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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA ISO
6892-1

Primeira edic;;äo
04.04 .2013

Valida a partir de
04.05.2013

Materiais metalicos - Ensaio de Tra~äo


Parte 1: Metodo de ensaio atemperatura ambiente
Metallic materials- Tensile testing
..r
~

0 Part 1: Method of test at room temperature


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ICS 77.040.10 ISBN 978-85-07-04168-9
ro
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....
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Ci.
E
Q)
X
w ASSOCIA~ÄO Numero de referencia
BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6892-2:2013
OE NORMAS
TECNICAS 70 paginas

© ISO 2009 - © ABNT 2013


ABNT NBR ISO 6892-1:2013

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©ISO 2009
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagäo pode set
::i reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrönico ou mecänico, incluindo fotocöpia e microfilrne. sem permissäo por
'iii escrito da ABNT, unico representante da ISO no territörio brasileiro.
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© ABNT 2013
LL Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta pubhcaväo pode ser
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrönico ou mecänico, incluindo fotocöpia e microfilme. sem permissäo por
escrito da ABNT.

ABNT
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ii ©ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os direttos reservados


ABNT NBR ISO 6892-1 :2013

Pagina
Sumario
Prefacio Nacional ...............................................................................................................................iv
lntroduc;:äo ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................ 1
2 Referencias normativas ..................................................................................................... 1
3 Termos e definic;:öes ...........................................................................................................1
4 Simbolos e suas designac;:öes ..........................................................................................6
5 Principio .............................................................................................................................. 8
6 Corpo de prova ................................................................................................................... 9
6.1 Forma e dimensöes ............................................................................................................9
6.1.1 Geral .................................................................................................................................... 9
6.1.2 Corpos de prova usinados ................................................................................................ 9
6.1.3 Corpos de prova näo-usinados ....................................................................................... 10
6.2 Tipos ..................................................................................................................................10
6.3 Preparac;:äo dos corpos de prova .................................................................................... 10
7 Determinac;:äo da area da sec;:äo transversal inicial ...................................................... 10
8 Marcac;:äo do comprimento de medida inicial.. .............................................................. 11
9 Exatidäo do instrumento de ensaio................................................................................ 11
(j)
0()
r-- 10 Condic;:öes de ensaio .......................................................................................................11
..-
0
lO 10.1 Determinac;:äo do ponto de forc;:a zero ............................................................................ 11
0
:'Q
"0
10.2 Metodo de fixac;:äo ............................................................................................................ 12
Q)
a... 10.3 Veloeidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformac;:äo (metodo A) ....... 12
0
..-1 10.3.1 Geral .................................................................................................................................. 12
..-
0
0 10.3.2 Taxa de deformac;:äo para a determinac;:äo da resistencia ao escoamento superior,
Q
lO
0() ReH, ou das propriedades de resistencia de prova, RP, e Rt ........................................ 13
<D
ci
0()
10.3.3 Taxade deformac;:äo para a determinac;:äo da resistencia ao escoamento inferior,
N
(j)
lO
ReL' e da extensäo percentual no ponto de escoamento, Ae ....................................... 13
ro
10.3.4 Taxa de deformac;:äo para a determinac;:äo da resistencia trac;:äo, Rm, alongamento a
:s
_.J percentual ap6s fratura, A, extensäo total percentual na forc;:a maxima, Agt. extensäo
"ü;
~
plastica percentual na forc;:a maxima, A 9 , e reduc;:äo percentual de area, Z ................ 14
ro
0 10.4 Veloeidade de ensaio baseada na taxa de tensäo (metodo B) .................................... 14
"0
LL
N
10.4.1 Geral ..................................................................................................................................14
I

0 10.4.2 Resistencias ao escoamento e de prova ....................................................................... 14


>
"ü;
::l 10.5 Escolha do metodo e das taxas ......................................................................................15
uX
Q) 10.6 Documentac;:äo das condic;:öes de ensaio escolhidas .................................................. 15
0
(/)
::l 11 Determinac;:äo da resistencia ao escoamento superior ................................................ 16
~ 12
ro Determinac;:äo da resistencia ao escoamento inferior .................................................. 16
0..
._
ro 13 Determinac;:äo da resistencia de prova na extensäo plastica ....................................... 16
0..
E 14 Determinac;:äo da resistencia de prova na extensäo total ............................................ 17
~
w 15 Metodo de verificac;:äo da resistencia especificada permanente ................................. 17
16 Determinac;:äo da extensäo percentual no ponto de escoamento ............................... 17
17 Determinac;:äo da extensäo plastica percentual na forc;:a maxima ............................... 18

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

18 Determinac;äo da extensäo percentual total na forc;a maxima ..................................... 18


19 Determinac;äo da extensäo percentual total na fratura ................................................. 18
20 Determinac;äo do alongamento percentual ap6s fratura .............................................. 19
21 Determinac;äo da reduc;äo percentual de area............................................................... 20
22 ReIat, ono . d e ensa1o . .......................................................................................................... 20
23 lncerteza de medic;äo ....................................................................................................... 21
23.1 Geral ..................................................................................................................................21
23.2 Condic;öes de ensaio ....................................................................................................... 21
23.3 Resultados do ensaio ......................................................................................................21
Bibliografia ......................................................................................................................................... 68

Anexos
Anexo A (informative) Recomenda~öes acerca do uso de maquinas de ensaio de tra~äo
controladas por computador .......................................................................................... 35
A.1 Geral .................................................................................................................................. 35
(j)
A.2 Termos e defini~öes ......................................................................................................... 35
()()

...
I'-
0
A.2.1 maquina de ensaio controlada por computador ........................................................... 35
l[)
0
A.3 Maquina de ensaio de tra~äo .......................................................................................... 35
~
"0 A.3.1 Projeto ............................................................................................................................... 35
Q)

!?::. A.3.2 Frequencia de amostragem de dados ............................................................................ 36


0,....
,....I A.4 Determina~äo das propriedades mecänicas ................................................................. 37
0
0
0
A.4.1 Geral .................................................................................................................................. 37
lO
()()
CD
A.4.2 Resistencia ao escoamento superior ............................................................................. 37
0
()() A.4.3 Resistencia de prova na extensäo plastica e resistencia de prova na extensäo
N
(j)
l[) total .................................................................................................................................... 37
ro A.4.4 Extensäo total percentual na for~a maxima .................................................................. 37
B
_J
A.4.5 Extensäo plastica percentual na for~a maxima ............................................................. 37
"Vi
~ A.4.6 Extensäo total percentual na fratura .............................................................................. 38
CO
0 A.4.7 Determina~äo da inclinac;äo na porc;äo elastica ............................................................ 39
"0
u_
A.5 Validat;äo do software para a determina~äo das propriedades a tra~äo ................... 39
N
.
0 Anexo 8 (normative) Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena
>
"Vi
(3
::::J espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura
X
Q) entre 0,1 mm e 3 mm ........................................................................................................ 41
0
~ 8.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................ 41
ro
~ 8 .2 Dimensöes do corpo de prova ........................................................................................ 41
~

ro 8.3 Preparac;äo dos corpos de prova .................................................................................... 42


0..
E
(I) 8.4 Oetermina~äo da area da se~äo transversal inicial ..................................................... .43
X
w Anexo C (normative) Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barrase perfis
com diämetro ou espessura inferior a 4 mm .................................................................44
C.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................ 44

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

C.2 Oimensöes do corpo de prova ........................................................................................44


C.3 Preparac;äo dos corpos de prova .................................................................................... 44
C.4 Oeterminac;äo da area da sec;äo transversal inicial ...................................................... 44
Anexo o (normative) Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos
planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis com
diämetro ou espessura igual ou superior a 4 mm ........................................................ 45
0.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................45
0.2 Oimensöes do corpo de prova ........................................................................................ 45
0.2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado ...................................................... 45
0.2.2 Comprimento do corpo de prova näo-usinado ............................................................. 45
0.2.3 Comprimento de medida inicial ...................................................................................... 46
0.2.3.1 Corpos de prova proporcionais ...................................................................................... 46
0.2.3.2 Corpos de prova näo proporcionais ............................................................................... 46
0.3 Preparac;äo dos corpos de prova .................................................................................... 47
0.3.1 Geral .................................................................................................................................. 47
0.3.2 Toleräncias de usinagem .................................................................................................47
0.3.3 Toleräncias de forma ........................................................................................................ 47
0.4 Oeterminac;äo da area da sec;äo transversal ................................................................. 48
C1)
Anexo E (normative) Tipos de corpos de prova a serem empregados para tubos ...................... 49
CO
I'-
..-
E.1 Forma do corpo de prova ................................................................................................ 49
0
1.{)
E.2 Oimensöes do corpo de prova ........................................................................................49
0
"0
'6 E.2.1 Segmento de tubo ............................................................................................................49
Q)

~ E.2.2 Tira longitudinal ou transversal ...................................................................................... 49


0
...... E.2.3 Corpo de prova de sec;äo circular usinado da parede do tubo .................................... 49
......'
0
0 E.3 Oeterminac;äo da area da sec;äo transversal inicial ......................................................49
e
1.{)
CO Anexo F (informative) Estimac;äo da velocidade de separac;äo do travessäo considerando-se
~
0
CO o efeito da rigidez (ou da deformabilidade) da maquina de ensaio............................. 51
"!
C1)
1.{)
Anexo G (informative) Medic;äo do alongamento percentual ap6s fratura nos casos em que
ro o valor especificado seja menor que 5% ........................................................... ,.......... 52
:g
_J Anexo H (informative) Medi~äo do alongamento percentual ap6s fratura, com base
"iii
~
na subdivisäo do comprimento de medida inicial ........................................................ 53
Cl)
0 Anexo I (informative) Medi~äo do alongamento plastico percentual sem estric;äo, Awn. para
"0
lL
N
produtos longos, como barras, fios e vergalhöes ........................................................ 55
' Anexo J (informative) Estimac;äo da incerteza de medi~äo ....................... ,.................................... 56
0
>
"iii
::I J.1 lntroduc;äo ......................................................................................................................... 56
ü
Estima~äo da incerteza.................................................................................................... 56
X
Q) J.2
0
<ll
::I J.2.1 Geral ............................................................ ,.....................................................................56
~
ro
0.
J.2.2 Tipo A- Por meio de medic;öes repetidas .... ,................................................................56
....
ro J.2.3 Tipo B - A partir de outras fontes, por exemplo, certificados de calibra~äo
Ci
E
Q) ou toleräncias ............... ,................................................................................................... 57
X
w J.3 Efeito dos parämetros de equipamentos sobre a incerteza de resultados
de ensaios .........................................................................................................................57
J.4 Parametros que dependem do material e/ou do procedimento de ensaio ................. 59

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A8NT N8R ISO 6892-1:2013

Anexo K (informative) Precisäo do ensaio de tra~äo- Resultados de programas


interlaboratoriais .............................................................................................................. 61
K.1 Dispersäo interlaboratorial .............................................................................................. 61

Figuras
Figura 1 - Defini~öes de extensäo ................................................................................................... 22
Figura 2 - Exemplos de resistencia ao escoamento superior e inferior para diferentes
tipos de curvas ................................................................................................................. 23
Figura 3- Resistencia de prova na extensäo plastica, Rp (ver 13.1) ............................................ 24
Figura 4- Resistencia de prova na extensäo total, Rt.. ................................................................................ 24
Figura 5 - Resistencia especificada permanente, Rr ....................................................................................25
Figura 6 - Resistencia de prova na extensäo plastica, Rp, procedimento alternative
"<!" (ver 13.1) ............................................................................................................................25
..--
0
~ Figura 7 - Diferentes metodos de avalia~äo da extensäo percentual no ponto
....
0
de escoamento, Ae .................................................................................................................................. 26
0(")
0 Figura 8- Diferentes tipos de curva tensäo-extensäo para a determina~äo da resistencia
Vl
Vl
~
a tra~äo, Rm ...................................................................................................................... 27
a.
E Figura 9 - llustra~äo das taxas de deforma~äo a utilizar no ensaio de tra~äo, quando säo
(j)
CO
,..._ determinados ReH' ReL' RP, Rt, Rm, A , Agt• A, At e Z .................................................... 28
....
0
9
Figura 10- llustra~äo de uma descontinuidade inadmissfvel na curva tensäo-deforma~äo .... 29
I.{)
0
'0 Figura 11 - Corpos de prova usinados de se~äo transversal retangular (ver Anexos 8 e D) ... 30
'6
Q)
Figura 12- Corpos de prova formados por um segmento näo usinado do produto
e:.
0
..- (ver Anexo C) ....................................................................................................................31
..-'
0
0
Figura 13 - Corpos de prova usinados, de se~äo transversal redonda (ver Anexo D) .............. 32
0
ln Figura 14- Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E) ...................... 33
CO
C'! Figura 15- Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E) .................................................... 34
0
CO
"!
(j)
Figura A.1 - Exemplo de formato de arquivo de dados ................................................................. 36
I.{)

' Figura A.2- Representac;äo esquematica para a definic;äo da fratura do corpo de prova ........ 38
ro
}:!
_J
Figura H.1 - Exemplos de medic;äo de alongamento percentual apos fratura ............................ 54
"iii Figura K.1 - Apresenta~äo dos valores da Tabela K.1 ................................................................... 62
~
(l) Figura K.2- Apresentac;äo dos valores da Tabela K.2 ................................................................... 64
0
"0
LL. Figura K.3 - Apresentac;äo dos valores da Tabela K.3 ................................................................... 65
N
0
' Figura K.4- Apresentac;äo dos valores da Tabela K.4 ................................................................... 67
>
'iii
::::l
uX
Q) Tabelas
0
(/)
:::::; Tabeta 1 - Sfmbolos e designa~öes .................................................................................................. 7
~
ro
a.
Tabela 2 - Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto .............................. 10
(ij Tabeta 3 -Taxa de tensäo ................................................................................................................. 14
ä.
E Tabela A.1 - Diferenc;as maximas permitidas entre resultados calculados pelo
Q)
X
w computador da maquina e resultados calculados manualmente ................................ 40
Tabeta 8 .1 - Dimensöes dos corpos de prova ............................................................................... 42
Tabela 8.2 - Toleräncias da largura do corpo de prova ................................................................. 42

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Tabela 0.1 - Corpos de prova de ser;äo transversal circular ........................................................46


Tabela 0.2- Oimensöes tlpicas de corpos de prova planos ......................................................... 46
Tabela 0.3- Toleräncias das dimensöes transversais dos corpos de prova .............................. 47
Tabela J.1 - lnflu€mcias as incertezas dos resultados de ensaios ...................... ,........................ 57
Tabela J .2 - Exemplos de contribui~äo para a incerteza para diferentes resultados de ensaio,
devido aos dispositivos de medi~äo ................................ ,............................................. 58
Tabela J .3- Exemplos de incertezas combinadas ......................................................................... 59
Tabe Ia J.4 - Exemplos para o nlvel de confian~a 95 %, k 2 =
(com base na Tabela J.3) .................................................................................................. 59
Tabela K.1 - Resistencias ao escoamento (resistencias de prova 0,2 % ou
resistencias ao escoamento superiores)- Reprodutibilidade observada em
programas de compara~äo interlaboratorial (apresentar;äo gn1fica
dos valores na Figura K.1) .............................................................................................. 61
Tabela K.2 - Resistencias a trar;äo, Rm - Reprodutibilidade observada em programas
de compara~äo interlaboratorial (apresenta~äo grafica dos valores na Figura K.2) 63
Tabe Ia K.3 - Alongamento ap6s fratura - Reprodutibilidade observada em programas
de comparar;äo interlaboratorial (apresenta~äo grafica dos valores na Figura K.3) 64
Tabe Ia K.4 - Redu~äo de area Z- Reprodutibilidade observada em programas de compara~äo
interlaboratorial (apresenta~äo grafica dos valores na Figura K.4) ............................ 66

0
...--
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0
0
0
i?i
00
<D
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00
N
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B
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X
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~
ro
0..
....
ro
0..
E
Cl>
X
w

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Prefacio Nacional

A Associagäo Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) e a Foro Nacional de Normalizacäa. As Normas


Brasileiras, cujo canteudo e de responsabilidade dos Comites Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalizac;äa Setarial (ABNT/ONS) e das Comissöes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), säo
elabaradas por Comissöes de Estudo (CE), formadas par representantes das setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laberatariose outras).

Os Documentas Tecnicos ABNT säo elaborados canforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associac;äo Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) chama atenc;äa para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT näo deve ser
considerada respansavel pela identificagäa de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR ISO 6892-1 foi elaborada no Comite Brasileire de Maquinas e Equipamentos Mecänicos
(ABNT/CB-04), pela Comissäo de Estudo de Ensaios Mecänicos Estaticos (CE-04:005.15). 0 Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nQ 01 , de 21.01.2013 a 19.02.2013, com o numero de
~
Projeto 04:005.15-005/1.
0:<')
0
<ll Esta Narma e uma adoc;äa identica, em conteudo tecnico, estrutura e redac;äo, a ISO 6892-1 :2009,
<ll
~ que foi elaborada pela Technical Committee Mechanical Testing of Metals (ISO/TC 164), cantarme
a.
E ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Ol
CO
1'-
~ A ABNT NBR 6892, sob o tftulo geral "Materiais metalicos - Ensa;o de Tra t;äo
0
lO
0
Parte 1: Metodo de ensaio a
temperatura ambiente", tem previsäo de c onter
:Q as seguintes partes:
"0
Q)
Cl.
0
~
0
Parte 1: Metode de ensaia atemperatura ambiente;
......
0
0
0 Parte 2: Metoda de ensaio a temperaturas elevadas;
in
CO
<.0
0 A seguinte parte encontra-se em processo de preparagäo:
CO
N
cri
lO - Parte 3: Metode de ensaia em baixas tempeiaturas;
0

A parte seguinte esta planejada:


"üi
~
Cl) - Parte 4: Metoda de ensaia em helio lfquido.
0
"0
u_
N
Esta primeira edic;äo da ABNT NBR ISO 6892-1 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 6892:2002.
0

0
"üi
>
::J
0 Escopa desta Narma Brasileira em ingles e a seguinte:
uX
Q)
0
Cf)
::J
<ll
Scope
ro
a.
.... This part of ISO 6892 specifies the method for tensile testing of metallic materia/s and defmes the
<ll
Ci.. mechanica/ properfies which can be determined at room temperature.
E
Q)
X
w NOTE Annex A indicates complementary recommendations for computer contro/led testing machines.

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Vlii
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

lntrodu~äo

Durante as discussöes acerca da velocidade de ensaio na preparayäo da ABNT NBR ISO 6892,
decidiu-se recomendar o emprego do controle da taxa de deformaväo nas futuras rev is6es da norma.

Nestaparte da ABNT NBR ISO 6892, ha disponfveis dois metodos de veloeidades de ensaio. 0 primeiro,
metodo A, e baseado nas taxas de deformayäO (inclusive a Veloeidade de separayäO do travessäo)
e o segundo, metodo B, e baseado em taxas de tensäo. 0 Metode A tem por objetivo minimizar
a varia9äo das veloeidades de ensaio no momento em que säo determinados os parametras sensfveis
a taxa de deforma9äo e, tambem , minimizar a incerteza de medi9äo dos resultados do ensaio.

~
r-
0
N
0
r-
0
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0(/)
(/)
Q)
a_
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ix
"<!"
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lO

Cll
B
...J
·;n
~
CO
0
"0
lJ_
N

~
·;;;
:::1
uX
Q)
0
</)
:::1
Cll
roa.
.....
Cll
Ci
E
Q)
X
w
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Materiais metalicos - Ensaio de Tra~äo


Parte 1: Metodo de ensaio a temperatura ambiente

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 6892 especifica o metodo de ensaio de tragäo de materiais metalicos
a
e define as propriedades mecanicas que podem ser determinadas temperatura ambiente.

NOTA 0 Anexo A apresenta recomenda<;:öes complementares para mäquinas de ensaio controladas por
computador.

2 Referencias normativas
~

"<!"
Os documentos relacionados a seguir säo indispensaveis a aplicac;:äo deste documento. Para
.,--
0
N
0.,-- referencias datadas, aplicam-se somente as edic;:öes citadas. Para referencias näo datadas, aplicam-se
0
(")
as edic;:öes mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
0
<ll
<ll ISO 377, Steel and steel products- Location and preparation of samples and test pieces for mechanical
~
a. testing
E
O'l
00
I'- ISO 2566-1 , Steel- Gonversion of elongation values - Part 1: Garbon and low alloy steels
.,-
0
l()
0
:g
ISO 2566-2, Steel - Gonversion of elongation values- Part 2: Austenitic steels
"0
al
(l_
ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004, Materiais metalicos- Galibraqäo de maquinas de ensaio estatico
0
.,.-- uniaxial - Parte 1: Maquina de ensaio de trac;äolcompressäo - Galibrac;äo de sistema de medit;äo
.,--'
0 de forc;a
0
e
l()
00
CD
ISO 9513. Metallicmaterials-Galibration of extensometers systems used in uniaxial testing
0
00
N
ai
l()

' 3 Termos e defini~öes


Cll
B
....J Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definic;:öes .
'iii
~
CO 3.1
0
"0 comprimento de medida
u..
N L
0'
>
'iii
comprimento da porc;:äo paralela do corpo de prova cujo alongamento e medido em qualquer momento
:::J do ensaio.
uX
al
0
<ll
[ISOffR 25679:2005[3]]
:::J
~
Cll 3.1.1
a.
ro comprimento de medida inicial
0..
E Lo
al
X comprimento entre marcac;:öes do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, determinado
w
antes do ensaio, a temperatura ambiente.

NOTA Adaptado de ISO/TR 25679 :2005(3]

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

3.1.2
comprimento de medida final ap6s ruptura
comprimento de medida final ap6s fratura
Lu
compri mento entre marca9öes do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, medido atemperatu ra
ambiente ap6s a ruptura, em uma condi9äo tal que as duas partes tenham sido cuidadosamente
ajustadas e que seus eixos estejam alinhados

NOTA Adaptado de ISO/TA 25679:2005[31.

3.2
comprimento paralelo
Lc
comprimento da parte paralela da se9äo reduzida do corpo de prova

[ISO!TR 25679:2005[31]
~
..... NOTA 0 conceito de comprimento paralelo e substituido pelo conceito de distancia entre garras para
0
N
0 corpos de prova näo usinados.
..-
0
C0
3.3
0
(/)
(/) alongamento
Q)
a.. aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) em qualquer momento do ensaio
E NOTA Adaptado de ISO/TA 25679:2005[31.
(j)
00
1'-
...-
0
3.4
l[)
0
alongamento percentual
:g alongamento expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, L0 (3.1.1)
-c
Q)
e:_
0
..... [ISO!TR 25679:2005[31]
'
0
0
0
3.4.1
;(; alongamento permanente percentual
00
CD
0
aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) de um corpo de prova, ap6s a remo9äo de
CX)
<'-! uma tensäo especificada, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, L0
(j)
l[) [ISO!TR 25679:2005[31]

3.4.2
·oo alongamento percentual ap6s fratura
~
CO A
0
-c alongamento permanente do comprimento de medida ap6s fratura, (Lu - L0 ), expresse como uma
lJ..
N porcentagem do comprimento de medida inicial, L0
0
'
> [ISO!TR 25679:2005[3)]
·oo
:::>
(3
X
Q) NOTA Para corpos de prova proporcionais, se o comprimento de medida inicial näo for equivalente
0
(/)
::1
a 5,65J$; 1 , onde So e a area da se<;äo transversal inicial do comprimento paralelo, o simbolo A deve ser
rv suplementado por um subscrito que denote o coeficiente de proporcionalidade adotado, por exemplo, A1 1,3

0.
,__
indica um alongamento percentual do comprimento de medida, Lo, de A11,3 = 11.3J$;
ro
a. Para corpo de prova näo proporcionais (ver Anexo B), o simbolo A deve ser suplementado por
E
<lJ
w
X um subscrito que denote o comprimento de medida inicial adotado, expresso em milfmetros;
por exemplo, A 80 mm indica um alongamento percentual de um comprimento de medida, Lo, de 80 mm.

5,65ffo = s .J(4S0 In)

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

3.5
comprimento de medida extensometrica
Le
comprimento de medida extensometrica inicial utilizado para a medi9äo da extensäo por meio de um
extensömetro
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[31.
NOTA 2 Para a medi<;äo das parametras de resist€mcia ao escoamento e de proval recomenda-se que
Le englobe o maximo passive! da comprimento paralelo da corpo de prova. Idealmental recomenda-se que
o valor mfnimo de Le seja superior a 0 150Lo1mas inferior a aproximadamente 019Lc. Espera-se que este criterio
assegure que o extensömetro seja capaz de detectar todos os eventos de escoamento que ocorrem no corpo
de prova. Alem distol para a medi<;äo dos parametras "na" ou "ap6s atingir a" for<;a maximal recomenda-se
que Le seja aproximadamente igual a La.
3.6
extensäo
aumento no comprimento de medida extensometrica, Le (3.5), em qualquer momento do ensaio
~
......
0
[ISO!TR 25679:2005[31]
N
0
.,.... 3.6.1
0(")
extensäo percentual
ö
(/)
(/)
"deformac;äo"
~ extensäo expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensometrica l Le (3.5)
a.
E
0> 3.6.2
,._
00
extensäo permanente percentual
......
0
l{) aumento no comprimento de medida extensometrica ap6s a remo9äo de uma tensäo especificada
0
"0

do corpo de proval expresso como uma porcentagem do comprimento de medida extensometrica ,
Cl> Le (3.5)
e:.
[ISO!TR 25679:2005[3]]
0
......I
......
0
0
0 3.6.3
in extensäo percentual no ponto de escoamento
00
~
0
00
Ae
"!
0>
em materiais com escoamento descontinuo, a extensäo entre o inlcio do escoamento e o inlcio
l{)
do encruamento uniforme, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida
(1J extensometrica, Le (3.5)
:E
....J

"Ci? NOTA Adaptado de ISO!TR 25679:2005[3]_


~
CO
0
Ver Figura 7.
"0
LL.
N 3.6.4
I
extensäo total percentual na forc;a maxima
~
"Ci? Agt
::::l
uX extensäo total (extensäo elastica mais extensäo plastica) na for9a maxima, expressa como uma
Cl>
0
(/)
porcentagem do comprimento de medida extensometrica , Le (3.5)
::::l
~
(1J
Ver Figura 1.
a.
,_
(1J
3.6.5
a. extensäo plastica percentual na forc;a maxima
E
Cl>
w
X Ag
extensäo plastica na fon;:a maxima, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida
extensometrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.

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ABNT NBR ISO 6892-1 :2013

3.6.6
extensäo total pereentual na fratura
At
extensäo total (extensäo elastica mais extensäo plastica) no momento da fratura, expressa como uma
porcentagem da eomprimento de medida extensometriea, Le (3.5)
Ver Figura 1.

3.7 Veloeidade de ensaio

3.7.1
taxa de deforma~äo
eLe
aumento da deformagäo com o tempo, medido com um extensömetro, no eomprimento de medida
extensometriea, Le (3.5)
NOTA Ver 3.5.
'<t
..-
0 3.7.2
ä..- taxa de deforma~äo estimada sobre o comprimento paralelo
0(")
ö e~..c
U)
U)

~ valor da aumento de deformagäo com o tempo da comprimento paralelo, Lc (3.2), do corpo


0.
E de prova, baseado na velocidade de separagäo do travessäo (3.7.3) e no comprimento paralelo
(j)
0() da corpo de prova
r--
..-
0
l{) 3.7.3
0
'0 veloeidade de separa~äo do travessäo
'6
Q)
Vc
e::..
0
..-I
deslocamento da travessäo com o tempo
..-
0
0
3.7.4
0
i:O taxa de tensäo
0()
(0 R
0
0()
N
aumento de tensäo com o tempo
o)
l{)
NOTA A taxa de tensäo deve ser usada exclusivamente na parte elastica do ensaio (metodo 8).
ro
B 3.8
-'
'(i; redu~äo de area percentual
~
ro
0
z
'0 varia<;äo maxima na area da se<;äo transversal ocorrida durante o ensaio, (So- Su). expressa como
u..
N uma porcentagem da area da se9äo transversal inicial, S0 :
0
>
'(i; 3.9 For~a maxima
:::J

X
Q) NOTA Esta parte da ISO 6892 näo define a for<;a maxima, Fm• para o caso dos materiais que apresentarn
0
U)
escoamento descontinuo e que näo tem o encruamento estabelecido [ver a nota de rodape referente
:::J
ro a Figura 8 c)].
ro0.
ro 3.9.1
'ä. for~a maxima
E
Q)
X Fm
w (materiais que näo apresentarn escoamento descontfnuo) maior forga que o corpo de prova suporta
durante o ensaio

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

3.9.2
for~a maxima
Fm
(materiais que apresentarn escoamento descontfnuo) maior forga que o corpo de prova suporta
durante o ensaio ap6s o infcio do encruamento

NOTA Ver Figura 8 a) e b).

3.10
tensäo
fon;a dividida pela area da segäo transversal inicial do corpo de prova, S0 , em qualquer momento
do ensaio

NOTA 1 Adaptado de ISO/TA 25679:2005(3)_

NOTA 2 Todas as referencias a tensäo, nesta parte da ABNT NBA ISO 6892 , referem-se a tensäo
"<t
de engenharia.
..-
0
N
0 NOTA 3 A seguir, as designac;:öes "forc;:a" e "tensäo" ou "extensäo", "extensäo percentual" e "deformac;:äo",
..-
0C') respectivamente, säo empregadas em varias ocasiöes (como em legendas de eixos de figuras
ou em explicac;:öes para a determinac;:äo de diversas propriedades). Contudo, para uma descric;:äo geral
ö
(/)
(/) ou uma definic;:äo de um ponto bem definido em uma curva, as designac;:öes "forc;:a" e "tensäo" ou "extensäo",
~ "extensäo percentual" e "deformac;:äo" säo intercambiaveis.
a.
E
(j)
,._
CO 3.10.1
..-
0
lO
resistencia atra~äo
0 Rm
~
-o
Cl)
tensäo cerrespendente a for~a maxima , Fm (3.9)
e:,
0 [ISO/TR 25679:2005[3]]
'7
..-
0
0 3.10.2
elO
CO resistencia ao escoamento
es:>
0 quando o material metalico exibe um fen6meno de escoamento, a tensäo cerrespendente ao ponto
CO
N
o)
atingido no ensaio em que ocorre deforma9äo plastica sem qualquer incremento na forga
lO

(lj NOTA Adaptado de ISO/TA 25679:2005(31.


:g
....J
.üi 3.10.2.1 resistencia ao escoamento superior
~
a:l ReH
0
-o valor maximo de tensäo (3.1 0) antes da primeira diminui9äo na for9a
Li..
N
0
NOTA Adaptado de ISO/TA 25679:2005[31.
>
.üi
:l
uX Ver Figura 2.
Cl)
0
(/)
:l 3.1 0.2.2 resistencia ao escoamento inferior
~ ReL
(Q
a.
.....
(Q
menor valor de tensäo (3.1 0) durante o escoamento plastico, desconsiderando-se quaisquer efeitos
0.. transientes iniciais
E
~
w [ISO/TR 25679:2005[3]]

Ver Figura 2.

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

3.10.3
resistencia de prova, extensäo plastica
Rp
tensäo em que a extensäo plastica e igual a uma porcentagem especificada do comprimento
de medida extensometrica, Le (3.5)

NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005, "resistencia de prova, extensäo näo proporcional".

NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito para indicar a porcentagem prescrita. por exemplo, Rpo. 2 .

Ver Figura 3.

3.10.4
resistencia de prova, extensäo total
Rt
tensäo em que a extensäo total (extensäo elastica mais extensäo plastica) e igual a uma porcentagem
~
,.... especificada do comprimento de medida extensometrica, Le (3.5)
0
~
0
,.... NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3 1.
0
(")

ö NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do simbolo para indicar a porcentagem prescrita, por
<J)
<J) exemplo, RtO ,S·
e0.
E
(j)
Ver Figura 4.
,._
<X)

,....
0
1.()
3.10.5
0
"0
resistencia especificada permanente

Q) Rr
e:. tensäo em que, ap6s a remoc;:äo da forc;:a, näo foram excedidos um alongamento ou uma extensäo
0
.
,....
,.... permanentes especificados, expresses respectivamente como uma porcentagem do comprimento
0
0 de medida inicial, L0 (3. 1.1 ), ou do comprimento de medida extensometrica, Le (3.5)
~
<X)
~ [ISO/TR 25679:2005[3]]
0
<X)
N
o)
1.()
Ver Figura 5.

NOTA Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do sfmbolo, para indicar a porcentagem especificada


do comprimento de medida inicial, L0 , ou do comprimento de medida extensometrica, Le, por exemplo, Rro 2·

3.11
fratura
fen6meno que se considera que aparec;:a quando ocorre a separac;:äo total do corpo de prova
0
>
'iii
::l NOTA A Figura A.2 apresenta criterios de ocorrencia de fratura, que podem ser empregados em ensaios
(3
)(
Q)
controlados por computador.
0
<J)
::l

~
(\)
0. 4 Sfmbolos e suas designa~öes
'-
(\)
a. Os sfmbolos e suas respectivas designac;:6es utilizados nesta parte da ABNT NBR ISO 6892 säo
E
Q)

w
)( apresentados na Tabela 1.

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Tabela 1 - Slmbolos e designa~öes


r-
Slmbolo Unidade Designa~äo

Corpo de prova

espessura inicial de um corpo de prova plano ou uma espessu ra da


aa, ra mm
parede de um tubo
-- -
largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano,
bo mm ou largura media da tira longitudinal retirada de um tubo, ou largura
de um arame chato

diämetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular,


da mm
ou diämetro de um arame circular, ou diämetro interne de um tubo

Do mm diämetro externe inicial de um tubo


..;r
..-
0
N La mm comprimento de medida inicial
0..-
0("') Lo mm comprimento de medida inicial para a determina9äo de Awn (ver Anexo I)
0
"'"' Lc mm comprimento paralelo
~
a.
.E Le mm comprimento de medida extensometrica
Ol
,.._
CO
Lt mm comprimento total do corpo de prova
..-
0
\0
0 Lu mm comprimento de medida final ap6s fratura
~
-o
Q)
comprimento de medida final, ap6s fratura, para a determina9äo de Awn
!?::. L'u mm
(ver Anexo I)
0
..-I
..-
0
0 So mm2 area da se<;äo transversal inicial do comprimento paralelo
e
\0
CO
CD
Su mm 2 area da se9äo transversal mfnima ap6s fratura
0
CO
"! k - coeficiente de proporcionalidade (ver 6.1.1)
Ol
\0
z % redu<;äo percentual de area
CO
-o
.::J Alongamento
. Ci)
~ A % alongamento percentual ap6s fratura (ver 3.4.2)
CO
0
-o
lL Awn % alongamento plastico percentual sem estri<;äo (ver Anexo I)
N
0 Extensäo
>
.Ci)

ü
:J
Ae % extensäo percentual no ponto de escoamento
X
Q)
0 Ag % extensäo plastica percentual na for<;a maxima, Fm
"'
:J
~ Agt % extensäo total percentual na for<;a maxima, Fm
CO
a.
~
0
CO
c. At /o extensäo total percentual na fratura
E
w
Q)
X b.Lm mm extensäo na for<;a maxima

b.Lt mm extensäo na fratura

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Tabela 1 (continuagäo)

Veloeidades

eLe s-1 taxa de deformac;äo

eL.: s-1 taxa de deformac;äo estimada sobre o comprimento paralelo

R MPa s- 1 taxa de tensäo

Vc mm s-1 velocidade de separac;ao do travessao


r--
Forya

Fm N forga maxima

-.t
..-
Resistencia ao escoamento - Resistencia de prova - Resistencia a tra<;:äo
0
N
0 E MPab m6dulo de elasticidade
..- -
0("'") inclinagäo da curva tensäo-extensäo percentual em um dado momento
ö<J) m MPa
do ensaio
<J)

~
0.. mE MPa inclina<;:äo da porgäo elastica da curva tensäo-extensäo percentual c
E
(j)
--
CO ReH MPa resistencia ao escoamento superior
t--
..-
0
LO ReL MPa resistencia ao escoamento inferior
0
"0

Q) Rm MPa resistencia a tragao
e:.
0
..-I Rp MPa resistencia de prova, extensao plastica
..-
0
0 Rr MPa resistencia especificada permanente
0
ii5
CO
~
Rt MPa resistencia de prova, extensäo total
0
CO a Simbolo empregado em normas de produtos de tubos de a~o.
"!
(j)
LO b 1 MPa = 1 N mm2.
ro c Na por~äo elastica da curva tensäo-extensäo percentual, o valor da inclina~äo pode näo representar
B
_J
necessariamente o m6dulo de elasticidade. Esse valor pode se aproximar muito do valor do modulo de
·c;;
~
elasticidade sob condi~öes de ensaio otimizadas (extensömetros de alta resolu~äo, bilaterais, de media;
cn alinhamento perfeite do corpo de prova; etc.)
0
"0
lL
N
ATENCÄO 0 fator 100 e necessario se forem empregados valores em porcentagem. I
0
>
·c;;
:::l
uX
Q)
0
5 Principio
<J)
:::l

~ 0 ensaio consiste em deformar um corpo de prova por forga de tragäo, geralmente ate a fratura,
ro
0.. para a determinagäo de uma ou mais propriedades mecänicas definidas no item 3.
~
Ci
E
Q)
0 ensaio deve ser realizado a temperatura
ambiente, entre 10 oc e 35 oc, salvo se especificado
de outra maneira. Os ensaios realizados sob condi<;:öes controladas devem ser realizados a temperatura
X
w
de 23 "C ± 5 oc.

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8
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

6 Corpo de prova

6.1 Forma e dimensöes

6.1.1 Geral

A forma e as dimensöes das corpos de prova podem ser condicionadas pela forma e dimensöes das
produtos metalicos das quais säo extrafdos esses corpos de prova.

e
Em gerat, o corpo de prova obtido por usinagem de uma amostra do produto, por estampagem,
ou ainda por fundi~äo. Produtos de sec;äo transversal uniforme (perfis, barras, fios etc.), bem como
os corpos de prova fundidas (por exemplo, de ferro fundido ou de ferros-ligas) , podem ser ensaiados
sem serem usinados.

A se~äo transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, anular, ou, em casos
~ especiais, o corpo de prova pode apresentar outro tipo de se~äo transversal uniforme.
..--
0
~
0
..-- Os corpos de prova devem, preferencialmente, apresentar rela~äo entre o comprimento de medida
0(") inicial, L0 , e a area da sec;äo transversal inicial do comprimento paralelo, S 0 , tal que Lo = k!S";, em que
0Cl) k e um coeficiente de proporcionalidade. Esses säo os denominadas corpos de prova proporcionais.
0 valor internacionalmente adotado para k e 5,65. 0 comprimento de medida inicial näo pode ser
Cl)

~
a.
~ inferior a 15 mm. Quando a sec;äo transversal do corpo de prova for muito pequena para que este
0)
CO requisito se aplique com k = 5,65, um valor mais alto (preferencialmente 11 ,3) ou um corpo de prova
r-
..-
0
näo proporcional pode ser usado.
U')

0
~ NOTA 0 emprego de um comprimento de medida inicial inferior a 20 mm implica no aumento da incerteza
"0
Q)
de medi9äo.
!?::.
0
..-
..--
0
I
Para corpos de prova näo proporcionais, o comprimento de medida inicial, L0 , e independente da area
0
0 da sec;äo transversal inicial do comprimento paralelo, S0 .
i?5
CO
<0
0
CO
As toleräncias dimensionais dos corpos de prova devem estar de acordo com os requisitos das Anexos
N
er) Ba E (ver 6.2).
U')

B
(1)
Outras corpos de prova, como aqueles especificados em normas de produtos ou normas nacionais
..J
relevantes, podem ser empregados sob acordo com o cliente, por exemplo, ISO 3183[1) (API 5L),
"iii
~ ISO 11960[2) (API 5CT), ASTM A370[6J, ASTM E8M[7 J, DIN 50125[101, IACS W2(13l, e JIS 22201(14].
CI)
0
"0
u. 6.1.2 Corpos de prova usinados
N
I

g Os corpos de prova usinados devem incorporar um raio de transi~äo entre as cabec;as e o comprimento
"iii
:::l
uX paralelo, se esses elementos apresentarem dimensöes diferentes. As dimensöes do raio de transi~äo
Q) säo importantes e e recomendado que sejam definidas na especificac;äo do material, desde que näo
0
Cl)
::I
estejam dadas no anexo apropriado (ver. 6.2).
~
(1)
a. As cabec;as podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem as garras da maquina de ensaio. 0 eixo
.....
ro
0.. do corpo de prova deve coincidir com o eixo de aplicac;äo da forc;a.
E
Q)
X
w 0 comprimento paralelo, Lc, ou, no caso de o corpo de prova näo apresentar raios de transic;äo,
o comprimento Iivre entre garras deve ser sempre maior que o comprimento de medida inicial, L0 .

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

6.1.3 Cerpos de prova näo-usinados

Nos casos em que o corpo de prova consista de um segmento näo usinado do produto ou de uma barra
de ensaio näo usinada, o comprimento Iivre entre garras deve ser suficiente para que as marcac;öes
do comprimento de medida estejam a uma distäncia razoavel das garras (ver Anexos 8 a E)

Os corpos de prova fundidas devem incorporar um raio de transi<;äo entre as cabe<;as e o comprimento
paralelo. As dimensöes desse raio de transi<;äo säo importantes e e recomendado que sejam definidas
na especifica<;äo do produto. As cabe<;as podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem as garras
da maquina de ensaio. 0 comprimento paralelo, Lc. deve ser sempre maior que o comprimento
de medida inicial, L0 .

6.2 Tipos

Os principais tipos de corpos de prova estäo definidos nos Anexos 8 a E, de acordo com a forma
e o tipo do produto, conforme a Tabela 2. Outras tipos de corpos de prova podem ser especificados
nas normas de produto.

Tabela 2 - Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto


Dimensöes em mil imetros
Anexo
Tipo de produto
Cl)
cerrespendente
CO
f'-
.- Chapas - Placas -
0 Fio - Barras - Perfis
1.() Produtos planos

-
0

- - -
~
"0
Q)
CL
0
.-I
.-- Espessura Diametro ou lado
0
0
0
a
iO
CO
(.0
0,1 u a < 3 - B
0
CO
N
- <4 c
Cl)
1.() aW3 W4 D
ro Tubos E
B
..J
·;n 6.3 Preparaväo dos corpos de prova
~
al
0
"0 Os corpos de prova devem ser tomados e preparados de acordo com os requisitos das Normas
u...
N Internadonais relevantes para os diferentes materiais (por exemplo, ISO 377).
I

0
>
·;n
:I
(3
Q)
X 7 Determina~äo da area da se~äo transversal inicial
0
(/)
:I
As dimensöes relevantes do corpo de prova devem ser medidas em um numero suficiente de se<;öes
~
ro
Q.
transversais, perpendicularmente ao eixo longitudinal, na pon;:äo central do comprimento paralelo
ro do corpo de prova.
a.
E
Q)
X Recomenda-se um numero mfnimo de tres segöes transversais.
w

A area da segäo transversal inicial, 5 0 , e a area media da segäo transversal, que deve ser calculada
a partir das medigöes das dimensöes apropriadas.

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A exatidäo deste calculo depende da natureza e do tipo de corpo de prova. Os Anexos Ba E descrevem
metodos para a determinac;äo de So para diferentes tipos de corpos de prova e contem especificac;öes
relativas a exatidäo da medigäo.

8 Marca~äo do comprimento de medida inicial

As extremidades do comprimento de medida inicial, L0 , devem ser levemente marcadas com trac;os
ou linhas, mas näo com riscos que possam resultar em uma ruptura prematura.

Para corpos de prova proporcionais, o valor calculado do comprimento de medida inicial pode ser
arredondado para o multiple de 5 mm mais pr6ximo, desde que a diferenc;a entre o comprimento
marcado e o calculado seja menor que 10% de L0 . 0 comprimento de medida inicial deve ser marcado
com exatidäo de ± 1%.

Se o comprimento paralelo, Lc. for muito maior que o comprimento de medida inicial, como
por exemplo, em corpos de prova näo usinados, podem ser marcados varios comprimentos de medida
originais parcialmente sobrepostos.

Ern alguns casos, pode ser util trac;ar, na superffcie do corpo de prova, uma linha paralela ao eixo
longitudinal, ao longo da qual se marcam os comprimentos de medida originais.

(j)
00
r-
.-
0
9 Exatidäo do instrumento de ensaio
L{)
0
-o 0 sistema de medir;äo de forc;a da maquina de ensaio deve ser calibrado de acordo com

Q)

e:. a ABNT NBR NM ISO 7500-1 e deve ser de classe 1, ou melhor.


0
.-
.-' Para a determinac;äo da resistencia de prova (na extensäo plastica ou total), o extens6metro empregado
0
0
e deve estar de acordo com os requisitos da ISO 9513, classe 1, ou melhor, na faixa em que for
L{)
00
<D
utilizado. Para a determinar;äo de outras propriedades (com extensöes maiores), pode ser empregado
0
00
um extens6metro ISO 9513, classe 2.
N
cri
L{)

'
10 Condi~öes de ensaio
CO
B
_J

"ü5
~
CO
10.1 Determina~äo do ponto de fon;a zero
0
-o
lL
N
0 sistema de medic;äo de forc;a deve ser zerado ap6s o corpo de prova ter sido montado na maquina
0
' de ensaio, porem antes de ser fixado em ambas as extremidades. Uma vez que o ponto de forr;a zero
>
"ü5 tenha sido estabelecido, o sistema de medic;äo de forc;a näo pode ser alterado em nenhum momento
::J
ü
X
durante o ensaio.
Q)
0
IJ)
::J NOTA 0 emprego deste metodo garante que, por um lado, o peso do sistema de fixa9äo seja compensado
~ na medi9äo da tor9a; e, por outro lado, que qualquer for9a resultante da opera9äo de fixa9äo näo afete
CO
a. esta medi9äo.
'-
CO
a.
E
Q)
X
w

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10.2 Metodo de fixayäo

Os eorpos de prova devem ser fixados por meios adequados, eomo por exemplo, eunhas, extremidades
roseadas. garras planas ou ombreadas.

Todo o euidado deve ser tomado para garantir que os eorpos de prova sejam fixados a maquina de tal
maneira que a forga seja aplieada o mais axialmente possfvel, para minimizar o surgimento de forgas
parasitas de dobramento (por exemplo, a norma ASTM E1 012[8] forneee mais informagöes). lsto
e muito importante quando se ensaiam materiais frageis ou quando se determina a resisteneia
de prova na extensäo plastiea, a resisteneia de prova na extensäo total , ou a resisteneia ao eseoamento.

Parase obter um eorpo de prova reto e assegurar o alinhamento entre o eorpo de prova e o sistema
de fixagäo, uma forga preliminar pode ser aplieada, desde que näo exeeda o valor eorrespondente
a 5 % da resisteneia ao eseoamento espeeifieada ou esperada.

0 valor da extensäo deve ser eorrigido para levar em eonta o efeito da forga preliminar.
~
.--
0
N
0..-
10.3 Veloeidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformayäo (metodo A)
0(V)
10.3.1 Geral
i:::i
U)
U)
Q)

0.. 0 metodo A tem eomo prop6sitos minimizar a variagäo das veloeidades de ensaio no momento
E da determinagäo das propriedades que dependam dessas veloeidades e minimizar a ineerteza
(])
GO dos resultados do ensaio.
1'-
.--
0
l{)
0 Esta segäo desereve dois tipos de eontrole de taxa de deformagäo. 0 primeiro e o eontrole direto
"0
'ö da taxa de deformagäo, eLe, eom base no sinal produzido por um extens6metro. 0 segundo
Q)

e:. e o eontrole da taxa de deformagäo estimada sobre o eomprimento paralelo, el.c, que e alean<;ado por
0
.-- meio do eontrole da veloeidade de separagäo do travessäo a um valor igual a taxa de deformagäo
.--' espeeifieada multiplieada pelo eomprimento paralelo.
0
0
0
i?i
GO Se um material apresenta deformagäo homogenea e a forga permaneee nominalmente eonstante,
CI:!
0
GO
a taxa de deformagäo, e4, e a taxa de deformagäo estimada sobre o eomprimento paralelo, el.c, säo
~ aproximadamente iguais. Estes dois parämetros säo diferentes para os materiais que apresentem
(])
l{)

' eseoamento deseontfnuo ou serrilhado (e, por exemplo, o easo de alguns agos e ligas de Al-Mg
ro na faixa de alongamento em que oeorre o eseoamento, ou de materiais que apresentem eseoamento
:9
_J

"(ij
serrilhado, semelhante ao efeito Portevin-Le Chatelier), ou ainda nos easos em que oeorra estrigäo.
ro
..... Nos easos de forgas ereseentes, a taxa de deformagäo estimada pode ser substaneialmente menor
CO
0 que a taxa de deformac;äo pretendida, devido a deformabilidade da maquina de ensaio.
"0
u..
N
'
A veloeidade de ensaio deve estar em eonformidade eom seguintes requisitos.
0
>
"(ij
~ a) Na faixa ate, e inelusive a determinac;äo de ReH, Rp ou Rt, deve ser aplieada a taxa de deformagäo
uX
Q) espeeifieada, eLe (ver 3.7.1 ). Nessa faixa , para eliminar a influeneia da deformabilidade da maquina
0
U) de ensaio, e neeessario o emprego de um extens6metro aeoplado ao corpo de prova para que
~

~ se estabelega um eontrole mais exato da taxa de deformagäo (quando se empregam maquinas


!IJ
c.
.....
de ensaio com as quais seja impossfvel o controle da taxa de deformagäo, pode ser adotado
ro o controle da taxa de deformagäo estimada sobre o comprimento paralelo, eL.c).
Ci
E
Q)

w
X
b) No escoamento deseontfnuo, deve ser empregada a taxa de deformagäo estimada sobre
e
o comprimento paralelo, eL.c(ver 3.7.2). Nessa faixa, impossfvel eontrolar a taxa de deformagäo
por meio de um extens6metro aeoplado ao corpo de prova, porque o eseoamento pode oeorrer
em uma segäo que esteja fora dos limites do eomprimento de medida do extens6metro. 0 valor

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especificado da taxa de deformagäo estimada sobre o comprimento paralelo pode ser mantido
suficientemente exato nessa faixa, estabelecendo-se uma velocidade constante de separagäo
do travessäo, Vc (ver 3.7.3);

(1)

onde

e~...: e a taxa de deformagäo estimada sobre o comprimento paralelo;

Lc e o comprimento paralelo.

c) Na faixa alem de Rp ou Rt, ou ap6s o fim do escoamento (ver 3.7.2), el.e ou e~...: podem ser usadas.
Recomenda-se o uso de e~...: para evitar problemas de controle que possam advir da ocorrencia
de estrh;:äo em segäo que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensometro.

~
.,.... As taxas de deformagäo especificadas nas seg6es 10.3.2 a 10.3.4 devem ser mantidas durante
0
N a determinagäo da propriedade de interesse do material (ver tambem a Figura 9).
0.,....
0(") Durante a mudanga para uma nova taxa de deformagäo ou para um novo modo de controle. näo
0Vl podem ser induzidas descontinuidades na curva tensäo-deformagäo que possam distorcer os valores
Vl
~ de Rm. Ag ou Agt (ver Figura 10). Este efeito indesejado pode ser adequadamente reduzido pela
Cl.
E mudanga gradual entre taxas.
cn
,.._
CO
.,.... A forma da curva tensäo-deforma<;:äo na faixa de encruamento pode tambem ser influenciada pela
0
I{)

0
taxa de deforma<;:äo. A taxa de ensaio deve ser documentada (ver 10.6).
~
"0
Q)
1 0.3.2 Taxa de deformac;äo para a determinac;äo da resistencia ao escoamento superior, ReH .
e:.
0.,.... ou das propriedades de resistencia de prova, RP, e Rt
.,....I
0
0
e A taxa de deformagäo, e4, deve ser mantida o mais constante possfvel ate e inclusive a determinagäo
I{)
CO de ReH ou Rp ou Rt. Durante a determinagäo destas propriedades do material, a taxa de deforma<;:äo,
tO
ci e4, deve estar em uma das seguintes faixas especificadas (ver tambem Figura 9).
CO
N
ai
I{)
Faixa 1: e4 = 0,000 07 s-1 , com toleräncia relativa de ± 20 %
CO
B
.....J Faixa 2: e4 = 0,000 25 s-1, com toleräncia relativa de ± 20% (recomendada, salvo especificagäo
'üi em contrario)
~
(!)
0
"0 Se a maquina de ensaio näo for capaz de controlar diretamente a taxa de deforma<;:äo, deve ser
u..
N
I
empregada a taxa de deformagäo estimada sobre o comprimento paralelo, e~...:, ou seja, velocidade
0
> constante de separagäo do travessäo. Esta taxa deve ser calculada com a Equagäo (1 ).
'üi
:::::1
uX
Q) A taxa resultante de deformagäo do corpo de prova sera menor que a taxa de deformagäo especificada,
0
Vl por näo ser considerada a deformabilidade da maquina de ensaio. Uma explicagäo e apresentada
:::::1
CO no Anexo F.
~
Cl.
.....
CO 1 0.3.3 Taxa de deformac;äo para a determinac;äo da resistencia ao escoamento inferior, R L'
Ci
E e da extensäo percentual no ponto de escoamento, A e
Q)
X
e
w
Em seguida a detecgäo da resistencia ao escoamento superior (ver A.4 .2), a taxa de deformagäo
estimada sobre o comprimento paralelo, e~...:, deve ser mantida em uma das duas faixas seguintes
(ver Figura 9) ate que termine o escoamento descontfnuo.

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Faixa 2: eLc = 0,000 25 s-1, com toleräncia relativa de ± 20 % (recomendada quando


se determina ReL)

Faixa 3: eLc = 0 ,002 s-1, com toleräncia relativa de ± 20%

10.3.4 Taxa de deforma~äo para a determina~äo da resistencia a


tra~äo, Rm, alongamento
percentual ap6s fratura, A, extensäo total percentual na for~a maxima, Agt. extensäo plastica
percentual na for~a maxima, A9 , e redu~äo percentual de area, z

Ap6s a determinagäo das propriedades de prova/escoamento de interesse. a taxa de deformacäo


estimada sobre o comprimento paralelo, e4:. deve ser alterada para uma das seguintes fai~as
especificadas (ver Figura 9).

Faixa 2: eLc = 0,000 25 s- 1, com toleräncia relativa de ± 20%

Faixa 3: eLc = 0 ,002 s- 1, com toleräncia relativa de ± 20 %

Faixa 4: e'-c = 0,006 7 s-1, com toleräncia relativa de ± 20 % (0,4 min-1, com toleräncia relativa
de ± 20 %) (recomendada, salvo especificagäo em contrario)

Se o prop6sito do ensaio de tragäo for somente determinar a resistencia a tra<;:äo, entäo uma taxa
de deforma<;:äo estimada sobre o comprimento paralelo, de acordo com a Faixa 3 ou 4, pode ser
O'l
aplicada para todo o ensaio.
CO
r--
0
l[) 10.4 Veloeidade de ensaio baseada na taxa de tensäo (metodo B)
0
:Q
""0
Q) 10.4.1 Geral
e::.
0
T""

' As velocidades de ensaio devem estar de acordo com os requisitos a seguir, dependendo da natureza
0
0 do material. Exceto nos casos especificados em contrario, qualquer velocidade conveniente de ensaio
e
l[) pode ser usada ate a tensäo equivalente a
metade da resisteneia ae escoamento especificada.
CO
~ As veloeidades de ensaio aeima desse ponto säe especifieadas abaixo.
0
CO
"!
O'l
l[)
10.4.2 Resistencias ao escoamento e de prova
'
ro
B
_J
10.4.2.1 Resistencia ao escoamento superior, ReH
"ti.i
~
(]J
A veloeidade de separa<;:äo do travessäe deve ser mantida täo eenstante quanto possfvel e dentre
0
""0
dos limites cerrespendentes as taxas de tensae apresentadas na Tabela 3.
u...
N
' NOTA A titule de inforrna9äo, rnateriais que apresentarn rn6dulo de elasticidade tipicarnente rnenor
0
> que 150 000 MPa incluern rnagnesio, ligas de alurnfnio, latäo e titänio. Materiais que apresentarn rn6dulo
"ti.i
::::! de elasticidade tipicarnente rnaior que 150 000 MPa incluern ferro fundido, ac;:o, tungstemio e ligas de nfquel.
uX
Q)
0
Tabela 3 - Taxa de tensäo
CJl
::::!
ro
Cii
a. M6dulo de elasticidade do material Taxa de tensäo
..... E R
ro
a. MPa MPa s-1
E
Q)

w
X rnfn. rnax.
< 150 000 2 20
~ 150 000 6 60

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10.4.2.2 Resistencia ao escoamento inferior, ReL

Nos casos em que somente a resistencia de escoamento inferiore determinada, a taxa de deforma<;äo
durante o escoamento do comprimento paralelo do corpo de prova deve se situar entre 0,000 25 s-1
e 0.002 5 s-1. A taxa de deforma<;äo sobre o comprimento paralelo deve ser mantida täo constante
quanto possfvel. Se essa taxa näo puder ser controlada diretamente, deve ser fixada por meio
do controle da taxa de tensäo imediatamente antes do infcio do escoamento. A partir daf, os controles
da maquina näo podem ser ajustados ate o firn do escoamento.

Em nenhum caso, a taxa de tensäo na por<;äo elastica deve exceder as taxas maximas apresentadas
na Tabela 3.
10.4.2.3 Resistencias ao escoamento superior e inferior, ReH e ReL

Quando, no mesmo ensaio, säo determinadas as resistencias ao escoamento superior e inferior,


as condi<;öes para a determina<;äo da resistencia ao escoamento inferior devem ser atendidas
~
(ver 1 0.4.2.2).
'<t
......
0
N 10.4.2.4 Resistencia de prova na extensäo plastica e resistencia de prova na extensäo total,
0......
Rpe Rt
0<")
ör.l) Na por<;äo elastica, a velocidade de separa<;äo do travessäo deve ser mantida täo constante quanto
r.l)
Q) possfvel e dentro dos limites cerrespendentes as taxas de tensäo estabelecidas na Tabela 3.
a.E
0>
Na por<;äo plastica e ate a resistencia de prova na extensäo plastica ou na extensäo total, a taxa
00
I'- de deforma<;äo näo pode exceder a 0,002 5 s-1.
..-
0
l!)

0 1 0.4.2.5 Veloeidade de separa~äo do travessäo


:s!
"0
Q)
e:_ Quando a maquina de ensaio näo for capaz de medir ou controlar a taxa de deforma<;äo, deve ser
0
...... estabelecida, ate o tim do escoamento, uma velocidade de separa<;äo do travessäo equivalente a taxa
......' de tensäo dada na Tabela 3.
0
0
e
l!) 1 0.4.2.6 Resistencia a
tra~äo, Rm, alongamento percentual ap6s fratura, A, extensäo total
00
tO
0
percentual na for~a maxima, A t' extensäo plastica percentual na for~a maxima, A , e redu~äo
00
~
percentual de area, z g g
0)
l!)

' Ap6s a determina<;äo das propriedades de resistencia ao escoamento/prova, a velocidade de


ro
B ensaio pode ser aumentada para uma taxa de deforma<;äo (ou velocidade equivalente de separa9äo
--.1
'üi
do travessäo) que näo exceda 0,008 s-1.
~
Cl)
0
Se apenas a resistencia a tra<;äo do material for medida, pode ser adotada uma unica taxa
"0
lL
de deforma<;äo para todo o ensaio, que näo pode exceder 0,008 s-1.
N
'
0
>
10.5 Escolha do metodo e das taxas
'üi
:::l
uX Exceto acordo em contrario, cabe ao produtor ou ao laborat6rio de ensaio designado pelo
Q)

g produtor a escolha do metodo (A ou 8) e das taxas, observados os requisitos desta parte


:::l da ABNT NBR ISO 6892.
~
ro
Cl..
..... 10.6 Documenta~äo das condi~öes de ensaio escolhidas
ro
"ä.
E
Q)
0 seguinte sistema pode ser empregado para relatar abreviadamente o modo de controle e as taxas
X
w de ensaio:

ABNT NBR ISO 6892 Annn, ou ABNT NBR ISO 6892 Sn em que 'A' indica o emprego do metodo A
(controle da taxa de deforma<;äo) e '8', o emprego do metodo 8 (baseado na taxa de deforma<;äo).

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Os sfmbolos 'nnn' representam uma serie de ate 3 caracteres que se referem as taxas adotadas
durante cada fase do ensaio, como definido na Figura 9, e 'n' pode ser usado para indicar a taxa
de tensäo (em MPa s- 1) adotada durante o carregamento elastico.
EXEMPLO 1 A8NT N8R ISO 6892-1:2012 A224 indica um ensaio baseado na taxa de deformac;:äo,
usando-se as faixas 2, 2 e 4.

EXEMPLO 2 A8NT N8R ISO 6892-1 :2012 830 indica um ensaio baseado na taxa de tensäo, realizado
a taxanominal de tensäo de 30 MPa s-1.
EXEMPLO 3 A8NT N8R ISO 6892-1:2012 8 indica um ensaio baseado na taxa de tensäo, realizado a uma
taxa nominal de tensäo conforme a Tabela 3.

11 Determina~äo da resistencia ao escoamento superior


ReH pode ser determinada pela curva fon;a-extensäo ou pela indicagäo da forga de pico e e definida
~
...... como o valor maximo da tensäo antes do primeiro decrescimo da forga. Por ultimo, ela e obtida
0
~ pela divisäo da forga pela area da segäo transversal inicial do corpo de prova de extensäo da forga,
0
......
0(") S0 (ver Figura 2).
0
cn
cn
Q)
0.. 12 Determina~äo da resistencia ao escoamento inferior
.E
ül
00
I'- ReL e determinada pela curva forga-extensäo e e detinida como o menor valor da tensäo durante
..-
0
1.{)
o escoamento plastico, ignorando qualquer efeito transiente. Por ultimo, e obtida pela divisäo da forga
0
'0
pela area da segäo transversal inicial do corpo de prova de extensäo da fon;a, S 0 (ver Figura 2).
'6
Q)
CL
Para efeitos de produtividade dos ensaios, ReL pode ser relatada como a menor tensäo que ocorra
0
...... nos primeiros 0,25 % de deformagäo ap6s ReH. desconsiderando-se quaisquer efeitos transientes
......'
0
0
iniciais. Ap6s a determinagäo de ReL segundo este procedimento, a velocidade de ensaio pode
0
i?5 ser aumentada, observados os requisitos de 10.3.4. 0 uso deste procedimento abreviado deve ser
00
~ registrado no relat6rio de ensaio.
0
00
N
Ol
1.{)
NOTA Esta clausula se aplica somente para materiais que apresentem escoamento, nas situac;:öes
em que Ae näo seja determinada.
ro
'0
.:J
·u;
~
CO
13 Determinac;äo da resistencia de prova na extensäo ph~stica
0
'0
LL 13.1 Rp e determinada na curva forga-extensäo tragando-se uma linha paralela a pon;äo linear
N
da curva, a uma distancia dessa porgäo linear equivalente a extensäo plastica percentual especificada,
0
>
·u; por exemplo, 0,2 %. 0 ponto em que a linha tragada intercepta a curva da a forga cerrespendente
(3
:J
a resistencia de prova na extensäo plastica. 0 valor da resistencia e obtido dividindo-se a forga pela
X
Q) area da se<;äo transversal inicial do corpo de prova, S 0 (ver Figura 3).
0
cn
:::;
~ Se a por<;äo reta da curva forga-extensäo näo estiver claramente definida, impedindo assim que a linha
ro
0..
.... paralela seja tragada com suficiente precisäo, recomenda-se o seguinte procedirnento (ver Figura 6).
ro
0..
E
Q) Quando a resistencia de prova presumida e excedida, a forga e reduzida para um valor de cerca
X
w de 10 % da fon;a obtida. A forga e entäo aumentada de novo, ate que exceda o valor inicialmente
obtido. Para determinar a resistencia de prova desejada, traga-se a diagonal do ciclo de histerese.
Traga-se entäo uma linha paralela a essa diagonal, a uma distancia da origem corrigida da curva

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16
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torya-extensao de extensao da fon;:a, medida sobre o eixo das abscissas, igual a e~tensäo plasti~a
percentual especificada. A intersec;:ao da linha paralela com a curva for9a-extensao de extensao
a e
da for9a da a for9a cerrespendente resistencia de prova. 0 valor dessa resistencia obtido dividindo-se
a for9a pela area da sec;:ao transversal inicial do corpo de prova, S0 (ver Figura 6).

NOTA 1 Ha varios metodos para definir a origem corrigida da curva forc;:a-extensäo de extensäo da for<;:a.
Um desses metodos consiste em construir uma linha paralela a diagonal do ciclo de histerese, de tal forma
que tangencie a curva for<;:a-extensao. 0 ponto em que essa linha intercepta o eixo das abscissas e a origem
corrigida da curva fon~a-extensäo (ver Figura 6).

NOTA 2 A deforma<;:äo plastica no ponto inicial de reduc;:äo de forr~~a e apenas ligeiramente superior
a extensao plastica especificada de Rp. Pantos iniciais de redu<;:äo de forc;:a estabelecidos a valores
de deformac;:äo muito mais altos reduzem a inclina<;:äo da diagonal do ciclo de histerese.

NOTA 3 Exceto nos casos especificados em normas de produto, ou em caso de acordo com o cliente.
e inadequado determinar resistencia de prova durante e apos escoamento descontinuo.
13.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva forya-extensao, empregando-se
dispositives automaticos (microprocessador, etc.). Ver Anexo A.

NOTA Outro metodo disponfvel esta descrito em GB!f 228[12).

O'l
14 Determina~äo da resistencia de prova na extensäo total
CO
!'-
.....
0
l[)
e
14.1 Rt determinado a partir da curva forva-extensao, sendo consideradas as prescrivöes de 10.2,
0 tra9ando-se uma linha paralela ao eixo das ordenadas (eixo das forvas), a uma distancia deste eixo
:2
-o
Q)
equivalente a extensäo total percentual especificada. 0 ponto de interse9äo da linha tra9ada com
0...
0
a e
a curva da a forva cerrespendente resistencia de prova. 0 valor dessa resistencia obtido dividindo-se
..... a forga pela area da se9äo transversal inicial do corpo de prova, S 0 (ver Figura 4) .
.....'
0
0
0
Ln 14.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva fon;:a-extensäo, empregando-se
CO
CD dispositives automaticos (ver Anexo A).
0
CO
N
oi
l[)

15 Metodo de verifica~äo da resistencia especificada permanente


ro
:g
0 corpo de prova e submetido, durante um perfodo de 10 s a 12 s, a uma forva cerrespendente
_J

'üi
~
fl)
a tensao especificada. 0 valor da forva e obtido multiplicando-se a tensäo especificada pela area
0 da seväo transversal inicial do corpo de prova, S0 . Ap6s a removäo da forya, confirma-se que
-o
LL. a extensao ou o alongamento permanente nao tenha ultrapassado o valor percentual especificado
N
' para o comprimento de medida inicial (ver Figura 5).
0
>
'üi
:J
uX NOTA Este ensaio e do tipo passa/näo passa e, em geral, näo e realizado como parte de um ensaio
Q) de tra<;:äo normalizado. A tensäo aplicada ao corpo de prova e a extensäo ou alongamento permanente
0
(/) permissive! säo especificados ou pela especificac;:äo do produto ou pelo sol icitante do ensaio. Por exemplo:
:J
~
relatar "Rro,s = 750 MPa Passa" indica que uma tensäo de 750 MPa foi aplicada ao corpo de prova e que
ro a deformac;:äo permanente foi menor ou igual a 0,5 %.
0..
.....
ro
Ci.
E
Q)

w
X
16 Determina~äo da extensäo percentual no ponto de escoamento
Para materiais que apresentem escoamento descontfnuo, Ae e
determinada a partir da curva
for9a-extensao, subtraindo-se a extensao em ReH da extensäo no infcio do encruamento uniforme.

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

A extensäo no infcio do encruamento uniforme e definida pela intersec;;äo de uma linha horizontal
que passe pelo ultimo ponto mfnimo local, ou da reta de regressäo ajustada aos pantos da faixa
de escoamento, antes do encruamento uniforme, e uma linha cerrespendente a maior inclinac;;äo
da curva no infcio do encruamento uniforme (ver Figura 7). A propriedade e expressa como uma
porcentagem do comprimento de medida extensometrica, L6 .

0 metodo empregado [ver Figura 7 a) ou b)] deve ser registrado no relat6rio de ensaio.

17 Determinactäo da extensäo plastica percentual na forcta maxima


0 metodo consiste em determinar a extensäo na forc;;a maxima a partir da curva fon;:a-extensäo obtida
com um extens6metro, e subtrair a deformac;;äo elastica.

Calcular a extensäo plastica percentual na forc;;a maxima, A9, com a Equac;;äo (2):
Ag = ( t-.Lm - Rm) x 100 (2)
""
.-
0
N
Le mE
2i
..... em que:
2i
(")

0 Le e o comprimento de medida extensometrica;


C/l
C/l
fE mE e a inclinac;;äo da porc;;äo elastica da curva tensäo-extensäo percentual;
0..
E
(j)
~ Rm e a resistencia a trac;;äo;
t-.Lm e a extensäo na forc;;a maxima.
NOTA Para materiais que apresentem um patamar na fonra maxima, a extensäo plastica percentual
na forc;:a maxima e a extensäo no ponto medio desse patamar (ver Figura 1).
0
0
0
lO
C() 18 Determinactäo da extensäo percentual total na forcta maxima
(Cl
0
C()
N 0 metodo consiste em determinar a extensäo na forc;;a maxima a partir da curva fon;a-extensäo obtida
cri
l{)
com um extensometro.
CO
B
_J Calcular a extensäo total percentual na forc;;a maxima, Agt· com a Equac;;äo (3):
'(ij


CO
Agt = D.Lm X 100 (3)
0 Le
-o
LL
N
em que:
0
'
>
'(ij
Le e o comprimento de medida extensometrica;
::;
(3
X
Q) ßLm e a extensäo na fon;a maxima.
0
C/l
::;
NOTA Para materiais que apresentem um patamar na for9a maxima, a extensäo plastica percentual
~
ro
0..
na forc;:a maxima e a extensäo no ponto medio desse patamar (ver Figura 1).
.....
CO
Ci.
E
Q)

w
X 19 Determinactäo da extensäo percentual total na fratura
0 metodo consiste em determinar a extensäo na fratura a partir da curva forc;;a-extensäo obtida com
um extens6metro.

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18
ABNT NBR ISO 6892-1 :2013

Calcular a extensäo total percentual na fratura, At. com a Equa9äo (4):

Ar= ö Lr x 100 (4)


Le
em que:

Le e o comprimento de medida extensometrica;

~u e a extensäo na fratura .

20 Determina~äo do alongamento percentual ap6s fratura


20.1 0 alongamento percentual ap6s fratura deve ser determinado de acordo com a definiyäo
apresentada em 3.4.2.

~ Para essa finalidade, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas,
o de tat forma que os seus eixos estejam alinhados.
~
..-
g Devem ser tomadas precau9öes especiais para garantir um contato adequado entre as duas partes
o rompidas do corpo de prova, durante a medi9äo do comprimento de medida final ap6s fratura. Essas
"'~ precau9öes säo particularmente importantes para corpos de prova de pequena se9äo transversal
~ e corpos de prova que apresentem pequenos valores de alongamento.
(j)
CO
1'-
..- Calcular o alongamento percentual ap6s fratura, A, com a Equa9äo (5):
0
1.()
0 A = Lu - Lo x 100 (5)
-o
'6
Cl)
Lo
e:_
0
em que:
..-
..-'
0
0 Lo e o comprimento de medida inicial;
~
CO
~ Lu e o comprimento de medida final ap6s fratura.
0
CO
"!
(j)
1.()
0 alongamento ap6s fratura, Lu - L0 , deve ser determinado em multiplos de 0,25 mm ou menos,
empregando-se um instrumento de medi9äo com resolu<;:äo suficiente.
tll
B
_J

.üi Se o alongamento percentual minimo especificado for menor que 5 %, e recomendado que sejam
~ tomadas precau9öes especiais (ver Anexo G). 0 resultado desta determina9äo e valido somente se a
CO
0
-o distäncia entre a fratura e a marca<;äo do comprimento de medida inicial mais pr6xima näo for inferior
u_
N
a Lof3. Entretanto, a medi<;äo e valida, independentemente da posi<;äo da fratura, se o alongamento
0
I
percentual ap6s fratura for igual ou maior que o valor especificado.
>
.üi
::::!
uX 20.2 Quando a extensäo na fratura e medida com um extensömetro, näo e necessano marcar
Cl)
0
comprimentos de medida. 0 alongamento e medido como a extensäo total na fratura e, desta forma,
"'
::::! e necessario deduzir a extensäo elastica de modo a obter o alongamento percentual ap6s fratura.
~ Para obter valores comparaveis com o metodo manual, devem ser aplicados ajustes adicionais (por
tll
a.
.._ exemplo, ajuste do extensömetro para largura de banda e frequencia suficientemente altas; ver A.3.2) .
tll
0..
E
Cl)
X
0 resultado da determina<;äo e valido somente se a fratura e a estri<;:äo localizada ocorrerem dentro
w dos limites do comprimento de medida extensometrica, Le. A medi<;äo e valida independentemente
da posi<;:äo da se<;äo fraturada se o alongamento percentual ap6s fratura for igual ou maior que
o valor especificado.

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Se a norma de produto especificar a determina<;äo do alongamento percentual ap6s fratura para


um dado comprimento de medida extensometrica, o comprimento de medida do extensometro deve
ser igual a esse comprimento de medida extensometrica.

20.3 Se o alongamento for medido sobre um dado comprimento fixo, ele pode se r convertido para
um comprimento proporcional, usando-se tabelas ou f6rmulas de conversäo, quando acordado antes
do ensaio (por exemplo, como apresentado na ISO 2566-1 e ISO 2566-2).

NOTA E possivel comparar alongamentos percentuais somente quando o comprimento de medida


extensometrica ou o comprimento de medida do extensömetro, a forma e a area da sec;:äo transversal säo
os mesmos, ou quando o coeficiente de proporcionalidade, k, e o mesmo.

21 Determina~äo da redu~äo percentual de area


A redu9äo percentual de area deve ser determinada de acordo com a definic;äo apresentada em 3.8.
"<:t
..--
0
Se necessario, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas,
~ de tal forma que os seus eixos estejam alinhados.
0
..-
0
(")
Calcular a redu9äo percentual de area, Z, com a Equac;äo (6):
0
(/)
(/)
Q) Z = So - Su x 100 (6)
0. So
E
0)
CO
em que:
1'-
..-
0
l!") S0 e a area da se<;äo transversal inicial do comprimento paralelo;
0
~
-o Su e a area da sec;äo transversal mfnima ap6s fratura.
Q)

~
0
..-1 Su deve ser medida com uma exatidäo de ± 2% (ver Figura 13) .
0
0
0 NOTA Pode näo ser possfvel medir Su com uma exatidäo de ± 2 % em corpos de prova redondos
i?i de pequeno diämetro. ou em corpos de prova com sec;:äo transversal de outras formas geometricas.
CO
~
0
CO
"!
0)
Lrl
22 Relat6rio de ensaio
ctl
-o
::i 0 relat6rio de ensaio deve conter pelo menos as seguintes informac;öes, salvo acordo previo entre
.üi
as partes interessadas:
~
CO
-o
0
a) referencia a esta parte da ABNT NBR ISO 6892, estendida para indicar as condi96es de ensaio
u.. especificadas em 10.6; por exemplo, ABNT NBR ISO 6892-1 A224;
N
0
'
>
.üi b) identifica<;äo do corpo de prova;
::l
uX
Q)
c) material especificado, se conhecido;
0
(/)
::l

~ d) tipo de corpo de prova;


ctl
c..
Co e) posi<;äo e direc;äo de amostragem dos corpos de prova, se conhecidas;
0..
E
Q)
X f) modo(s) de controle e velocidade(s) de ensaio ou faixa(s) de velocidade de ensaio (ver 10.6),
w
se forem diferentes dos metodos e valores recomendados em 10.3 e 10.4;

g) resultados do ensaio.

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Os resultados devem ser arredondados para as seguintes precis6es numericas ou melhor, salvo nos
casos especificados em contrario pelas normas de produto:

valores de resistencial em megapascal, ao numero inteiro mais pr6ximo;

valores da extensäo percentual no ponto de escoamento, Ae, ao 0,1 % mais pr6ximo;

todas os outros valores de extensäo e alongamento percentual, ao 0,5% mais pr6ximo;

reduc;äo percentual de area, Z, ao 1 % mais pr6ximo.

23 lncerteza de medh;äo
23.1 Geral
'<t A analise da incerteza de medic;äo e util para identificar as principais fontes de inconsistencia dos
0
~ resultados de medic;äo.
0
..--
0C"')
As normas de produto e as bases de dados de propriedades de materiais baseadas nesta sec;äo
ö
(/) da ABNT NBR ISO 6892 e suas edic;6es mais antigas incorporam uma contribuic;äo inerente
(/)

~
Cl.
da incerteza de medic;äo. E, portanto, inadequado aplicar ajustes adicionais para a incerteza
E de medic;äo e assim colocar em risco a aceitac;äo de produtos conformes. Por esta razäo, as estimativas
O'l
,.._
CO de incerteza derivadas seguindo este procedimento säo apenas para informac;äo, salvo indicac;äo
..-- em contrario por parte do cliente .
0
l!')
0
:Q
"0
w
23.2 Condi~öes de ensaio
~
0
..-I As condic;öes de ensaio e os limites definidos nesta sec;äo da ABNT NBR ISO 6892 näo podem ser
..-- ajustados para levar em considerac;äo as incertezas de medic;äo, a menos sob instruc;äo especffica
0
0
0 em contrario emitida pelo cliente.
l?5
CO
<D
ci 23.3 Resultados do ensaio
CO
N
ai
l!')
As incertezas estimadas näo podem ser combinadas com os resultados do ensaio para avaliar
ro a conformidade com especificac;öes de produto, a menos sob instruc;äo especffica em contrario emitida
"0
::i pelo cliente.
"ii.)
~
CO
0
Para a analise de incertezas, ver Anexos J e K, que apresentarn diretrizes para a determinac;äo
"0
u.. de incertezas relacionadas aos parametras metrol6gicos e valores obtidos de ensaios interlaboratoriais
N
I de um grupo de ligas de ac;o e alumfnio.
0
>
"ii.)
::J
uX
w
0
(/)
::J
~
ro
Cl.
0.....
ro
Ci
E
w
X
w

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ABNT NBR ISO 6892-1 :2013

tle

D.e/2
0::
D.e/2

vmE I

I
I
I
I

I
I
I I I
I I I
I I
E I I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
I I
0 ' e
Ag

Ag,

I
A,

Legen da

A alongamento percentual ap6s fratura [determinado pelo sinal do extensömetro ou diretamente por
medi9äo do corpo de prova (ver 20.1 )]
Ag extensäo plastica percentual na for9a maxima
0 Agt extensäo total percentual na fon;:a maxima
0
0
Ln At extensäo total percentual na fratura
CO
<0
6 e extensäo percentual
CO
N
Q)
1!)
inclina9äo da por9äo elastica da curva tensäo-extensäo percentual
R tensäo

.(i) Rm resistencia a tra9äo


l:l .:\e por9äo de patamar (para a determina9äo de Ag. ver Clausula 17; para a determina9äo de Agt.
a:l
u
0 ver Clausula 18)
lJ..
N
Figura 1 - Definic;öes de extensäo
0
>
.(i)
::s
ü
X
Q)
0
(/)
::s
Cll

Q._
,__
CO
Ci.
E
Q)
X
w

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22
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

cc

::c :r:
,.,...= ..J
cc" cc-;,
..... cc"'

0 e
0 e

a) b)

cc

O'l
CO
r---
.-
0
l{) :r.
,..... ..J
0
"0 ..._ cc"'
'6
Q)
e:_
0
.-1
0 0 e 0
0 e
0
lO c)
CO d)
~
0
CO
N
O'l
l{) Legenda
(1J
:g e extensäo percentual
.....J
"üi R tensäo
~
!l)
ReH resistencia ao escoamento superior
0
"0
LL ReL resistencia ao escoamento inferior
N
0 a efeito transiente inicial.
>
"üi
:J
uX Figura 2 - Exemplos de resistencia ao escoamento superior e inferior para diferentes
Cl)

0
tipos de curvas
(J)
:J
~
(1J
0..
0.....
(1J
Ci
E
Q)
X
w

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23
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

ct

I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
e

~
..--
0
N Legenda
0
..--
0('") e extensäo percentual
0
(/)
extensäo plastica percentual especificada
(/)

~ tensäo
Cl.
E
0> resistencia de prova na extensäo plastica
CO
:--
...--
0
l!")
Figura 3 - Resistencia de prova na extensäo plastica, Rp (ver 13.1)
0
"0
'6
Q)

~
0
...--
.--'
0
0
Q
l!")
CO
<0
0
CO
N
0>
l!")

(IJ
"0
::i
"üi
~
CO
"0
0
0 e
u.. e,
N
0
> Legen da
"üi
::;;
uX
Q) e extensäo percentual
0
(/)
::;; e1 extensäo total percentual especificada
~
CO
Cl. R tensäo

0.. Rt resistencia de prova na extensäo total
E
Q)

w
X Figura 4- Resistencia de prova na extensäo total, Rt

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24
ABNT NBR ISO 6892-1 :2013

-.;t Legenda
.-
0
N
0.- e alongamento percentual ou extensäo percentual
0("') er extensäo ou alongamento permanente percentual
ö(/)
(/)
R tensäo
~
0.. resistencia especificada permanente
E
Ol
00
f'-
Figura 5 - Resistencia especificada permanente, Rr
0
l{)

0
""0
'0 ct
Q)

e:.
0
.....
I
.....
0
0
0
i?5
00
CD
6
00
N
cri
l{)

e
"Cii
~
CO
0
""0 Legen da
lL
N
e extensäo percentual
0
>
"Cii extensäo plastica percentual especificada
::::l
(3
X
Q)
tensäo
0
(/)
:J resistencia de prova na extensäo plastica
~
t1l
0.. Figura 6 - Resistencia de prova na extensäo plastica, Rp, procedimento alternativo
ro (ver 13.1)
0..
E
Q)
X
w

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25
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

ct

0 e e
~
..-
0
N
0
..- Legenda
0(V)
Ae extensäo percentual no ponto de escoamento
ö(/)
(/)
Q) e extensäo percentual
a.
E R tensäo
Ol
CO
r-- ReH resistencia ao escoamento superior
0
1.{) a Linha horizontal que passa pelo ultimo ponto minimo local antes do encruamento uniforme.
0
~ b
-o
Q)
Reta de regressäo ajustada aos pantos da faixa de escoamento, antes da encruamento uniforme.
a...
0
c Linha correspondente a maior inclina9äo da curva no infcio do encruamento uniforme.
..-
..-'
0
0
Figura 7 - Diferentes metadas de avalia~äa da extensäa percentual na panta
0
lO de escaamenta, Ae
CO
CD
ci
CO
N
Ol
1.{)

CO
B
_J

·cn
~
Cl)
0
-o
u..
N
0
·cn>:::J
ö
X
Q)
0
(/)
:::J
~
CO
0.
.....
CO
ä.
E
Q)
X
w

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26
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

a:

0 e 0 e

~
0
~ a:
0
.....
0
(")

ö</)
</)

ea.
E
0'>
C()
I'-
.-
0
1.{)
0
~
"0
Q)

e:.
0
.....
.....
I

0
0
0
0 e
i?i
C()
<D c) Caso especial de comportamento tensäo-extensäo percentual•
0
C()
N
0'>
1.{) Legen da
Cll
B
_.J
e extensäo percentual
.üi R tensäo
Cll
cli ReH resistencia ao escoamento superior
0
"0
u..
N
Rm resistencia a tra9äo
0
>
.üi
a a
Para os materiais que apresentem este comportamento, a resistencia tragäo näo definida conformee
::J
esta segäo da ABNT NBR ISO 6892. Se for necessario, podem ser feitos acordos em separado entre as partes
uX interessadas.
Q)
0
</)
::J Figura 8 - Diferentes tipos de curva tensäo-extensäo para a determina~äo da resistencia
~
Cll
tra~äo , Rm a
a.
.....
Cll
Ci
E
Q)
X
w

©ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todes os direitos reservados 27


ABNT NBR ISO 6892-1:2013

~
~
(/)
•Q)
•Cil <tl
a.
10 2 ::2 1Q·<'
.Q:
~@1 10J -
I I
I I

3
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I
II
1Q·3
10 I I
I I
I I 102r--
I I
I

10-'

10' -

I
I
I
I 1Q·5

1QO-.__ __.....___..,
l
I

tpl t,
R.L Rm
RP A",. A,,
R, AA
z
a) Metodo A a) Metodo B
Legenda
e taxa de deformaväo
R taxa de tensäo
0
0
t tempo de ensaio
S2
lO
00 fc tempo de controle da travessäo
<0
0
00 tcc tempo de controle do extensömetro ou tempo de controle do travessäo
"!
Ol
1..0
fet faixa de tempo (comportamento elastico) para a determinac;;äo dos parametras listados (ver Tabela 1
para as designac;;öes)
<tl
~
_J
ft faixa de tempo (normalmente, ate a fratura) para a determinar;äo dos parametras listados (ver Tabela 1
.(i) para as designaryöes)
~ tp1 faixa de tempo (comportamento plastico) para a determinar;äo dos parametras Iistades (ver Tabela 1
!D

u
0 para as designac;;öes)
lJ_
N 1 faixa 1: e = 0,000 07 s- 1 • com tolerancia relativa de ± 20 %
0
>
2 faixa 2: e = 0,000 25 s- 1, com tolerancia relativa de ± 20 "lo
.(i)
:J 3 faixa 3: e = 0,002 s-1 , com tolerancia relativa de ± 20 %
0
X
Q) 4 faixa 4: e = 0,006 7 s- 1, com tolerancia relativa de ± 20 % (0,4 min - 1, com toleräncia rel ativa de t 20 °o)
0
<J)
a Recomendado.
:J
~ b Faixa expandida para taxas menores, se a maquina de ensaio näo for capaz de medir ou control ar a taxa
<tl
0.
.... de deformaC{äo (ver 10.4.2.5).
ro
0. NOTA A taxa de deformaväo na por9äo elastica para o metodo Be calculada a partir da taxa de tensäo.
E tomando um valor para o m6dulo de Young de 210 000 MPa (ac;;o) .
Q)
X
w

Figura 9- llustra~äo das taxas de deforma~äo a utilizar no ensaio de tra~äo, quando säo
determinados Re H' ReL' RP, Rt , Rm, A9 , Agt• A, At e Z

28 © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todos os dire•tos reservados


ABNT NBR ISO 6892-1 :201 3

0::

R a
"' ------------
Rm / I I
I I I
Rp02 I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I
I I I
I
I
I
I I
I
I I I

0 Ag
• Agt
• Ag Ag, e

Legen da

e extensäo percentual
R tensäo
cn
CO
I'-
a Valares falsos resultantes de um aumento abrupto da taxa de deforma9äo.
.-
0
1.()
0
b Comportamento tensäo-deformaväo quando a taxa de deforma9äo e abruptamente aumentada.
"0
:.0 NOTA Para as defini9öes dos parämetros, ver Tabe Ia 1.
Q)
0...
0,.... Figura 10 - llustra~äo de uma descontinuidade inadmissivel na curva tensäo-deforma~äo
'
0
0
0
Ln
CO
<0
0
CO
N
cn
1.()

CU
:g
_J

·c;;
~
CO
0
"0
LL
N
0
>
·c;;
:J
uX
Q)
0
<ll
:J
~
CU
c.
,_
CU
Ci
E
Q)
X
w

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29
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

s.
,.
a0

~" ~L I
-Clo
I

~- ~--

Lo

Lc

L.

a) Antes do ensaio

'<t
.-
0
N
0.-
0
M
ö
<J)
<J)
Q)
Q_
b) Ap6s o ensaio
E
Legen da

espessura inicial de um corpo de prova plano ou uma espessura da parede de um tubo


largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano
comprimento paralelo
comprimento de medida inicial
0
0
0 comprimento total do corpo de prova
i?)
CO
<0 comprimento de medida final ap6s fratura
ci
CO
"! area da sec;äo transversal inicial do comprimento paralelo
cn
Ln
1 cabegas de fixac;äo
ro
B
_J
NOTA A forma das cabe9as do corpo de prova e apresentada simplesmente como guia.
·u;
~
co Figura 11 - Corpos de prova usinados de se~äo transversal retangular (ver Anexos B e D)
0
-o
l!...
N
0
>
·u;
:::l
uX
Q)
0
tJ)
:::l

~
ro
a.
'-
ro
Ci.
E
Q)
X
w

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

r- ·· -----r--____,:~,;;:-----r--- ·· - 1
I I
L_ ·- -- ~

r ·- . ---;------.::~~~--r--- .. - ..1
I I
L.. ·--~

'<t
..-
0
N
·- , I
0
..- L..._ ,, _ . , _ _ _ +-_ ___....'"'"""-----t----··- · ~
0C')
0
Ul
Ul
~
Q_

E Legenda
C1)
,._
CO
..- comprimento de medida inicial
0
l!)
0 area da sectäo transversal inicial
'0
'6
Q)

~ Figura 12 - Corpos de prova formados por um segmento näo usinado do produto


0
..- (ver Anexo C)
..-I
0
0

~
CO
CO
ci
CO
N
o)
l!)

CO
'0
::J
'V)
CO
c!i
0
'0
LL
N
I

0
>
'V)
:::J
uX
Q)
0
Ul
:::J

~
CO
Q_
.....
CO
ä.
E
Q)
X
w

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31
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

, . -··1'- ·---,---~f-------:--~__j_--!----+
+--+--
- - ~ .--.--+----"'~------+----,-~-----;---1-
- --+-·-+

a) Antes do ensaio

0
f:::!
0
..--
! .. - !'-. --1- - ·I
0(<) +-·-1------=---;7::::_::::::"..__,._..----
._- .~=-
---J'-
--1-- --1-
0
<Jl
<Jl
L._ .. Y ',j__ - ._j
~
Q_
E
0>
cc
r-
..--
g b) Ap6s o ensaio
0
:2
-o
Q)
e:.. Legenda
0
..-I
..-- do diämetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular
0
0
0 Lc comprimento paralelo
lO
cc
CO Lo comprimento de medida inicial
0
cc
~ Lt comprimento total do corpo de prova
0>
L{)
Lu comprimento de medida final ap6s fratura
ro
E
__J So area da se9ao transversal inicial do comprimento paralelo
'üi area da se<;ao transversal minima ap6s fratura
ro Su
ro NOTA A forma das cabe9as do corpo de prova e apresentada simplesmente como guia.
0
'0
LI..
N
0
Figura 13 - Corpos de prova usinados, de se~äo transversal redonda (ver Anexo D)
>
'üi
::::l
uX
Q)
0
<Jl
:::::;
~
ro
0..
~

ro
Ci
E
(l)
X
w

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ABNT NBR ISO 6892-1 :2013

a) Antes do ensaio

..-
""'"
0
~
0
..-
0
("')

0
(/)
(/)
Q)

0..
E
O'l
CO
t-
..-
0
l{)
0 b) Ap6s o ensaio
:Q
"0
Q)
Q._

0
Legenda
...--
..-'
0 espessura inicial da parede de um tubo
0
0
Ln
CO
diämetro externo inicial de um tubo
<0
0
CO
comprimento de medida inicial
N
O'l
l{)
comprimento total do corpo de prova
comprimento de medida final ap6s fratura
area da sec;äo transversal inicial do comprimento paralelo
area da sec;äo transversal minima ap6s fratura
cabec;as de fixac;äo

0
>
Figura 14 - Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E)
"üi
:J
(3
X
Q)
0
(/)
:::;
~
ro
a..
'-
ro
0..
E
Q)
X
w

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33
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

~ ~~ ~I,
ao
I
I
i I ~0

1-- "-----
Lo

- Lc

L,

a) Antes do ensaio

~
.....
0
N
0.....

~I -~- ~-~/~~",_,_......:_---~
0
'"0"
(f) ; · r - 1
(f)
Q)
I
I. w:. - J ~- -
Q.
E
L ..
_j _j

b) Ap6s o ensaio

0
0

~
00
Legenda
c.o a0 espessura inicial da parede de um tubo
0
00
"!
0>
bo largura media inicial da tira longitudinal tomada de um tubo
1.0
Lc comprimento paralelo
L0 comprimento de medida inicial
"iii
(\l
Lt comprimento total do corpo de prova
cn Lu comprimento de medida final ap6s fratura
0
-o
u.. S0 area da sec;äo transversal inicial do comprimento paralelo
N
0
' Su area da sec;äo transversal mfnima ap6s fratura
>
"iii
::l
1 cabec;as de fixac;äo
uX NOTA A forma das cabe9as do corpo de prova e apresentada simplesme nte como gu ia.
Q)
0
(f)
:::J
~ Figura 15 - Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E)
(\l
Q_

ro
Ci
E
Q)
X
w

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34
ABNT NBR ISO 6892-1 :201 3

Anexo A
(informativo)

Recomenda~öes acerca do uso de maquinas de ensaio de tra~äo


controladas por computador

A.1 Geral
Este anexo contem recomendag6es adicionais para a determinagäo de propriedades mecänicas
quando se emprega uma maquina de ensaios controlada por computador. Ern especial, apresenta
recomendagöes que se aplicam ao software e as condig6es de ensaio.
-
'<:!"
.-
0 Estas recomendag6es estäo relacionadas ao projeto, ao software da maquina e sua validagäo, bem
~ como as condi<;6es operacionais do ensaio de tragäo.
0
.-
0C'0
öcn
cn
~
A.2 Termos e defini~öes
a.
E
0)
Para as finalidades deste anexo, aplicam-se as seguintes definigöes.
CO
r--
.-
0
lO A.2.1
0
"0
'6
maquina de ensaio controlada por computador
Q)
e:_
0 maquina para a qual o controle e o monitoramento do ensaio, as medig6es e o processamento
.-I
.- de dados säo realizados por computador.
0
0
e
lO
CO
c.q
0
CO
A.3 Maquina de ensaio de tra~äo
C\l
0)
lO
I A.3.1 Projeto
Cl)
B
_J
A maquina deve ser projetada de modo a fornecer sinais de safda anal6gicos, näo processados pelo
"iii
Cl) software. Se esses sinais de safda näo forem fornecidos, o fabricante da maquina deve fornecer dados
05 digitais brutos, com a informagäo de como esses dados digitais tenham sido obtidos e tratados pelo
0
"0
ll.. software. Os dados devem ser fornecidos em unidades do SI, referentes a for<;a, extensäo, velocidade
N
I de separagäo do travessäo, ao tempo e as dimens6es dos corpos de prova. A Figura A.1 apresenta
0
> um exemplo de arquivo de dados adequado.
"iii
:::J
uX
Q)
0
cn
:::J
~
Cl)
a.
ro
a.
E
Q)
X
w

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35
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

''ldentification":"Tenstand"
"Material";-oc 04 Steel"
"Exlensometer to crosshead transition"; 0.00; "%"
"Specimen geometry":"Fiar'
"Specimen thickness ao·· =
"Specimen width = bo"
"Cross-seclional area = So"
"Extensometer gauge length = Le"
·'Extensomeler outpul in mm"
"Parallel length = Lc"
··oata acquisition rate 50 Hz·•
··oata row for start force reduct1on (Hysteresis) = Hs"
·oata row for end force reduction (Hysteresis) = He"
"Data row for swlich to crosshead = Cs"
''File length N data rows"
''File w1dlh M data columns"

"ao";0.711; "mm"
'·bo";19.93; •·mm··
'·So";14.17: "mm2"
"Le";80.00; ''mm··
"Lc";120.00; "mm··
"N"·2912
'"M,.';4
"Hs";O ··cs";O
"He";O
··cs";O

•·time";"crosshead"; "extensometer"; "force"


'·s";''mm" «·mm"; ~=kNl'

Q) 0.40;0.0012;0.0000;0.12694
,._
CXj
0.42;0.00 16;0.0000:0.12992
T- 0.44;0.0020;0.0001 ;0.13334
a 0.46;0.0024;0.0002;0.13699
l{)
0 0.48;0.0029;0.0003;0.14114
:Q 0.50;0.0035:0.0004:0.14620
""0 0.52;0.0041 ;0.0006:0.15124
Q)
e:. 0.54;0.0047:0.0007;0.15669
0.56;0.0054;0.0008;0.16247
.,...
0
0.58:0.0060;0.0009;0.16794
.,...
I
0.60;0.0067:0.0012;0. 17370
0
0 0.62:0.0074;0.0013;0.17980
0 0.64;0.0082:0.0014;0.18628
i?i
CXj
~
0
CXj
N
Q) Legenda
l{)

ro A cabec;:alho
B
_l
B parametras de ensaio e dimensöes do corpo de prova
'iii
ro
cO C dados
0
""0
lL Figura A.1 - Exemplo de formato de arquivo de dados
N
0
> A.3.2 Frequencia de amostragem de dados
'iii
::>
Li
X
Q)
A largura de banda de frequencia de cada um dos canais de medigäo, bem como a frequencia
0
cn de amostragem, deve ser suficientemente alta para registrar as caracteristicas do material a serem
:J
~
medidas. Por exemplo, para capturar o valor de ReH· a Equagäo (A.1) deve ser usada para determinar
Cil
Q. a frequencia minima de amostragem, fmin· em segundos reciprocos:
....
ro
a.. eE
E fmin =--x100 (A.1)
Q)
X
ReHq
w
onde:

e e a taxa de deformar;äo, em segundos reciprocos;


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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

e e 0 m6dulo de elasticidade, em megapascal;

ReH e a resistE'mcia ao escoamento superior, em megapascal;

q e o erro relative de exatidäo da medigäo da forga apresentado pela maquina de ensaio,


expresse como porcentagem (conforme ABNT NBR NM ISO 7500-1 ).

0 emprego de ReH na Equagäo (A.1) e devido ao fato de que esse parämetro corresponde a uma
caracterfstica transiente no decorrer do ensaio. Se o material ensaiado näo apresentar escoamento,
a resistemcia de prova Rpo, 2 deve ser empregada e a frequencia de amostragem mfnima req uerida
pode ser dividida por dois.

Se for utilizado o metodo B (baseado na taxa de tensäo) , a frequencia mfnima de amostragem deve
ser calculada empregando-se a Equagäo (A.2):
R
fm in = - - X 100 (A.2)
ReHq
'<t
.....
0
N
onde R e a taxa de tensäo, em megapascal por segundo.
0......
0(T)
g A.4 Determina~äo das propriedades mecänicas
tl)

~
0..
E A.4.1 Geral
(j)
CO
I'-
.- Os seguintes requisitos devem ser atendidos pelo software da maquina.
0
U1
0
:-2 A.4.2 Resistencia ao escoamento superior
-c
Q)

e:.
0
..... ReH (3.1 0.2.1) deve ser considerada como a tensäo cerrespendente ao valor mais alto de for~a antes
......' de uma redugäo de pelo menos 0,5 % da for~a . seguido de uma porgäo em que a forga näo pode
0
0
0 exceder o valor maximo anterior, para uma faixa de deforma~äo de no mfnimo 0,05 %.
Ln
CO
<D
0
CO A.4.3 Resistencia de prova na extensäo plastica e resistencia de prova na extensäo
N
(j)
U1
total

:g
Cll
Rp (3.1 0.3) e Rt (3.1 0.4) podem ser determinados por interpola~äo entre pontos adjacentes da curva.
....J
·c;;
cO
Cll
A.4.4 Extensäo total percentual na for~a maxima
0
-c
LL. A 91 (ver 3.6.4 e Figura 1) deve ser considerada como a extensäo total cerrespendente ao maximo
N
da curva tensäo-deforma<;äo ap6s os fenömenos caracterfsticos do ponto de escoamento.
0
>
·c;;
::::s Paraalguns materiais, e necessario suavizar a curva tensäo-deformagäo, casos em que se recomenda
uX o emprego de regressäo polinomial. A faixa suavizada pode ter influencia sobre o resultado. A curva
Q)
0 suavizada deve ser uma representac;äo razoavel da parte relevante da curva tensäo-deformac;äo inicial.
tl)
::::s
~
Cll
0..
A.4.5 Extensäo plastica percentual na for~a maxima
ro
0.. Ag (ver 3.6.5 e Figura 1) deve ser considerada como a extensäo plastica cerrespendente ao maximo
E
Q)
X
da curva tensäo-deforma<;äo ap6s os fenömenos caracterfsticos do ponto de escoamento.
w
Para alguns materiais, e necessario suavizar a curva tensäo-deformac;äo, casos em que se recomenda
o emprego de regressäo polinomial. A faixa suavizada pode ter influencia sobre o resultado. A curva
suavizada deve ser uma representac;äo razoavel da parte relevante da curva tensäo-deformac;äo inicial.

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A.4.6 Extensäo total percentual na fratura


A.4.6.1 Determinar At com referencia na defini<;äo de fratura apresentada na Figura A.2 .

Considera-se que a fratura tenha ocorrido quando a for<;a entre dois pantos consecutivos decresce:

a) mais que cinco vezes a diferen<;a entre os valores dos dois pontos anteriores, seguida
de um decrescimo subsequente de mais de 2 % da for<;a de tra<;äo maxima;

b) mais que 2% da for<;a de tra<;äo maxima (materiais macios).

Outro metodo util para se determinar a fratura do corpo de prova e monitarar a tensäo ou a Corrente
eletrica que passa pelo corpo de prova e considerar os valores medidos no momento anterior
a interrup<;äo da corrente, como aquela correspondente fratura. a
LI..

0
N
0
~

0("')
0
<f)
<f)

~
0..
E

' 0
0
0
0
i?i
CO
<0
0
CO
Legenda
N
Ü)
l!) F ton;a

'B
Cll Fm forc;:a maxima
.....J
'iii Fn+ 1 forc;:a no ponto de medic;:äo n + 1
~
CO ß Fn,n- 1 diferenc;:a das forc;:as nospantos de medic;:äo n e n- 1
0
"0
lL !j_Fn+ 1 ,n diferenc;:a das forc;:as nos pantos de medic;:äo n + 1 e n
N
0
' tempo
>
'iii
::; 1 fratura
uX
Q) 0 ponto de amostragem de dados
0
<f)
::::;
C riterios de fratura
~
Cll
0.. IC.Fn+1.nl > 51C.Fn,n- 11
'-
C\1
Ci.
E e/ou
Q)
X
w
Fn+1 < 0,02Fm

Figura A.2 - Representa~äo esquematica para a defini~äo da fratura do corpo de prova

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38
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

A.4.6.2 Se o extens6metro for mantido acoplado ao corpo de prova e a extensäo for medida ate
a fratura, determinar At no ponto 1 na Figura A.2.

A.4.6.3 Se o extens6metro for removido ou se a medic;äo da extensäo for interrompida antes


da fratu ra. mas apos a fon;:a maxima, Fm. entäo e permitido empregar o deslocamento do travessäo
para determinar a extensäo adicional antes da remoc;äo do extens6metro e da ocorrencia da fratura.
0 metodo empregado deve ser comprovavel.

A.4.7 Determina~äo da inclina~äo na por~äo elastica

Para ser valide para corpos de prova de caracterfsticas desconhecidas, o metodo usado näo pode ser
baseado em um Iimite de tensäo predefinido, a menos que este Iimite seja dado pela norma do produto
ou por acordo entre partes relative ao ensaio.

Os metadas mais convenientes säo aqueles baseados nas caracterfsticas de um segmento


continuamente variavel. Os parametras säo:
'<t
.....
0
~ a) o comprimento do segmento continuamente variavel (numero de pantos empregados);
.....
0
M
b) a equac;äo escolhida como referencia para definir a inclina<;äo da curva.
ö(/)
(/)

~ NOTA Se a pon;äo linear da curva fon;:a-extensäo näo for claramente definida, ver 13.1.
0.
.E
0)
CO
......
A inclina<;äo da curva na porc;äo elastica corresponde a inclinac;äo media em uma porc;äo em que
..... as seguintes condic;öes säo atendidas:
0
I!")
0
""0
'ö c) a inclinac;äo do segmento continuamente variavel e constante;
Cl)

e:.
0
..... d) a porc;äo selecionada e representativa.
.....'
0
0
0 Em qualquer caso, deve ser recomendado que os limites pertinentes da porc;äo possam ser selecionados
l?i
CO pelo usuario, para eliminar valores näo representativos da inclinac;äo da curva na porc;äo elastica.
c.o
c::i
CO
~
0)
Referencias a estes e a outras metadas aceitaveis säo encontradas nas referencias bibliograficas [5],
I!")
[17], [18], [19].
Cll
B
_J Um metodo recomendado para a determina<;äo da inclina<;äo da porc;äo elastica para o calculo
"Cii
~
de Rpo,2 (Referencia [20]):
Cl)
0
""0 regressäo linear da por<;äo elastica;
u..
N
0
' Iimite inferior: -1 0 % of Rpo,2;
>
"Cii
::J
ü Iimite superior: - 50 % of Rpo,2;
X
Cl)
0
(/)
::J para obter dados mais exatos para Rpo,2, a por<;äo elastica deve ser verificada e, se necessario,
~
Cll recalcu lada com outras limites.
0.
.._
Cll
a.
E
w
Cl)
X A.5 Valida~äo do Softwarepara a determina~äo das propriedades a tra~äo
A eficiencia das metadas usadas pelo sistema de ensaio para determinar as diversas caracterfsticas
do material pode ser verificada por comparac;äo com resultados determinados segundo a maneira

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ABNT NBR ISO 6892-1 :2013

tradicional, por exame/calculo a partir de graficos de dados anal6gicos ou digitais. Os dados que
provem diretamente de transdutores ou amplificadores da maquina devem ser coletados e processados
com o emprego de equipamentos de largura de banda de frequencia, de amostragem e incerteza
ao menos iguais aqueles empregados para gerar os resultados calculados pelo computador
da maquina de ensaio.

Pode-se ter confianga no processamento dos dados realizado pelo computador da maquina de ensaio
se forem observadas diferengas pequenas entre valores calculados por esse meio e os respectivos
valores calculados manualmente para um mesmo corpo de prova. Para a finalidade de se estabelecer
a aceitabilidade dessas diferen<;:as, devem-se ensaiar cinco corpos de prova similares e a d1ferenga
media para cada propriedade relevante deve se situar entre os limites apresentados na Tabe Ia A.1 .

NOTA 1 Este procedimento somente gera uma confirmat;äo de que a maquina e capaz de determinar
as caracterfsticas de um material para uma dada forma de corpo de prova em particular. o material ensaiado
e as condit;öes de ensaio. 0 procedimento näo gera a confiant;a de que as propriedades do material ensaiado
estejam corretas ou sejam adequadas a uma determinada finalidade.

Se forem empregados outras metodos, por exemplo, a insergäo de um conjunto de dados referentes
a um material conhecido, com um nfvel reconhecido de garantia da qualidade, as diferengas devem
atender aos requisitos mencionados acima, alem daqueles estabelecidos pela Tabela A.1.

NOTA 2 Como parte do projeto TENSTAND (GBRD-CT-2000-00412), financiado pela EU, foram produzidos
a
arquivos de dados em formato ASCII com valores aceitos de propriedades trat;äo, que podem ser usados
(j) para validat;äo de software. [Disponfveis (2009-07-23) em http://www.npl.eo.uk/tenstand]. Outros detalhes
,.._
CO
podem ser encontrados nas Referencias [21] e [22].
......
0
Ui
0
"0
'ö Tabela A.1 - Diferen~as maximas permitidas entre resultados calculados pelo
Q)

~
computador da maquina e resultados calculados manualmente
0
......
.--
I
oa sb
0
0
Parametro
eUi Relativa c Absoluta c Relativa c Absoluta c
CO
Roo2 <0,5% 2 MPa ~ 0,35% 2 MPa
~
0
CO Ro1 <0,5% 2 MPa ~ 0,35% 2 MPa
N
(j)
Ui ReH <1% 4 MPa ~ 0,35 % 2 MPa
(\) Rel <0,5% 2 MPa ~ 0.35% 2 MPa
"0
.:i Rrn ~0,5% 2 MPa ~0 , 35 % 2 MPa
"üi
-
~ A - ~2% - ~ 2 %
CO
-- -----
0 1 n
"0 O =- I,oi
u.
N Ia /) i 1

>
0
"üi
I

' b
S=
J;-n 1
- - 2. (0 1 - 0 )
2

ü
:::J
n - \ =1
X
Q)
0
(f) em que
:::J

~
(\)
0 ea diferen9a entre o resultado calculado manualmente, H,, e o resultado de um calculo por com putador
a. de maquina de ensaio, Ri, para um corpo de prova (Oj = Hi - Ri);
.....
(\)
0.. n e o numero de corpos de prova identicos para uma amostra (W 5).
E
Q)
X c Devem ser considerados os maiores valores relatives e absolutes.
w

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Anexo B
(normative)

Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena


espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura
entre 0,1 mm e 3 mm

NOTA Para produtos de espessura inferior a 0,5 mm, pode ser necessario tomar precauyöes especiais.

8.1 Forma do corpo de prova

~
Em geral , o corpo de prova tem cabeyas mais largas que o comprimento paralelo. 0 comprimento
..--
0
N
paralelo, Lc. devera ser unido as cabe9as por meio de curvas de transi9äo com raio de pelo menos
0..-- 20 mm. A largura dessas cabeyas deve ser W 1 ,2b0 , onde b0 e a largura inicial.
0C")
ö
V)
Gonforme acordo, o corpo de prova pode tambem consistir em uma tira com lados paralelos (corpo
V)

ec. de prova de lados paralelos). Para produtos com largura igual ou menor que 20 mm, a largura do corpo
E
de prova pode ser a mesma que aquela do produto.
0)
00
r-
..--
g
0
8.2 Dimensöes do corpo de prova
:g
"0
Q) Säo amplamente empregadas tres diferentes geometrias näo proporcionais para os corpos de prova
e:.
0 (ver Tabela B.1 ).
..--1
..--
0
0 0 comprimento paralelo näo pode ser menor que L0 + b0 /2.
0
i:O
00
<D
0
Em caso de disputa, o comprimento L0 + 2b0 devera ser usado, a menos que o material seja insuficiente.
00
N
0)
l{) Para corpos de prova de lados paralelos de largura menor que 20 mm, e a menos que seja especificado
<0
I
em contrario pela norma do produto, o comprimento de medida inicial, L0 , deve ser igual a 50 mm. Para
E
_J
este tipo de corpo de prova, o comprimento Iivre entre garras deve ser igual a L0 + 3b0 .
"iii
~ Ao serem medidas as dimensöes de cada corpo de prova, aplicam-se as toleräncias de forma dadas
(])
0
"0
na Tabela B.2.
u.
N
0
I
Para corpos de prova em que a largura e a mesma que a largura do produto, a area da se9äo transversal
>
"iii inicial, S 0 , deve ser calculada com base nas dimensöes medidas do corpo de prova.
::::J
(3
X
Q)
Pode ser empregada a largura nominal do corpo de prova de modo a se evitar medir a largura do corpo
0
V)
::::J de prova no momento do ensaio, desde que as toleräncias de usinagem e as toleräncias de forma
~
<0
dadas na Tabela B.2 sejam atendidas.
0..
ro
0..
E
Q)
X
w

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Tabela 8.1 - Dimensöes dos corpos de prova

Dimensöes em milfmetros

Tipo de Comprimento Comprimento paralelo Comprimento Iivre


corpo Largura de medida Lc entre garras para
de bo inicial corpo de prova de
prova Lo Mlnimo Recomendado lados paralelos
r- ---
1 12,5 ± 1 50 57 75 87,5

2 20 ±1 80 90 120 140

3 25 ±1 50 a 60a - Näo definido


a Os quocientes Lofb0 e Lc)b0 para um corpo de prova do tipo 3, em comparac;äo com um das tipos 1
e 2 säe muito baixos. Como consequencia, as propriedades, especialmente o alongamento ap6s fratura
(valor absolute e amplitude de valores individuais), medido com esse corpo de prova, seräo diferentes das
I
'<T
..... de corpos de prova de outras tipos.
0 I
N
0
.....
0
M
ö<fl Tabela 8.2 - Toleräncias da largura do corpo de prova
<fl
~ Dimensöes e toleräncias em milfmetros
0..
E
0)
CO
,..._
Largura nominal do corpo
..... Toleräncia de usinagem a Toleräncia de forma b
0
de prova
I{) -
0
-o 12,5 ± 0,05 0,06
'6
(1)
Cl..
20 ± 0,10 0,12
.....
0

0
' 25 ± 0,10 0,12
0
e
I{)
a Estas toleräncias säe aplicaveis se o valornominal da area da sec;äo transversal inicial, S 0 , for empregado
CO
~ para o calculo sem ser med1da.
0
CO b Desvia max1mo entre as medi<;öes da largura ao Ionge de todo o comprimento paralelo, Lc. do corpo 1
N
0)
I{) de prova. __j
(I)
B
_J

"ü;
~
lll 8.3 Prepara~äo dos corpos de prova
0
"0
u.. Os corpos de prova deveräo ser preparados de tal modo a näo afetar as propriedades da amostra.
N
0
' Quaisquer pantos que tenham sido encruados por corte ou prensagem deveräo ser removidos por
> usinagem.
"ü;
~
C3
X
(1)
Esses corpos de prova säo predominantemente retirados de chapas ou tiras. Se possfvel, as superffcies
0
<fl
~ laminadas näo devem ser removidas.
~
(I)
0..
.... NOTA A preparayäo desses corpos de prova por estampagem pode resultar em alterac;öes significativas
(I)
0.. nas propriedades do material, especialmente na resistE'mcia ao escoamento/resistencia de prova (devido
E
(1)
ao encruamento mecänico). Materiais que apresentem alte encruamento mecänico devem, em geral,
w
X
ser preparados por fresamento, retificac;äo, etc.
Para materiais de espessura muito reduzida, e
recomendado que sejam cortadas tiras de larguras
identicas, a serem mentadas em pequenos pacotes, entremeadas com papel resistente a 61eo

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de usinagem e guarnecidas com tiras mais espessas de cada lade, antes da usinagem ate
as dimensöes finais do corpo de prova.

A toleräncia dada na Tabela 8.2, por exemplo, ± 0,05 mm para uma largura nominal de 12,5 mm,
significa que nenhum corpo de prova deve ter largura fora dos limites apresentados abaixo,
se o valornominal da ärea da se9äo transversal inicial, S0 , for empregado para os cälculos, em lugar
do valor medido:

12,5 mm + 0,05 mm = 12,55 mm

12,5 mm- 0,05 mm = 12,45 mm

8.4 Determinac;äo da area da sec;äo transversal inicial


S0 deve ser calculada a partir de medi9öes das dimensöes do corpo de prova.

0 erro na determina9äo da ärea da se9äo transversal inicial näo pode exceder ± 2 %. Vista que a maior
influencia a esse erro tem origem na medi9äo da espessura do corpo de prova, o erro da medi9äo
da largura näo pode exceder ± 0,2 %.

Para que os resultados obtidos apresentem pequenas incertezas de medi9äo, e recomendado que
a ärea da se9äo transversal inicial seja determinada com exatidäo de ± 1 %, ou melhor. Para materiais
Ol
00
1'-
de espessura reduzida. pode ser necessärio o emprego de tecnicas especiais de medi9äo.
0
l{)
0
"0
'6
Q)
a_
0
.-
.-'
0
0
0
iO
00
<D
0
00
N
o)
l{)

'
ro
B
_J

"(ij
~
CO
0
"0
u..
N
0
>
"(ij
::J
uX
Cl>
0
(/)
::J
~
ro
Q.
.....
ro
0.
E
Q)
X
w

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Anexo C
(normative)

Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barras e perfis


com diämetro ou espessura inferior a 4 mm

C.1 Forma do corpo de prova


0 corpo de prova consiste, em geral, em um segmento näo usinado do produto (ver Figura 12).

~ C.2 Dimensöes do corpo de prova


..--
0
25..-- 0 comprimento de medida inicial, La. deve ser 200 mm ± 2 mm, ou 100 mm ± 1 mm. A distäncia entre
0C"') as garras da maquina de ensaio deve ser pelo menos L0 + 3b0 , com mfnimo de Lo + 20 mm.
ö
l:l Se o alongamento percentual ap6s fratura näo for determinado, deve ser usada uma distäncia entre
~
a. garras de no minimo 50 mm.
E
(j)
00
1'-
..--
0
U) C.3 Prepara(fäo dos corpos de prova
0
:2
-o
Cl) Se o produto for entregue em bobinas, devem ser tomadas precauc;öes ao desenrola-lo.
e:..
0
..--
'
..--
0
0 C.4 Oetermina(fäO da area da se(fäO transversal inicial
~
00
CD
Determinar S0 com exatidäo de ± 1 %, ou melhor.
0
00
"! Para produtos de sec;äo transversal circular, a area da sec;äo transversal inicial pode ser calculada
(j)
U)
como sende a media aritmetica de duas medi<;öes efetuadas em duas direc;öes perpendiculares.
'
(1J

B A area da sec;äo transversal inicial, S 0 , em milimetros quadrados, pode ser determinada a partir
...J
"üi da massa de um comprimento conhecido e da massa especffica do materiaL conforme
~
al a Equac;äo (C.1 ):
0
-o
u. So= 1000m (C. 1)
N
' pLt
0
-~ onde
~
uX
~ m e a massa, em gramas, do corpo de prova;
(/)
~

~
(1J
Lt e o comprimento total, em milimetros, do corpo de prova;
0.
(ij
a. p e a massa especffica, em gramas por centfmetro cubico, do material do corpo de prova.
E
Cl)
X
w

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Anexo D
(normative)

Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos


planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis
com diämetro ou espessura igual ou superior a 4 mm

0.1 Forma do corpo de prova


Ern geral. o corpo de prova e
usinado e o comprimento paralelo e
unido por meio de um raio
de transi9äo as cabec;as, que podem ser de qualquer forma para um adequado acoplamento as garras
~

-.!"
.,.... da maquina de ensaio (ver Figura 13). 0 raio de transi9äo mfnimo entre as cabe9as e o comprimento
0
~
paralelo deve ser:
0
.,....
0C") a) 0,75d0 , onde d0 e o diämetro do comprimento paralelo, para corpos de prova cilfndricos;
ö<fl
<fl
~ b) 12 mm, paraoutras corpos de prova.
0.
E
(j)
0()
Perfis, barras, etc., podem ser ensaiadas sem que sejam usinadas, se solicitado.
r--
..-
0
l{) A se9äo transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, ou , em casos especiais,
0
:'Q pode ter outra forma.
"0
(!)

e:.
0
Para corpos de prova com sec;äo transversal retangular, e recomendado que a rela9äo largura/
.,....
.,....I espessu ra näo seja superior a 8:1.
0
0
0
i:O
0()
Em geral, o diämetro do comprimento paralelo de pe9as cilfndricas usinadas näo pode ser inferior
<0
0
a3mm.
0()
"!
(j)
l{)
I

0.2 Dimensöes do corpo de prova

·~ 0 .2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado


Cl)
0
"0 0 comprimento paralelo, Lc. deve ser pelo menos igual a:
u.
N
I

0 a) L0 + (dof2), para corpos de prava cilfndricos;


>
'iii
L0 + 1•5 ffo, paraoutras corpos de prova.
:J
uX b)
(!)
0
<fl
:J Ern casos de disputa, o comprimento L0 + 2d0 ou L0 + 2$o devera ser adotado, dependendo do tipo
~ de corpo de prova, a menos que o material seja insuficiente.
ro
0.
....
ro
Ci 0.2.2 Comprimento do corpo de prova näo-usinado
E
(!)
X
LU
0 comprimento Iivre entre as garras da maquina de ensaio deve ser adequado para que as marcac;öes
do comprimento de medida estejam a uma distäncia de pelo menos ffo das garras.

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0.2.3 Comprimento de medida inicial

0.2.3.1 Corpos de prova proporcionais

Corno regra geral, os corpos de prova proporcionais säo empregados nas situa~öes em que Lo esteja
relacionado a area da se~äo transversal inicial, S0 , pela Equagäo (0.1):

(0.1)

em que k e igual a 5,65.


Alternativamente, 11 ,3 pode ser adotado como o valor de k.

Corpos de prova de se~äo transversal circular devem, preferencialmente, apresentar um dos conjuntos
de dimensöes apresentados na Tabela 0.1.

~
.,....
0 Tabela 0.1 - Corpos de prova de se~äo transversal circular
~
0
.,....
0('") Coeficiente de Comprimento de Comprimento
Diametro
0 proporcionalidade medida inicial paralelo mfnimo
cn d
cn
Q) Lo = kffo Lc
c.. k mm
mm mm
E
Ol
CO
r---
.,....
20 100 110
0
lO
0
14 70 77
~
"0
5,65
Q)
a..
10 50 55
0
.,.... 5 25 28
.,....I
0
----
0
0 0.2.3.2 Corpos de prova näo proporcionais
in
CO
'-'!
0
CO Corpos de prova näo proporcionais podem ser empregados desde que especificado na norma
N
ai do produto.
lO
I

'B
CO 0 comprimento paralelo, Lc. näo pode ser menor que L0 + b0 /2. Em caso de disputa, o comprimento
_J
paralelo Lc = L0 + 2b0 deve ser usado, a menos que o material seja insuficiente.
"iii
~
CO
0
A Tabela 0 .2 apresenta detalhes de algumas dimens6es tfpicas de corpos de prova.
"0
LI..
N
0
I
Tabela 0.2 - Dimensöes tfpicas de corpos de prova planos
>
"iii
:I
Dimens6es em milfmetros
ü
X I
Q)
Comprimento de Comprimento Comprimento total
0
cn Largura
:I medida inicial paralelo minimo aproximado
~ bo
CO
a. Lo Lc Lt
....
CO
a. 40 200 220 450
E
Q)

w
X
25 200 215 450
20 80 90 300

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0.3 Prepara~äo dos corpos de prova

0.3.1 Gerat

As tolerancias das dimensöes transversais de corpos de prova usinados säo dadas na Tabela 0.3.

Um exemplo de aplica9äo dessas tolerancias e apresentado em 0.3.2 e 0.3.3.

0.3.2 Toleräncias de usinagem

0 valor dado na Tabe Ia 0.3, por exemplo ± 0,03 mm para um diametro nominal de 10 mm, significa
que nenhum corpo de prova podera ter um diametro fora da faixa estabelecida pelos limites abaixo,
se o valor nominal da area da se9äo transversal inicial, S0 , for empregado para os calculos, em lugar
do valor medido:

v
10 mm + 0,03 mm = 10,03 mm
..-
0
N
0..- 10 mm- 0,03 mm = 9,97 mm
0C")
0
Cf)
0.3.3 Toleräncias de forma
Cf)

~
Cl.
E 0 valor dado na Tabe Ia 0.3 significa que, para um corpo de prova com diametro nominal 10 mm que
0> satisfa9a as condi9öes de usinagem dadas acima, o desvia entre o menor e o maior diämetro medido
CO
,.....
..- näo pode ser maior que 0,04 mm.
0
l{)
0
:'Q Como consequencia, se o diämetro mfnimo desse corpo de prova for 9,99 mm, seu diämetro maximo
"0
m näo podera ser superior a 9,99 mm + 0,04 mm = 10,03 mm.
e:.
0
..-
'
0 Tabela 0.3 - Toleräncias das dimensöes transversais dos corpos de prova
0
e
l{) Dimensöes e toleräncias em milimetros
CO
(.!)
0
CO
N Dimensäo Toleräncia de
Toleräncia
0>
l{) Designa~äo transversal usinagem da
de forma b
ro nominal dimensäo nominal a
:9
_J
~3
·;n ± 0,02 0,03
~ $6
Cl)
0
"0 Diametro de corpos de prova
u.. >6
N usinados, de se9äo transversal ±0,03 0,04
circular e dimensöes transversais $10
0
>
·;n de corpos de prova de se9äo
:J >10
uX transversal retangular, usinados ±0,05 0,04
m $ 18
0 em todos os quatro lados.
Cf)
::J
> 18
~ ± 0,10 0,05
ro $30
Cl.
....
ro
Ci..
E
m
X
w

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Tabela 0.3 (continua<;äo)

Dimensäo Toleräncia de
Designac;äo transversal Toleräncia
usinagem da
de forma b
nominal dimensäo nominal a
;:::3
± 0,02 0,03
::;6

>6
± 0,03 0,04
::;10
Dimensöes transversais de
corpos de prova de se<;äo >10
transversal retangular, usinados
± 0,05 0 ,06
::;18
em somente dois lados opostos. --'
>18
± 0,10 0,12
::; 30

> 30
±. 0,15 0 ,15
::;so
a Estas toleräncias säo aplicaveis se o valor nominal da area da se<;äo transversal in icial, So, for empregad:l
para os calculos, em lugar do valor medido. Se as toleräncias de usinagem näo forem atendidas,
e essencial que se me9a cada corpo de prova individualmente.
b Maxime desvia entre as medi9öes de uma dimensäo transversal especificada, ao longo de todo 1
o comprimento paralelo, Lc, do corpo de prova. .

.... 0.4 Determina~äo da area da se~äo transversal


,....
I

g As dimensöes nominais podem ser empregadas para o calculo de S0 , para corpos de prova de se<;äo
~ transversal circular e de se<;äo transversal retangular usinada em todos os quatro lados, que satisfa<;am
~ as toleräncias dadas na Tabela 0.3. Para todas as outras formas de corpos de prova, a area da se<;äo
~ transversal inicial deve ser calculada com os valores medidos das dimensöes apropriadas, com erro
:15 que esteja entre os limites ± 0,5 % de cada dimensäo.
(IJ
:9
....J
.(ii
(IJ

05
0
v
ll..
N
0
>
.(ii
:J
uX
Q)
0
rn
:J
(IJ

Cii
a.
Cii
Q.
E
Q)
X
w

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48
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Anexo E
(normative)

Tipos de corpos de prova a serem empregados para tubos

E.1 Forma do corpo de prova


0 corpo de prova consiste em um segmento de tubo, ou de uma tira longitudinal ou transversal retirada
do tubo, que apresente a espessura total da parede do tubo (ver Figuras 14 e 15). ou ainda de um
corpo de prova de seväo circular usinado da parede do tubo.

Os corpos de prova usinados, transversais, longitudinais e de seväo transversal circular estäo descritos
no Anexo B, para tubos com espessura de parede menor que 3 mm, e no Anexo D, para espessura
~

0"""" igual ou maior que 3 mm. A tira longitudinal e geralmente empregada para tubos com espessura
N
0 de parede maior que 0,5 mm.
~

0C')
ci
r.n
r.n
~
E.2 Dimensöes do corpo de prova
Cl.
E
0) E.2.1 Segmento de tubo
CO
"._
~

0
l!'l 0 segmento de tubo pode ser provido de insertos em ambos os lados. 0 comprimento Iivre entre
0
:2 cada inserto e a marcagäo do comprimento de medida inicial mais pr6xima deve ser maior que Oo/4.
""0
Q) Ern casos de disputa, o valor 0 0 deve ser usado, se heuver material em quantidade suficiente.
e:.
0
~

~
I 0 comprimento da parte do inserto projetada desde uma garra da maquina de ensaio em direväo
0
0
0
as marcavöes do comprimento de medida näo pode ser maior que Do e sua forma deve ser tal que
i?i
CO
näo interfira com a deformagäo do comprimento de medida.
c.o
c:i
CO
N
0)
E.2.2 Tira longitudinal ou transversal
l!'l

ro 0 comprimento paralelo, Lc, das tiras longitudinais ou transversais näo podera ser achatado, mas
::9
...J as cabegas poderäo ser achatadas para propiciar o acoplamento as garras da maquina de ensaio.
"ij)
~
CD A norma de produto pode especificar dimensöes diferentes daquelas dadas nos Anexos B e D para
0
""0 os corpos de prova em forma de tira longitudinal ou transversal.
IJ..
N
0
>
Devem ser tomadas precaugöes especiais ao se endireitarem corpos de prova em forma de tira
"ij)
:l
transversal.
(3
X
Q)
0
(fJ E.2.3 Corpo de prova de se\=äo circular usinado da parede do tubo
:l
~
ro A amostragem de corpos de prova esta especificada na norma de produto.
Cl.
....
ro
a_
E
Q)

Uj E.3 Determina~äo da area da se~äo transversal inicial


So para o co rpo de prova deve ser determinada com erro de ± 1 % ou melhor.

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A area da sec;äo transversal inicial, So, em milimetros quadrados, do segmento de tubo ou da tira
longitudinal ou transversal, pode ser determinada a partir da massa do corpo de prova, o comprimento
medido e a massa especffica do material, conforme a Equac;:äo (E.1 ):
So= 1000m
pLt (E.1)

onde

m e a massa, em gramas, do corpo de prova;

Lt e o comprimento total, em milfmetros, do corpo de prova:

p e a massa especffica, em gramas por centfmetro cubico, do material do corpo de prova.

A area da sec;:äo transversal inicial, So, de um corpo de prova em forma de amostra longitudinal devera
ser calculada de acordo com a Equac;:äo (E.2):
v
.....
2
0
N
S0 = b~(D~- b~) 112 + o2
_Q_arcsin ( __e_
b ) - b~ [ (00 - 2a0 ) - b~ ]1/2 -
2 (D0 - 2a0 ) arcsin ( b° ) (E.2)
0 4 4 00 4 2 Do - 2ao
.....
0
(") onde
0
<IJ
<IJ
~
a0 e a espessura da parede do tubo;
0..
E
(J) bo e a largura media da tira;
,.._
CO
.....
0
l.() 0 0 e o diämetro externo do tubo.
0
"0
:0
Q) A Equac;:äo (E.3) simplificada pode ser empregada para corpos de prova longitudinais:
a..

~: < 0,25}
0
..... (E.3)
' if
0
0
e
l.()
CO if bo < 0 10
<.0 Do ,
0
CO
N
cri
l.()
Para um corpo de prova em forma de segmento de tubo, a area da sec;:äo transversal inicial, So,
ro
devera ser calculada de acordo com a Equac;:äo (E.4):
B
...J
·c;; S0 = rra0 (Do - a0 ) (E.4)
ro
cli
0
"0
u.
N
'
0
>
·c;;
::J
uX
Q)
0
<IJ
::J

~
ro
0..
Cii
Ci.
E
Q)
X
w

50 © ISO 2009 - © ABNT 2013 - Todes os direitos reservados


ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Anexo F
(i nformativo)

Estima~äo da velocidade de separa~äo do travessäo considerando-se


o efeito da rigidez (ou da deformabilidade) da maquina de ensaio

A Equac;äo (1) näo leva em eonsiderac;äo qualquer deformac;äo elastiea do equipamento de ensaio
(pörtieo, eelula de earga, garras, ete.). lsto signifiea que a deformac;äo pode ser dividida em deformac;äo
elastiea do equipamento de ensaio e deformac;äo do eorpo de prova. Samente uma parte da veloeidade
de separac;äo do travessäo e transferida para o eorpo de prova. A taxa de deformac;äo resultante
do eorpo de prova, em. em segundos recfproeos, e dada pela Equac;äo (F.1) (ver Referencia [39]):

em = vc/ ( ~~0 + ~ ) (F.1 )


ende

e a rigidez, em newtons por milfmetro, do equipamento de ensaio (em torno do ponto de


interesse, eomo, Rpo,2 , se a rigidez näo for linear, por exemplo, quando säe utilizadas
garras em eunha) ;
0>
CO
I'- e o eomprimento paralelo, em mi lfmetros, do eorpo de prova;
.-
0
Lt)
0
"0
m e a inelinac;äo, em megapaseal, da eurva tensäo-extensäo pereentual a um dado momento
'6 (por exemplo, em torno do ponto de interesse, eomo, Rpo, 2 );
Q)

e::.
0
..- e a area da sec;äo transversal inieial, em milfmetros quadrados;
.-'
0
0
0
i?5
Vc e a veloeidade de separac;äo do travessäo, em milfmetros por segundo.
CO
(!)
0
CO
NOTA Os valores de m e CM provenientes da porc;äo linear da curva tensäo/deformayäo näo podem
"'! ser utilizados.
0>
Lt)

'
CO
"0
A Equac;äo (1) näo eompensa os efeitos da deformabilidade (ver 10.3.1 ). Uma melhor aproximac;äo
::i da veloeidade de separac;äo do eabec;ote, Vc, em milfmetros por segundo, neeessaria para impor
"Cii
~
a taxa de deformac;äo resultante ao eorpo de prova, em.
em torno do ponto de interesse, pode ser
ro obtida a partir da Equac;äo (F.2) (ver Refereneia [40]):
0
"0
u.. mS0 )
N Vc =em ( CM +~ (F.2)
0
'
>
"Cii
:::J
uX
Q)
0
cn
:::J
~
CO
0.
,_
CO
Ci.
E
Q)
X
w

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Anexo G
(informative)

Medi~äo do alongamento percentual ap6s fratura nos casos em que o


valor especificado seja menor que 5 o/o

Devem ser tomadas precaw;:öes ao se medir o alongamento percentual ap6s fratura, se o valor
especificado for menor que 5 %.

Um dos metodos recomendados e o que se segue.

Antes do ensaio, uma marca muito pequena deve ser feita nas proximidades de cada uma das
extremidades do comprimento paralelo. Utilizando-se um compasso divisor com pontas secas, com
'<t"
...... abertura igual ao comprimento de medida, descreve-se um arco com centro nessa marca. Ap6s
0
~ a fratura, o corpo de prova fraturado e colocado sobre um apoio e uma forc;:a de compressäo axial
0
......
.._
0 e aplicada, preferencialmente com o auxilio de uma morsa, suficiente para manter as partes firmemente
<")

0
juntas durante a medic;:äo. Um segundo arco de mesmo raio e entäo trac;:ado, tendo como centro
(/)
(/) a marca inicial mais pr6xima da fratura, e a distäncia entre as duas marcac;:öes feitas com o compasso
~
a. e medida com um microsc6pio de medic;:äo ou outro instrumento adequado. Para tornar mais visiveis
~
0)
as finas marcac;:öes feitas com o compasso, pode ser aplicada tinta para realc;:a-las antes do ensaio.
CO
1'-
0
l{)
NOTA Outro metodo e descrito em 20.2 (medi<;äo da extensäo na fratura com o emprego
0 de um extensömetro).
~
-o
Cl)

~
0
......I
......
0
0
0
i:O
CO
c.o
0
CO
N
cri
l{)

ro
:g
....J
"tii
CO
ro
0
-o
u._
N
.
~
"tii
::I
13
X
Cl)
0
(/)
:::J
~
CO
a.

ä_
E
Cl)
X
w

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52
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Anexo H
(informative)

Medi~äo do alongamento percentual ap6s fratura, com base


na subdivisäo do comprimento de medida inicial

Para evitar a rejei9äo de corpos de prova em que a posi9äo da fratura näo atenda as condi9öes
estabelecidas em 20.1 , pode-se empregar o seguinte metodo, desde que submetido a acordo:

a) antes do ensaio, subdividir o comprimento de medida inicial, L0 , em N intervalos iguais, espa9ados


de 5 mm (recomendado) a 10 mm;

b) ap6s o ensaio, utilizar o sfmbolo X para denotar a marca9äo do comprimento de medida inicial
que esteja sobre parte fraturada mais curta do corpo de prova e o sfmbolo Y para a marca9äo
sobre aparte mais longa quese situar a mesma distancia da fratura com a marca9äo X.

Se n e o numero de intervalos entre X e Y, o alongamento ap6s fratura e determinado como se segue:

1) Se N- n tor um numero par [ver Figura H.1 a)], medir a distancia entre Xe Y, IXY, e a distancia
de Y ate a marca9äo de intervalo Z, IYZ, localizada a (N- n)/2 intervalos alem de Y.
O'l
CO
1'-
..-
0
Calcular o alongamento percentual ap6s fratura, A, com a Equa9äo (H.1 ):
1.()
0
:'Q A = lxy+ 2lyz-Lo x 100 (H.1)
u
(I)
Lo
~
0
..-
2) SeN-nforumnumero fmpar [ver Figura H.1 b)], medir a distancia entre Xe Y e a distancia de
..-'
0
Y ate as marca9öes de intervalo Z' e Z", IYZ'e IYZ", localizadas, respectivamente, a (N- n- 1)/2
0
0 e (N- n + 1)/2 intervalos alem de Y.
L?i
CO
<!)
0 Calcular o alongamento percentual ap6s fratura, A, com a Equa9äo (H.2):
CO
N
o) A = lxv + lyz · - lyz" - Lo x 100
1.()
(H.2)
' Lo
CO
u
.:J
"Vi
~
ID
0
u
LL
N
0
'
>
"Vi
:J
Li
X
(I)
0
(/)
:J
CO
«;
a.
......
CO
a.
E
(I)
X
w

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53
ABNT NBR ISO 6892-1:2013

I I
I I
L. '--_j

n (N-n)/2

X y lyz y

a) N-n e um numero par


~

'<t
..-
0
N
0..-
0C")
N
0
rn
rn
~
a.
E I
I
Zf I I - r- I
- -
Ol - r- I I I
o::>
,..._
..-
! I I
0
l.()
0
L
:Q (N-n-1)/2
"0
Q)
n
e:.
0 /xv lvz 1
..-
..-'
0 /YZ"
0
e
l.() I
o::>
tD X v z· Z"
0
o::>
"l
Ol
b) N-n e um numero impar
l.()

Cl)

'B
_J Legenda
'üi
~ n numero de intervalas entre X e Y
CO
0
"0 N numera de intervalas de camprimentas iguais
lL
N
X marcac;äa sabre a parte fraturada mais curta da corpo de prova
0
> Y marcac;äo sobre aparte fraturada mais langa da carpa de prava
'üi
:J
uX Z, Z', Z" marcac;öes de intervala
Q)
0
rn
:J
NOTA A tarma das cabe<;as da corpa de prova e apresentada meramente a titula de arienta<;äa.
~
Cl)
a. Figura H.1 - Exemplos de mediyäo de alongamento percentual ap6s fratura
....
Cl)
c.
E
Q)
X
w

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Anexo I
(informative)

Medi~äo do alongamento plastico percentual sem estri~äo, Awn, para


produtos longos, como barras, fios e vergalhöes

Este metodo se aplica a parte mais longa de um corpo de prova rompido a tra<;äo.
Antes do ensaio, säo feitas marca<;öes equidistantes no comprimento de medida, com distäncia entre
duas marca<;öes sucessivas iguais a uma fra<;äo do comprimento de medida inicial, L'0 . 0 comprimento
de medida inicial, L' 0 , deve ser marcado com exatidäo de ± 0,5 mm. A medi9äo do comprimento
de medida final ap6s fratura, L' u. e realizada sobre a parte mais longa de um corpo de prova rompido
"<t
e sua exatidäo deve ser de ± 0,5 mm.
.......
0
N
0....... Para que a medi9äo seja valida, as duas seguintes condivöes devem ser observadas:
0("')
0
a) a zona de mediväo deve estar situada entre 5d0 da fratura e 2,5d0 da garra;
"'"'
~
0. b) o comprimento de medida deve ser pelo menos igual ao valor especificado na norma de produto.
E
0>
CX)
t'- 0 alongamento plastico percentual sem estri9äo e calculado pela Equa9äo (1.1 ):
.......
= Lu -, Lo x 100
0
1.0
0
Awn (1.1)
-o
:.0
4J
a>
e:. NOTA Para varios materiais metalicos, a for9a maxima ocorre na por9äo onde a estri9äo tem in fcio. lsto
0 significa que os valores de Ag e Awn para esses materiais seräo aproximadamente iguais. Seräo observadas
'7
.......
0
grandes diferen9as para materiais altamente deformados a frio, como fo lha de flandres duplamente reduzida,
0
e para a9o estrutural irradiado ou para ensaios realizados a altas temperaturas.
1.0
CX)
c.o
ci
CX)
N
oi
1.0

(1)
"B
_J

"(i;
~
cn
0
-o
u.
N
'

...
(1)
0.
E
a>
X
w

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Anexo J
(informative)

Estima~äo da incerteza de medi~äo

J.1 lntrodu~äo

Este anexo orienta sobre como estimar a incerteza dos valores determinados de acordo com esta
parte da ABNT NBR ISO 6892. Deve ser notado que näo e possfvel apresentar uma declaragäo
absoluta de incerteza para este metodo de ensaio porque ha contribuir;öes a declarar;äo de incerteza
que säo dependentes, assim como ha outras que säo contribuir;öes independentes do material.
-.r 0 ISO/IEC Guia 98-3[4 1e um documento abrangente, de mais de 90 paginas, baseado em metodos
..... estatfsticos rigoroses para o somatorio de incertezas de diversas fontes. Sua complexidade motivou
0
N
0
..... diversas organizagöes a produzirem versöes simplificadas (ver NIS 80[ 15J, NIS 3003[16], Referencia (23]).
0
(")
Todos estes documentos fornecem orientagöes sobre como estimar a incerteza de medit;äo, com base
ö
Cf)
no conceito da planilha de incerteza. Para descrigöes detalhadas, ver EN 10291 [11] e Referencia (24].
Cf)

~
lnformagöes adicionais sobre a estimagäo da incerteza estäo disponfveis nas Referencias (25] e (26].
a. A incerteza de medigäo aqui apresentada näo descreve a dispersäe resultante da heterogeneidade
.s
0'> do material, por exemplo, de um lote, do infcio e do tim de um perfil extrudado, ou de uma bobina
00
I'-
..- laminada, ou de posigöes diferentes de uma per;a fundida. A incerteza resulta da dispersäe dos dados
0
I.{) obtidos de diferentes ensaios, diferentes maquinas de ensaio ou diferentes laboratorios, a partir
0
"0 de um material idealmente homogeneo. A seguir, as diferentes influencias seräo descritas e sera dada
:.0
Q)
orientagäo para a determinagäo das incertezas.
e:.
0
.....
~
I
NOTA Os valores de reprodutibilidade usadas nas Tabelas J.2 a J.4 säo intervalos de meia-largura.
0
0 conforme o 180/IEC Guia 98-3[4 1, e devem ser interpretados como valores de mais ou menos (±) toleräncias
~ de dispersäo.
'-'1
00
CD
0
00
N
o)
"! J.2 Estima~äo da incerteza
ro
B
.....!
'üi
J.2.1 Geral
~
CI)
0 A incerteza padräo, u, do valor de um parämetro pode ser avaliada de duas maneiras.
"0
LJ..
N
0
' J.2.2 Tipo A - Por meio de medic;öes repetidas
>
'üi
<3
::3
s (J.1)
X
Q)
LI= J(j
0
Cll
::3 onde
~
ro
a.
ro s e 0 desvio-padräo das medigöes;
Ci.
E
Q)
X n e o numero de observagöes das quais foi calculada a media para o relato do resultado
w
da medic;:äo, sob circunstäncias normais.

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J.2.3 Tipo B - A partir de outras fontes, por exemplo, certificados de calibra~äo


ou toleräncias
Aqui, o valor verdadeiro tem a mesma probabilidade de ocorrer em qualquer ponto de um intervalo
definido, e por isso a distribuir;äo e descrita como retangular ou uniforme. Aqui, a incerteza padräo
e dada pela Equar;äo (J.2):
a
U= -= (J.2)
-13
onde a e a meia-largura do intervalo no qual se admite que esteja o valor da grandeza.
Frequentemente, a estima9äo de uma grandeza, y, envolve a medi9äo de outras grandezas.
A estima9äo da incerteza de y deve levar em conta as contribui9öes de incertezas de todas essas
medi9öes. Desta forma, a incerteza estimada e conhecida como incerteza combinada. Se a estimaväo
envolve simplesmente a soma ou a subtra9äo de uma serie de medi9öes, x1 , x2 ... Xn, entäo a incerteza
combinada de y, u(y), e dada pela Equar;äo (J.3):
v.....
0
N
0.....
U (y) = ~( U ( X1 ) 2 + U ( X2 ) 2 + ... + U ( Xn ) 2 ) (J.3)
0
(")
onde u(x1) e a incerteza do parämetro X1 etc. I

0
Cl)
Cl)

~
Cl.
Se a estimar;äo de u(y) envolver a multiplicaväo de outras grandezas, entäo e frequentemente mais
~ facil trabalhar com valores relativos, calculados como porcentagens, para os valores dos componentes
cn e para a incerteza.
,.._
00
.....
0
l()
0
~
-o
<ll
J.3 Efeito dos parämetros de equipamentos sobre a incerteza de resultados
~ de ensaios
0
.....
.....'
0
0
A incerteza dos resultados de um ensaio de tra9äo contem componentes vinculados aos equipamentos
e
l()
empregados. Varios resultados de ensaios recebem diferentes contribui9öes para a sua incerteza,
00
c.o dependendo da maneira como säo determinados. A Tabeta J.1 indica que as contribui9öes dos
ci
00 equipamentos para a incerteza que devem ser consideradas para algumas das propriedades mais
N
c:ri
l()
comuns dos materiais, que säo determinadas em um ensaio de tra9äo. Alguns resultados de ensaios
podem ser determinados com incerteza menor do que outros; por exemplo, a resist€mcia ao escoamento
CO
B
_J
superior, ReH. depende somente das incertezas de medi9äo da for9a e da area da se9äo transversal,
"iii enquanto que a resistencia de prova, Rp. depende da for9a, extensäo, comprimento de medida
~ e area da ser;äo transversal. Para a redu9äo de area, Z, devem ser levadas em conta as incertezas
CO
0
-o
de medi9äo da area da se9äo transversal antes e depois da fratura.
lL
N
0
>
Tabela J.1 - lnfluencias as incertezas dos resultados de ensaios
"iii
::l
uX Resultados de ensaios
<ll
Parametro
0
Cl)
::l ReH Rel Rm RD A z
~ Fon;a - -
CO X X X X
Cl.
.....
CO Extensäo - - - X X -
Ci
E Comprimento
<ll
w
X - - - X X -
de medida
So X X X X - X

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

Tabela J.1 (continua<;äo)

Resultados de ensaios
Parametro
ReH Rel Rm RD A z
Su - - - - - X

NOTA
X relevante
- irrrelevante

A incerteza dos resultados de ensaio Iistades na Tabela J.1 pode provir dos certificados de calibra<;äo
dos dispositives empregados para a determina9äo dos resultados de ensaio. Por exemplo, o valor
da incerteza-padräo para a for9a, com o emprego de uma maquina com incerteza certificada
de 1,4 %, seria 1,4/2 ou 0,70 %. Deve ser notado que uma classifica<;äo como Classe 1,0 (para a
maquina de ensaio a tra9äo ou para o extens6metro) näo necessariamente garante uma incerteza
"<t de 1 %. A incerteza poderia ser significativamente maior ou menor (para o exemplo de for<;a, ver
.--
0
N
ABNT NBR NM ISO 7500-1), e o certificado do equipamento devera ser cuidadosamente analisado.
Ci Contribui<;öes para a incerteza de fatores, como deriva do equipamento desde a sua calibrayäo e seu
.--
0
C") uso sob diferentes condi<;öes ambientais, tambem devem ser levados em conta.
0
Vl
Vl
~
Continuando com o exemplo, de acordo com a Equa9äo (J.3), levando em conta as incertezas
0..
E de medi<;äo da for<;a ou aquelas realizadas com o exten 6metro, a incerteza combinada dos resultados
de ensaios para ReH· ReL. Rm e A e (1,4/ 2)2 +(1/J3) = ~0.70 2 + 0.58 2 = 0.91 %· empregando-se
2
(J)
00
,..._
.-- a abordagem da raiz quadrada da soma dos quadrados.
0
l{)
0
:g Ao se estimar a incerteza de Rp. näo e apropriado simplesmente aplicarem-se as incertezas-padräo
"0
Q)
CL
dos componentes, derivadas da classifica<;äo dos dispositives de medi<;äo. A curva for9a-extensäo
devera ser examinada. Por exemplo, se a determina<;äo de Rp ocorre na curva for9a-extensäo em
0
.--
.--
. um ponto da curva em que a indica9äo da for<;a näo varie ao longo da faixa de incerteza de medi<;äo
0
0
0
da extensäo, a incerteza da indica<;äo da for9a devida ao dispositive de medi<;äo da extensäo
iO
00
e insignificante. Por outro lado, se a determina9äo de Rp ocorre em um ponto da curva for9a-extensäo
c.o
0
em que a for<;a esteja variando muito com rela<;äo a extensäo, a incerteza da for9a medida pode
ser muito maior do que o componente de incerteza devido a classe do dispositive. Alem disto,
00
N
(J)
l{)
a determina9äo da inclina9äo da por9äo elastica da curva tensäo-extensäo percentual mE pode influir
ro no resultado de Rp. se a curva nessa faixa näo for uma linha reta ideal.
"B
...J
·c:;;
ro Tabela J.2 - Exemplos de contribui~äo para a incerteza para diferentes resultados de ensaio,
m devido aos dispositivos de mediyäo
0
"0
LL.
N
0
. Contribui9äo para a incerteza a
0
>
·c:;; Parämetro /o
uX
:::l
ReH Rel Rm A z
Q)
-- --
0 For9a 1,4 1,4 1,4 - -
Vl
:::l

~
Extensäo - - - 1,4 -
ro
0.. Comprimento de
~

ro - - - 1 -
Ci medida, Le , L0
E
Q)
X So 1 1 1 - 1
w
Su - - - - 2
a Valares dados somente como informac;äo.

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

A incerteza combinada de Z, uz, expressa como porcentagem , e dada pela Equac;äo (J.4):

uz = (A J2 + (~)2 = (~)
.2
+
( 2 )2
J3 = ~0, 5772 + 1,1552 = .J0,33+1,33 = 1, 29 (J.4)

Empregando uma abordagem similar, a Tabela J.3 apresenta exemplos de incertezas-padräo


combinadas para alguns resultados de ensaios.

Tabela J.3 - Exemplos de incertezas combinadas

lncertezas combinadas para diferentes parämetros


o/o

ReH Rel Rm A z
0,91 0,91 0,91 0,91 1,29
~

~
..--
0

25
..--
Oe acordo com o ISO/IEC Guia 98-3[4], a incerteza expandida total e obtida multiplicando-se
0C"l a incerteza-padräo combinada por uma func;äo de abrangencia, k. Para o nfvel de confianc;a de 95 %,
0
rn
k = 2.
rn
Q)
0..
E Tabela J.4 - Exemplos para o nlvel de confianc;a 95 %, k =2
(j)
CXl (com base na Tabe Ia J.3)
f'-
..-
0
I[)
0 nfvel de confian~a 95 %, k = 2 para diferentes parämetros
:2
""0
Q)
e:_ ReH Rel Rm A z
0
.
...--
..--
0
1,82 1,82 1,82 1,82 2,58
0
e
I[)
CXl
CD
Podem ser combinadas no calculo apresentado somente as contribuic;öes para a incerteza que tenham
c)
CXl a mesma unidade de medida. Para mais informac;öes e para informac;öes mais detalhadas sobre
N
a) incerteza de medic;äo no ensaio de trac;äo, ver CWA 15261 -2[9] e Referencia [27].
I[)

CO
""0 E altamente recomendado que sejam realizadas amostragens peri6dicas e que sejam mantidos
::J graficos de controle do desvio-padräo dos resultados de ensaios referentes a um materialem particular.
·c;;
~ 0 desvio-padräo resultante des dados dos ensaios amostrais ao longo do tempo pode indicar
CO
0 se a incerteza des dados dos ensaios permanece conforme esperado.
""0
u..
N
0
.
>
·c;; J.4 Parametros que dependem do material e/ou do procedimento de ensaio
::I
uX
Q) A precisäo dos resultados de um ensaio de trac;äo depende de fatores relacionados ao material sob
0
rn ensaio, a maquina de ensaio, ao procedimento de ensaio e aos metodos empregados para calcular
::J
CO
as propriedades especificadas do material. ldealmente, todos os seguintes fatores devem ser
ro0. considerados:
.....
CO
Ci a) temperatura de ensaio;
E
Q)
X
w
b) velocidades de ensaio;

c) a geometria e a usinagem do corpo de prova;

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ABNT NBR ISO 6892-1:201 3

d) o metodo empregado para acoplar o corpo de prova a maquina e a axialidade da forc;a aplicada;

e) as caracteristicas da maquina de ensaio (rigidez e modo de controle e atuac;;:ao);

f) erros humanes e de software associados a determinac;ao das propriedades a trac;;:äo;

g) geometria da mentagern do extens6metro.

A influemcia desses fatores depende do comportamento especffico do material e näo pode


ser estabelecida como um valor definido. Se a influemcia for conhecidal pode ser levada em conta
no calculo da incerteza, como mostrado na Clausula J.3. Pode ser possivel incluir outras fontes
de incerteza na estimac;;:äo da incerteza de medic;;:äo expandida. lsto pode ser feito empregando-se
a abordagem seguinte.

1) 0 usuario devera identificar todas as possiveis fontes adicionais que possam, direta ou
indiretamente, ter um efeito no parämetro de ensaio a ser determinado.
~
.--
0
N 2) As contribuic;öes relativas poderäo variar, de acordo com o material ensaiado e as condic;öes
0.-- especiais de ensaio. Os laborat6rios sao estimulados a preparar uma lista das possfveis fontes
0("') de incerteza e a avaliar sua influencia sobre o resultado. Se for determinada uma influencia
0
Cf)
Cf)
significativa, essa incerteza, ui, devera ser incluida no calculo. A incerteza ui e a incerteza
~ da fonte i sobre o valor a ser determinado como porcentagem, como descrito pela Equac;;:ao (J.3).
a.
E Oevera ser identificada a fun<;äo de distribui<;äo do parämetro especifico (normal, retangular,
Ol
00 etc.) para Uj. Entao, a influencia sobre o resultado ao nivel um-sigma devera ser determinado.
lsto e a incerteza-padrao.
1'-
0
l()

0
"0

Podem ser utilizados ensaios interlaboratoriais para determinar a incerteza global dos resultados,
<ll
Cl.. obtidos sob condi<;öes pr6ximas aquelas de laborat6rios industriais, mais esses ensaios näo sao
0 capazes de separar os efeitos relacionados a heterogeneidade do material daqueles que podem ser
.-
.--
I
atribuidos ao metodo de ensaio (ver Anexo K) .
0
0
0
i?i Deve ser considerado que, uma vez que haja materiais de referencia em disponibilidade, havera um
00
tO meio de se estimar a incerteza de medic;äo paraqualquer maquina de ensaio, incluindo a influencia das
0
00
N
garras. flexao, etc., que atualmente säo diffceis de quantificar. Um exemplo dJ9 ~aterial de referencia
0')
l()
certificado e o BCR-661 (Nimonic 75), disponivel no IRMM (ver CWA 15261-2 ).
ro Alternativamente, para fins de controle da qualidade, e recomendado que sejam realizados ensaios
:g
....J
·;n regulares com materiais pr6prios do laborat6rio, que apresentem baixo nivel de dispersäe de suas
~ propriedades (materiais de referencia nao certificados): ver Referencia [28].
CD
0
"0
u. Ha alguns exemplos para os quais e muito dificil fornecer valores de incerteza confiaveis sem o emprego
N
I de materiais de referencia. Quando e importante que se tenham valores de incerteza confiaveis,
0
>
·;n em alguns casos, e recomendado o uso de materiais de referencia certificados ou de materiais de
uX
:J
referencia näo certificados para confirmar a incerteza estimada. Se näo forem empregados materiais
<ll de referencia, sera necessario que se estabele<;am programas de intercomparac;äo apropriados; ver
0
Cf)
:J
Referencias [21] e [30].
~
ro
a.
~
ä.
E
<ll
X
w

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ABNT NBR ISO 6892-1 :2013

Anexo K
(i nformativo)

Precisäo do ensaio de tra~äo- Resultados de programas


interlaboratoriais

K.1 Dispersäe interlaboratorial


As Tabelas K.1 a K.4 apresentarn uma indica9äo da dispersäe tfpica observada em resultados
de ensaios de tracyäo, para varios materiais, como relatado em programas de comparacyäo
interlaboratorial, inclusive a dispersäe pr6pria do material e a incerteza de medi9äo. Os valores
de reprodutibilidadel expresses como porcentagens, säo calculados multiplicando-se por 2 o desvio-
padräo do respectivo parämetro, por exemplo Rp Rm~ Z, e A , e dividindo-se o resultado pelo valor
medio do parämetro, resultando assim nos valores de reprodutibilidade ao nfvel de confian9a 95 %,
de acordo com as recomenda9öes do ISO/IEC Guia 98-3[41, que podem ser diretamente comparados
com os valores de incerteza expandida calculados segundo metodos alternatives.

Tabela K.1 - Resistencias ao escoamento (resistencias de prova 0,2 % ou


"'..-r--
00 resistencias ao escoamento superiores)- Reprodutibilidade observada em
0
1.0
programas de comparac;äo interlaboratorial (apresentac;äo grafica
0 dos valores na Figura K.1)
:"2
"'0
Q)
Cl...
Resistencia Reprodutibili-
0
..-I ao escoa- dade
..- Material C6digo mento Referencia
0
0
±
0
iO MPa %
00
~
0
00
Alumfnio
N
o)
1.0 Chapa AA5754 10517 3,2 [31]
I

ro Chapa AA5182-0 126,4 1,9 [20]


B
_J
Chapa AA6016-T4 127,2 2,2 [20]
"iii
~ EC-H 19 158,4 4,1 [33]
CO
0
"'0 2024-T 351 362,9 3,0 [33]
u_
N
I Ac;o
0
>
"iii
:::!
Chapa DX56 162,0 4,6 [31]
uX
Q)
0
Baixo carbono, placa HR3 228,6 8,2 [34]
<ll
:::!

~
Chapa ZStE 180 267,1 9,9 [31]
ro
a.
......
ro AISI105 P245GH 367,4 5,0 [34]
Ci
E C22 402,4 4,9 [33]
Q)
X
UJ
Placa 8355 427,6 6,1 [31]

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Tabela K.1 (continua~äo)

Resistencia Reprodutibili-
ao escoa- dade
Material C6digo mento Referencia
±
MPa %
A~o inoxidavel austenftico SS316L 230,7 6,9 [31]
A~o inoxidavel austenftico X2CrNi18-1 0 303,8 6,5 [34)
A~o inoxidavel austenftico X2CrNiMo18-1 0 353.3 7.8 [34]
AIS! 316 X5CrNiMo 17-12-2 480,1 8,1 [33]
Ar;o inoxidavel
X12Cr13 967,5 3,2 [33]
martensftico
~

'<t
Alta resistencia 30NiCrMo16 1 039,9 2,0 [34]
..-
0
~ Ligas de niquel
0
..-
0
(V) INCONEL 600 NiCr15Fe8 268,3 4.4 [33]
ö(/)
(/) Nimonic 75 (BCR-661) 298,1 4,0 [29]
~
c.
.S Nimonic 75 (BCR-661) 302,1 3 ,6 [31]
cn
CX)
r-
..-
0
l{)
0
"'C
'6
Q)
12
-a...
0
..-
10 ....
........,
............. .....
..-'
0
0
e
l{)
CX)
(!)
6
4
8

......
...........
.......
~

• ......
.....
c) 2 ......
CX)
<'! 0
cn
l{) 0 200 400 600 800 1 000 1 200
'
ro ~~
:9
~ ~JM ~
'Vi
~ Legenda
CO
0
"'C
l.J... ReH resistencia ao escoamento superior
N
' Rp resistencia de prova
0
>
'Vi Rpr reprodutibilidade
::J
ü
X
Q)
Figura K.1 - Apresenta~äo dos valores da Tabe Ia K.1
0
(/)
::J
~
ro
c.
.....
ro
Ci
E
Q)
X
w

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ABNT NBR ISO 6892-1:2013

a
Tabela K.2 - Resistemcias trac;äo, Rm - Reprodutibilidade observada em programas
de compara~äo interlaboratorial (apresentac;äo grafica dos valores na Figura K.2)

Material C6digo Resistencia Reprodutibilidade Referencia


atrac;äo ±
MPa o;o

Alumfnio
Chapa AA5754 212,3 4,7 [31]
Chapa AA5182-0 275,2 1,4 [20]
Chapa AA6016-T4 228,3 1,8 [20]
EC-H 19 176,9 4,9 [33]
2024-T 351 491,3 2,7 [33]

~
Ac;o
.,....
0
N Chapa DX56 301 ' 1 5,0 [31]
0
.,....
0 Baixo carbono, HR3 335,2 5,0 [34]
C')
placa ZStE 180
0(/) 315,3 4,2 [31]
(/)

~
Chapa Fe510C
Q.
552,4 2,0 [34]
E AISI105 C22
CJ')
596,9 2,8 [33]
CXl
!"-
.,.... 8355 564,9 2,4 [31]
0
l{)
Placa
0
""0
'6 SS316L 568,7 4,1 [31]
Q)
e:_ Ar:;o inoxidavel X2CrNi18-10 594,0 3,0 [34]
0
.,.... austenftico
.,....I X2CrNiMo18-10 622,5 3,0 [34]
0 Ar:;o inoxidavel
0 X7CrNiMo17-12-2 694,6 2,4 [33]
e
l{)
austenftico
CXl
<0 Ar:;o inoxidavel
0
CXl austenftico X12Cr13 1 253,0 1,3 [33]
N
CJ')
l{) AISI 316 30NiCrMo16 1 167,8 1,5 [34]
I

Ar:;o inoxidavel
martensftico
Alta resistencia

Ligas de nfquel
0
>
·;n INCONEL 600
::J NiCr15Fe8 695,9 1,4 [33]
uX
Nimonic 75 (BCR-661) 749,6 1,9
Q)
0
[29]
(/) Nimonic 75 (BCR-661) 754,2 1,3
::J [31]
~
CIJ
Q.
"-
CIJ
0..
E
Q)
X
w

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63
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0~----------.----------.----------~--~
0 500 1 000 1 500
R,/Mpa

Legenda

Rm resistemcia a trat;:äo
~
..-
0
Rpr reprodutibilidade
N
0
..- Figura K.2 - Apresentac;äo dos valores da Tabe Ia K.2
0
(")

0
<ll Tabeta K.3 - Alongamento ap6s fratura - Reprodutibilidade observada em programas
<ll
~ de comparac;äo interlaboratorial (apresentac;äo gratica dos valores na Figura K.3)
a.
E
CJ>
00
,..._ Material C6digo Alongamento Reprodutibilidade Referencia
..-
0
ap6s fratura ±
<!")

0 A % a
-o
'ö %
Q)
e:_
0 Aluminio
..-
..-'
0
0
Chapa AA5754 27,9 13,3 [31]
0
i?5 Chapa AA5182-0 26,6(A80 mm) 10,6 [20]
00
(!)
c) Chapa AA6016-T4 25,9(A80 mm) 8,4 [20]
00
N
cri EC-H 19 14,6 9,1 [33]
<!")

' 2024-T 351 18,0 18,9 a [33]


ro
-o
:::3 Ac;o
"(ii ---
ro
ro Chapa DX56 45,2 12,4 [31]
0
-o
u_ Baixo carbono,
N HR3 38,4 13,8 [34]
' placa
0
>
"(ii
:::l Chapa ZstE 180 40,5 12.7 [31]
uX
Q)
AISI 105 Fe510C 31,4 14,0 [34]
0
<ll
:::l

~
C22 25,6 10,1 [33]
ro
a.
....
ro Placa 8355 28,5 17,7 [31]
c.
E
Q)
X
w
Ac;o inoxidavel
SS316L 60,1 27,6 [31]
austenftico

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Tabeta K.3 (continuac;äo)

Material C6digo Alongamento Reprodutibilidade Referencia


ap6s fratura ±
A %a
%

Ac;o inoxidavel 52,5 12,6 [34]


X2CrNi 18-10
austenftico

Ac;o inoxidavel 12,7 [34]


X2CrNiMo18-10 51 ,9
austenftico

AISI 316 X5CrNiMo17-12-2 35,9 14,9 [33]

Ac;o inoxidavel
X12Cr13 12,4 15,5 [33]
martensftico

Alta resistemcia 30 NiCrMo16 16,7 13,3 [34]

Ligas de nfquel

INCONEL 600 NiCr15Fe8 41,6 7,7 [33]


Nimonic 75 (BCR-661 ) 41 ,0 3,3 [29]
Nimonic 75 (BC R-661) 41 ,0 5,9 [31]
Ol
CO a A reprodutibilidade e expressa como porcentagem do respectivo valor medio para A para um dado material;
I'
.,....
0
l()
e
assim, para o alumfnio 2024- T 351, o valor absoluto de A (18 0 ± 3,4) %.
1

0
"0

Ql
~


0
.,.... 30
.,....
I

0
0
25
0
i?i
CO
CO
ci
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• • --·· ....... •

CO
N
o)
10
• ~
l()

CO
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I
5
0
0 20

40 60 Al%
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Legenda
~
CO
0
"0 A alongamento ap6s fratura
u..
N Rpr reprodutibilidade
I

0
>
.üi
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Figura K.3 - Apresenta{:äo dos valores da Tabeta K.3
uX
Ql
0
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:J
CO
ro
Cl.
....
CO
a.
E
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X
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Tabeta K.4 - Redu~äo de area Z - Reprodutibilidade observada em programas de compara~äo


interlaboratorial (apresenta~äo gratica dos valores na Figura K.4)

Material C6digo Redu~äo de area Reprodutibilidade Referencia


z ±
0
/o o;o a

Aluminio
EC-H 19 79,1 5,1 [33]
2024-T 351 30,3 23,7 b [33]

Ayo
f--
Baixo carbono, placa HR3
AISI105 Fe510C 71,4 2,7 [34]
C22 65,6 3 ,8 [33]
Ac;o inoxidavel X2CrNi18-10
austenftico X2CrNiMo 18-10 77,9 5,6 [34]
Ar:;o inoxidavel X5CrNiMo17-12-2 71 ,5 4,5 [33]
austenftico
AISI 316
X12Cr13 50,5 15,6 b [33]
30NiCrMo16 65,6 3,2 [34]
Ac;o inoxidavel
martensftico
Alta resistencia

ligas de niquel
-
INCONEL 600 NiCr15Fe8 59,3 2,4 [33)
Nimonic 75 (BCR-661) 59,0 8,8 [29]
a A reprodutibilidade e expressa como porcentagem do respectivo valor medio para Z para um dado material;
assim, para o alumfnio 2024- T 351, o valorabsolute de Z e (30,3 ± 7,2) 0 'o.
b Alguns valores de reprodutibilidade podem parecer relativamente altos; esses valores provavelmente
C1l
refletem a dificuldade de se medir com confianc;a as dimensöes do corpo de prova na porc;äo da menor
:g
_J

.üi
sec;äo transversal ap6s fratura. Para corpos de prova de chapas finas, a incerteza de medic;äo da espessura
do corpo de prova pode ser elevada. Da mesma forma, a medicäo do diämetro ou espessura do corpo
I
~
Cl) de prova na porc;äo da menor sec;äo transversal ap6s fratura e fortemente dependente da habilidade e da
0
-o L_~periencia do operador.
LI..
N
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I

30 40 50
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• I

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;
80 ZJ%

Legenda

Rpr reprodutibilidade

"<t
.,....
z
0
N
0
.,....
Figura K.4- Apresenta~äo dos valores da Tabela K.4
0
('()

ö(/)
(/)
Q)
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cc
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