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resultado, sobretudo, da expansão das cidades, das crescentes facilidades de acesso da
população rural – tanto aos bens e serviços modernos, produzidos nos centros
urbanos, como a níveis de renda mais próximos aos dos habitantes das cidades – e da
tendência à uniformização dos modos de vida.
Estes fatores criaram as condições para que as populações rurais e urbanas
passassem a interagir quotidianamente em diferentes e múltiplas dimensões da vida
social. Finalmente, cabe considerar o crescimento demográfico. Além da paridade
social e da modernização rural, a adoção de certas políticas de caráter económico
(como, por exemplo, uma maior facilidade nos transportes e meios de comunicação) e
regional (estímulos ao desenvolvimento local) favoreceu, tanto a redução dos fluxos
migratórios do campo para as cidades como a atração o meio rural de outras
categorias sociais.
Com a população não agrícola em ascensão, ao mesmo tempo em que se
reduzia a população ocupada na agricultura, a diversidade económica é acompanhada
de uma diversidade no perfil social dos espaços rurais, nos quais convivem categorias
sociais distintas; os agricultores estão frequentemente em minoria e a agricultura
deixa de ser um fator de povoamento.
Este processo, reforçado pela “crise” do modo de vida urbano, assumiu, uma
tal proporção, que conseguiu reverter a tendência histórica de esvaziamento
económico e social do meio rural, sendo identificado a um processo de renascimento
rural.
Por outro lado, a vida no meio rural atrai hoje tanto pessoas idosas,
aposentadas, quanto jovens em plena atividade produtiva.
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