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Definição de um Problema
Um dos grandes temas educacionais debatidos atualmente é a relação família-
escola, parceria indispensável para o bom desempenho do aluno. A presença efetiva dos
pais na vida de seus filhos é um dos fatores determinantes do sucesso escolar, segundo a
literatura consultada. Uma variável que também interfere no rendimento escolar da
criança e que está intimamente ligada à questão da família, é a afetividade. Mostramos
aqui a grande responsabilidade dos pais na educação formal e informal de seus filhos, se
pretendem formar indivíduos plenamente desenvolvidos.
O objetivo desse trabalho foi entender a importância da participação dos
familiares na vida de um aluno. A vida extra-escolar da criança impacta o aprendizado
mostrando as suas origens e qual o valor atribuído pela família na escolarização e ao
sucesso futuro de seus filhos. A participação efetiva dos pais no ambiente escolar é um
elemento indispensável para um aprendizado eficiente.
A falta de tempo dos pais, o trabalho, a classe social não diminui a
responsabilidade da criação dos filhos. A ausência dos mesmos, pode resultar em baixo
rendimento escolar,problemas no processo de aprendizagem, sentimentos de violência e
amizades erradas.
Não há dúvidas de que os fatores familiares prejudicam o estado emocional da
criança, e no desempenho escolar. Pais presentes na educação de seus filhos é a garantia
de apoio, segurança, vontade de aprender, e estimulo. Pais não devem se transformar em
professores mais em parceiros no aprendizado de seus filhos, ficando atentos no
desempenho escolar de seus filhos e contribuindo de forma significativa na vida deles.
Influência do ambiente familiar
Segundo o Aurélio família são pessoas aparentadas que vivem na mesma casa,
particularmente pai, mãe e filhos. Eles tem o papel de preparar para a vida social,
formando o futuro cidadão.
Cada família com suas características, alguns bonitos, outros feios,
desengonçados, simpáticos, com ou sem futuro, nos ensinam os princípios básicos de
como devemos viver. "Durante décadas, o professor montou uma representação-padrão
de estudante, projetando o desejo de que ele venha de casa educada, com os parentes
providenciando todos os requisitos básicos para que eles convivam em sociedade e
aprendam. Esse quadro não existe", diz Lino de Macedo. Da mesma forma, é fictícia a
concepção de família ideal. Pai e mãe trabalham fora e nem sempre moram na mesma
casa, levando à diminuição do tempo às crianças e, com isso, dos momentos de
"formação domestica".
A escola tem o papel de ensinar bem os conteúdos específicos das áreas de
saber. Mas quem leciona faz também outros papeis como a de assistente social, em
certos momentos, ela como membro tem que dar carinho maternal , amor, respeito e
confiança aos seus alunos. A escola está ocupando o lugar da família onde o professor
ensina o aluno a sobreviver.
Para a mulher pode se tornar difícil, desempenhar três papeis ao mesmo tempo:
o de dona-de-casa, mãe de família e trabalhar fora. Para suprir necessidades
econômicas ela abandona os filhos em meios e em condições inadequadas.
Para Vygotsky "A educação (recebida na família, na escola, e na sociedade de
um modo geral) cumpre um papel primordial na constituição dos sujeitos. A atitude dos
pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no
desenvolvimento individual e, consequentemente, influenciam o comportamento da
criança na escola". (1984, P.87)
O baixo desempenho escolar pode se dar a falta de respeito ao espaço da criança,
ou a liberação demais que os tornam voluntariosos. Pais superprotetores impedem o
desenvolvimento de mecanismos de defesa. Pais violentos, espancam a criança
causando assim um sentimento de injustiça e revolta. Pais que odeiam os filhos.
Os filhos se sentem rejeitados com a separação do casal . O nascimento de um
irmãozinho, gera sentimentos de ciúmes. Filhos adotivos que descobrem isso por
estranhos já na puberdade. , fato que compromete o rendimento escolar do mesmo.
Objetivos
De acordo com o descrito acima, pretende-se identificar como se realiza o processo de
influência dos pais na vida escolar das crianças da Escola Municipal Antonio Cadorin,
da cidade Pato Branco - PR.
Amostragem
102
Tabulação e Análise dos Dados
1 ) Q u a l o s e u g r a u d e p a r e n t e s c o c o m o
5 % 5 %
2 9 %
6 1 %
P a iM ã eA v ô / A O v óu t r o s
2 ) Q u a n t a s p e s s o a s v iv e m n a s u a c a s a
1 7 % 9 %
2 2 %
5 2 %
D u a Ts r ê s Q u a t Mr o a i s q u e q u a t r o
Assim como os dados supracitados, observa-se que as famílias dos alunos entrevistados
são bastante numerosas. Isso pode ser visto como ponto negativo quanto positivo, isso
porque pode significar tanto para o aluno ter mais de uma pessoa para assessorá-lo em
quanto modelo e possibilitar uma educação com uma base de valores e orientações para
sua inserção na vida adulta, bem como negativamente a criança não ter atenção devida
para uma educação de qualidade, pelo pai ou a mãe não ter tempo hábil para orientar a
todos.
3 ) V o c ê é :
1 4 %
4 %
4 %
7 8 %
C a s a Vd oi ú v Do i v o r c i Sa do ol t e i r o
Este gráfico aponta que a grande maioria dos alunos possuem o pai e a mãe
provavelmente morando na mesma casa. O fato das crianças terem pais casados, em
potencial é um fato positivo, porque além da questão de organização familiar
tradicional, elas têm duas pessoas para poder atendê-las e participar de sua vida escolar.
Ao mesmo tempo a taxa de pais solteiros, que embora comparada à de pais casados seja
pequena, merece uma atenção em especial. Afinal de contas pais solteiros costumam
carregar uma carga dobrada, tanto em questão de renda familiar, quanto na criação da
criança.
4 ) V o c ê r e s id e :
1 8 %
8 2 %
Z o n a U r Zb oa nn aa R u r a l
O gráfico acima mostra que a grande maioria dos alunos mora em área urbana. A
diferença que pode ser apontada com relação às duas áreas, é que na área urbana os pais
possuem um maior tempo de convívio com os filhos, já que o seu trabalho
provavelmente seja desempenhado dentro da sua própria propriedade. Diferentemente
do perfil das pessoas que moram na área urbana, que possuem um ritmo de vida mais
frenético, horário para entrar e sair do trabalho e consequentemente uma menor
interação com os filhos.
5 ) E m q u a l b a ir r o /c o m u n id a d e v o c ê r e s
1 9 % 1 3 %
9 %
7 %
1 2 % 1 2 %
1 1 % 5 % 3 % 9 %
P a r z i a n e l l Ao e r o p o r t o C a d o r i n C e n t r o
J a r d i m P r iN m o av vo e Hr a o r i zS o a n n t t e a T e r eS z a i n th o a A n t o n i o
S ã o C r i s t oS v ãã oo J o ã o B a t i s t a
6 ) V o c ê t r a b a lh a f o r a ?
4 % 8 %
3 1 % 5 7 %
S im N ã oM e io p e P r í oe dr í o d o i n t e g r a l
Embora não seja a maioria, o percentual de pais que não trabalham fora é considerado
grande. O que para as crianças é um ponto positivo a nível de formação. Crianças que
têm pais que não trabalham, logicamente possuem pais com mais tempo disponível.
7 ) Q u a l s u a r e n d a f a m ilia r ?
3 2 %
3 6 %
8 %
2 4 %
a t é R $ d8 e0 0 R $ 8 0 0 à d R e $ R1 .$ 3 1 0 . 03 0 0 àA cR i $m 1 a. 5 d 0 e 0 R $ 1 . 5 0 0
Este gráfico mostra que a situação financeira dos alunos da instituição é bastante
diversificada. Os dois percentuais predominantes são os dois extremos: até R$800 e
acima de R$1.500.
8 ) Q u a n t o s f ilh o s t e m ?
1 3 % 3 %
3 3 %
5 1 %
1 2 3 4 o u m a i s
Esta informação torna-se importante a partir de que quanto maior for o número de flhos,
mais a atenção dos pais será dividida. Por exemplo, os 3% dos pais que possuem 4
filhos ou mais, caso tenham 4h do seu dia disponível para ajudá-los, terão apenas 1 hora
para disponibilizar a cada um. Porém nota-se que a grande maioria segue a média da
taxa de fecundidade no Brasil, que é de 2 filhos por família(IBGE/2009).
9 ) Q u a n t o s f ilh o s e s t ã o m a t r ic u la d o s n a e s
3 %
0 %
2 3 %
7 4 %
1 2 3 4 o u m a is
Baseando-se no gráfico anterior, que indica que a maioria dos pais tem mais que um
filho em casa, conclui-se que um numero considerável de filhos dos mesmos pais
estudam em escolas diferentes. Isso torna-se um ponto negativo, quando o assunto é
participação em reuniões e demais atividades desenvolvidas pela escola. Filhos
matriculados em escolas diferentes exige trabalho dobrando por parte dos pais na
participação da vida escolar do aluno.
1 0 ) V o c ê ju lg a im p o r t a n t e a p a r t ic ip a ç ã o d a f a
e s c o la r d o s a lu n o s ?
1 8 % 0 %
0 %
8 2 %
s i m n ã o m u i t po o u c o
O gráfico indica que a totalidade dos pais reconhece a importância de sua participação
na vida escolar do filho. Sendo que 18% julga ser não só importante, como muito
importante.
1 1 ) C o s t u m a o b s e r v a r a a g e n d a d o a lu n o d ia
0 %
9 %
0 %
9 1 %
t o d o d à i sa v e zp eo su c a s vn e u z n e c s a o lh e i
A agenda escolar é o principal meio de comunicação entre a escola e os pais. Por isso a
importância em observá-la diariamente. O percentual de pais que fazem isso é realmente
bastante alto, sendo que os outros apenas 9% que não olham todo dia, observam às
vezes.
1 2 ) V o c ê c o n h e c e a p r o f e s s o r a d o s e u f ilh
1 % 4 %0 %
9 5 %
s i m , j á c o n v s e i rm s a, mc o o n s h e ç s o e di ea p v ei s n t aa s sn eã uo n c o o mn h e e ç o
Outro ponto positivo com relação ao envolvimento dos pais. Conhecer a professora do
seu filho é um forte indicador de que freqüenta a escola ou ao menos as reuniões de
pais.
1 3 ) P a r t ic ip a d a s r e u n iõ e s
4 % 6 %
2 9 %
6 1 %
p a r t ic ip o d f e u i t oe dm a s a l gf u u i m a a p s o un cu an sc a fu i
O gráfico acima mostra que a participação dos pais em reuniões convocadas pela escola
é bastante significativa. Sendo que apenas 6% nunca compareceu a uma reunião.
1 4 ) V o c ê a c o m p a n h a o s t r a b a lh o s d a A s s o c ia
M e s t r e s ?
1 0 % 1 2 %
2 8 %
5 0 %
s i m , fa ç o p a r t e s i m , p a r t ic ip o d e a lg u m a s a t iv i d a d e
n ã o p a r t i c i p o , m a s cn oã no h c e o ç n o h e ç o
Quanto a APM, a participação dos pais já não é tão significativa. Sendo que apenas 12%
faz parte da associação. 50% dos pais até conhecem, mas não participam das atividades.
1 5 ) C o s t u m a p a r t ic ip a r d a s p r o m o ç õ e s d a e
1 4 % 0 %
0 %
8 6 %
S im N ã oà s v e zn eu sn c a p a r t i c i p e i
Essa é uma questão que reflete bastante a participação dos pais na escola. Conclui-se
que os pais dos alunos da Escola Antonio Cadorin tem participado ativamente na vida
escolar das crianças.
1 6 ) C o m o v o c ê ju lg a o d e s e m p e n h o e s c o la r d
0 % 6 %
4 7 %
4 7 %
R u i mR e g u Bl a or m E x c e l e n t e
Indica que nenhum dos pais considera seu filho um mau aluno. Tendo apenas uma
porcentagem de 6% que julga o desempenho do filho apenas como regular. Com base
na opinião dos pais poderíamos concluir que o desempenho dos alunos tem se mostrado
de forma positiva. Isso talvez seria reflexo da alta porcentagem de pais participando de
reuniões, e a freqüência com que estes acompanham a agenda escolar da criança.
1 7 ) J á r e c e b e u a lg u m a q u e ix a d a e s c o la c o m r
f ilh o ?
9 %
1 7 %
7 %
6 7 %
S i m , m a u c o m S p i om r t , a b m a ei x n o t o d e S s i em m , p a e m n bh o s No s ã o m o t iv o s
Porém este gráfico já apresenta uma visão da escola com relação as crianças. Embora
nenhum pai tenha julgado o desempenho escolar do filho de forma negativa, 7% destes
alunos segundo os professores possuem problemas de baixo rendimento escolar e de
comportamento. Porém a afirmação citada pelas pais de que o desempenho geral é
positivo, sofre concordância por parte da escola, afinal, segundo os pais 67% dos alunos
nunca foram motivo de qualquer tipo de reclamação.
1 8 ) Q u a n t o t e m p o v o c ê t e m d is p o n ív e l d o s e u
s e u f ilh o ( a ) n a s a t iv id a d e s e s c o la r e s ?
1 1 %
1 3 %
4 5 %
3 1 %
m e n o s d e d ue an st r e h o d r u a a s s e q eu na t t r r eo qh uo ar at r s o e m s ea i s hd oe r as se i s h o r a s
1 9 ) Q u e m v o c ê c o n s id e r a t e r a f u n ç ã o d e e d
e m q u e s t ã o d e c o m p o r t a m e n t o , v a lo r e s
0 %
0 %
1 0 0 %
a p e n a s d o pa r p o e f en sa ss o e r mu m c aa s p a a r c e r i a e n t r e p a i s e p r o fe s
CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Escola como extensão da família ou família
como extensão da escola? O dever de casa e as relações família-escola. Rev. Bras. Educ.
[online]. 2004, n.25, pp. 94-104.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-familia-493363.shtml
http://www.elisabethsalgadoencontrandovoce.com/a_escola_e_a_familia.htm
http://www.webartigos.com/articles/926/1/Refletindo-Sobre-A-Relacao-Familia---
Escola/pagina1.html