,
2001.
48
MACIEL, K. R. F. L. A. Curso de direito da criança e do adolescente. 4ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
49
Idem, ibidem.
50
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
12
51
RODRIGUES, R. L.; TEIXEIRA, A. C. B. Multiparentalidade como fenômeno jurídico contemporâneo. Revista
Brasileira de Direito das Famílias e Sucessões. Porto Alegre, Magister; Belo Horizonte, IBDFAM, v.14, 2010.
52
ROSA, C. P. I. Family: um novo conceito de família?. São Paulo: Saraiva, 2013.
53
DA ROSA, Conrado Paulino da. Desatando nós e crianças laços: os novos desafios da mediação familiar. Belo
Horizonte: Del Rey, 2012.
54
TEIXEIRA, Ana Carolina Brochado. Família, guarda e autoridade parental. 2ª ed. Rio de Janeiro: Renovar,
2009.
13
55
ROSA, C. P. I. Family: um novo conceito de família?. São Paulo: Saraiva, 2013.
56
Art. 227. § 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e
qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
57
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Reconhecimento de paternidade e seus efeitos. Rio de Janeiro: Forense, 1991.
58
ORSELLI, Helena de Azevedo. Reflexões acerca do direito fundamental do filho à convivência com o genitor
que não detém sua guarda. Revista Síntese Direito de Família. São Paulo, v. 12, n. 63, 2011.
59
MEIRA, Fernanda de Melo. A guarda e a convivência familiar como instrumentos veiculadores de direitos
fundamentais. In: TEIXEIRA, Ana Carolina Brochado; RIBEIRO, Gustavo Pereira Leite. (Coords.). Manual de
direito das famílias das sucessões. 2ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2010.
60
MADALENO, Rolf. Curso de direito de família. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
14
61
Idem, ibidem.
62
LEITE, Eduardo de Oliveira. Tratado de direito de família: origem e evolução do casamento. Curitiba: Juruá,
1991.
63
GAGLIANO, P. S.; PAMPLONA FILHO, R. Direito de família: as famílias em perspectiva constitucional. 2ª. ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.
64
ALMEIDA, Renata Barbosa de; RODRIGUES JUNIOR, Walsir Edson. Direito civil: Famílias. Rio de Janeiro:
Lumem Juris, 2010.
15
65
BARROS, Sérgio Resende de. A tutela constitucional do afeto. In: Família e dignidade humana. Anais do V
Congresso Brasileiro de Direito de Família. Belo Horizonte: IBDFAM, 2006.
66
BOEIRA, José Bernardo Ramos. Investigação de paternidade, posse de estado de filho, paternidade
socioafetiva. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999.
67
Idem, ibidem.
68
GARCEZ, Sérgio Matheus. A filiação legítima como princípio constitucional e como preceito
infraconstitucional. Revista IOB de Direito de Família, Porto Alegre: v. 50, 2008.
16
69
LANGOSKI, Deisemara Turotti. Direito de visitas x Direito de convivência. Revista Síntese Direito de Família.
São Paulo, v. 13, n. 70, 2012.
70
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito de família. 32ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
71
QUEIROZ, Juliane Fernandes. Paternidade: aspectos jurídicos e técnicas de inseminação artificial. Belo
Horizonte: Del Rey, 2001.
72
BREITMAN, Stella; PORTO, Alice Costa. Mediação Familiar: uma intervenção em busca da paz. Porto Alegre:
Criação Humana, 2001.
17
Entre os inúmeros conflitos que podem ocorrer em uma família, alguns só são
resolvidos por meio da busca de auxilio técnico nos âmbitos extrajudicial e judicial.
Exemplos destes são os casamentos, que ao se findarem, os envolvidos não
encontram formas amigáveis para a dissolução da união, resultando em longos
processos judiciais de separação ou divórcio75.
Ainda neste sentido, em uma união que resulta em filhos, faz-se necessário
meios alternativos, extrajudiciais ou ainda judiciais, para a melhor resolução dos
conflitos externa ao ambiente familiar, a fim de que não resulte em traumas e
maiores prejuízos psicológicos para os todos os envolvidos.
76
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Resolução nº 125/2010: Código de Ética de Conciliadores e Mediadores.
[2010]. Disponível em: < http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2579>. Acesso em: 20 ago. 2017.
77
DA ROSA, Conrado Paulino. Desatando nós e crianças laços: os novos desafios da mediação familiar. Belo
Horizonte: Del Rey, 2012, p. 128-133.
78
MOURÃO, F.; SILVA, A. N. Técnica de negociação para advogados. 3ed. São Paulo: saraiva, 2008.
79
WEIZENMANN, Cristina. A mediação como meio de resolução de conflitos no direito de família. 2009. 138f.
Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Univates, Rio Grande do Sul, 2009.
19
desgastes nas relações familiares, visto que este pode ser julgado por outros
profissionais do direito, ou ainda de outras áreas dependendo do método a ser
aplicado, que não o juiz80.
5.1. CONCILIAÇÃO
5.2. ARBITRAGEM
80
TORRES, Jasson Ayres. O acesso à justiça e soluções alternativas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005,
p. 155.
81
LEITE, Eduardo de Oliveira. Grandes temas da atualidade: Mediação, arbitragem e conciliação, Rio de
Janeiro: Forense, 2008, p.17-37.
82
SALES, Lilia Maia de Morais. Justiça e mediação de conflitos. Belo Horizonte: DelRey,2003.
20
5.3. MEDIAÇÃO
83
CABRAL, H. L. T. B.; CARVALHO, V. B. C.; SOUZA, C. H. M.; PERES, M. D. Mediação de Conflitos no Direito das
Famílias. Disponível em:< http://www.lex.com.br/RevistasEspecializadas.aspx>. Acesso em: 20 de ago. 2017.
84
Lei da Arbitragem.
85
CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo: um comentário à lei n° 9.307/96. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2007.
21
86
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Resolução nº 125/2010: Código de Ética de Conciliadores e Mediadores.
[2010]. Disponível em: < http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2579>. Acesso em: 20 ago. 2017.
87
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Resolução nº 125/2010: Código de Ética de Conciliadores e Mediadores.
[2010]. Disponível em: < http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2579>. Acesso em: 20 ago. 2017.
22
88
CABRAL, H. L. T. B.; CARVALHO, V. B. C.; SOUZA, C. H. M.; PERES, M. D. Mediação de Conflitos no Direito das
Famílias. Disponível em:< http://www.lex.com.br/RevistasEspecializadas.aspx>. Acesso em: 20 de ago. 2017.
89
WATANABE, Kazuo. Política Pública do Poder Judiciário Nacional para tratamento adequado dos conflitos de
interesse. Disponível em:
<http://www.tjsp.jus.br/download/conciliacao/nucleo/parecerdeskazuowatanabe.pdf>. Acesso em: 28 ago.
2017, p. 2-3.
23
90
FRANCO, Simone de Oliveira. A Política Judiciária de tratamento adequado dos conflitos de interesses no Rio
Grande do Sul: considerações a luz da Resolução CNJ nº 125/2010. Disponível em: Disponível em:
<http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/direito/graduacao/tcc/tcc2/trabalhos2014_1/simone_franco.pdf>.
Acesso em: 28 ago. 2017, p. 7-11.
91
TOALDO, A. M.; OLIVEIRA, F.R. Mediação familiar: novo desafio do Direito de Família contemporâneo.
Disponível em:<
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10860&revista_cadero=21>
. Acesso em: 20 de ago. 2017.
92
LÔBO, Paulo. Direito civil: famílias. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
93
TOALDO, A. M.; OLIVEIRA, F.R. Mediação familiar: novo desafio do Direito de Família contemporâneo.
Disponível em:<
24
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10860&revista_cadero=21>
. Acesso em: 20 de ago. 2017.
94
SALES, Lília Maia de Morais. A mediação de conflitos e a pacificação social: Família, Escola e comunidade.
Florianópolis: Conceito Editorial, 2007.
95
CACHAPUZ, Rozane da Rosa. Mediação nos conflitos e direito de família. Curitiba: Juruá, 2006.
96
OLIVEIRA, Milton de. A mediação de conflitos: A mediação é uma técnica de solução de conflitos rápida, ágil,
flexível e particularizada a cada caso. Gestão Plus, n. 12, p.26-30, 2000.
97
WARAT, Valéria. Mediação e psicopedagogia: no caminho por construir. In.: em nome do acordo: a mediação
no direito. (Org.) Luis Alberto Warat. 2. ed. Argentina: Almed, 1999.
98
SALES, Lília Maia de Moraes Sales. Justiça e mediação de conflitos. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.
25
99
SALES, Lilia Maia de Morais. Sistema de Justiça, Mediação de Conflitos e o Aprimoramento de suas Técnicas.
Revista Prim@ Facie International Journal, João Pessoa: PPGCJ, v. 14, n. 27, 2015.
100
TOALDO, A. M.; OLIVEIRA, F.R. Mediação familiar: novo desafio do Direito de Família contemporâneo.
Disponível em:<
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10860&revista_cadero=21>
. Acesso em: 20 de ago. 2017.
101
Ementa: Altera dispositivo do Código Civil para inserir a mediação familiar como recomendação na
regulação dos efeitos da separação e divórcio.
102
Ementa: Altera e revoga dispositivos do Código Civil, que dispõem sobre a culpa e seus efeitos na separação
dos cônjuges e dá outras providências correlatas.
26
Nesse sentido, a Resolução n°. 125 faz menção a capacitação básica para
mediadores e conciliadores, refirmando que a mediação envolve conceitos das
diferentes áreas do conhecimento que sustentam a prática: sociologia, psicologia,
antropologia e direito.
103
LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996.
104
TOALDO, A. M.; OLIVEIRA, F.R. Mediação familiar: novo desafio do Direito de Família contemporâneo.
Disponível em:<
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10860&revista_cadero=21>
. Acesso em: 20 de ago. 2017.
27
105
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.
106
SALES, Lilia Maia de Morais. Sistema de Justiça, Mediação de Conflitos e o Aprimoramento de suas Técnicas.
Revista Prim@ Facie International Journal, João Pessoa: PPGCJ, v. 14, n. 27, 2015.
107
A Subseção II da Mediação Extrajudicial engloba os artigos n° 21 a 23; A Subseção III da Mediação Judicial
engloba os artigos n° 24 a 29.
108
Art. 22. A previsão contratual de mediação deverá conter, no mínimo[...]
28
“Art. 11. Poderá atuar como mediador judicial a pessoa capaz, graduada há
pelo menos dois anos em curso de ensino superior de instituição
reconhecida pelo Ministério da Educação e que tenha obtido capacitação
em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM
ou pelos tribunais, observados os requisitos mínimos estabelecidos pelo
Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça”
(BRASIL, 2015).
109
Art. 9ª, da mesma lei, indica-se como mediador extrajudicial:
110
Art. 24. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela
realização de sessões e audiências de conciliação e mediação, pré-processuais e processuais, e pelo
desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
111
Art. 28. O procedimento de mediação judicial deverá ser concluído em até sessenta dias, contados da
primeira sessão, salvo quando as partes, de comum acordo, requererem sua prorrogação.
112
Art. 29. Solucionado o conflito pela mediação antes da citação do réu, não serão devidas custas judiciais
finais.
29
7. CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, observa-se que o direito da família passou por uma
gradual evolução, garantindo direitos e deveres a todos os cidadãos inseridos em
um contexto familiar, e estes estabelecem as bases da sociedade. Pode notar
também que está evolução caminhou a passos largos após a promulgação da
Constituição Federal de 1988, o qual garantiu o reconhecimento de novos grupos de
família, bem como diretrizes que devem ser seguidas no ordenamento jurídico.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Renata Barbosa de; RODRIGUES JUNIOR, Walsir Edson. Direito civil:
Famílias. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2010.
COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martin Claret, 2004.
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 9. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2013.
GONÇALVES, Carlos Alberto. Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2005.
LÔBO, Paulo. Direito civil: famílias. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
LÔBO, Paulo Luiz Netto. O Ensino do Direito da Família no Brasil. In: Repertório
de 30 Doutrina sobre Direito de Família. In: WAMBIER, Tereza Arruda Alvim; LEITE,
Eduardo de Oliveira (Coords.). Repertório de Doutrina sobre Direito de Família. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
MADALENO, Rolf. Curso de direito de família. 4. ed. rev. ampl. e atual. Rio de
Janeiro: Forense, 2011.
MORAES, Maria Celina Bodin de. A medida da pessoa humana: estudos de direito
civil constitucional. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil, Direito de Família. Rio
de Janeiro: Forense, 1991.
TEIXEIRA, Ana Carolina Brochado. Família, guarda e autoridade parental. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Renovar, 2009.
TEPEDINO, Gustavo. Temas de direito civil. 2. ed. rev. atual. Rio de Janeiro:
Renovar, 2001.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: direito de família. 13. ed. São Paulo: Atlas,
2013.
VILAS BÔAS, Renata Malta. Direito das Famílias: A figura da madrasta e sua
importância para a criança ou adolescente. Revista Síntese Direito de Família. São
Paulo: v. 14, n. 71, abr/maio. 2012.