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Carta de Reclamação
DEFINIÇÃO Fazer uma reclamação é expor uma queixa, formulada devido a erro
ou negligência, que causam insatisfação, ou a um facto considerado
injusto.
Exemplo:
António Mil Olhos Vê Tudo
Rua da Visão Raio X, nº 3,
5040 – 165 Cinemania
José dos Dramas Sem Fim
Rua dos Teatros à Farta, nº 12
6020 – 201 Todas-as-Peças-em-Frente
Ex. mo. Sr.,
Venho por este meio apresentar a minha reclamação relativamente ao sucedido no passado dia
30 de Setembro, no “Teatro da Salvação de Todos Nós”, quando me preparava para assistir à
representação da peça “Aguenta aí que lá vem o Molière”.
Na verdade, em vez de uma calma e pacata noite de pura e refinada cultura, vi-me mergulhado
no mais profundo e nefasto sobressalto, pois estava rodeado do mais horrendo, desrespeitador e
barulhento grupo de energúmenos que se possa imaginar. É necessário que V. Exa., Ex. mo. Sr, sejais
mais cuidadoso no que respeita aos frequentadores da vossa casa. Não é justo que eu pague bilhete e
não tenha direito ao devido sossego. Afinal de contas, para que tinha eu levado a minha fofa almofada
de sumaúma?
Deste modo, venho, pela presente, denunciar os danos infligidos à minha pessoa e exigir a
restituição integral da quantia dispendida na aquisição do bilhete.
Sem mais de momento e com os melhores cumprimentos, subscrevo-me.
Atenciosamente,
Cinemania, 2 de Outubro de 2006
António Mil Olhos Vê Tud0
1 – Recolha elementos da carta de reclamação apresentada para preencher a grelha sobre a
sua estrutura.
PARTES CONSTITUINTES DESIGNAÇÃO EXEMPLO
CABEÇALHO
CORPO DA CARTA
FECHO
Documento elaborado com base nos manuais: CARDOSO, Ana Maria e outros, Das Palavras aos Atos, Português, 11º ano, Edições
Asa, Porto, 2004 e GARRIDO, Ana e outros, Antologia, Práticas, Língua Portuguesa, 11º ano, Lisboa Editora, Lisboa, 2004
Referências:
a) Escritura Pública de DATA, 00.º Cartório Notarial de Aparente.
b) Reunião da Assembleia de Condóminos de 2 de Fevereiro de 2012.
c) Reunião informal de 20 de Maio de 2012.
d) Artigos 4.º, 8.º, 12.º, todos da Lei n.º 24/1996, de 31 de Julho.
e) Artigos 3.º, n.º 1 e n.º 2, 4.º, n.º 1, 5.º, n.º 1, todos do Decreto-Lei n.º 67/2003, de 8 de
Abril, com as alterações resultantes do Decreto-Lei n.º 84/2008, de 21 de Maio (primeira
alteração ao DL n.º 67/2003, de 8 de Abril, sobre certos aspetos da venda de bens de consumo
e das garantias a ela relativas).
f) Artigo 24.º, n.º 1, e n.º 2, alínea j), do Dec.-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro.
g) Artigo 10.º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 555/1999, de 16 de Dezembro (RJUE).
h) Artigos 335.º, 342.º, 483.º e seguintes, 492.º, 884.º, 914.º, 916.º, 918.º, 921.º, 1221.º a
1226.º, todos do Código Civil.
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Exm.ºs Senhores
No passado dia 11 de Dezembro de 2011, adquiri-lhes a fração autónoma individualizada
pela letra “X” que constitui o décimo andar, esquerdo, do imóvel sito na Rua Projetada, 21,
Urbanização Planeada, 0000-000 IMAGINÁRIO.
O referido imóvel foi-me entregue, presumindo eu, legitimamente, no máximo da
minha boa-fé, que nas devidas e melhores condições, sem quaisquer defeitos de construção e
com o escrupuloso cumprimento e observância das normas técnicas gerais e específicas de
construção, bem como das disposições legais e regulamentares aplicáveis ao projeto. Todavia,
No decorrer do uso da referida fração habitacional, das reuniões em ref.ª b) e c) e pela
atenta análise da vasta documentação relativa ao condomínio, nomeadamente da análise
da Ficha Técnica da Habitação, começa a resultar medianamente claro:
Deficiências de construção na fração autónoma “X”, 10.º andar esquerdo:
a. Arrecadação no sótão: deficiente acabamento do revestimento/reboco e/ou da pintura do
teto (apresenta diversas “bolhas”).
b. Duas portas interiores com defeitos nas ombreiras (cozinha). Acabamentos imperfeitos nas
portas dos móveis da cozinha (restos de cola).
c. Diversos azulejos estalados na cozinha.
d. Torneira do lavatório da instalação sanitária anexa a um dos quartos (“suite”) a pingar (com
fuga permanente de água).
e. Base de duche / poliban da instalação sanitária anexa a um dos quartos (“suite”) com sinais
evidentes de ferrugem.
Em face do acima descrito, convicta do vosso melhor entendimento, venho solicitar a
rápida reparação/eliminação dos defeitos supra mencionados, transmitindo-me qual a data
disponível para a execução dos respetivos trabalhos, ou, na falta ou ausência de possibilidade
de reparação/eliminação dos defeitos, a imediata redução do preço pago pela aquisição da
fração autónoma à margem identificada, tudo sem prejuízo do direito a ser indemnizada pelos
danos [emergentes] ou prejuízos ulteriormente sofridos.
Na expectativa de breve resposta de Ex. mo. Sr., que solicito até ao próximo dia 8 de
Junho de 2012, numa última tentativa de evitar o recurso a resolução pela via judicial, para a
realização coativa das reparações devidas e obtenção da respetiva compensação
indemnizatória.
Com os meus cordiais cumprimentos,
Atentamente,
OFICINA DE ESCRITA:
Produza uma carta de reclamação na qual manifeste o seu protesto contra uma
situação real ou imaginária pela qual tenha passado no seu quotidiano, por
indicado:
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situação).
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2ª Fase- TEXTUALIZAÇÃO
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