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Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível

secundário
Área Cultura, Língua, Comunicação
Ano Letivo 2016/2017
UFCD 6 – Culturas de Urbanismo e Mobilidade
Núcleo gerador 6: Urbanismo e Mobilidades (UM)
DR1– Contexto privado/ Tema: Construção e Arquitetura

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UNIDADE: CLC6 – URBANISMO E MOBILIDADE Data:09/11/2016


Formador: Bruno Henriques Formando: Vanessa Pires

PROPOSTA DE TRABALHO – COMPETÊNCIAS DR1 - CULTURA E LÍNGUA

1. Observe as figuras seguintes, de dois tipos de casas tradicionais portuguesas.

Figura 1. Casa Ribatejana. Figura 2. Casa tradicional do Minho.

a) Identifique, em cada casa, duas características específicas da sua


construção/planificação e justifique a sua utilidade em função de tradições
socioculturais e/ou estilos de vida.

Casa Minhota – apresenta cobertura inclinada de quatro águas, com beirados


salientes, para um melhor escoamento da chuva; estas casas geralmente têm dois
pisos: no rés-do-chão fica a pocilga, o lagar e outras divisões para arrumar os utensílios
agrícolas e no primeiro andar os quartos, a sala e a cozinha.
Casa Ribatejana – possuí telhados de duas águas, coberto de telha carnudo com
curvatura acentuada, as suas chaminés são alongadas, perpendiculares ao cume do
telhado e as paredes são caiadas para proteger o adobe ou o tijolo do mau tempo.

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b) Descreva a sua habitação identificando os espaços funcionais associados às
zonas privada e social.~
Todas as habitações têm várias divisões funcionais, distinguindo-se estas em
zonas sociais e privadas.
Em primeiro lugar falemos das zonas privadas que, como é óbvio, são as
demais importância para nós. Comecemos pelo quarto que é onde desperdiço a maior
parte do meu tempo, especialmente porque é lá que tenho os entretenimentos, como
por exemplo: os meus livros, quer seja para estudar ou simplesmente por hobby; a
televisão para ver programas televisivos que me pareçam interessantes; o
computador, para fazer pesquisas e por último, mas não menos importante o quarto é
usado como espaço de descanso, que é uma necessidade incutida a todos os seres
vivos. Outra zona privada que também temos é a wc, onde cada um faz a sua higiene
pessoal.
Por outro lado, a nossa habitação também tem espaços sociais, entre estes a
cozinha e a sala-de-estar. Na cozinha é onde se realizam os calorosos “jantares” que é
quando a família se reúne toda divertida e conversa de tudo e mais alguma coisa. Na
sala-de-estar é onde nos juntamos para ver televisão e para estar com a
família/amigos à lareira nos dias mais frios.

2. Observe a figura em baixo.

a) Descreva a alteração que faria à planta da figura 3 se tivesse necessidade de


acrescentar uma divisão (por exemplo, um escritório ou um quarto
suplementar) a esta habitação de modo a promover uma melhoria do bem-
estar.
Caso necessita-se de fazer alterações à planta da figura para o meu
bem-estar, provavelmente faria um escritório entre as casas de banho. Para
que isso fosse possível teria de alargar mais os dois quartos na zona lateral e
destruir as casas de banho e pô-las mais para o lado, conforme as medidas que
estavam antes da obra ser feita.

Figura 3.

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b) Considere a planta arquitetónica da habitação onde reside e proponha
alterações no sentido de melhorar o seu bem-estar individual.
Caso necessita-se de fazer alterações na planta da habitação onde resido, seria no meu
quarto, acrescentava um quarto suplementar ligado ao meu, dividiria este ao meio, para
metade ser um quarto de roupa e a outra metade ser um wc.

3. Observe a seguinte figura e leia o texto 1.

Texto 1 - O bairro da Quinta da Fonte é


hoje o mais problemático do concelho de
Loures no que respeita a criminalidade,
admitiu ao DN o vereador da Habitação,
João Pedro Domingues. Ao todo, são 786
fogos de habitação, onde foram
realojadas 480 famílias em 1996, mais
350 do que as inicialmente previstas. A
maioria trazia como marca uma vida carenciada (cerca de 90% era beneficiária do rendimento
mínimo), desestruturada e até com "antecedentes criminais", segundo fonte policial. Isto,
apesar de a população ser maioritariamente jovem - cerca de 50% dos mais de 2500
habitantes têm menos de 15 anos.
Na PSP o bairro está referenciado como sendo uma zona associada ao roubo e ao tráfico de
drogas. "Não propriamente à venda direta, mas de revenda para outras áreas da capital",
explicaram ao DN. Aliás, para as autoridades policiais a Quinta da Fonte não é das zonas mais
problemáticas da Área Metropolitana de Lisboa. E qualquer solução terá de passar mais pelo
âmbito social do que policial. "Há uma grande concentração de famílias etnicamente
diferentes e com indicadores criminais. Foi um erro agrupá-las no mesmo espaço. Por isso, a
instalação de um posto de atendimento não irá diminuir os conflitos", sustentou fonte da
instituição.
O vereador da Habitação admite que a política de realojamento não foi a correta, mas diz que
agora a câmara não tem muitas alternativas. "Temos 1100 famílias que ainda vivem em
barracas. Por isso, não há grandes soluções para aquelas que já estão integradas", defendeu.
Para João Pedro Domingues, os acontecimentos violentos do último fim-de-semana são
preocupantes e a solução terá mesmo que ser policial, dando como exemplo: "O policiamento
de proximidade que foi feito na Quinta do Mocho melhorou o bairro, o mesmo pode ser feito
na Quinta da Fonte. A polícia tem de atuar no sentido da integração e não da repressão. O
posto de atendimento é essencial." O autarca já solicitou ao presidente da câmara, Carlos

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Teixeira, que agende uma reunião urgente com o Ministério da Administração Interna (MAI).
"É preciso encontrar uma saída que sossegue a população da freguesia", disse.
O DN questionou o MAI sobre se estaria a ser estudada uma solução para o bairro, mas não
obteve resposta. O certo é que a instalação do bairro da Quinta da Fonte na freguesia da
Apelação não foi pacífica na década de 1990. A sua existência continua a não ser. O presidente
de junta diz que o bairro é explosivo e que a freguesia "nunca mais foi a mesma. A situação
pode tornar-se incontrolável!".
Fonte: http://dn.sapo.pt/2007/03/20/cidades/quinta_fonte_e_bairro_explosivo.html

a) Tendo por base a leitura do texto 1 e da respetiva figura, faça uma breve
reflexão sobre a problemática dos bairros sociais, apontando possíveis
soluções para a resolução da mesma.

A problemática dos bairros sociais é a criminalidade, o roubo e o tráfico de


drogas. Apontado agora possíveis soluções para a resolução deste problema temos por
exemplo, a ocupação do tempo livre dos jovens, ou seja, abater o insucesso,
absentismo e o abandono escolar pondo-os numa escola ou arranjando emprego, para
que estes não tenham tempo disponível para a criminalidade.
No que respeita à habitação, a intervenção da Câmara Municipal, enquanto
proprietária dos imóveis, na resolução de problemas estruturais dos edifícios, no
controlo da sobrelotação dos alojamentos e no (re)ajustamento das rendas às
necessidades dos inquilinos, bem como adotar outras estratégias já que a dimensão
excessiva dos bairros sociais é mencionada como sendo uma das questões
problemáticas.
O isolamento do bairro é outros dos fatores de agravamento das tensões, pois
o bairro Quinta da Fonte está não só geograficamente afastado do centro da freguesia,
como também está afastado de um grande centro urbano, o que provoca também
algum isolamento principalmente por parte dos mais novas, impedindo-os de
socializarem com outras pessoas que não sejam as do bairro onde moram.

b) Por último, e tendo por referência o trabalho até agora realizado, exponha a
sua opinião relativamente à evolução que têm sofrido a arquitetura e a
construção dos edifícios em Portugal desde os meados do século passado até
à atualidade.
A arquitetura desde os meados do século passado até à atualidade tem sofrido muitas
alterações. Nos dias de hoje as pessoas já não se preocupam tanto com as tradições e
projetam a casa mediante os gostos pessoais, defendendo uma arquitetura individualista ao
serviço da sociedade. Com a evolução das ideias e tecnologias, e com o facto de tudo ser
passível de ser exequível, a arquitetura começa a tomar novos rumos. Tal como fora referido,
assistiu-se a uma explosão de formas arquitetónicas que podem ser lidas como elementos
autónomos na paisagem, formas essas, que já não têm como objetivo principal responder às
necessidades do Homem, nem de se estabelecerem intimamente com o lugar e suas tradições.
As pessoas de antigamente preocupavam-se mais com a geometria da casa e nos dias de hoje
essa preocupação já não existe, aliás, fazem-se casas com formas mais surpreendentes e ainda
há quem ajuste a casa à natureza à sua volta, como por exemplo a casa da cascata, onde a sua

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principal característica é o facto de ter sido erguida parcialmente sobre uma pequena queda
de água, servindo-se dos elementos naturais ali presentes (como pedras, vegetação e a própria
água) como constituintes da composição arquitetónica. E a isto chama-se arquitetura
moderna.

UMA CASA DE SONHO

Independentemente das características da casa que habitamos atualmente, todos nós somos
capazes de projetar uma “casa de sonho” feita à nossa medida.
Tendo por base esta premissa, escreva, reveja e aperfeiçoe uma narrativa pessoal em que
desenvolva esse projeto de casa de sonho, tendo por base TODOS os seguintes tópicos:

a) Indicação e justificação do tipo de imóvel e da respetiva localização


(região/país);
b) Descrição detalhada das divisões do imóvel e sua justificação;
c) Indicação de elementos decorativos interiores/exteriores;
d) Indicação dos materiais a privilegiar na construção;
e) Descrição dos espaços de lazer/convívio existentes;
f) Outras informações/características que considere pertinentes.

LINHAS DE ORIENTAÇÃO:

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- Não existe limite mínimo/máximo de referência para a escrita do texto, sendo o único
requisito o de conter todos os tópicos acima mencionados;
- A ordem dos tópicos a incluir no texto pode ser alterada por conveniência da formanda;

A minha casa de sonho está inserida no meio da natureza. Situa-se no Ribatejo. É uma
moradia isolada com apenas 2 pisos. A casa seria feita à base de tijolo, cimento e vidro. A
minha porta principal é aquela a que chamam “porta pivotante” de madeira rústica. O meu
hall de entrada vai ter uma cómoda de caras à porta de entrada também da madeira rústica
com apenas três vasos pequenos de catos e um espelho simples em cima da mesma. O meu
chão vai ser de porcelanato que imita madeira, as paredes vão ser todas brancas. Iria haver um
pequeno corredor até à sala de estar, as paredes desta iriam ser todas de tijolo e apenas uma
de vidro, a sala vai iria um sofá branco em L e um chaise de madeira rústico ao lado. A ocupar a
zona do sofá e da mesa de centro de vidro iria estar um tapete felpudo em tons de bege
escuro e branco. Na mesinha de centro iriam estar apenas as minhas revistas favoritas e
eventualmente os comandos do plasma. O meu plasma iria estar em frente ao sofá pendurado
na parede. Ao lado da sala iria estar a sala de jantar, a dividir estas duas zonas iria haver uma
pequena parede branca com uma lareira incutida nela e um pequeno espaço com detalhes em
madeira rústica para pôr a lenha. A sala de jantar iria ter paredes brancas, uma das paredes iria
ter uma porta/janela com acesso ao jardim. Iria conter uma mesa de jantar com dez lugares,
esta feita em madeira rústica e os suportes com troncos de árvore; as cadeiras iriam ser
estofadas em bege. A mesa teria apenas castiçais como decoração. Ao lado desta iria haver
outra cómoda como no hall de entrada, mas muito maior, quer seja em comprimento ou
largura. Esta iria ter gavetas de vidro corrido na parte de cima, onde iria expor os meus
conjuntos de louça favoritos. Em cima dessa estante provavelmente iria pôr umas esculturas
de vidro e penduradas na parede onde a cómoda se encontrava iria pôr fotografias tiradas por
mim, a sítios que viajei. Em frente à sala de jantar iria estar a cozinha, a porta desta era
igualmente rústica, o chão iria ser mármore branco, a cozinha iria ter paredes brancas, uma
bancada de centro em madeira rústica com a placa do fogão e o lava loiças. Ao lado dessa
bancada e alongando a madeira rústica da bancada iria aproveitar para fazer uma mesa de
jantar, com banquetas. Numa parede iria aproveitar para fazer um quadro gigante para
escrever a giz as compras e os compromissos da semana, na outra parede iriam estar um
móvel gigante, quase que a ocupar toda a parede com pequenas gavetas para bens
necessários à cozinha, um fogão, um frigorifico e uma porta para dar à despensa, estes últimos

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muito bem camuflados. A dispensa iria ter apenas prateleiras para pôr a comida. Depois
voltando até à porta da cozinha iriamos seguir o corredor que iria dar a uma sala de jogos
completamento aberto e com todas as paredes de vidro. Antes de chegar a essa sala, iriamos
ver uma porta de um lado e outro do outro lado do corredor. Uma delas iria ser uma salinha
para pôr a máquina de lavar/secar, tábua de passar a ferro etc., na outra porta iria encontrar
um wc simples de chão de mármore branco, apenas com um sanitário, um lavatório rústico e
espelho. À vista da sala de jantar e encostada à parede da cozinha temos as escadas em
madeira rústica que sobe para o segundo andar. A escada iria ser feita em madeira rústica e
vazada de um lado, do outro, traz um guarda-corpo de vidro e cabos de aço. No segundo andar
iria haver um pequeno corredor para a direita, apenas com uma porta, também esta rústica,
que iria ser o escritório/biblioteca, também este com secretária no centro e à volta mobílias e
prateleiras, também rústicas. O chão iria ser de porcelanato polido em branco. A cadeira da
secretária iria ser giratória e em tom de bege. Saindo do escritório iriamos enfrentar uma
parede cheia de quadros com paisagens da natureza, de diversos tamanhos. Ao chegarmos ao
corredor principal, que é onde se encontram os quartos, cada um com a sua casa de banho.
Iria ter pelo menos quatro quartos. Iriam ter todos detalhes rústicos, paredes brancas, talvez
alguns com papel de parede que remontam à natureza, mas nada mais que isso. Iria ter
cómodas, espelhos grandes e alguns quartos também iriam ter paredes de vidro. As casas de
banho iriam todas ter banheira de imersão. Apenas um quarto iria ter quarto de roupa, com
armários em 2 paredes, 1 parede só com prateleiras, e na parede da porta iria ter um espelho
gigante. No meio iria ter um tapete felpudo em tons de branco e um puff branco retangular no
meio. As camas, cabeceiras e guarda roupa iriam ser todos rústicos, mudava apenas a
decoração, como candeeiros, e as cores.

O Formador: Bruno Henriques

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